Almadi









Question book-4.svg

Esta página ou secção cita fontes confiáveis e independentes, mas que não cobrem todo o conteúdo, o que compromete a verificabilidade (desde agosto de 2012). Por favor, insira mais referências no texto. Material sem fontes poderá ser removido.
Encontre fontes: Google (notícias, livros e acadêmico)



Disambig grey.svg Nota: Este artigo é sobre o califa abássida. Para o fundador da dinastia fatímida, veja Ubaide Alá Almadi.




























































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































Almadi

3º Califa Abássida


Dirrã de Almadi
Reinado
775 - 785
Antecessor(a)

Almançor
Sucessor(a)

Alhadi
Dinastia

Abássidas
Nome completo


Muhammad ibn Abdullah al-Mahdi
Nascimento

744 ou 745 [1]
Morte

785 (41 anos)
Cônjuge(s)

Al-Khayzuran
Shikla ou Shakla
Filho(s)
Banuca
Alhadi
Harune Arraxide
Ibraim ibne Almadi
Pai

Almançor

Maomé ibne Almançor Almadi (em árabe: محمد بن منصورالمهدى; transl.: Muhammad ibn Mansur al-Mahdi) foi o terceiro califa abássida, que reinou entre 775 e 785 (158 AH e 169 AH)[2], sucedendo ao seu pai, Almançor. Seu nome significa "de mão justa" ou "redentor" e ele foi proclamado califa logo após a morte do pai.




Índice






  • 1 História


  • 2 Influência


  • 3 Filha


  • 4 Ver também


  • 5 Referências


  • 6 Bibliografia





História |


Almadi promoveu uma reaproximação com os muçulmanos xiitas no califado durante o seu reinado. A poderosa família barmecida, que assessorava os califas desde os tempos de Alabás como vizires conseguiu ainda mais influência sob o governo de Almadi e trabalhou em conjunto com o califa para assegurar a prosperidade do estado abássida.


Em 778, ele subjugou a revolta de Abdulá ibne Maruane ibne Maomé, um remanescente dos omíadas que ainda perdurava na Síria. No ano anterior, ele já havia também esmagado a revolta de Iúçufe ibne Ibraim no Coração. No mesmo ano, ele depôs Isa bin Musa como seu sucessor e designou Muça Alhadi em seu lugar, recebendo então juramentos de fidelidade dele e dos nobres. Ele foi envenenado por uma de suas concubinas em 785.



Influência |


A cosmopolita cidade de Bagdá floresceu durante o reinado de Almadi, atraindo imigrantes da Arábia, Iraque, Síria e do Irã, e também de terras tão distantes quanto a Índia e a Espanha. Com uma grande população de cristãos, judeus, hindus e zoroastrianos, era a maior cidade do mundo na época.


Almadi continuou a expandir a administração abássida, criando novos divãs (departamentos) para o exército, a chancelaria e a tributação. Cádis (juízes) foram designados e as leis contra os não-árabes foram revogadas. A introdução do papel, vindo da China, em 751, que ainda não se utilizava no ocidente - os árabes e os persas se utilizavam de papiro e os europeus de papel velino - teve um efeito duradouro. A indústria papeleira explodiu em Bagdá, onde uma rua inteira da cidade se voltou para a venda do produto e de livros. O baixo custo e a durabilidade do papel foram vitais para o crescimento da burocracia abássida.


Almadi manteve duas importantes políticas religiosas: a perseguição dos zanadiqa (dualistas) e a declaração de uma ortodoxia. Ele escolheu perseguir os zanadiqa para tentar melhorar sua imagem perante os puristas xiitas, que defendiam uma linha mais dura contra as heresias, e que acreditavam que a disseminação de seitas sincréticas muçulmano-politeístas era particularmente danoso. Almadi declarou que o califa tinha o poder - e a responsabilidade - de definir o que seria a ortodoxia para os muçulmanos com o objetivo de proteger a umma contra a heresia. Ainda que ele não tenha feito uso amplo deste novo "poder", ele se tornaria particularmente importante durante a crise da mihna no reinado de Almamune.



Filha |


Banuca (c. 767 - ca. 783) foi uma princesa abássida, filha de Almadi e de sua esposa Al-Khayzuran, irmã de Harune Arraxide. Ela tinha seu próprio palácio dentro do complexo real em Bagdá. Bela e elegante, era a filha favorita do pai. Ela morreu cedo e os poetas da época compuseram diversas obras em sua memória[3].



Ver também |











Almadi

Abássidas


Ramo cadete da Banu Haxim

Nascimento: ? Morte: 785
Precedido por
Almançor

Califado Abássida
775–785
Sucedido por
Alhadi


Referências




  1. Al-Souyouti, Tarikh Al-Kholafa'a (The History of Caliphs)


  2. Stanley Lane-Poole, The Coins of the Eastern Khaleefahs in the British Museum


  3. N. Abbott, Two Queens in Baghdad (1986)



Bibliografia |



  • Almaçudi The Meadows of Gold, The Abbasids, transl. Paul Lunde and Caroline Stone, Kegan Paul, London and New York, 1989




















Popular posts from this blog

404 Error Contact Form 7 ajax form submitting

How to know if a Active Directory user can login interactively

Refactoring coordinates for Minecraft Pi buildings written in Python