Os Cavaleiros do Zodíaco
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Saint Seiya | |
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聖闘士星矢 (Seinto Seiya) | |
Capa japonesa original do primeiro volume de Saint Seiya, com Pegasus Seiya. | |
Gênero | Ação, Aventura, Drama, Fantasia |
Mangá | |
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Escrito por | Masami Kurumada |
Editora(s) | Shueisha |
Editora(s) lusófona(s) | Conrad Editora JBC[1] |
Revista(s) | Weekly Shōnen Jump |
Público-alvo | Shōnen (adolescente masculino) |
Data de publicação | 1 Dezembro de 1985 – 12 de dezembro de 1990 |
Volumes | 28 (Lista de Volumes) |
Anime | |
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Direção | Kōzō Morishita (1–73) Kazuhito Kikuchi (74–114) |
Estúdio | Toei Animation |
Emissoras de televisão | TV Asahi Rede Manchete / Cartoon Network / Rede Bandeirantes / Rede 21 / PlayTV / Rede Brasil / Cine+ / TV Diário RTP / SIC / SIC Gold / Animax Portugal |
Exibição original | 11 de outubro de 1986 – 1 de abril de 1989 |
Episódios | 114 (Lista de episódios) |
OVA Os Cavaleiros do Zodíaco: Hades | |
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Direção | Shigeyasu Yamauchi (01–13) Tomoharu Katsumata (14–31) |
Estúdio | Toei Animation |
Lançamento | 9 de Novembro de 2002 – 1 de agosto de 2008 |
Número de episódios | 31 |
ONA Knights of the Zodiac | |
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Direção | Yoshiharu Ashiro |
Produção | Terumi Nishii (desenho de Personagens) Takashi Okazaki (designer de Armaduras) |
Roteiro | Eugene Son |
Distribuição/ Licenciamento | Netflix |
Estúdio | Toei Animation |
Lançamento | 3º trimestre de 2019 |
Número de episódios | 12 |
Duração | 30 minutos (por episódio) |
Filmes: • O Santo Guerreiro
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Portal Animangá | |
Saint Seiya (聖闘士星矢, Seinto Seiya?) ou Os Cavaleiros do Zodíaco (nos países lusófonos) é uma série japonesa de mangá e anime escrito e ilustrado por Masami Kurumada. Foi publicada originalmente na revista Weekly Shōnen Jump de Dezembro de 1985 sendo a primeira edição divida em duas partes (volume 1 parte 1) e (Volume 1 parte 2)Dezembro 85/Janeiro de 1986 a Dezembro de 1990[2][3] e adaptada para anime pela Toei Animation de 1986 a 1989.[4] A série conta a história de guerreiros místicos chamados "Cavaleiros" (ou "Saints", no original) que lutam vestindo "Armaduras" (ou "Cloths") sagradas baseadas nas diversas constelações. Os Cavaleiros têm como missão defender a reencarnação da deusa grega Athena em sua batalha contra outros deuses do Olimpo, ou de outras mitologias que pretendem dominar a Terra.
Saint Seiya começou a ser conhecido no ocidente como Os Cavaleiros do Zodíaco depois que se tornou sucesso na França em 1988, onde recebeu o nome de Les Chevaliers du Zodiaque, o que foi também o primeiro lançamento estrangeiro da série. Tanto o mangá original quanto a adaptação em anime foram muito bem sucedidos em vários países asiáticos, europeus e latino-americanos,[5][6] No entanto, nenhum deles foram dublados em inglês até 2003.[6] Quatro filmes foram exibidos nos cinemas japoneses no período de 1987 à 1989.[2] Porém o anime foi cancelado e ficou inacabado em 1989, deixando uma parte do mangá sem animação.[7] Mas em 2002, a Toei Animation continuou o anime na forma de três séries OVAs, tendo a última finalizada em 2008,[8][9][10] a fim de adaptar o restante da história do mangá e seguindo este renascimento da franquia, um quinto filme foi exibido em 2004.[11] Em 2006, o autor Kurumada retomou a publicação do mangá, a partir da conclusão da obra original, continuando a história em Saint Seiya: Next Dimension.
Um sexto filme em CGI estreou em junho de 2014 no Japão e em setembro no Brasil.[12] Embalado pelo filme, em 30 de agosto a animação foi completada, após 20 anos desde a primeira exibição no Brasil.[13] Em 2016, para comemorar o trigésimo aniversário do mangá Saint Seiya (Complete Works of Saint Seiya) no Japão, ocorreu uma grande exposição contendo diversos produtos fabricados para a série, como as armaduras em tamanho real.[14] Anteriormente em 2014, algumas armaduras foram exibidas no Brasil durante o evento Comic Con Experience, em São Paulo. Numerosos produtos comemorativos (um artbook, um CD da trilha sonora, action figures, bolsas, pinturas, carteles, figuras, relógio, etc...) para o 30º aniversário do manga e de animação, foram lançados em 2016. A edição definitiva (Kanzenban) do mangá clássico de Saint Seiya será lançada no Brasil pela Editora JBC (Previsto para 2016-2017). No Japão, o Kanzenban foi lançado entre 2005 e 2006 e possui 22 volumes. Esta versão é feita com um material de melhor qualidade e contém algumas páginas coloridas por volume.[15]
Índice
1 Enredo
2 Produção
3 Mídias
3.1 Mangá
3.2 Outras séries
3.2.1 Episode.G
3.2.2 Next Dimension
3.2.3 The Lost Canvas
3.2.4 Omega
3.2.5 Saintia Sho
3.2.6 Soul of Gold
3.2.7 Knights of the Zodiac
3.3 Filmes
3.4 Anime
3.4.1 Portugal
3.4.2 Brasil
3.4.2.1 Transmissão
3.5 Classificação indicativa
3.5.1 Audiência
3.6 Novel
3.7 Trilha sonora
3.7.1 Trilha musical brasileira
3.8 Jogos eletrônicos
4 Recepção
5 Home Vídeo
6 Prêmios e Honrarias
7 Notas
8 Referências
9 Ligações externas
Enredo |
O enredo se concentra em um órfão chamado Seiya, forçado a ir ao Santuário na Grécia para obter a Armadura de Bronze de Pégaso, uma veste usada pelos 88 guerreiros da deusa grega Athena, conhecidos como Cavaleiros.
