Papua-Nova Guiné









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Coordenadas: 7° 29' S, 75° 3' W









































































































































Independent State of Papua New Guinea (inglês)
Independen Stet bilong Papua Niugini (tok pisin)
Papua Niu Gini (hiri motu)

Estado Independente da Papua-Nova Guiné











Bandeira da Papua-Nova Guiné

Brasão de armas da Papua-Nova Guiné


Bandeira

Brasão de Armas


Lema: "Unity in Diversity" ("Unidade na Diversidade")

Hino nacional: O Arise, All You Sons ("Oh levantai-vos, todos vós filhos")

Gentílico: papuásio(a)


Localização Estado Independente da Papua-Nova Guiné




Capital

Port Moresby
9° 29' S 147° 11' O

Cidade mais populosa
Port Moresby

Língua oficial

Inglês, Hiri Motu e Tok Pisin[nota 1]

Governo

Monarquia constitucional
Democracia parlamentarista
 - Rainha

Isabel II
 - Governador-geral

Bob Dadae
 - Primeiro-ministro

Peter O'Neill

Independência
da Austrália 
 - Autogoverno
1 de dezembro de 1973 
 - Independência

16 de setembro de 1975 

Área
 
 - Total 462 840 km² (53.º)
 - Água (%)
2,0
 Fronteira
com a Indonésia apenas, a oeste

População
 
 - Estimativa para 2011 6 187 591[2] hab. 
 - Densidade
11 hab./km² (182.º)

PIB (base PPC)
Estimativa de 2007
 - Total US$ : 16560 milhões (125.º)
 - Per capita
US$ : 1972 (140.º)

IDH (2017)
0,544 (153.º) – baixo[3]

Gini (1996)
50,9 [4]

Moeda

Kina (PGK)

Fuso horário
(UTC+10)
 - Verão (DST)
não observado (UTC+10)

Clima

Tropical

Org. internacionais

ONU, Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico, Comunidade das Nações

Cód. ISO
PNG

Cód. Internet

.pg

Cód. telef.

+675

Website governamental

http://www.pngonline.gov.pg/


Mapa Estado Independente da Papua-Nova Guiné






A Papua-Nova Guiné[5] ou Papua Nova Guiné[6][7][8][9][10] (em inglês: Papua New Guinea, pronunciado: ˈpæpə njuː ˈɡɪniː; em tok pisin: Papua Niugini; em hiri motu: Papua Niu Gini), oficialmente Estado Independente da Papua-Nova Guiné, é um país da Oceania que ocupa a metade oriental da ilha da Nova Guiné, e uma série de ilhas e arquipélagos, a leste e a nordeste, embora sempre na Melanésia. A única fronteira terrestre que tem é com Papua Ocidental, a oeste, mas tem fronteiras marítimas com Palau e os Estados Federados da Micronésia, a norte, com as Ilhas Salomão, a sudeste, e com a Austrália, através do mar de Coral, estreito de Torres e mar de Arafura, a sul. A sua capital é Port Moresby.


A Papua-Nova Guiné é um dos países com maior diversidade cultural no mundo. De acordo com dados recentes, 848 línguas diferentes são listadas no país, das quais 12 não possuem nenhum falante vivo.[11] A maior parte da população, estimada em pouco mais de 7 milhões de habitantes, vive em comunidades tradicionais, que são tão diversas entre si quanto os idiomas.[12] Possui, ainda, um dos menores percentuais de população vivendo em centros urbanos, já que 82% de sua população vive em áreas rurais.[13] O país ainda é pouco explorado, cultural e geograficamente, e muitas espécies existentes em sua flora e fauna ainda são desconhecidas.[14]


O forte crescimento em mineração e os recursos provenientes na exploração deste setor levou o país a se tornar uma das economias de mais rápido crescimento no mundo, a partir de 2011.[15] Apesar disso, o país enfrenta inúmeros problemas sociais, como a extrema pobreza, e cerca de um terço da população vive com menos de 1,25 dólar estadunidense por dia.[16]


Depois de ter sido governada por três poderes externos desde 1884, a Papua Nova Guiné estabeleceu sua soberania em 1975, após 70 anos de administração australiana. Tornou-se um reino da Commonwealth em separado, com a rainha Elizabeth II como chefe de Estado, além de ser um membro da Comunidade das Nações em seu próprio direito.




Índice






  • 1 História


  • 2 Política


  • 3 Subdivisões


  • 4 Bandeira


  • 5 Geografia


  • 6 Economia


  • 7 Demografia


    • 7.1 Cidades mais populosas


    • 7.2 Religião




  • 8 Educação


  • 9 Cultura


  • 10 Notas


  • 11 Referências


  • 12 Ver também


  • 13 Ligações externas





História |



Ver artigo principal: História de Papua-Nova Guiné

Há aproximadamente 60 000 anos atrás, os primeiros seres humanos chegaram à Papua-Nova Guiné, provavelmente procedentes do Sudeste da Ásia durante a Idade do Gelo. Eram caçadores-coletores.


