Abordagem aos couraçados Lima Barros e Cabral
Abordagem aos couraçados Lima Barros e Cabral | |||
---|---|---|---|
Guerra do Paraguai | |||
Abordagem aos couraçados Lima Barros e Cabral (Julio Raison). | |||
Data | 02 de março de 1868 | ||
Local | Rio Paraguai, diante do reduto Taji | ||
Desfecho | Vitória brasileira | ||
Beligerantes | |||
| |||
Comandantes | |||
| |||
Forças | |||
| |||
Baixas | |||
| |||
A abordagem aos couraçados Lima Barros e Cabral foi uma ação naval ocorrida na madrugada de 02 de março de 1868, durante a Guerra do Paraguai, quando canoas paraguaias, jungidas duas a duas, disfarçadas com ramagens e guarnecidas por 50 soldados cada, abordaram os couraçados Lima Barros e Cabral
Em 02 de março de 1868, a Esquadra Imperial, que já efetuara a Passagem de Humaitá, estava fundeada no Rio Paraguai, diante do reduto Taji, nas proximidades de Humaitá. Formavam sua vanguarda os couraçados Cabral e Lima Barros; à popa destes, o Silvado e o Herval; abaixo, na boca do Rio do Ouro, como repetidor de sinais, o Mariz e Barros; no Porto Elisário, o Brasil, tendo a bordo o almirante-chefe, e o Colombo [3].
Aproveitando a densa escuridão da noite e os camalotes e balseiros que desciam pela correnteza, uma esquadrilha de canoas cobertas por galhos e folhagens e amarradas duas a duas, tripuladas por 1.500 paraguaios armados com facões, machadinhas e espadas de abordagem, foram dar abordagem ao Cabral e ao Lima Barros. Os paraguaios foram descobertos quando um escaler de ronda abordou um dos falsos camalotes e deu o alarme, obrigando os guaranís a alterar o plano de ataque. Confusas, apenas conseguiram encostar-se 14 (quatorze) canoas no Lima Barros e 8 (oito) no Cabral, despejando nos seus conveses gente que se apoderou do toldo dos navios de guerra [4]. Travou-se luta corpo a corpo; depois as tripulações e soldados das guarnições se encerraram nas casamatas, resistindo a tiro [5].
O combate prosseguiu até o amanhecer, quando os couraçados Brasil, Herval, Mariz e Barros e Silvado aproximaram-se e metralharam os paraguaios, que desistiram do ataque, perdendo 400 homens e 14 canoas. [6]. Do lado brasileiro, tiveram oito mortos, entre os quais o Capitão de Mar e Guerra Joaquim Rodrigues da Costa e o 1º Tenente João de Gomensoro Wandenkolk. Entre os feridos, o comandante do Lima Barros, Capitão de Fragata Garcindo de Sá, os Capitães Tenentes Foster Vidal e Alves Nogueira, os Primeiros Tenentes Otaviano Vital de Oliveira, Souza Pinto e Castro Rocha, o Segundo Tenente Rodrigo de Lamare e o Guarda-Marinha Barros Gandra [7].
Referências
↑ DONATO, Hernâni. Dicionário das batalhas brasileiras, IBRASA, 1996, p. 539-540
↑ DONATO, Hernâni. Dicionário das batalhas brasileiras, IBRASA, 1996, p. 539-540
↑ DONATO, Hernâni. Dicionário das batalhas brasileiras, IBRASA, 1996, p. 539-540
↑ DONATO, Hernâni. Dicionário das batalhas brasileiras, IBRASA, 1996, p. 539-540
↑ BARROSO, Gustavo. O Rei dos Práticos: Os práticos da Esquadra Imperial — Seu heróico papel na campanha do Paraguai — Bernardino Gustavino, patrono da praticagem nacional, in O Cruzeiro, Rio de Janeiro, 25/03/50
↑ DONATO, Hernâni. Dicionário das batalhas brasileiras, IBRASA, 1996, p. 539-540
↑ BARROSO, Gustavo. O Rei dos Práticos: Os práticos da Esquadra Imperial — Seu heróico papel na campanha do Paraguai — Bernardino Gustavino, patrono da praticagem nacional, in O Cruzeiro, Rio de Janeiro, 25/03/50