Após despertar o poder dos Cavaleiros, que é uma essência espiritual chamada de Cosmo (que se originou com o Big Bang), Seiya rapidamente se torna o Cavaleiro de Pégaso e retorna ao Japão para encontrar sua irmã mais velha, pois esta havia desaparecido no mesmo dia em que ele foi ao Santuário. Saori Kido - a neta do homem responsável por enviar os órfãos para o treinamento - fez um trato com Seiya, pedindo para que participe de um torneio chamado de Guerra Galática, onde o vencedor dentre os cavaleiros de bronze receberia a Armadura de Ouro de Sagitário. O trato era que se Seiya vencesse o torneio, Saori ajudaria na busca por sua irmã.
O torneio é interrompido pelo vingativo Cavaleiro de Fênix, Ikki - que tenta eliminar os vestígios de sua ligação com as pessoas que o forçaram a seguir o treinamento - roubando partes da Armadura de Sagitário e enfrentando os Cavaleiros de Bronze restantes (Seiya, Shun, Shiryu e Hyoga). Com a derrota de Ikki, os Cavaleiros de Bronze são atacados pelos Cavaleiros de Prata, enviados pelo Grande Mestre do Santuário para eliminá-los. Enquanto lutam, os Cavaleiros de Bronze descobrem que Saori é a reencarnação de Athena e o Grande Mestre tentou matá-la ainda bebê. O Cavaleiro de Ouro de Sagitário, Aioros, salva Saori, mas é morto em seguida. Antes disso, entrega Saori a um homem, que se torna seu avô adotivo. Decididos a apoiar Saori, os Cavaleiros partem para o Santuário para enfrentar o Grande Mestre, mas antes de sua chegada, Saori é gravemente ferida por uma flecha especial advinda do golpe de um dos cavaleiros que estavam ali. Devido isto, os Cavaleiros procuram o Grande Mestre, pois acreditam que pode curá-la, mas são confrontados por diversos Cavaleiros de Ouro no caminho. Após diversas batalhas, Seiya chega ao templo do Grande Mestre e descobre que este é Cavaleiro de Gêmeos, Saga, que matou o antigo Grande Mestre, Shion de áries, com um ataque surpresa quando o mesmo estava distraído, em busca de poder. Tal feito foi possível porque Shion confiava em Saga.
Saga, por ser o cavaleiro da constelação de Gêmeos, é atormentado por suas duas faces, a face do bem e a do mal. Durante o período em que esteve como Mestre do Santuário, a face má dominou sobre a boa. Com a ajuda do Cosmo de seus amigos, Seiya derrota Saga e usa o reflexo do sol no escudo da armadura de Athena para curar Saori. Em seguida, com a parte boa imperando sobre si, Saga comete suicídio como forma de auto punição.
Na segunda saga do mangá, o deus dos mares Poseidon reencarna no corpo de Julian Solo, com o objetivo de alagar a Terra. Saori vai ao seu templo na tentativa de resolver a situação de maneira diplomática, mas Julian a aprisiona. Seiya, Hyoga, Shun e Shiryu vão ao templo e enfrentam os Marinas, que são cavaleiros subordinados de Poseidon. Enquanto isso, Ikki descobre que o responsável por esta guerra é o irmão de Saga, Kanon de Gêmeos, que manipulou Julian. Durante a batalha final, o espírito de Julian desperta dentro de Poseidon, e assim os cavaleiros conseguem derrotar o drus dos mares. Salva pelos Cavaleiros, Saori guarda a alma de Poseidon em sua ânfora.
A saga seguinte do mangá mostra a ascensão de Hades, deus do submundo e o maior inimigo de Athena. Ele reencarna no corpo do cavaleiro Shun de Andrômeda, o mais puro dentre os cavaleiros, após se libertar de sua prisão (que havia sido imposta por Athena após ela ter vencido a última guerra entre ambos). Seu propósito era lançar a terra em trevas criando o chamado “Grande Eclipse”, então revive os Cavaleiros de Ouro e o Grande Mestre Shion de Áries, oferecendo nova vida em troca de fidelidade, e os envia ao Santuário para matar Athena junto de seus espectros, que são cavaleiros fiéis a Hades. Os Cavaleiros de Ouro que restam conseguem rechaçar o ataque, mas Saori entende que os cavaleiros do aceitaram a oferta de Hades para poder contar algo a ela e, assim que ela descobre o que é, comete suicídio enfiando uma adaga na sua garganta. Ela faz isso porque entende que precisa ter acesso ao submundo, para enfrentar Hades com a ajuda de seus Cavaleiros no domínio do próprio inimigo, uma vez que assim ela poderia ter acesso e destruir o corpo real de Hades.
