Guillon Ribeiro
Guillon Ribeiro | |
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Nascimento | 17 de janeiro de 1875 São Luís |
Morte | 26 de outubro de 1943 (68 anos) |
Cidadania | Brasil |
Ocupação | jornalista |
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Luiz Olímpio Guillon Ribeiro (São Luís do Maranhão, 17 de janeiro de 1875 - Rio de Janeiro, 26 de outubro de 1943) foi um engenheiro civil, jornalista, poliglota, vernaculista e espírita brasileiro.[1]
Índice
1 Biografia
2 Obra
2.1 Traduções
2.2 De autoria própria
2.3 Obras compiladas
3 Referências
4 Ver também
5 Ligações externas
Biografia |
Filho de Luiz Antônio Gonçalves Ribeiro e de Olímpia Guillon Gonçalves Ribeiro, família humilde, ingressou a título gratuito no Seminário de São Luís, onde realizou os primeiros estudos. Tendo ficado órfão de pai aos sete anos de idade, a mãe transferiu-se com os filhos para o Rio de Janeiro, vindo Guillon Ribeiro a ingressar na Escola Militar da Praia Vermelha. Permaneceu apenas três meses na carreira militar, matriculando-se diretamente no segundo ano da Escola Politécnica do Rio de Janeiro, onde concluiu o curso de Engenharia Civil. Para complementar os recursos da família, à noite trabalhava como redator no Jornal do Commercio.
""Já formado, aceitou o cargo de 2º oficial da Secretaria do Senado Federal, onde chegou a exercer o cargo de Diretor-Geral, função em que se aposentou em 1921. Ruy Barbosa, em discurso pronunciado na sessão de 14 de outubro de 1903, referindo o seu trabalho de revisão do projeto do Código Civil, referiu:
“ | Devo, entretanto, Sr. Presidente, desempenhar-me de um dever de consciência - registrar e agradecer da tribuna do Senado a colaboração preciosa do Sr. Doutor Guillon Ribeiro, que me acompanhou nesse trabalho com a maior inteligência, não limitando os seus serviços à parte material do comum dos revisores, mas, muitas vezes suprindo até a desatenções e negligências minhas. | ” |
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Desposou a Sra. Raimunda Portela em 11 de abril de 1910, com quem teve cinco filhos.
Após o falecimento da mãe, tomou contato com a Doutrina Espírita, da qual se tornou adepto em 1911. Destacou-se como orador e como responsável pela tradução de quase todas as obras de Allan Kardec e ainda pela de Jean-Baptiste Roustaing.
Exerceu o cargo de presidente da Federação Espírita Brasileira de 1920 a 1921 e novamente a partir de 1930 até falecer, em 0utubro de 1943.
Obra |
Traduções |
- de Allan Kardec: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno, A Gênese, Obras Póstumas, O que é o Espiritismo?, O Principiante Espírita, O Espiritismo em sua Expressão mais Simples e Doutrina Espírita.
- de Arthur Conan Doyle: A Nova Revelação.
- de Arthur Findlay: No Limiar do Etéreo.
- de C. Pscone Chodo: A Verdade Espiritualista, Espiritismo e Criminalidade.
- de Ernesto Bozzano: A Crise da Morte, Animismo ou Espiritismo?, Xenoglossia, Psicologia e Espiritismo.
- de Gabriel Delanne: O Espiritismo perante a Ciência, A Alma é Imortal.
- de Jean-Baptiste Roustaing: Os Quatro Evangelhos ou Revelação da Revelação.
- de J. E. Guillet: Os Quatro Evangelhos e o Livro dos Espíritos.
- de George Dejean: A Nova Luz.
- de Léon Denis: Joana d’Arc, Médium e O Além e a Sobrevivência do Ser.
- de Luiz Gastin: Livre Arbítrio e Determinismo.
- de Pietro Ubaldi: A Grande Síntese.
De autoria própria |
- Jesus - nem Deus, nem Homem
- Espiritismo e Política
- A Mulher, sua Missão - sua Felicidade
- A Federação Espírita Brasileira
Obras compiladas |
- Trabalhos do Grupo Ismael
- Ensinamentos do Além e Advertências do Aquém
Referências
↑ Nota da editora - FEB Editora. «Nota essa presente na maioria das obras de Allan Kardec dessa página da FEB». Consultado em 3 de novembro de 2013
↑ Anais do Senado Federal, v. II, p. 717.
Ver também |
- História do espiritismo no Brasil
Ligações externas |
- Terra Espiritual - Guillon Ribeiro
- Grupo Espírita Guillon Ribeiro