Jardim Botânico e Herbário da Universidade de Coimbra
Jardim Botânico da Universidade de Coimbra | |
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Localização | Almedina, Coimbra |
País | Portugal |
Tipo | Jardim botânico |
Área | c. 135 000 m² |
Inauguração | 1772 |
Administração | Universidade de Coimbra |
Tipo | Jardim botânico |
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Estatuto patrimonial | Monumento nacional de Portugal (d) |
Endereço | Coimbra Portugal |
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Coordenadas | 40° 12′ 21″ N, 8° 25′ 17″ O |
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O Jardim Botânico da Universidade de Coimbra, é um jardim botânico com 13,5 hectares de área, situado em Coimbra,Portugal. É membro da Associação Ibero-Macaronésica de Jardins Botânicos e da BGCI (Botanical Gardens Conservation International), e apresenta programas de conservação para a International Agenda for Botanic Gardens in Conservation. O seu código de identificação internacional é COI.
Índice
1 Localização
2 História
3 Colecções
4 Biblioteca e herbário
5 Referências
6 Ligações externas
Localização |
O Jardim Botânico da Universidade de Coimbra situa-se junto ao Departamento de Ciências da Vida da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, na Calçada Martim de Freitas junto ao Aqueduto de S. Sebastião na freguesia de Almedina.
- Telefone: +351 239 855 215
- Correio electrónico: jardim.botanico@uc.pt
História |
Houve uma primeira tentativa em 1731, de estabelecer um jardim botânico em Coimbra, com um projecto elaborado por Jacob de Castro Sarmento, tendo como referência o Chelsea Physic Garden, de Londres.
No entanto, apenas em 1772, fundado como parte integrante do "Museu de História Natural" instituído pelo Marquês de Pombal, surge o "Jardim Botânico da Universidade de Coimbra", como consequência da reforma pombalina dos estudos universitários. O projecto de Castro Sarmento foi considerado pelos professores muito modesto pelo que decidiram ampliá-lo para cumprir os requisitos do Marquês de Pombal. Os trabalhos iniciaram-se em 1774.
Ao princípio, as responsabilidades recaíram sobre Domingos Vandelli, e a partir de 1791, a Avelar Brotero, professor de Botânica e Agricultura. Este ilustre botânico ampliou o jardim, com a aquisição de um terreno da quinta dos Padres Marianos (1809).
Em 1873 é nomeado gerente Júlio Henriques. Intensifica a troca de plantas com os principais jardins de Portugal Continental, Açores, Europa e outras partes do mundo, sobretudo da Austrália. Refere-se que Júlio Henriques conseguiu do Jardim Botânico de Buitenzorg, em Java, sementes da espécie Cinchona, de cuja cortiça se extrai a quinina, para combater a malária que nessa época, em Portugal e nos territórios ultramarinos, dizimava a população. Foi sua a iniciativa de fundar a "Sociedade Broteriana", destinada a reunir os botânicos, e outros especialistas interessados também em botânica. Em 1880 iniciou-se a publicação do "Boletim da Sociedade Broteriana", revista de carácter científico que actualmente continua a publicar-se. Foi Júlio Henriques o primeiro que se referiu em Portugal aos trabalhos de Charles Darwin, sendo o primeiro darwinista a manifestar as suas opiniões entre os biólogos portugueses.
O botânico Luís Wittnich Carrisso, desde o ano em que passou a professor catedrático, de 1918 até à data da sua morte em 1937, ao assumir a direcção deste jardim, enriqueceu-o muito com novas plantas, nomeadamente com plantas exóticas africanas, a maioria originárias de Angola.[1]
Desde Setembro de 1997 a direcção do parque organiza um programa de visitas livres e guiadas.
Colecções |
Entre as colecções das suas plantas destacam-se :
- Plantas tropicais
- Colecção de narcisos
- Ornithogalum
- Plantas suculentas
- Colecção de coníferas
- Colecção sistemática
- Plantas ornamentais
- Myrtaceae
- Leguminosae
- Aceraceae
- Rosaceae
Biblioteca e herbário |
O jardim possui uma biblioteca com mais de 125 000 volumes. O Departamento de Ciências da Vida colabora com a "Sociedade Broteriana" na edição de revistas científicas que facultam uma permuta de publicações com cerca de 700 bibliotecas similares.
O herbário compreende cerca de 1 milhão de espécies originárias de todo o mundo. Aqui também se encontra o "Herbário de Willkomm", adquirido ao botânico Heinrich Moritz Willkomm, onde se podem estudar outros materiais de interesse botânico, normalmente os procedentes de explorações universitárias na África Tropical. Todo este material, juntamente com as sementes de mais de 2,000 espécies (Index Seminum), é objecto de permuta com outras Instituições congéneres nacionais e estrangeiras.
O Museu Botânico ("Secção de Botânica do Museu de Historia Natural" -— MHN — recriado em 1991 com a aprovação do regulamento da FCTUC contém uma magnífica galeria que representa um espaço privilegiado para a realização de exposições científico-culturais. Nele há uma exposição permanente, modelos didácticos, colecções carpológicas e de fósseis vegetais, madeiras exóticas, objectos de artesanato, material diverso procedente das missões botânicas na África Tropical, e também, muita documentação de carácter histórico-natural.
Os laboratórios, proporcionam condições razoáveis para actividades de ensino e de investigação científica nos vários domínios da Botânica como, Ecologia, Fisiologia, Citogenética, Taxonomia, Bioquímica e Biotecnologia Vegetal, Fisiologia e Microscopia Electrónica.
Referências
↑ Carrisso, Luís Wittnich, 1886-1937
Ligações externas |
- Página do Jardim Botânico