Shion revela a intenção real dos Cavaleiros ressuscitados para os cavaleiros de bronze, e restaura suas armaduras com o sangue de Athena que havia ficado no local do suicídio. No submundo, os Cavaleiros de Bronze enfrentam mais Espectros de Hades e Pandora. Em Giudeca, a oitava e última das prisões do inferno, onde Hades costuma ficar, os cavaleiros de ouro se juntam com a alma dos cavaleiros de ouro já mortos e abrem o muro das lamentações para que os cavaleiros de bronze possam passar para os campos elísios, mas isto custa a vida de todos eles. Os cavaleiros de bronze conseguem atravessar o caminho até os campos elísios somente porque suas armaduras foram banhadas com o sangue de uma deusa. Apesar de Ikki não ter tido sua armadura banhada pelo.sangue de Athena, atravessa o caminho até os campos elísios com a ajuda de Pandora. Nos csmpos elísios, os cavaleiros lutsm contra o deus ds morte, Thanatos, é o deus do sono, Hypnos, onde desenvolvem suas armaduras sagradas. Na batalha final contra o deus da morte, os Cavaleiros, já com as Armaduras Cestiais, juntamente com Saori atacam Hades. Seiya sacrifica-se ao receber o ataque final de Hades que ia contra a deusa, que revida e atinge o imperador do mal. Após a vitória, os Cavaleiros voltam para a Terra com o corpo de Seiya.
Produção |
Quando Masami Kurumada estava no processo de criação do mangá, o nome Seiya, primeiramente seria escrito com os kanjis de "flecha sagrada", mas posteriormente mudou para os de "flecha estelar" (uma referência à constelação de sagitário, signo de Seiya e do próprio Kurumada). Finalmente, o título foi mudado para Saint Seiya depois de desenvolver o conceito dos defensores de Athena, que são chamados de "Saints" na obra original.[16] Além disso, Kurumada afirmou que uma das primeiras ideias que concebeu para Saint Seiya foi o Meteoros de Pégaso. Uma vez que seu mangá iria usar constelações como um tema de destaque, ele queria que o protagonista tivesse um golpe que seria como uma chuva de meteoros.
Seiya foi inspirado no personagem Takane Ryuuji, protagonista do mangá Ring ni Kakero, também de autoria de Kurumada.[16]
Mídias |
Mangá |
O mangá original foi criado, escrito e ilustrado por Masami Kurumada na revista Weekly Shōnen Jump entre 1986 e 1990 e dividido em 28 volumes, com cerca de 200 páginas cada.
A série do mangá possui quatro sagas:[17]Santuário; Blue Warriors; Poseidon, e; Hades.
O volume 13 também contém uma história independente chamada Natassia da Terra do Gelo. Além dos volumes originais, a série foi reimpressa quatro vezes em: 1995, 2001, 2003 e 2007.
Outras séries |
Episode.G |
Durante 2002, um novo mangá chamado Saint Seiya: Episode.G começou a ser produzido. Sendo uma prequela, sua história acontece 7 anos antes dos eventos do mangá original e 6 anos após a morte do Cavaleiro de Ouro Aiolos de Sagitário, com Aiolia de Leão como protagonista. Durante a série, os Titãs são trazidos de volta à vida com a missão de recuperar sua terra, e os Cavaleiros de Ouro são enviados para impedi-los e proteger os humanos. Esta nova série de mangá é escrita por Masami Kurumada e desenhada por Megumu Okada. Os capítulos são publicados na Champion RED, tendo dezenove volumes já lançados até 2012, quando entrou em hiato, no ano previsto para a série ser finalizada.
Next Dimension |
Em 2006, Kurumada deu continuidade à história de Saint Seiya com Saint Seiya: Next Dimension. A história continua, de forma oficial, com a Guerra Santa anterior entre as divindades do universo da série. Continuação canônica do mangá original de Saint Seiya, heróis do presente (Saori, Hyoga, Shiryu, Shun, Ikki) voltam no tempo (século XVIII) para salvar Seiya de Pégaso de sua morte iminente. A obra é publicada na revista Shōnen Champion e tem sua publicação por temporada - aproximadamente 8 capítulos sequenciados, mas volta a ficar em hiato por meses, sendo lançado o volume 12 no início de 2018 - sendo um mangá totalmente colorido, lançando praticamente um volume por ano.
The Lost Canvas |
Ainda em 2006, outra série de mangá prequela chamada de Saint Seiya: The Lost Canvas começou a ser publicada, contando uma interpretação alternativa da Guerra Santa que ocorreu no século XVIII. Assim como Saint Seiya: Next Dimension, é publicada na revista Shōnen Champion, com desenho e história de Shiori Teshirogi e supervisão de Kurumada. O mangá foi finalizado no capítulo 223, com 25 volumes, em abril de 2011. Porém, na edição da Shonen Chanpion semanal, que lançou o último capítulo, foi revelado que a série continuaria com mini-sagas dos cavaleiros de ouro. Lost Canvas é um mangá não canônico, portanto não é considerado na história original.
