Jaú





Disambig grey.svg Nota: Este artigo é sobre um município do estado de São Paulo. Para outros significados, veja Jaú (desambiguação).




















































































Município de Jaú

"Capital do Calçado Feminino"
"Capital da Terra Roxa"


Vista parcial do Centro de Jaú

Vista parcial do Centro de Jaú











Bandeira de Jaú


Brasão de Jaú


Bandeira

Brasão


Hino
Fundação

15 de agosto de 1853 (165 anos)

Gentílico

jauense

Lema

Ibicá re ig
"Rio que leva para a terra boa"

Prefeito(a)
Rafael Lunardelli Agostini (PSB)
(2017 – 2020)
Localização

Localização de Jaú

Localização de Jaú em São Paulo


Jaú está localizado em: Brasil


Jaú


Localização de Jaú no Brasil

22° 17' 45" S 48° 33' 28" O22° 17' 45" S 48° 33' 28" O

Unidade federativa

São Paulo

Mesorregião

Bauru IBGE/2008 [1]

Microrregião

Jaú IBGE/2008 [1]
Municípios limítrofes

Bocaina, Dourado, Dois Córregos, Pederneiras, Itapuí, Bariri, Barra Bonita, Mineiros do Tietê e Macatuba
Distância até a capital
296 km
Características geográficas

Área
688,337 km² [2]

População
146 338 hab. estimativa IBGE/2017[3]

Densidade
212,6 hab./km²

Altitude
541 m

Clima

tropical Aw

Fuso horário

UTC−3
Indicadores

IDH-M
0,778 elevado PNUD/2010[4]

PIB

R$ 3 317 903 mil IBGE/2013[5]

PIB per capita

R$ 23,686 28 IBGE/2013[5]

Jaú[nota 1] é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-se na região central do estado, à latitude 22º17'44" sul e à longitude 48º33'28" oeste, a 541 metros de altitude e a 296 km da capital do estado. O município é formado pela sede e pelo distrito de Potunduva[10][11].


Sua população foi estimada pelo IBGE em 146 338 no ano de 2017.[3]
O município é um importante polo de desenvolvimento industrial e agrícola, destacando-se pela quantidade de fábricas de sapatos femininos, sendo conhecida como a capital do calçado feminino. Servida por vários sistemas rodoviário e ferroviário, Jaú conta com unidades de grandes empresas, dentre as quais Camargo Corrêa, Votorantim Cimentos e Raízen.




Índice






  • 1 História


  • 2 Símbolos cívicos


    • 2.1 Bandeira


    • 2.2 Brasão




  • 3 Arquitetura


  • 4 Geografia


    • 4.1 Clima


    • 4.2 Demografia


    • 4.3 Etnias


    • 4.4 Hidrografia


    • 4.5 Rodovias




  • 5 Economia


  • 6 Infraestrutura


    • 6.1 Comunicações




  • 7 Educação


    • 7.1 Instituições públicas


    • 7.2 Fundações


    • 7.3 Instituições particulares


    • 7.4 Cursos técnicos




  • 8 Esporte


  • 9 Saúde


  • 10 Administração


  • 11 Hino de Jaú


  • 12 Igreja Católica


  • 13 Ver também


  • 14 Notas


  • 15 Referências


  • 16 Ligações externas





História |




Matriz de Nossa Senhora do Patrocínio e Prefeitura em 1920.


Os bandeirantes que seguiam pelo rio Tietê, pescavam um peixe chamado jaú, na foz de um ribeirão. O local, desde então, ficou conhecido como Barra do Juruí. Motivados pela excelente qualidade da terra roxa, abundante na região, os primeiros habitantes oriundos de Itu, Porto Feliz, Capivari e do sul de Minas Gerais, aí se fixaram com suas famílias.


A fundação data de 15 de agosto de 1853, quando alguns moradores da região decidiram organizar uma comissão composta pelos cidadãos Bento Manoel de Moraes Navarro, capitão José Ribeiro de Camargo, tenente Manoel Joaquim Lopes e Francisco Gomes Botão para tratar da fundação do povoado. Por proposta de Bento Manoel de Moraes Navarro o povoado foi fundado sob a égide de Nossa Senhora do Patrocínio, tendo, inclusive, Bento Manoel mandado entalhar em Itu a imagem da referida santa, ofertando-a á sociedade local.