A ilha foi descoberta por navegadores portugueses em 1511, que lhe deram o nome de Nova Guiné. Nos anos seguintes, muitos exploradores europeus desembarcaram na ilha, que acabou, em 1885, dividida em três partes: a norte (Nova Guiné) ficou com a Alemanha, a ocidental com a Holanda e a do sul (Papua) com a Grã-Bretanha, que, em 1902, a entregou à administração da Austrália, que se tornara independente no ano anterior. Vencida na Primeira Guerra Mundial (1914-1918), a Alemanha perdeu sua parte, que passou para administração australiana. Ambas as partes, norte e sul, fundiram-se numa só após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), adquirindo o nome de Papua-Nova Guiné. Em 16 de setembro de 1975, a Papua-Nova Guiné conseguiu sua independência.



Política |



Ver artigo principal: Política da Papua-Nova Guiné

A Papua-Nova Guiné pertence à Commonwealth, tendo a rainha Elizabeth II como sua soberana e chefe de estado. A monarca é representada localmente por um governador-geral, que exerce a chefia de estado de fato. Diferentemente de outras ex-colônias britânicas, porém, na Papua Nova Guiné o governador-geral é escolhido pelo poder legislativo local, e não, como em outros casos, apontado pelo executivo.[17]



Subdivisões |



Ver artigo principal: Subdivisões de Papua-Nova Guiné



Províncias da Papua Nova Guiné.


A Papua-Nova Guiné está subdividida em 19 províncias e um distrito:




  • Central (1)


  • Eastern Highlands (3)


  • Nova Bretanha Oriental (4)


  • East Sepik (5)


  • Enga (6)


  • Fly River (16)


  • Gulf (7)


  • Madang (8)


  • Manus (9)


  • Milne Bay (10)


  • Morobe (11)


  • Distrito da Capital Nacional (20)


  • Nova Irlanda (12)


  • North Solomons (14)


  • Oro (13)


  • Sandaun (19)


  • Simbu (2)


  • Southern Highlands (15)


  • Planalto Ocidental (17)


  • Nova Bretanha Ocidental (18)



Bandeira |


A bandeira do país foi adotada em 1 de julho de 1971 na sequência de um concurso para uma nova bandeira ganho por uma jovem de 15 anos chamada Susan Huhume. A bandeira é fendida de negro e vermelho (negro à tralha, vermelho ao batente), apresentando, na parte negra, um Cruzeiro do Sul e, na parte vermelha, uma ave da espécie Paradisaea raggiana. Vermelho e negro são as cores tradicionais de muitas das tribos da Papua-Nova Guiné.



Geografia |



Ver artigo principal: Geografia de Papua-Nova Guiné




Port Moresby, capital do país.


A Papua-Nova Guiné é um estado da Oceania que ocupa a metade oriental da Nova Guiné e algumas ilhas próximas, como a Nova Bretanha, a Nova Irlanda ou o Arquipélago das Luisíadas. A outra metade da ilha de Nova Guiné pertence à Indonésia. Tem uma área total de 462 840 quilômetros quadrados (452 860 quilômetros quadrados terrestre e 9 980 quilômetros quadrados de águas internas). Apenas faz fronteira com a Indonésia: essa fronteira tem 820 quilômetros de extensão. A sua costa tem um total de 5 152 quilômetros. Seu relevo resume-se em planícies costeiras de baixo relevo ao norte e ao sul, onde é mais extensa, constituída por florestas tropicais densas e rios caudalosos como o rio Fly, o maior deles, que ruma para o sul até o Golfo de Papua, formando um extenso delta juntamente com outros rios; e o rio Sepik, que ruma para o norte da grande ilha.


Todos eles têm suas nascentes na grande cadeia montanhosa que percorre a Nova Guiné de leste a oeste, subdividindo-se secundariamente nos Montes Star, Kubor, Owen Stanley, e Bismark, entre outras cadeias. Seu relevo culmina no Monte Wilhelm (ou Enduwa Kombuglu no idioma local), com 4 509 metros de altitude, no centro-norte do país. Entre outras montanhas de consideráveis altitudes acima de 3 000 metros que acompanham essas cadeias, muitas são vulcões ativos ou extintos, incorporando a Papua Nova Guiné no chamado Círculo de Fogo do Pacífico. Essa característica geológica acompanha as outras ilhas menores, principalmente as de Nova Bretanha, Nova Irlanda e Bougainville, com vulcões atingindo até 2 000 metros de altitude e com atividade presente. A pluviosidade frequente na quase totalidade do país, que é uma das maiores do mundo, caracteriza o clima equatorial, com vegetação de selva densa e rios sempre perenes.