Omega |
Uma nova série de anime da Toei Animation, com o nome Saint Seiya Ω, começou a ser exibida em abril de 2012.[18] É uma história original (spin off ou gaiden), que não segue a continuidade do mangá de Kurumada. A história se passa 25 anos após a série original (se passando por volta de 2012), contando a história de Kouga, uma criança que foi criada por Saori Kido e treinado por Shina de Cobra para se tornar o cavaleiro de Pégaso. Nessa era, Seiya, Shun, Shiryu, Hyoga e Ikki são considerados cavaleiros lendários e Seiya, apesar de ter sumido anos atrás, é conhecido como o maior dos lendários cavaleiros. Quando Kouga era bebê, houve uma guerra contra o deus Marte (Ares, deus da Guerra, para os romanos), onde saíram-se vitoriosos, porém Seiya sumiu na batalha final, Shiryu perdeu os cinco sentidos, além de todos (incluindo Saori) terem sido corrompidos por um cosmo negro que corrói aquele que usa cosmo. Uma das novidades na série são elementos naturais do cosmo: água, terra, fogo, ar, raio, luz, sombra/trevas; para ser um cavaleiro, não basta ter e saber usar o cosmo sabiamente, deve-se aprender a usar seu elemento cósmico. Cada um dos seis protagonistas do anime possuem elementos diferentes. Outra alteração é o design das armaduras, muito diferente das vistas em qualquer outra saga de Cavaleiros, tendo partes da armadura (principalmente as golas) feitas, aparentemente, de tecido. As urnas das Armaduras também foram transformadas nas Cloth Stone, que são pequenas pedras que invocam as armaduras para o cavaleiro.
Saintia Sho |
Em junho de 2013, foi anunciado um terceiro mangá spin-off (específico) de Saint Seiya, intitulado Saint Seiya: Saintia Sho (圣闘士星矢·セインティア翔, Seinto Seiya: Seintia Shō?). A publicação começou na edição de setembro da revista Champion Red. A série apresenta guerreiras conhecidas como Saintia (セインティア, Seintia?) (diferentes das que aparecem no trabalho de Kurumada, chamadas de (女圣闘士, Onna Seinto?))[nota 1], que é a Guarda pessoal de proteção à Athena, e conta com uma protagonista feminina, Shō. O mangá é de autoria de Chimaki Kuori, sob encomenda de Masami Kurumada. No dia 19 de dezembro de 2016 foi confirmado pela editora Akita Shoten, que a série Saintia Sho vai sair em anime.[20]
Soul of Gold |
Em 2014, foi confirmada pela Toei animation a produção de uma nova série para TV: Saint Seiya: Soul of Gold, uma nova história focada nos Cavaleiros de Ouro que se passa em Asgard, após os eventos da fase inferno da saga de Hades. O protagonista da saga é Aiolia de Leão e as armaduras de ouro são reveladas em suas versões Divinas, como aconteceu com as armaduras de bronze nos Campos Elísios, na batalha contra Hypnos e Thanatos.
Knights of the Zodiac |
Em dezembro de 2016, durante a Comic Con Experience realizada no Brasil, foi anunciada uma nova série em CGI baseada no manga original de Kurumada, é também um filme internacional Live Action.[21] o site Cinematoday.jp publicou um artigo em 2 de agosto de 2017, que revelou que o projeto era uma colaboração com a Netflix para fazer uma nova adaptação da série de mangá e anime. Yoshiharu Ashino foi anunciado como o diretor, e Eugene Son como um dos escritores. A primeira temporada seguiria o arco da Guerra das Galáxias ao arco dos Cavaleiros de Prata, totalizando doze episódios.[22]
Filmes |
Em 2003, a revista francesa Animeland publicou uma entrevista com Masami Kurumada onde o autor revelou que uma empresa em Hollywood havia lhe abordado alguns anos antes com um piloto de um filme de Saint Seiya live-action de quinze minutos. O projeto foi abandonado por Kurumada ter sentido que a essência de Saint Seiya não havia sido preservada. Em uma entrevista publicada mais tarde, em 2005, um repórter foi autorizado a ver o vídeo e comentou sobre como os nomes dos personagens principais foram alteradas e notou que um deles, Shun, foi alterado de masculino para feminino.
Um quinto filme de animação saiu nos cinemas japoneses em 14 de fevereiro de 2004, o Prólogo do Céu - Overture (天界編序 Tenkai Hen Joso ? ), que deveria seguir a cronologia normal logo após o término do mangá (que acabou sendo adaptado em 1 de agosto de 2008), como um prólogo para um novo capítulo. A Toei Animation anunciou pela primeira vez que este novo capítulo seria uma nova série animada, mas depois Kurumada afirmou que queria que o filme fosse parte de uma trilogia. Tōru Furuya revelou os desejos de Kurumada para a série durante uma conferência de imprensa. Após Seiya de Pégaso derrotar Zeus, ele enfrenta Chronos, o deus do Tempo. Toru não tinha permissão para dizer mais nada. No Brasil, o filme Prólogo do Céu foi lançado oficialmente no dia 2 de novembro de 2006.
Com a serialização de Saint Seiya: Next Dimension, Kurumada removido Overture do cânone do universo de Saint Seiya, embora alguns elementos que apareceram nele permanecer na continuidade.
Um novo filme de Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do Santuário feito em CGI foi produzido pela Toei para celebrar o 25º aniversário da franquia. O filme foi lançado nos cinemas japoneses em 21 de junho de 2014, contando uma versão alternativa da batalha das doze casas(série clássica).[23] No Brasil, foi lançado nos cinemas pela distribuidora Diamond Films no dia 11 de setembro de 2014.
Além dos filmes Prólogo do Céu e Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do Santuário, o terceiro filme animado da franquia também foi lançado nos cinemas brasileiros. A Lenda dos Defensores de Atena, também conhecido como Os Cavaleiros do Zodíaco - O Filme, foi lançado em 14 de julho de 1995 no Brasil, tendo vendido 1.048.203 ingressos em seu total de bilheteria.[24][25][26][27][28][29]
Apesar do primeiro filme ter sido lançado em 1987, nenhum dos filmes recebeu um lançamento oficial em inglês na América do Norte. A Discotek anunciou em 2012 que adquiriu os direitos de vídeo para os quatro primeiros filmes e pretende lança-los em dois DVDs, contendo o áudio original e legendas em inglês.