Depois de vários estudos, ficou decidido em uma reunião realizada na residência de Lúcio de Arruda Leme (localizada onde hoje se encontram as ruas Edgard Ferraz e Amaral Gurgel) que seria erguido um povoado na área de 40 alqueires, doados em partes iguais por Francisco Gomes Botão e tenente Manoel Joaquim Lopes. Estas terras eram aquelas compreendidas entre a margem esquerda do rio Jaú e a do Córrego da Figueira. Em 8 de abril de 1857, a lei nº 25 incorporou os Bairros de Tietê, Curralinho e Jacareí. A lei nº 11 de 24 de março de 1859 elevou a capela do Jaú no município de Brotas, à freguesia, a qual por sua vez foi elevada à vila pela lei nº 60 de 23 de abril de 1866 e em 15 de abril de 1868 é criado o Termo de Jaú, sendo o seu primeiro Juiz Municipal Antônio Ferreira Dias e primeiro delegado de polícia, o tenente Antônio Manoel de Moraes Navarro - filho de Bento Manoel de Moraes Navarro.


É elevado à categoria de município pela lei nº 6, de 6 de fevereiro de 1889.


O fato de o município estar situado em uma região de terra roxa, que possui uma alta fertilidade, contribuiu para que Jaú se tornasse um dos principais centros produtores de café do Estado de São Paulo e do país.




Rua Humaitá, embarque de café.


Por volta de 1870 a cultura cafeeira no município de Jaú solidificou-se, proporcionando o surgimento de uma elite de ricos fazendeiros. Com a chegada da "Companhia Estrada de Ferro do Rio Claro" (The Rio Claro Railway), em 1887, o escoamento da produção foi facilitada e as exportações cresceram vertiginosamente. De acordo com o relatório estatístico da mencionada companhia







[carece de fontes?]


Em 1907 segundo dados da "Companhia Paulista de Estradas de Ferro" o município de Jaú, o mais rico e maior produtor de café da Zona da Paulista, ocupava o primeiro lugar nas estações da Companhia, tornando-se o centro produtor que mais exportava café em todo o mundo.




Cruzamento da Rua Major Prado com a Rua Amaral Gurgel em 1925.


Com essa rápida evolução econômica a população aumentou e em 1900, a população totalizava cerca de 36.000 habitantes, com um aumento de 7,5%, tornando-se o oitavo município mais populoso do Estado de São Paulo, e a quinta maior comarca.


A riqueza obtida pela produção do café fez com que Jaú se tornasse um dos mais ricos municípios de todo o Estado, sendo importante ressaltar que naquela época Jaú, Ribeirão Preto e Campinas eram os únicos municípios do interior paulista a ter o privilégio de possuir calçamento urbano. Em 28 de setembro de 1901 deu-se a inauguração da "Companhia de Força e Luz do Jaú", sendo o quarto município do país a ter o benefício da luz elétrica.


Outros fatos interessantes que demonstram a riqueza vivida pelos fazendeiros na época era a importação de mão de obra especializada para a construção de grandes palacetes e que no ano de 1922 o número médio de chamadas por aparelho telefônico em Jaú superava as centrais de São Paulo e do Rio de Janeiro.




Rua Major Prado em 1930.







[carece de fontes?] (LEVORATO, 2003, p. 80)[necessário verificar]







(CLARO, 1998, p. 26).[necessário verificar]




Casas Pernambucanas na Rua Major Prado em 1920.



Símbolos cívicos |



Bandeira |


Sextavada, sendo os quartéis de tralha e da ponta nas cores alternadas de vermelho e branco e os das laterais de azul, constituídos por seis faixas amarelas, disposta duas a duas no sentido horizontal, em banda e em barra e que partem de um círculo amarelo central onde o Brasão do município é aplicado, com a simbologia das cores, a saber:



  • Amarelo - Riqueza, glória, esplendor e mando

  • Azul - Justiça, nobreza, perseverança, zelo e lealdade

  • Vermelho - Audácia, coragem, valentia e intrepidez

  • Branco - Paz, trabalho, religiosidade, amizade e pureza



Brasão |


O escudo de armas de Jaú foi instituído pela lei municipal nº 77, de 13 de maio de 1949, resultante do projeto de lei do vereador Benedito de Assis. Foi sancionado pelo prefeito Osório Ribeiro de Barros Neves.


