Jorge Ben Jor

































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































Jorge Ben Jor

Jorge Ben (2449704001).jpg
Jorge Ben Jor em 2008.
Informação geral
Nome completo
Jorge Duílio Lima Meneses
Também conhecido(a) como
Ben Jor, Benjor, Babulina, Zé Pretinho, Jorge Ben.
Nascimento

22 de março de 1945 (73 anos)
Local de nascimento

Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
 Brasil

Gênero(s)

MPB, samba rock, samba funk,[1]sambalanço, samba jazz;
Ocupação(ões)

músico, cantor, guitarrista, compositor, percussionista

Instrumento(s)

Vocal, guitarra, violão, pandeiro
Período em atividade
1963 – presente

Gravadora(s)

Universal Music, Som Livre, Sony Music, Warner Music, Phonogram, Movieplay
Afiliação(ões)

Tropicália, Jovem Guarda, Trio Mocotó, Os Mutantes, Tim Maia, Wilson Simonal, Sérgio Mendes, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Toquinho, Gal Costa, Racionais MC's
Influência(s)

João Gilberto, Luiz Gonzaga, Little Richard,[2]Ronnie Self[3]
Página oficial

www.jorgebenjor.com.br

Jorge Duílio Lima Meneses (Rio de Janeiro, 22 de março de 1945),[4][5] conhecido como Jorge Ben e Jorge Ben Jor, é um violonista, pandeirista, guitarrista, percursionista, cantor e compositor brasileiro. Em 2008 a revista Rolling Stone Brasil o nomeou como o 5º maior artista da história da música brasileira.


Seu estilo característico possui diversos elementos, entre eles: rock and roll, samba, samba rock[nota 1]bossa nova, jazz, maracatu, funk, ska e até mesmo hip hop, com letras que misturam humor e sátira, além de temas esotéricos. A obra de Jorge Ben tem uma importância singular para a música brasileira, por incorporar elementos novos no suingue e na maneira de tocar violão, com características do rock, soul e funk norte-americanos. Além disso, trouxe influências árabes e africanas, oriundas de sua mãe, nascida na Etiópia.[6]


Influenciou o sambalanço e foi regravado e homenageado por inúmeros expoentes das novas gerações da música brasileira, como Mundo Livre S/A, Os Paralamas do Sucesso, Racionais MC's e Belô Velloso. Jorge Ben Jor explodiu com a música "Mas Que Nada" e, logo em seguida, ratificou seu talento com outro grande sucesso, "Chove Chuva". Duas canções que nada tinham a ver com a bossa nova, nem com o samba. Os puristas achavam que sua música era moderna demais. Era difícil para os músicos da época acompanhá-lo, tanto assim que seus primeiros discos foram gravados com um conjunto que tocava jazz no Beco das Garrafas, o Meirelles e os Copa 5, liderado pelo saxofonista J. T. Meirelles.




Índice






  • 1 História


    • 1.1 O início com o sucesso de "Mas que Nada"


    • 1.2 Era de Festivais e fase esotérica-experimental


    • 1.3 Mudança de nome e fase pop




  • 2 Discografia


    • 2.1 Estúdio


    • 2.2 Ao vivo




  • 3 Ver também


  • 4 Notas


  • 5 Referências


  • 6 Ligações externas





História |


Carioca de Madureira, mas criado no Rio Comprido, Jorge Ben queria ser jogador de futebol e chegou a integrar o time infanto-juvenil do Flamengo. Mas acabou seguindo o caminho da música, presente em sua vida desde criança. Ganhou seu primeiro pandeiro aos treze anos de idade e, dois anos depois, já cantava no coro de igreja. Também participava como tocador de pandeiro em blocos de carnaval. Aos dezoito, ganhou um violão de sua mãe e começou a se apresentar em festas e boates, tocando bossa nova e rock and roll. É conhecido como Babulina, por conta da pronúncia do rockabilly "Bop-A-Lena" de Ronnie Self (apelido que Tim Maia tinha pelo mesmo motivo).[3] Seu ritmo híbrido lhe trouxe alguns problemas no início, quando a música brasileira estava dividida entre a Jovem Guarda e o samba tradicional, de letras engajadas. Ao passar a ter interesse pela música, o artista vivenciou uma época na qual a bossa nova predominava no mundo. A exemplo da maioria dos músicos de então, ele foi inicialmente influenciado por João Gilberto, mas, desde o início, foi bastante inovador.