Foi anunciado um filme em live-action em relação ao da série clássica da Toei Animation e A Really Good Film Company (ARGF), o diretor é Tomasz Baginski.
"Eu tinha mencionado que estava envolvido em vários projetos. Esse é um deles, que semana. Notícias frescas do forno. É realmente muito especial e pessoal porque sou um grande fã do anime. Não tenho muito para acrescentar no momento, mas acreditem: as pessoas que estão nesse projeto são incríveis. É hora de uma adaptação sólida de anime".
Os atores não foram confirmados. O filme está esperado para 2019/20.[30]
Anime |
A adaptação para anime é baseada no mangá de mesmo título, seguindo o mesmo enredo. Produzido pela Toei Animation, teve sua estreia no Japão no canal de TV Asahi em outubro de 1986 e durou até 1989. Foi dirigido por Kōzō Morishita (episódios 1–73) e Kazuhito Kikuchi (episódios 74–114). Os desenhistas da obra foram Shingo Araki e Michi Himeno, com trilha sonora composta por Seiji Yokoyama. Os escritores responsáveis por adaptar a história de Kurumada foram Takao Koyama e Yoshiyuki Suga.
A série do anime possui quatro sagas:[17]Santuário (episódios 1–73); Asgard, exclusiva do anime (episódios 74–99), Poseidon (episódios 100–114), e Hades (episódios 115-145)
Portugal |
A série foi originalmente exibida em Portugal pela RTP entre 1992 e 1993, na sua versão original japonesa legendada, sem genérico de abertura ou encerramento. A exibição da série acabou por ser prematuramente cancelada, com apenas 36 episódios, devido a queixas relacionadas com o seu conteúdo violento por parte de pais e responsáveis. Embalada pelo estrondoso sucesso de Dragon Ball Z, a SIC iniciou a transmissão de uma versão dublada em português da série em 1999, marcada pelas constantes mudanças de horário. A série foi reprisada em 2002 na SIC Gold e em 2009 no canal Animax, que transmitiu a versão original japonesa legendada e a saga de Hades, até então inédita no país. Saint Seiya Omega estreou na SIC K a 3 de Fevereiro de 2014 e Lost Canvas estreou na SIC Radical a 8 de Fevereiro de 2015 sob o título de Saint Seiya: A Tela Perdida.[31]
Brasil |
Transmissão |
O anime estreou no Brasil em 1 de setembro de 1994 pela Rede Manchete,[32] e permaneceu na programação do canal até 1997, sua exibição foi possível graças a uma permuta com a fabricante de brinquedos Samtoy, que produziu os bonecos da série, em troca da exibição dos comerciais da empresa, o canal exibiu o anime sem nenhum custo, a versão dublada foi feita pelo extinto estúdio de dublagem Gota Mágica[33][32] Nessa época, era série era licenciada pela Alien International.[34]
Foi reprisada pelo Cartoon Network a partir de 2003 e pela Band desde 2004, ambos em uma versão redublada do extinto estúdio de dublagem Álamo. Em 2005, teve transmissão na Rede 21.[35] Nesse período, a franquia estava sendo representada pela empresa Imagem & Action - Dá Licença.[36]
Em 2010, a Band exibiu a saga de Hades, até então inédita no país,[37] e que foi reprisada em 24 de dezembro de 2012 em uma véspera de natal. Em 2016, a Rede Brasil anunciou a transmissão de Os Cavaleiros do Zodíaco em 2016 uma versão remasterizada em alta definição. O anime estreou no canal em 31 de outubro como parte do programa Senpai TV, que estreou no mesmo dia ao lado do anime Dragon Ball Z.[38] Desde a partir do dia 6 de fevereiro de 2017 o programa foi reprisado desde o inicio, e foi justamente naquela semana em que a saga do Santuário estava na reta final faltando apenas três episódios para concluir a saga, e a saga de Asgard estava começando apenas com dois episódios, até o momento foi um total de 70 episódios exibidos.[39] No dia 16 de maio de 2017, a exibição da Saga do Santuário foi finalizada normalmente, dessa vez sem reprise e sendo iniciada assim a Saga de Asgard.
Classificação indicativa |
Por ser adaptado de um mangá não recomendado para menores de 14 anos, Os Cavaleiros do Zodíaco recebeu variadas classificações restritivas e censura.