É autor do brasão Roberto Thut sob orientação do arquiteto Fernando Martins Gomes. Thut assim o descreve: "O escudo português é o que melhor convém aos brasões de municípios brasileiros, dada a formação étnica de nosso povo. Como elementos do escudo temos primeiramente o rio e o peixe Jaú, como símbolo toponímico, constituindo assim figuras heráldicas parlantes do nome do município. Em seguida, a águia que evoca o feito memorável da travessia do Atlântico por João Ribeiro de Barros, sendo a hélice, com a legenda "Jahu", alusão ao avião com que aquele aviador jauense realizou a grande façanha(…)


O escudete da torre central da coroa mural evoca Nossa Senhora do Patrocínio, padroeira do município, pois o campo de arminhos (símbolo da pureza) mantelado de azul (cor do céu, reino da padroeira) lembra o manto protetor de Nossa Senhora sobre o município. Desta forma, este símbolo relembra a índole cristã e católica do povo jauense, cuja crença religiosa ficará fixada no brasão de sua terra (este símbolo não existe mais no Brasão jauense).


Os dois suportes representam as antigas matas virgens (perobeiras), existentes antes da fundação de Jaú, que se transformaram em ricos cafezais (cafeeiros).



Arquitetura |


Através das construções pode-se ver a memória, a importância e a história do município. Apresenta mais de 400 prédios históricos edificados durante os áureos anos do café. Essas belas edificações centenárias encontram-se distribuídas principalmente pelo centro da cidade. A que mais impressiona é a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Patrocínio, sendo a quarta edificação da igreja, o atual prédio, vazado no estilo neogótico alemão e inaugurado em 1901 possui grandes dimensões e uma beleza inigualável. O templo é decorado internamente por diversas pinturas e possui vitrais importados da Alemanha, telhas importadas da França, piso hidráulico, um carrilhão de belos cinco sinos, além de inúmeras obras de arte em madeira e mármore. Igreja Matriz conta, também, com um Órgão de tubos (instrumento musical) construído em 1920 por Carlos Möhrle, com 2 manuais e pedaleira.[12]


A antiga estação ferroviária encontra-se restaurada sendo a última de três, já que as outras estações infelizmente foram demolidas. Merecem destaque também: O primeiro grupo escolar de Jaú " Pádua Salles" sendo Euclides da Cunha o responsável pelo projeto; O Mercado Municipal; O edifício da atual Delegacia Regional de Ensino; O prédio da Delegacia Seccional de Jaú; A sede do Jaú Clube, projetada por Ramos de Azevedo; O grupo escolar "Major Prado"; As partes antigas dos hospitais Amaral Carvalho e Santa Casa de Misericórdia e os edifícios dos extintos bancos "Francês-Italiano" e "Melhoramentos do Jaú".


A arquitetura moderna também se faz presente em Jaú, representada principalmente pela estação Rodoviária e pelo Paço Municipal, sendo que o projeto da primeira foi de autoria do renomado arquiteto Vilanova Artigas e o da segunda de seu sócio Carlos Cascaldi.



Geografia |


Possui uma área de 688,337 km².



  • Altitude: 541 m

  • O município é banhado pelo rio Tietê e seus afluentes Rio Ave Maria e Rio Jaú, e beneficia-se da hidrovia Tietê-Paraná através do transporte intermodal hidroferrodoviário.

  • Solo: excelente para atividades agrícolas, a terra predominante no município é de latosol roxo, com textura argilosa e muito profunda.

  • Precipitação pluviométrica anual: entre 1.200 mm e 1.400 mm

  • Temperatura: 18 °C e 22 °C.



Clima |



  • Média anual: 20,8 °C[13]

  • Mês mais quente: janeiro (máxima média de 29,2 °C)[13]

  • Mês mais frio: julho (mínima média de 10,3 °C)[13]

  • Máxima absoluta: 39,7 °C[carece de fontes?]

  • Mínima absoluta: 0,3 °C[carece de fontes?]






















































































Dados climatológicos para Jaú
Mês

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez
Ano
Temperatura máxima média (°C)
29,2
29
28,6
27
24,7
23,7
23,9
25,2
26,3
27,3
28,2
29
26,8
Temperatura média (°C)
23,7
23,6
22,9
21
18,4
17,2
17,1
18,4
19,9
21,3
22,4
23,1
20,8
Temperatura mínima média (°C)
18,2
18,2
17,3
15
12,1
10,8
10,3
11,7
13,6
15,3
16,7
17,2
14,7

Precipitação (mm)
221
211
138
57
46
47
27
23
53
121
135
198
1 277

Fonte: Climate-Data.org[13]






















































































