Eleições estaduais em São Paulo em 1962

























































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Eleições estaduais em  São Paulo em 1962

7 de outubro de 1962
(Turno único)






Ademar de Barros.png

Janio Quadros.png

Candidato

Ademar de Barros

Jânio Quadros
Partido

PSP

PTN
Natural de

Piracicaba, SP

São Paulo, SP
Vice

Teotônio de Barros

Faria Lima
Votos

1.249.414
1.125.941
Porcentagem

39,87%
35,96%








Brasão do estado de São Paulo.svg
Governador de São Paulo



Titular
Carvalho Pinto
PDC




Eleito
Ademar de Barros
PSP





As eleições estaduais em São Paulo em 1962 ocorreram em 7 de outubro como parte das eleições gerais em 22 estados e nos territórios federais do Amapá, Rondônia e Roraima. Foram eleitos o governador Ademar de Barros, o vice-governador Laudo Natel, os senadores Auro de Moura Andrade e Lino de Matos, além de 59 deputados federais e 115 deputados estaduais.[1]


Médico natural de Piracicaba, Ademar de Barros formou-se pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1923 e trabalhou na Fundação Osvaldo Cruz antes de alistar-se em prol da Revolução Constitucionalista de 1932 e nisso recebeu a patente de capitão, contudo a derrota dos revoltosos o fez asilar-se na Argentina e no Paraguai. Sua carreira política teve início em 1934 quando elegeu-se deputado estadual. Mesmo a instauração do Estado Novo não o impediu sua nomeação como interventor federal em São Paulo pelo presidente Getúlio Vargas em 1938, cargo que exerceu durante três anos.[2] Com o fim da Era Vargas, Ademar de Barros articulou a criação do PSP e por esta legenda foi eleito governador de São Paulo em 1947. Derrotado ao tentar retornar aos Campos Elíseos em 1954,[nota 1] elegeu-se prefeito de São Paulo no dia 24 de março de 1957, tomou posse em 8 de abril do referido ano[3][4] e em 1958 colheu novo infortúnio ao disputar o governo paulista, tendo perdido também as eleições presidenciais de 1955 e 1960. Afinal retornou para o governo estadual ao vencer as eleições de 1962,[nota 2][5] porém seu mandato terminou em 6 de junho de 1966 ao ser cassado por ordem do presidente Castelo Branco[6] e três anos depois o governador deposto morreria em Paris.[2]


Colega de Amador Aguiar quando ambos trabalhavam no extinto Banco Noroeste, o economista Laudo Natel graduou-se na Universidade de São Paulo numa época em que integrava a diretoria do Bradesco. Natural de São Manuel, ocupou uma cadeira na diretoria da Associação Comercial de São Paulo, foi diretor do Sindicato dos Bancos de São Paulo e presidiu a comissão bancária do Conselho Monetário Nacional, mas ficou conhecido ao ocupar a tesouraria do São Paulo Futebol Clube e nessa condição viabilizou a construção do Estádio do Morumbi.[7] Presidente do referido clube durante doze anos a partir de 1958, estreou na política ao eleger-se vice-governador de São Paulo à revelia das candidaturas de Ademar de Barros e Jânio Quadros.[nota 3] Eleito via PR em 1962, Laudo Natel migrou para o PL tendo perdido a eleição à prefeitura de São Paulo em 1965.[8] Cassado o governador Ademar de Barros, o Regime Militar de 1964 apoiou a ascensão de Laudo Natel ao poder.[9]


Aluno da Escola Normal Caetano de Campos, o advogado Auro de Moura Andrade formou-se na Universidade de São Paulo e também foi jornalista. Opositor da Era Vargas, lutou na Revolução Constitucionalista de 1932. Nascido em Barretos, foi eleito para o corpo diretor da Associação Comercial de São Paulo em 1944, ingressou na UDN um ano depois sendo eleito deputado estadual em 1947 e deputado federal em 1950. Militante fugaz do PTB, migrou para o PTN sendo eleito senador em 1954. Derrotado ao disputar o governo de São Paulo via PST em 1958, foi eleito presidente do Senado Federal em 1961 dirigindo a Câmara Alta do parlamento durante sete anos[10] e nessa condição leu a renúncia do presidente Jânio Quadros em 25 de agosto de 1961. Reeleito senador via PSD em 1962, nas primeiras horas do golpe de estado que depôs o presidente João Goulart declarou vaga a presidência da República num gesto que sacramentou a vitória do Regime Militar de 1964.[11][12][13]