Me sentaram para assistir a um trailer de 15 minutos do desenho. O vídeo era exatamente assim: sangue, violência, tentativa de suicídio, autoflagelação, cara furando os olhos... aí você pensa: estou com uma programação completamente infantil. Como posso dar um parecer positivo a isso?[32]
– Eduardo Miranda, o chefe da divisão de cinema da Rede Manchete
Miranda só aprovou a exibição do anime na Rede Manchete após receber cinco episódios completos da Samtoy. Para transmitir em qualquer horário com classificação "livre" na TV aberta, em 2004, a Band editou todos os 73 episódios da Saga do Santuário que são inadequados para menores de 14 anos, sendo registrados no site da Justiça do Brasil e Diário Oficial da União por serem transmitidos em uma rede nacional.[40][41][42][43][44][45] Após o início da transmissão na Band, a Playarte conseguiu autorização pra distribuir os episódios não recomendados para menores de 12 anos em DVD, porém, com o selo no encarte indicando que é "livre", constando também "versão original/sem cortes".[46] Para o retorno da transmissão nacional pela Band em 2011, a Saga de Hades recebeu a classificação "10 anos".[47] Em maio de 2015, Renata Medeiros do Segredos do Mundo, listou seis cenas proibidas do anime por conterem violência, sensualidade e uma apresentando a queima de uma bíblia.[48]
Audiência |
Quando o anime foi exibido entre 1994 e 1997 na Rede Manchete, a emissora sofria com baixos índices de audiência, o que se reverteu com a transmissão dos Cavaleiros do Zodíaco. No início das transmissões, o desenho marcava entre quatro e cinco pontos no IBOPE, o dobro da audiência para aquele horário.[32] Devido ao destaque no IBOPE e a falta de episódios novos que ainda estavam sem dublar, a Rede Manchete editou os capítulos que estavam sendo reprisados e criou resumos semanais para segurar a audiência. Quando foi anunciado o novo pacote de episódios com o final da Saga do Santuário, foram registrados 15 pontos no IBOPE em horário nobre.[32]
Em 2010 foi publicada uma análise por "O Crítico" no ANMTV, avaliando o mau desempenho comercial do anime na Band, dizendo que "CDZ (Cavaleiros do Zodíaco) é um anime que poderia estar lucrando muito no Brasil, (...) que talvez em épocas da TV Manchete estivesse dando picos de audiência e ultrapassando a Globo (como fez em outrora). Porém, os tempos são outros (...) apareceram em 2004 na Band (...) como simples coadjuvantes, (...) a série foi um fracasso comercial; a audiência, apesar de boa, não foi suficiente para atrair anunciantes, e ela acabou indo parar no buraco onde ninguém deseja estar: a programação regional. A Band começou errando com CDZ, em sua estreia nas férias de 2004. Tentaram utilizá-lo como produto para emplacar a pseudocantora Kelly Key como apresentadora."[49]
Quando estreou na Rede Brasil, a audiência média da emissora chegou a aumentar três vezes na primeira semana de exibição, de 0.1 a 0.4 de média e 0.9 de pico.[50]
Novel |
Em 9 de novembro de 1988, Shonen Jump lançou o Jump Gold Selection Anime Special 2, escrito por Takao Koyama, com ilustrações dos Designers de Animação da série, Shingo Araki e Michi Himeno.
Este especial é apenas um flashback detalhando a tentativa de Saga de Gêmeos de assassinar a recém-nascida Athena. Há também uma série de dois romances escritos por Kurumada e Tatsuya Hamazaki com o nome de Saint Seiya - Gigantomachia , que foram publicados pelo salto J Books. O primeiro romance foi lançado no Japão em 23 de agosto de 2002 (Gigantomachia - A História de Mei),[51] e o segundo foi publicado em 16 de dezembro de 2002 (Gigantomachia - A História de Sangue).[52]
Trilha sonora |
- Temas de abertura
- Episódios 1 a 73 e filmes I e II: "Pegasus Fantasy" por MAKE-UP (no Brasil, por Edu Falaschi após a redublagem dos estúdios Álamo)
- Episódios 74 a 114 e movie IV: "Soldier Dream" por Hironobu Kageyama & Broadway (no Brasil, por Che Leal após a redublagem dos estúdios Álamo)
- OVAs 1 a 13: "Chikyuugi" por Yumi Matsuzawa (no Brasil, por Larissa Tássi)
- OVAs 14 a 31: "Megami no Senshi ~Pegasus Forever~" Marina del Rey (no Brasil, por Ricardo Cruz)
- Omega T2: "Nova Geração" por Ricardo Cruz
- Soul of Gold: "Soldier Dream" por Root Five (no Brasil, por Ricardo Cruz e Larissa Tássi)
- Temas de encerramento
- * Episódios 1 a 73
- "Blue Forever" por MAKE-UP (no Brasil, por Edu Falaschi)
- * Episódios 74 a 114
- "Blue Dream" por Hironobu Kageyama & Broadway (no Brasil, por Che Leal)
- * OVAs 1 a 13
- "Kimi to Onaji Aozora" por Yumi Matsuzawa (no Brasil, por Larissa Tássi)
- * OVAs 14 a 25
- "Takusu Mono he ~My Dear~" por Yumi Matsuzawa (no Brasil, por Larissa Tássi)
- * OVAs 26 a 31
- "Kami no En ~Del Regno~" por Yuuko Ishibashi (não teve versão brasileira)
- * Filme Prólogo do Céu
- “Never Stop” por MAKE-UP (no Brasil, por Edu Falaschi)
- * Filme Lenda do Santuário
- "Hero" por YOSHIKI featuring Kate Fitzgerald (Violet UK)
Trilha musical brasileira |
Durante a exibição na extinta Rede Manchete, a emissora, juntamente com os selos Sony Wonder e Columbia Records, produziu temas de abertura e encerramento especialmente para o Brasil no ano de 1995. Estiveram envolvidos nesta produção, que deu origem a um álbum de 12 faixas, compositores de renome, como Carlos Colla, Michael Sullivan e Paulo Sérgio Valle. Duas cantoras que participaram do projeto foram Sarah Regina e Larissa Tassi, esta quando criança, em dupla que formava com Willian Kawamura (Larissa & Willian), que também participou do álbum. Em algumas faixas, participaram os dubladores Walter Breda e Hermes Baroli. Augusto César e Mário Lúcio de Freitas assinam a produção musical do disco. Miguel Plopschi, ex-The Fevers, foi responsável pela direção artística.
O álbum vendeu mais de 700 mil cópias, rendendo-lhes Discos de Ouro, Platina e Platina Duplo.[53][54]
- Temas de abertura (Rede Manchete)
Guardiões do Universo (uma canção advinda da França e versionada para português que deu origem à canção Força Astral. Foi veiculada durante os primeiros episódios da primeira exibição);
Os Cavaleiros do Zodíaco (segundo tema de abertura, mas também foi veiculada durante os primeiros episódios nas exibições posteriores da Rede Manchete).