Demografia |


Dados do Censo - 2000



Etnias |
























Cor/Raça

Percentagem
Branca
71,1%
Negra
10,2%
Parda
25,7%
Amarela
0,4%

Fonte: Censo 2000


População total: 112.042



  • Urbana: 107.808

  • Rural: 4.234

    • Homens: 55.392

    • Mulheres: 56.650




  • Densidade demográfica (hab./km²): 156,00


  • Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 11,50


  • Expectativa de vida (anos): 73,74


  • Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 2,21


  • Taxa de alfabetização: 92,58%


  • Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,819

  • IDH-M Renda: 0,774

  • IDH-M Longevidade: 0,812

  • IDH-M Educação: 0,872


(Fonte: IPEADATA)[vago]



Hidrografia |



  • Rio Ave Maria

  • Rio Jaú

  • Rio Tietê

  • Rio Jacaré-Pepira



Rodovias |




  • SP-225/BR-369, que liga a leste com Brotas, Itirapina, São Carlos, Rodovia Washington Luís e Rodovia Anhanguera; a oeste com Bauru, Marília e Rodovia Marechal Rondon.


  • SP-251, que liga a São Manuel, Avaré.


  • SP-255, que liga a norte com Bocaina, Araraquara, com São Carlos a nordeste pela Rodovia Luís Augusto de Oliveira; e a sudoeste com Barra Bonita e São Manuel.


  • SP-304, que liga a noroeste com Bariri e a sudeste com Torrinha, Santa Maria da Serra.



Economia |


Principais atividades econômicas:



  • Indústria calçadista e agroindústria canavieira (açúcar e álcool);

  • O setor industrial é diversificado sendo representado também por indústrias de transformação, metal-mecânica, alimentícias e de celulose.

  • A Agricultura é desenvolvida principalmente pela alta fertilidade do solo tipo Latosol roxo: cana-de-açúcar, café, frutas e algodão.

  • A atividade comercial também é influente na economia jauense, com destaque para os quatro shoppings do município.

  • A prefeitura de Jaú também oferece diversos benefícios para as indústrias que desejam se instalar no município.





Infraestrutura |



  • 85% de ruas pavimentadas[carece de fontes?];

  • 99% das ruas são iluminadas[carece de fontes?];

  • 100% das residências abastecem-se com água tratada[carece de fontes?];

  • 100% das residências têm o esgoto coletado e tratados[carece de fontes?];

  • possui um sistema de ônibus urbano inclusivo e com sistema que alerta o usuário sobre próximo ponto.



Comunicações |


A cidade foi atendida pela Companhia Telefônica Brasileira (CTB) até 1973[15], quando passou a ser atendida pela Telecomunicações de São Paulo (TELESP), que construiu a central telefônica utilizada até os dias atuais. Em 1998 esta empresa foi privatizada e vendida para a Telefônica[16], sendo que em 2012 a empresa adotou a marca Vivo[17] para suas operações de telefonia fixa.



Educação |



Instituições públicas |


Jaú possuirá uma unidade da Universidade de São Paulo (USP). Quatro cursos de graduação e dois cursos de pós-graduação serão implantados. Jaú sediará o Polo de Aplicação e Desenvolvimento de Tecnologia da Água, Energia e Biomassa e o Centro de Ensino e Treinamento de Água e Energia. Os cursos de graduação serão: Engenharia da Energia e Administração em Agronegócios, atuação do Centro Internacional da Agroenergia e a Nova Área de Concentração em Água e Energia. A pós-graduação abrangerá os cursos de agroenergia com área de concentração em biomassa, bioenergia, energias renováveis, tecnologia aplicada e sustentabilidade. A vinda da Universidade ESALQ-USP para Jaú promove benefícios incalculáveis, pois torna o município como centro de referência e inteligência na área da bioenergia, acarretando a movimentação de professores especializados, cientistas e incrementando a atividade econômica do município com a possível vinda de estudantes de várias partes do Brasil e do mundo e assim impulsionar o desenvolvimento agrícola e acadêmico de Jaú.


Além da USP, a cidade conta com a Faculdade de Tecnologia do Jahu (FATEC). A FATEC tem implantados onze cursos superiores de tecnologia: Construção e Manutenção de Sistemas de Navegação Fluvial, Gestão da Produção de Calçados, Informática, Operação e Administração de Sistemas de Navegação Fluvial, Construção Naval, Gestão da Produção Industrial, Gestão da Tecnologia da Informação, Logística, Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Sistemas de Navegação e Sistemas para a Internet.


