Couve-flor
Couve-flor | |||||||||||||||
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Couve-flor | |||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||
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Grupo de cultivares | |||||||||||||||
Brassica oleracea, Grupo Botrytis |
A couve-flor é uma hortaliça do tipo inflorescência (conjunto de flores) que pertence à espécie Brassica oleracea (couves), assim como o repolho, os brócolos, o romanesco, etc., cuja textura delicada e tenra exige cuidado e atenção na sua preparação. Pertence ao grupo Botrytis.
Índice
1 História
2 Consumo
3 Uso medicinal
3.1 Câncer
3.2 Afecções digestivas
4 Referências
5 Ligações externas
História |
Originária da Região do Mediterrâneo, foi levada para a Europa no começo do século XVI.
Hoje o seu cultivo é fácil pois adapta-se bem a qualquer tipo de solo, com pequenas correções.
A couve-flor é originada da Costa Norte Mediterrânica, Ásia Menor e Costa Ocidental Europeia e teve expansão para a Europa no século XVI. É uma planta originária de clima frio, cujas cultivares ou híbridos necessitam de baixas temperaturas para a passagem da fase vegetativa para a reprodutiva. No Brasil, a introdução dessa hortaliça se deu principalmente com a vinda dos primeiros imigrantes italianos, sendo mais cultivada nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina. Essa cultura tem também grande importância para os agricultores familiares, que normalmente cultivam pequenas áreas com essa espécie ao longo do ano. É uma cultura lucrativa e bastante exigente em mão de obra, principalmente na fase de colheita. Os primeiros cultivares disponíveis somente se adaptavam às condições amenas e de inverno, de modo que geralmente as principais regiões produtoras situavam-se no centro-sul do País, em locais de clima mais ameno.
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Couve-flor | |
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Valor nutricional por 100 g (3,53 oz) | |
Energia | 25 kcal (100 kJ) |
Carboidratos | |
Carboidratos totais | 4.97 |
• Açúcares | 1.91 |
• Fibra dietética | 2.0 |
Gorduras | |
• saturada | 0.130 |
• trans | 0.000 |
• monoinsaturada | 0.034 |
• poliinsaturada | 0.031 |
Proteínas | |
Proteínas totais | 1.92 |
Água | 92.07 |
Cafeína | 0 |
Vitaminas | |
Vitamina A equiv. | 0 µg (0%) |
Tiamina (vit. B1) | 0.050 mg (4%) |
Riboflavina (vit. B2) | 0.060 mg (5%) |
Niacina (vit. B3) | 0.507 mg (3%) |
Ácido fólico (vit. B9) | 57 µg (14%) |
Vitamina B12 | 0.00 µg (0%) |
Vitamina C | 48.2 mg (58%) |
Vitamina E | 0.08 mg (1%) |
Vitamina K | 15.5 µg (15%) |
Minerais | |
Cálcio | 22 mg (2%) |
Ferro | 0.42 mg (3%) |
Magnésio | 15 mg (4%) |
Fósforo | 44 mg (6%) |
Potássio | 299 mg (6%) |
Sódio | 30 mg (2%) |
Percentuais são relativos ao nível de ingestão diária recomendada para adultos. Fonte: USDA Nutrient Database |
Consumo |
Pode ser consumida crua, cozida (recomenda-se a vapor) ou de outras formas: frita, empanada, assada e gratinada (Pamplona, p. 109) [2].
Uso medicinal |
A couve-flor é pobre em gorduras, carboidratos, sódio e proteínas. Os nutrientes que se destacam são: provitamina A, vitaminas B, C (a que se destaca) e E. É muito rica em potássio, cálcio, magnésio, fósforo, ferro e oligoelementos (cromo, zinco, manganês, cobre e selênio). Essa variedade de nutrientes beneficia na prevenção e no tratamento de muitas enfermidades como: câncer, afecções digestivas, cardiovasculares, renais, etc. (Pamplona, p. 108-109) [2]
Câncer |
A couve-flor pode atuar como preventiva do câncer, pois ela é muito rica em substâncias anticancerígenas (elementos fitoquímicos anticancerígenos) (Pamplona, p. 109) [2].
Afecções digestivas |
A couve-flor possui vitaminas, minerais e oligoelementos que beneficiam as funções digestivas. É muito recomendável na dieta de doentes que sofrem de gastrite, úlcera, dispepsia, etc. A couve normaliza o trânsito intestinal, beneficia quem sofre de prisão de ventre tanto quanto de diarreia; é indicada para prisão de ventre, colite e diverticulite. Recomenda-se seu consumo após infecção aguda como gastrite ou gastroenterite. (Pamplona, p. 109) [2]
Referências
↑ MAY A., TIVELLI S.W., VARGAS P.F., SAMRA A.G., SACCONI L.V., PINHEIRO M.Q., A cultura da couve-flor. Boletim Técnico IAC 200: p. 1-36. 2007. Disponível em: http://www.iac.sp.gov.br/publicacoes/publicacoes_online/pdf/Tecnico200.pdf
↑ abcd Roger, Jorge Pamplona (2015). O Poder Medicinal dos. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira. 272 páginas. ISBN 85-345-0979-4