- Temas de encerramento (Rede Manchete)
Foram vários os temas de encerramento, que foram veiculados alternadamente. São eles:
- Saori
- Shina
- Marin
Força Astral (canção original brasileira que lembra a antiga música de abertura).
A trilha sonora brasileira, também lançada em K7 e CD, ainda continha as faixas Seiya, o cavaleiro de Pégaso, Mestre do Mal e Rap do Zodíaco, além do segundo tema de abertura e mais três músicas em versão karaokê.
Essa trilha foi muito bem produzida, com arranjos cheios de contraponto e muito criativos. As letras eram dirigidas ao público infantil, mas até hoje embalam os eventos de anime.
Jogos eletrônicos |
A série possui diversos jogos eletrônicos principalmente base na série clássica de Saint Seiya.
Para o Family Computer, dois RPGs, Saint Seiya: Ōgon Densetsu e Saint Seiya: Ōgon Densetsu Kanketsu-Hen, foram lançados em 1987 e 1988, respectivamente.[55][56] Em 2003, a Bandai lançou outro RPG chamado Saint Seiya: Ōgon Densetsu-Hen Perfect Edition para WonderSwan Color, com base nos primeiros 73 episódios do anime.[57] Em 2005, a Bandai lançou Saint Seiya: Chapter-Sanctuary (Os Cavaleiros do Zodíaco: A Saga do Santuário) para PlayStation 2. É um jogo de luta 3D que adapta os mesmos episódios da saga do santuário.[58] Uma continuação para este jogo foi lançada em 2006 com o nome de Saint Seiya: The Hades (Os Cavaleiros do Zodíaco: O Hades) que basea-se nos episódios da saga Hades e Inferno, pois não mostra a os episódios da saga dos Campos Elísios. O primeiro jogo de Famicon foi lançado numa versão francesa. Fora isso, apenas os jogos de PS2 foram publicados fora do Japão, sendo o segundo lançado na Europa primeiro e posteriormente no Japão e Austrália.[59]
Um novo jogo chamado Saint Seiya Online tinha lançamento agendado para agosto de 2009 pela SEGA, mas o lançamento foi adiado indefinidamente. Os testes da versão Beta começaram em 16 de Maio de 2013, mas somente na China. A produção do jogo se iniciou em 2006 de acordo com o blogue de Masami Kurumada,[60] mas ele esperou até 2008 para publicar mais informações em seu blog, incluindo uma foto com os cinco Cavaleiros de Bronze principais em suas cores originais.[61]
Em 2011, foi lançada uma máquina pachinko baseada na série clássica, para comemorar seus 25 anos de aniversário.[62] Em novembro do mesmo ano, foi publicado um jogo (série clássica) de PlayStation 3 chamado Saint Seiya Senki (no Brasil: Os Cavaleiros do Zodíaco - Batalha do Santuário).
Em outubro de 2013, foi lançado um novo jogo de Playstation 3, Saint Seiya: Brave Soldiers (聖闘士星矢 - ブレイブ・ ソルジャース, Seinto Seiya - Bureibu Sorujāsu?) (no Brasil: Os Cavaleiros do Zodíaco: Bravos Soldados), que tem uma jogabilidade no mesmo estilo da série Naruto: Ultimate Ninja Storm. É o primeiro a cobrir todos os três arcos principais do mangá original, Santuário, Poseidon e Hades.[63]
Em março de 2014, foi lançada uma nova máquina pachinko com o tema da série clássica Saint Seiya. Com o título Saint Seiya - Golden Fierce Battle Chapter (聖闘士星矢- 黄金激闘編, Seinto Seiya - Ōgon Gekitō-hen?), o jogo se baseia no arco A Grande Batalha das Doze Casas.[64]
Mais recente, o jogo mostrando todas as sagas(série clássica) , mesmo a não oficial: Asgard, o Saint Seiya: Soldiers Soul (Os Cavaleiros do Zodíaco: Alma dos Soldados), lançado no Brasil dia 9 de outubro de 2015. Nesse jogo, tem as mesma mecânica do jogo anterior para PlayStation 3: Brave Soldiers, mas, com as casas do zodíaco e os personagens mais detalhados, mais reais. E uma das novidades mais faladas, é que o jogo está dublado e legendado em português, com os autores originais da série, como na Espanha e outros países. O jogo está disponível para os consoles: PlayStation 3 e 4 e PC (via Steam). Mais informações sobre o jogo: http://www.saintseiyaalfa.com/2015/04/os-cavaleiros-do-zodiaco-alma-dos.html.
Outros jogos estará com os personagens da série clàssica, incluem:
Famicom Jump: Eiyū Retsuden (Famicom, NES, 1989)
Pop'n Music Animation Melody (Arcade, PlayStation, Game Boy Color, 2000)
Pop'n Music Animelo 2 (Arcade, 2001)
Saint Seiya Typing Ryu Sei Ken (PC, 2003)
Jump! Ultimate Stars (Nintendo DS, 2006)- Saint Seiya: Ultimate Cosmos (PSP, 2009)
- Jump Force (PS4, XB1, PC, 2019)
Recepção |
Saint Seiya popularizou o termo "yaoi", em 1987.[65] A série foi particularmente popular em versões doujinshi yaoi, principalmente por ter um elenco que era predominantemente masculino. Shun de Andromeda foi um dos personagens mais populares nos doujinshis yaois.[66]
O mangá original de Masami Kurumada vendeu mais de 25 milhões de cópias no Japão até 2007,[67] e mais de 34 milhões de cópias no Japão até 2013, está entre os 100 mangás mais vendidos no Japão.[68]
Esta série tem sido muito bem sucedida no Japão, China, França, Itália, Espanha, Portugal, Brasil, Chile, México, Argentina, Peru.