Também há a Universidade Aberta do Brasil (UAB), que tem como prioridade a formação de professores para a Educação Básica e a qualificação de servidores públicos. Para atingir esse objetivo central, a UAB realiza ampla articulação entre instituições públicas de ensino superior, estados e municípios brasileiros para promover, através da metodologia da educação à distância, acesso ao ensino superior. Em parceria com a prefeitura de Jaú, por meio da secretaria municipal de Educação, o polo da UAB-Jaú funciona desde 2009, com a oferta de cursos de aperfeiçoamento, graduação e pós-graduação lato sensu, em parceria com diversas universidades públicas, como a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)e a Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP).[carece de fontes?]



Fundações |


Há as Faculdades Integradas de Jaú, que são parte da Fundação Educacional "Dr. Raul Bauab".


O município também possui a Universidade Corporativa Amaral Carvalho (UCAC) é uma entidade criada para proporcionar o desenvolvimento do capital intelectual e humano da Fundação Amaral Carvalho em habilidades técnicas e conceituais. A entidade possui convênios de Cooperação Técnico-Científica com diversas universidades como UNESP, USP, Universidade Federal de São Carlos e Unicamp e aguarda a homologação da certificação como Hospital de Ensino. A homologação deve apontar a Fundação Amaral Carvalho como Centro de Referência em Oncologia, o nível máximo na hierarquia técnica da área.



Instituições particulares |


Funciona em Jaú a UNIESP (antiga Faculdade Jauense). Há também diversos cursos a distância oferecidos por outras instituições.



Cursos técnicos |


No município há também grande número de cursos técnicos e profissionalizantes, sendo referência nessa área. As principais escolas são o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI),o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC),o IBEM (Instituto Bezerra de Menezes),o IEP,a ETEC Joaquim Ferreira do Amaral (Escola Industrial - administrada pelo Centro Paula Souza e governo do estado) e a ETE "Prof. Urias Ferreira" (Colégio Agrícola - também administrado pelo Centro Paula Souza e governo do estado).



Esporte |


O município é sede do XV de Jaú, também conhecido como "O Galo da Comarca". O XV é considerado uma das equipes mais tradicionais do futebol do interior paulista. Seu estádio é o "Zezinho Magalhães" (Jauzão), com capacidade para abrigar, comodamente, 12 mil espectadores. O clube já participou da série A-1 do Campeonato Paulista por mais de 30 anos, mas atualmente disputa a Quarta Divisão do torneio. o Clube revelou jogadores como: Sormani (ídolo do Milan e Seleção Italiana), Afonsinho (Botafogo - RJ e Seleção) Marolla (goleiro Santos e Seleção) Alfinete (lateral Corinthians e Seleção), Wilson Mano, Toninho (ex-portuguesa) Sony Anderson (Barcelona e Seleção) Edmilson (Barcelona e Seleção), França (São Paulo e Seleção), Edu Schimdt (São Paulo, Celta de Vigo, Seleção), Kazu (ex-Santos e maior Ídolo do futebol japonês, que aprendeu a jogar bola no XV), Walter (Corinthians), entre outros craques. As cores que utiliza são o verde e o amarelo.





Saúde |


O município conta com excelentes instituições na área da saúde com destaque para o Hospital Amaral Carvalho, referência nacional em oncologia e considerado o melhor hospital nessa área no Estado de São Paulo. Atuam também em Jaú a Santa Casa de Misericórdia, a Associação Hospitalar Thereza Perlati e o Hospital São Judas Tadeu. Jaú também merece destaque pela quantidade de clínicas médicas.



Administração |




  • Prefeito: Rafael Lunardelli Agostini (PSB) (2013/2020)


  • Vice-prefeito: Sigefredo Griso (PMDB)


  • Presidente da Câmara Municipal: Lucas de Barros Flores (PSD) (2017/2018)



Hino de Jaú |



  • Letra: Romeo Tonello

  • Música: Rubens Leonelli

  • Letra do hino



Igreja Católica |




Paróquia Matriz Nossa Senhora do Patrocínio (futura Catedral).