O início com o sucesso de "Mas que Nada" |


No início dos anos 1960, apresentou-se no Beco das Garrafas, que se tornou um dos redutos da bossa nova. Em 1963, ele subiu no palco e cantou "Mas que Nada" - que já tinha gravado como vocalista do conjunto do organista Zé Maria, para uma pequena plateia, que incluía um executivo da gravadora Philips. Dois meses depois, era lançado o primeiro compacto de Jorge Ben, que inclui ainda "Por Causa de Você Menina". No mesmo ano lançou o primeiro LP, Samba Esquema Novo, acompanhado pelo conjunto de samba jazz Meirelles e os Copa Cinco.[7] Nessa época, Jorge Ben tornou-se unânime entre os críticos musicais da época, pois vinha com uma batida nova, o chamado samba rock, que agradava ao mesmo tempo grupos extremos como a bossa nova e a Jovem Guarda. "Mas que Nada" foi seu primeiro grande sucesso no Brasil e também é uma das canções em língua portuguesa mais executadas nos Estados Unidos até hoje, na versão do pianista brasileiro Sérgio Mendes com o grupo de hip hop norte-americano Black Eyed Peas. E também foi uma das poucas a obterem êxito nesse país (como "Garota de Ipanema"), tendo ainda sido regravada por artistas como Ella Fitzgerald, Dizzy Gillespie, Al Jarreau, Herb Alpert, José Feliciano, Trini Lopez e Coldplay (este, no festival Rock in Rio 2011). Outras composições como "Zazueira" e "Nena Naná" fizeram relativo sucesso no país.



Era de Festivais e fase esotérica-experimental |




Jorge Ben, 1972. Arquivo Nacional.


Em 1968, Jorge Ben foi convidado para o programa Divino, Maravilhoso que Caetano Veloso e Gilberto Gil faziam na Rede Tupi. Ele também participou de "O Fino da Bossa" (comandado por Elis Regina e Jair Rodrigues) e da Jovem Guarda (de Roberto Carlos). Nesta época, Jorge Ben obteve enorme sucesso com as músicas "Cadê Tereza?", "País Tropical", "Que Pena" e "Que Maravilha", além de concorrer com "Charles, Anjo 45" no festival Internacional da Canção, da TV Globo, em 1969. Na década de 1970, venceria este festival com "Fio Maravilha", interpretado por Maria Alcina. "País Tropical" também teve êxito, na voz de Wilson Simonal. Ainda nos anos 1970, Jorge Ben lançou álbuns mais esotéricos e experimentais, como A Tábua de Esmeralda (1974), Solta o Pavão (1975) e África Brasil (1976). Embora não tenham obtido sucesso comercial, estes álbuns são, hoje, considerados clássicos da música brasileira.



Mudança de nome e fase pop |


Na década seguinte, Jorge Ben dedicou-se a divulgar suas músicas no exterior. Em 1989, ele mudou o nome artístico de Jorge Ben para Jorge Benjor, logo depois alterado para Jorge Ben Jor. Na época, foi dito que a mudança teria sido provocada pela numerologia, mas o mais plausível é que tenha ocorrido para evitar confusões com o músico americano George Benson, pois Jorge Ben estava começando a se tornar muito conhecido nos Estados Unidos na época.[8] Nesta nova fase, sua música tornou-se mais pop, ainda que com estilo groove. Ele afirma ter começado a usar guitarra elétrica por não conseguir ouvir o som do violão nos shows.[9] Sua música "W/Brasil (Chama o Síndico)", lançada em 1990, estourou nas pistas de dança em 1991 e 1992, tornando-se uma verdadeira febre na época. A canção é também uma homenagem ao cantor Tim Maia. Além disso, foi realizada devido a um pedido pessoal de Washington Olivetto, proprietário da agência de propaganda W/Brasil, que lhe pediu para criar uma música sobre a agência. Em 2004, Jorge Ben Jor lançou Reactivus Amor Est (Turba Philosophorum), primeiro álbum com canções inéditas desde 1995.