No Brasil, o lançamento da série em 1994 foi responsável por mudar a maneira que o público assistia animes, desencadeando uma "anime-mania", dando origens a revistas especializadas[69] e surgimento de quadrinhos no estilo mangá[70] Conjuntamente, surge um grande número de fanzines e revistas em quadrinhos baseados em animes e mangás.[71] A Magnum (editora que publicava a revista Animax) publica a revista Hyper Comix (que originalmente era um fanzine) e Megaman (adaptação do jogo eletrônico homônimo), ambas produzidas por artistas brasileiros. Com exceção de Daniel HDR, que já trabalhava para a Marvel Comics, vários artistas fazem suas estréias profissionais nessas revistas, como a desenhista Érica Awano).[70][nota 2].[72] Em outros países latino-americanos, como México e Argentina, o sucesso também foi grande, apesar de a animação japonesa ter sido exibida eventualmente em ambos os países na década anterior, com programas como "Robotech" e "Mazinger Z". Em função do sucesso nos países de língua espanhola, a tradução brasileira do anime foi feita com base na dublagem em espanhol. Tanto o anime quanto o mangá foram lançados na China, Hong Kong e Taiwan por volta de 1990, dando início à adoração da animação japonesa e do mangá nesses países.
O mangá serviu de inspiração para diversas séries futuras, incluindo B't X, do próprio Kumarada, Shurato, Yoroiden Samurai Troopers, Gulkeeva, and Mobile Suit Gundam Wing[73]
Mangakas famosos atualmente como o grupo CLAMP, Kubo Tite, Yun Kouga, Kouta Hirano e Masashi Kishimoto, o criador de Naruto, já declararam terem sido muito influenciados pelas obras de Kurumada. Tite Kubo, autor da série de mangá Bleach , considera Saint Seiya uma de suas maiores inspirações para os desenhos dos diferentes tipos de armas que seus personagens usam na história, assim como as cenas de batalha.[74]
No Canadá e Estados Unidos, a série não fez sucesso em sua primeira exibição. Somente em 2003, com o nome Knights of the Zodiac a série começou a ganhar fãs do continente norte-americano (mais especificamente nos estados de Quebec (Canada) e Wisconsin (E.U.A.)). A empresa responsável pelo licenciamento foi a DIC Entertainment. A série sofreu muitos cortes e enormes alterações na trilha sonora e na história, o que desapontaram muitos fãs. A saída foi lançar DVDs (caixas) na íntegra (sem cortes e alterações). Alguns produtos começaram a ser lançados junto com o mercado japonês com isso é crescente o número de fãs que estão se formando nos Estados Unidos e no Canadá.
Em 2002, o ilustrador e fã francês Jérôme Alquié ficou famoso no mundo inteiro ao lançar curta de animação baseadas na série.[75]
Home Vídeo |
Todos os episódios e filmes da série em DVD no Brasil, foram lançados pela Playarte. A série clássica de 114 episódios fora lançada em 21 volumes no mês de agosto de 2013.[76] Anos mais tarde, seria lançada a saga de Hades direto para DVD, já completa em 11 discos, totalizando 32 DVDs. Em 2016, a Playarte confirmou o relançamento da série clássica, saga do santuário, remasterizada em qualidade Full HD 1080p.[77]
A série Omega já teve sua primeira temporada lançada em DVD/BD, sendo que o dublador Antônio Akira morreu antes do quarto volume ser lançado.[78]
Os cinco primeiros filmes dá série foram lançados; com a única exceção sendo o filme Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do Santuário, que fora lançada pela Paris Filmes.
Em Portugal, apenas os dois primeiros filmes foram lançados em VHS pela Prisvídeo em 2001, em uma tiragem limitada. Nem a série, nem os demais filmes foram, infelizmente, até à data lançados em VHS, DVD, ou qualquer outro formato de video.
Prêmios e Honrarias |
- Em 1987, a série foi eleita o melhor anime do ano na premiação Anime Grand Prix realizada pela revista japonesa Animage.[79][80]
- Em 1988, a série foi eleita o segundo melhor anime do ano, sendo superado apenas pelo filme Tonari no Totoro.[81]
- Em ranking publicado em 2001 pela TV Asahi, Os Cavaleiros do Zodíaco aparecem entre os cem melhores animes (53ª posição).[82]
- A mesma TV Asahi publicou um novo ranking, em 2006 (os cem melhores seriados de animes da TV). Os Cavaleiros do Zodíaco aparecem na 25ª posição.[83]
Notas
↑ Saintia foi adaptado como cavaleira e Onna Seinto como amazona nas traduções brasileiras.[19]
↑ Embora o país seja um dos pioneiros no estilo fora do Japão, com publicações iniciadas na década de 1960
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Ligações externas |
Sobre o anime Hades: Saga Santuário - Toei Animation (em japonês)
Sobre o filme Saint Seiya: Tenkai-hen Joshô - Toei Animation (em japonês)
30° Aniversário de Os Cavaleiros do Zodíaco (Oficial) (em japonês)
Revista Shonen Jump (Oficial) (em inglês)
Escritor Masami Kurumada (Oficial) (em japonês)
Mangá Os Cavaleiros do Zodíaco no Brasil (Oficial) (em português)
Mangá Os Cavaleiros do Zodíaco - The Lost Canvas no Brasil (em português)