Ver artigo principal: Paróquias da Diocese de São Carlos

O município é sede do Vicariato Nossa Senhora do Patrocínio, da diocese de São Carlos e possui as seguintes paróquias:



  • Paróquia Nossa Senhora do Patrocínio (criada em 15 de agosto de 1853 por Dom Antônio Joaquim de Mello)

  • Paróquia São Sebastião (criada em 11 de novembro de 1935 por Dom Gastão Liberal Pinto)

  • Paróquia Nossa Senhora Aparecida (criada em 12 de outubro de 1968 por Dom Ruy Serra)

  • Paróquia São Benedito (criada em 19 de março de 1972 por Dom Constantino Amstalden)

  • Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora (criada em 23 de maio de 1995 por Dom Constantino Amstalden)

  • Paróquia São Judas Tadeu (criada em 1 de setembro de 1997 por Dom Joviano de Lima Júnior)

  • Paróquia Nossa Senhora de Fátima (criada em 7 de dezembro de 2007 por Dom Paulo Sérgio Machado)

  • Paróquia São João Batista (criada por Dom Paulo Sérgio Machado)

  • Paróquia São Pedro e São Paulo (criada em 2009 por Dom Paulo Sérgio Machado)

  • Paróquia Santa Helena (criada em 2011 por Dom Paulo Sérgio Machado)

  • Paróquia Divino Espírito Santo (criada em 2013 por Dom Paulo Sérgio Machado)

  • Paróquia Santa Clara de Assis (criada em 2014 por Dom Paulo Sérgio Machado)

  • Paróquia São José (criada em 2015 por Dom Paulo Sérgio Machado)

  • Paróquia Santo Antonio de Pádua (criada em 2015 por Dom Paulo Sérgio Machado)

  • Paróquia Santa Cruz (Distrito de Potunduva) (criada em 20 de maio de 1936 por Dom Gastão Liberal Pinto)




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  • Paróquia Matriz Nossa Senhora do Patrocínio

  • Esporte Clube XV de Novembro (Jaú)

  • Bairros de Jaú

  • Parques e Praças de Jaú

  • Jahu (hidroavião)

  • Rio Jaú

  • Centro geométrico do estado de São Paulo

  • SBT Centro-Oeste Paulista

  • Paulistas de Jaú


Notas




  1. Embora o nome do município, de acordo o IBGE[6] e o Tribunal Superior Eleitoral[7], seja Jaú, a lei municipal nº 4627, de 2/8/2011, prescreve a inserção de h no nome do município, na forma Jahu,[8] que é uma grafia arcaica.[9]. Essa lei (que não menciona a permanência ou não do acento agudo), no entanto, não tem efetivo valor legal, visto que as legislações federal e estadual obrigam a realização de um plebiscito (que não houve), referendado pelo governador do estado, para a alteração da grafia de dos topônimos municipais.



Referências




  1. ab «Divisão Territorial do Brasil». Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1 de julho de 2008. Consultado em 11 de outubro de 2008 


  2. IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010 


  3. ab Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (30 de agosto de 2017). «Estimativas da população residente no Brasil e unidades da federação com data de referência em 1º de julho de 2017» (PDF). Consultado em 26 de fevereiro de 2018 


  4. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil» (PDF). Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 18 de outubro de 2015 


  5. ab «Produto interno bruto dos municipios». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 24 de abril de 2016 


  6. IBGE Cidades


  7. Estatísticas Eleições 2012


  8. «Lei nº. 4.627, de 2 de agosto de 2011» (PDF). Jornal Oficial de Jahu nº 490, p.4. 5 de agosto de 2011. Consultado em 25 de março de 2013 


  9. Jaú une o desenvolvimento industrial à qualidade de vida do interior


  10. «Municípios e Distritos do Estado de São Paulo» (PDF). IGC - Instituto Geográfico e Cartográfico 


  11. «Divisão Territorial do Brasil». IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 


  12. Órgãopedia. «O órgão da Igreja Matriz de N. Senhora do Patrocínio, Jaú (SP)» 


  13. abcd «Clima: Jaú». Climate-Data.org. Consultado em 28 de janeiro de 2016. Cópia arquivada em 29 de janeiro de 2016 


  14. «Clima: Potunduva». Climate-Data.org. Consultado em 28 de janeiro de 2016. Cópia arquivada em 29 de janeiro de 2016 


  15. «Relação do patrimônio da CTB incorporado pela Telesp» (PDF). Diário Oficial do Estado de São Paulo 


  16. «Nossa História». Telefônica / VIVO 


  17. GASPARIN, Gabriela (12 de abril de 2012). «Telefônica conclui troca da marca por Vivo». G1 



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