Ainda na ativa, seus shows costumam durar cerca de três horas, para plateias formadas principalmente por jovens.[carece de fontes?] Fez uma participação especial no DVD 1000 Trutas, 1000 Tretas de 2006, do grupo de rap Racionais MC's, onde cantou a música "Abenção Mamãe, Abenção Papai".


Em 2012, participou do Luau MTV, contudo, a gravação não foi lançada em CD ou DVD.[10]


Em 14 de fevereiro de 2018, lançou o single "São Valentim", inspirado no santo católico de mesmo nome, a data em homenagem ao santo é usada para comemorar o Dia dos Namorados em vários países do mundo.[11]



Discografia |




Estúdio |



  • 1963 - Samba Esquema Novo

  • 1964 - Sacundin Ben Samba

  • 1964 - Ben É Samba Bom

  • 1965 - Big Ben

  • 1967 - O Bidú: Silêncio no Brooklin

  • 1969 - Jorge Ben

  • 1970 - Força Bruta

  • 1971 - Negro É Lindo

  • 1972 - Ben

  • 1973 - 10 Anos Depois

  • 1974 - A Tábua de Esmeralda

  • 1975 - Gil & Jorge: Ogum, Xangô

  • 1975 - Solta o Pavão

  • 1976 - África Brasil

  • 1977 - Tropical

  • 1978 - A Banda do Zé Pretinho

  • 1979 - Salve Simpatia

  • 1980 - Alô Alô, Como Vai?

  • 1981 - Bem-vinda Amizade

  • 1984 - Dádiva

  • 1985 - Sonsual

  • 1986 - Ben Brasil

  • 1989 - Ben Jor

  • 1993 - 23

  • 1995 - Homo Sapiens

  • 2004 - Reactivus Amor Est (Turba Philosophorum)

  • 2007 - Recuerdos de Asunción 443



Ao vivo |



  • 1972 - On Stage

  • 1975 - Jorge Ben à l'Olympia

  • 1982 - Energia

  • 1992 - Live in Rio

  • 1993 - Mestres da MPB

  • 2002 - Acústico MTV

  • 2005 - Phono 73 – O canto de um povo

  • 2007 - Coisa de Jorge



Ver também |



  • Caetano Veloso

  • Erasmo Carlos

  • Gilberto Gil

  • Os Mutantes

  • Sérgio Mendes

  • Tim Maia

  • Toquinho

  • Trio Mocotó

  • Wilson Simonal


Notas




  1. Termo que não gosta de usar.[6]



Referências




  1. Janaína Medeiros. Editora Terceiro Nome, ed. Funk carioca: crime ou cultura? : o som dá medo e prazer. 2006. [S.l.: s.n.] ISBN 9788587556745 


  2. «Jorge Ben Jor». Fapesp, Roda Viva 


  3. ab Sintoniafina - Gazeta Mercantil, caderno Fim de Semana, Perfil, "Poeta da simpatia e da energia". - atualiazada em 11/02/2006, pág. 5


  4. Jorge Ben Jor nega a idade que Tim Maia não alcançou


  5. "Idade de Jorge Ben Jor gera polêmica na web". Território Eldorado


  6. ab «O Homem Patropi». Revista Trip. 183. Trip Editora e Propaganda SA. 10 de novembro de 2009. pp. 15 a 26. ISSN 1414-350X 


  7. Tárik de Souza. Editora 34, ed. Tem mais samba: das raízes à eletrônica. 2003. [S.l.: s.n.] 16247 páginas. ISBN 9788573262872 


  8. O alquimista lança o som do verão Revista Veja (24 de novembro de 1993).


  9. Jorge Ben Jor: cadê o novo do preferido da MPB?


  10. Há onze anos sem lançar disco, Jorge Ben Jor anuncia a edição de música inédita


  11. Jorge Ben Jor lança novo single em homenagem a São Valentim


Bibliografia

  • MORAIS JUNIOR, Luís Carlos de. O Sol nasceu pra todos: A História Secreta do Samba. Rio de Janeiro: Litteris, 2011.


Ligações externas |



Wikiquote

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  • Sítio oficial


  • MySpace oficial no Myspace

  • Página na CliqueMusic

  • Dicionário da Música Brasileira

  • MPBnet





































  • Portal da música
  • Portal do Rio de Janeiro
  • Portal do Brasil








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