Economia |



Ver artigo principal: Economia de Papua-Nova Guiné

A Papua-Nova Guiné faz parte do tratado internacional chamado APEC (Asia-Pacific Economic Cooperation), um bloco econômico que tem, por objetivo, transformar o Oceano Pacífico numa área de livre-comércio e que engloba economias asiáticas, americanas e da Oceania.



Demografia |



Ver artigo principal: Demografia de Papua-Nova Guiné


Cidades mais populosas |









































































A cidade mais populosa do país é a capital Port Moresby.



Religião |


Os tribunais e a prática governamental defendem o direito constitucional à liberdade de expressão, pensamento e crença, e nenhuma legislação para conter esses direitos foi adotada. O censo de 2011 afirma que 95,6% dos cidadãos se identificaram como membros de uma igreja cristã. 1,4% não eram cristãos, 3,1% não responderam a pesquisa. Aqueles que não declararam nenhuma religião foram responsáveis, aproximadamente, 0%. Muitos cidadãos combinam sua fé cristã com algumas práticas religiosas indígenas tradicionais.


O Cristianismo na Papua-Nova Guiné é predominantemente formado por protestantes, que coletivamente representam aproximadamente 70% da população total. Eles são representados principalmente pela Igreja Evangélica Luterana da Papua-Nova Guiné, a Igreja Adventista do Sétimo Dia, várias denominações pentecostais, a Igreja Unida na Papua-Nova Guiné e Ilhas Salomão, a Aliança Evangélica Papua-Nova Guiné e a Igreja Anglicana de Papua-Nova Guiné. Além dos protestantes, há uma quantidade notável de fiéis que correspondente à Igreja Católica com aproximadamente 25% da população.


Entre os não cristãos, a Fé Bahai tem uma posição forte. Existem também aproximadamente 4.000 muçulmanos no país. A maioria pertence ao grupo sunita, enquanto um pequeno número é ahmadi. Igrejas cristãs não-tradicionais e grupos religiosos não-cristãos são ativos em todo o país. O Conselho das Igrejas de Papua-Nova Guiné afirmou que os missionários muçulmanos e confucionistas são ativos e a atividade missionária estrangeira em geral é alta.


As religiões tradicionais são muitas vezes animistas. Alguns também tendem a ter elementos da Veneração dos mortos , embora a generalização seja suspeita dada a extrema heterogeneidade das sociedades melanésicas. Prevalente entre as tribos tradicionais é a crença em masalai, ou espíritos malignos, que são culpados por "envenenar" pessoas, causando calamidades e mortes, e a prática de puripuri (feitiçaria).


O país já foi visitado duas vezes pelo papa João Paulo II.



Educação |


Uma larga proporção da população é analfabeta.[18] A maior parte da educação é provida por instituições religiosas,[19] isto inclui 500 escolas da Igreja Luterana de Papua-Nova Guiné[20]
A Pápua-Nova Guiné tem seis universidadades a par de outras instituições do Ensino Superior não governamentais. As duas fundações de universidades são as Universidade de Papua-Nova Guiné situada no Distrito Nacional da Capital,[21] e a Universidade de Tecnologia da Papua-Nova Guiné situada fora, em Lae, na Província Morobe.


As outras quatro instituições universidades que antes eram faculdades, foram estabelecidas recentemente depois de ganhar o reconhecimento do governo. São as seguintes: Universidade de Goroka na Província de Eastern Highlands, Universidade Palavra Divina (gerida pela Igreja Católica Missionários da Palavra Divina) na Província de Madang, Universidade de Vudal na Província de East New Britain e Universidade Adventista do Pacífico (regida pela Igreja Adventista do Sétimo Dia) no Distrito Nacional da Capital.



Cultura |


Nas altas terras de Papua, as montanhas fazem barreiras naturais entre grupos diferentes, ajudando-os a preservar suas singulares variedades de cultura e línguas. Com 850 idiomas falados em todo o país, a Papua-Nova Guiné é a nação em que se falam mais línguas. É também nesta meia-ilha que se concentra grande parte dos idiomas ameaçados de extinção, extinção esta que pode reduzir os atuais seis mil idiomas humanos a apenas seiscentos. No país, vivem os Korowai, que são a última população humana conhecida no mundo que ainda pratica a antropofagia. Eles também são famosos por viverem em cabanas suspensas nas árvores a mais de 35 metros do solo.[22]


