Karina Buhr
Karina Buhr | |
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(foto:Isadora Ottoni/Revista Forum) | |
Informação geral | |
Nascimento | 20 de maio de 1974 (44 anos) Salvador, Bahia |
Origem | Recife, Pernambuco |
País | Brasil |
Gênero(s) | MPB, rock, manguebeat |
Ocupação(ões) | Cantora, compositora |
Instrumento(s) | Vocal, percussão |
Período em atividade | 1994 - presente |
Gravadora(s) | Independente |
Afiliação(ões) | Otto, Eddie |
Página oficial | www.karinabuhr.com.br |
Karina Buhr Magalhães (Salvador, 20 de maio de 1974) é uma cantora, compositora, percussionista, poeta e atriz brasileira.
Aos 8 anos mudou-se para o Recife em Pernambuco, cidade natal de sua mãe, onde iniciou sua carreira musical em 1992, nos grupos de maracatu Piaba de Ouro e Estrela Brilhante.[1][2] De lá pra cá integrou a banda Eddie, formou a banda Comadre Fulozinha, tocou e fez participações em discos do Mundo Livre S/A, DJ Dolores, Antônio Nóbrega, Erasto Vasconcelos, Mestre Ambrósio, Cidadão Instigado, Bonsucesso Samba Clube, Véio Mangaba e suas Pastoras Endiabradas, bandinha de pífanos Zabumba Véia do Badalo, Bárbara Eugênia, Marina Lima, Anelis Assumpção e muitos outros. Foram inúmeras as participações em trilhas sonoras de filmes, peças de teatro e dança.
Em 2000 entrou para a companhia Teatro Oficina, tendo participado da montagem de Os Sertões.[3] Em 2010 lançou seu primeiro disco solo "Eu Menti pra Você". Eleita artista do ano, pela APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte), figurou entre os “Top 10″ disco e músicas, da revista Rolling Stone. Tocou na Womex, importante feira mundial de música independente, em Copenhague. Foi contemplada pelo edital Natura Musical, para gravação do segundo disco e turnê, indicada a “artista revelação” do ano no VMB e “melhor cantora” no Prêmio Música Digital. Ainda em 2010 participou do lançamento da Caixa Preta de Itamar Assumpção, com o show do disco “Intercontinental”, com participações de Elke Maravilha e Denise Assunção.
Em 2015, a cantora lançou o seu terceiro disco solo. Intitulado Selvática, o álbum foi bem recebido pela crítica especializada, tendo sido considerado um dos melhores do ano pelo site Música Estática. [4]
Ainda em 2015, lançou um livro de poemas intitulado "Desperdiçando Rima" pela editora Fábrica 231. O mesmo está disponível para venda no site oficial da artista.
Índice
1 Biografia
2 Discografia
3 Obra poética
4 Referências
5 Ligações externas
Biografia |
Karina nasceu em Salvador, e aos 8 anos, foi morar no Recife, cidade natal de sua mãe, Ingrid Buhr, e viveu intensamente a ebulição musical da cidade desde o começo dos anos 90, primeiro cantando e tocando percussão em vários grupos como os maracatus Estrela Brilhante do Recife e Piaba de Ouro, o Véio Mangaba e suas Pastoras Endiabradas, além de acompanhar cavalos marinho, rodas de coco e ciranda em Recife e no interior de Pernambuco e tocou em bandas como a Eddie, Bonsucesso Samba Clube, Dj Dolores e Orchestra Santa Massa, (com Erasto Vasconcelos e Antônio Nóbrega). Em 1997 formou a banda Comadre Fulozinha, com a qual lançou 3 discos, integrou trilhas sonoras, como do filme Deus é Brasileiro, fez várias turnês brasileiras e uma turnê mundial de 2 meses, entre França, Suíça, Suécia, Bélgica, Canadá e EUA. Foi com a Comadre Fulozinha que se revelou compositora e também ilustradora, com os desenhos das capas e encartes dos discos da banda (são dela também os desenhos do encarte de “Eu Menti pra Você”).
Radicada em São Paulo desde 2003, integrou a companhia Teatro Oficina Uzina Uzona, a convite do diretor José Celso Martinez Correa. Com o grupo participou de “As Bacantes” e das cinco peças que compõem “Os Sertões”, em temporadas em São Paulo, na turnê brasileira 2007 (Salvador, Recife, Rio de Janeiro, Quixeramobim e Canudos), na gravação dos DVDs e na abertura da temporada 2005/2006 do teatro Volksbühne, em Berlim. Com o grupo ganhou o Prêmio Shell São Paulo de Teatro 2002, na categoria melhor trilha sonora. Karina também integrou a banda da cantora Iara Rennó, como percussionista, em turnê do show Macunaíma Ópera Tupi. Participou das trilhas do filme e da peça “A Máquina” dirigidos por João Falcão, com direção musical de Dj Dolores e fez direção musical da trilha da peça “O Pequenino Grão de Areia”, de João Falcão, dirigida por Luciana Lyra. Tem participações em CDs da Mundo Livre s/a, Eddie, Erasto Vasconcelos, Antônio Nóbrega, Dj Dolores, Cidadão Instigado, Marina Lima, Anelis Assumpção, Bárbara Eugênia e nas coletâneas Reginaldo Rossi, Baião de Viramundo, Pernambuco em Concerto, Music from Pernambuco, Música de Pernambuco, Revista Bexiga Oficina do Samba, + SOMA, entre outras, além de incontáveis coletâneas virtuais, lançadas por blogs e sites de música, pelo mundo afora.[5] Nas palavras da jornalista Patrícia Palumbo: “Tem que ouvir agora mesmo Karina Buhr! Compositora talentosa, singular, de poesia tocante. Canta bonito, escreve letras únicas, tem uma sonoridade incrível, nova, original”.
Discografia |
2010 - Eu Menti pra Você
2011 - Longe de Onde
2015 - Selvática
Obra poética |
2015 - Desperdiçando Rima (Rocco)[6]
Referências
↑ «Gravado no Recife, Saia Justa exalta a autoestima dos pernambucanos». Diario de Pernambuco. Consultado em 9 de maio de 2017
↑ «Biografia de Karina Buhr». Moo
↑ «Os Sertões». Teatro Oficina
↑ «25 dos melhores discos brasileiros de 2015». Música Estática. 25 de dezembro de 2015. Consultado em 16 de novembro de 2016
↑ «Release». Consultado em 1 de maio de 2013
↑ O desperdício que revela Karina Buhr. Carta Capital, 12 de maio de 2015
Ligações externas |
- Página oficial
Myspace no Myspace
- Trama Virtual