O país tem, como esporte nacional, o rugby league, sendo, ao lado da vizinha Austrália, um dos dois únicos países onde este código de rugby é mais popular que o rugby union, o mais difundido globalmente. A seleção papuásia participa da Copa do Mundo de Rugby League desde a década de 1980 [23] e vem tentando entrar no campeonato australiano, o mais forte do mundo.[24]


Notas




  1. Não existe legislação da Papua-Nova Guiné instituindo uma língua oficial. No entanto, a Constituição nacional[1] declara que o objetivo da alfabetização universal deverá ser buscado por intermédio de alguma destas três línguas: Hiri Motu, Tok Pisin ou Inglês. Em outras palavras: o domínio concomitante das três não é obrigatório, mas ao menos uma delas deve ser aprendida. A mesma Constituição declara também que se deverá buscar o desenvolvimento, em seus cidadãos, da habilidade de conversação ou na língua Tok Pisin, ou na língua Hiri Motu, ou em uma língua vernacular do país, e que estrangeiros que desejem obter cidadania deverão ser fluentes em no mínimo uma dessas línguas. Vide a seção 2 (Equality and participation), item 11; a seção 67 (Citizenship by naturalization), item 2, alínea c; e a seção 68 (Special provisions relating to naturalization), item 2, alínea h.



Referências




  1. «Constitution of the Independent State of Papua New Guinea» (em inglês). World Intellectual Property Organization (WIPO). Consultado em 29 de novembro de 2014 


  2. Central Intelligence Agency (2011). «Papua New Guinea». The World Factbook. Langley, Virginia: Central Intelligence Agency. Consultado em 5 de outubro de 2011 


  3. «Human Development - Indices and Indicators - 2018 Statistical Update» (PDF) (em inglês). Human Development Report (Human Development Report Office) - United Nations Development Programme. Consultado em 29 de setembro de 2018 


  4. CIA World Factbook, Lista de Países por Coeficiente de Gini (em inglês)


  5. Código de Redacção Interinstitucional da União Europeia


  6. dicionarioegramatica (10 de maio de 2017). «Papua Nova Guiné: com ou sem hífen?». DicionarioeGramatica.com. Consultado em 10 de maio de 2017 


  7. «Ministério das Relações Exteriores do Brasil» 


  8. «Dicionário Priberam (Portugal)» 


  9. «Dicionário Aulete (Brasil)» 


  10. Instituto Internacional da Língua Portuguesa. «Papua Nova Guiné». Vocabulário Ortográfico Comum da Língua Portuguesa. Consultado em 28 de maio de 2017 


  11. Papua New Guinea (em inglês). Ethnologue


  12. James, Paul; Nadarajah, Yaso; Haive, Karen; Stead, Victoria (2012). pdf download Sustainable Communities, Sustainable Development: Other Paths for Papua New Guinea Verifique valor |url= (ajuda). Honolulu: University of Hawaii Press 


  13. «World Bank data on urbanisatio». World Bank. 2005. Consultado em 8 de agosto de 2014. Cópia arquivada em 3 de fevereiro de 2009 


  14. Gelineau, Kristen (26 de março de 2009). «Spiders and frogs identified among 50 new species». The Independent. Consultado em 8 de agosto de 2014 


  15. «Raising the profile of PNG in Australia». Australian Department of Foreign Affairs and Trade. 9 de março de 2012. Consultado em 8 de agosto de 2014 


  16. Human Development Indices, Table 3: Human and income poverty, p. 35. Publicado em 1 de junho de 2009


  17. Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Porto Editora (disponível na Infopédia)


  18. http://hdrstats.undp.org/en/countries/data_sheets/cty_ds_PNG.html


  19. «Edle Traditionen und christliche Prinzipien». Kirche-in-not.de. Consultado em 27 de junho de 2010 


  20. «NMZ-mission.de». NMZ-mission.de. Consultado em 27 de junho de 2010 


  21. Alfred Vahau, IT Services (5 de janeiro de 2007). «University of Papua New Guinea». Upng.ac.pg  Parâmetro desconhecido |aacessodata= ignorado (ajuda)


  22. EcoViagem. Disponível em http://ecoviagem.uol.com.br/noticias/turismo/turismo-cultural/conheca-a-ultima-tribo-canibal-do-mundo-veja-fotos-18118.asp. Acesso em 6 de março de 2017.


  23. Ramalho, Victor (11 de outubro de 2011). «Outra Copa do Mundo de Rugby». Portal do Rugby. Consultado em 12 de março de 2013 


  24. Ramalho, Victor (5 de março de 2013). «Fique por dentro da NRL 2013!». Portal do Rugby. Consultado em 12 de março de 2013 



Ver também |



  • Lista de Estados soberanos

  • Lista de Estados soberanos e territórios dependentes da Oceania

  • Missões diplomáticas de Papua Nova Guiné



Ligações externas |




















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