Professor, corretor de imóveis e diretor-geral da Escola Técnica de Comércio e da Escola Comercial de São Paulo, Lino de Matos nasceu em Ipaussu e se diplomou em economia pela Universidade de São Paulo.[14] Partícipe da Revolta Paulista de 1924, Revolução de 1930 e a Revolução Constitucionalista de 1932, foi sindicalista por um breve período. Correligionário de Ademar de Barros desde 1938 quando este foi nomeado interventor federal em São Paulo, filiou-se ao PSP elegendo-se deputado estadual em 1947 e 1950 e foi secretário de Educação no governo Lucas Nogueira Garcez. Em 1954 foi eleito senador por São Paulo e em maio de 1955 elegeu-se prefeito da capital paulista numa disputa convocada por causa da renúncia do prefeito e vice-prefeito que se elegeram em 1953.[nota 4] A gestão de Lino de Matos no Palácio das Indústrias terminou quando o mesmo renunciou a fim de preservar seu mandato no Senado Federal, do qual apenas se licenciara, e assim o vice-prefeito Wladimir de Toledo Piza assumiu a prefeitura.[nota 5][nota 6][nota 7][15] Por fim, Lino de Matos foi reeleito senador pelo PTN em 1962.[14]




Índice






  • 1 Resultado da eleição para governador


  • 2 Resultado da eleição para vice-governador


  • 3 Resultado da eleição para senador


  • 4 Deputados federais eleitos


  • 5 Deputados estaduais eleitos


  • 6 Bancada federal após o bipartidarismo


  • 7 Notas


  • 8 Referências





Resultado da eleição para governador |


Foram apurados 3.133.831 votos nominais.[1]











































Candidatos a governador do estado

Candidatos a vice-governador Número Partido/Coligação Votação Percentual

Ademar de Barros
PSP
Ver abaixo
-
44 PSP, PSD 1.249.414
39,87%

Jânio Quadros
PTN
Ver abaixo
-
19 PTN, MTR 1.125.941
35,93%

José Bonifácio
UDN
Ver abaixo
-
22 UDN, PR, PDC, PTB, PRP 722.823
23,06%

Cid Franco
PSB
Ver abaixo
-
40 PSB (sem coligação) 35.653
1,14%


  Eleito


Resultado da eleição para vice-governador |


Foram apurados 2.743.719 votos nominais.[1][nota 8]











































Candidatos a vice-governador

Candidatos a governador do estado Número Partido/Coligação Votação Percentual

Laudo Natel
PR
Ver acima
-
201 PR (sem coligação) 1.200.807
43,77%

Faria Lima
PTN
Ver acima
-
191 PTN, MTR 944.604
34,43%

Teotônio de Barros
PSP
Ver acima
-
441 PSP, PSD 543.411
19,80%
Remo Forli
PSB
Ver acima
-
401 PSB (sem coligação) 54.897
2,00%


  Eleito


Resultado da eleição para senador |


Foram apurados 4.645.822 votos nominais.[1][nota 8][nota 9]











































































Candidatos a senador da República

Primeiro suplente de senador Número Partido/Coligação Votação Percentual

Auro de Moura Andrade
PSD

Miguel Leuzzi
PSD
412 PSP, PSD, PRP 1.060.677
22,83%

Lino de Matos
PTN

Lineu Gomes
PTN
199 PTN, MTR 966.163
20,80%

Queiroz Filho
PDC
José Cassab
PDC
177 PDC, PTB 678.789
14,61%

Abreu Sodré
UDN
Lélio Pizza Filho
UDN
222 UDN (sem coligação) 607.932
13,08%

Mário Beni
PRP
Figueiredo Ferraz[nota 10]
PSP
464 PSP, PSD, PRP 570.651
12,28%

Alípio Correia Neto
MTR
Salim Sedeh
MTR
302 MTR (sem coligação) 538.789
11,60%

Nelson Omegna
PTB
Paulo Guilherme Martins
PTB
144 PDC, PTB 172.704
3,72%
Marcelino Serrano
PSB
Paulo Thadeu
PSB
404 PSB (sem coligação) 50.117
1,08%


  Eleito


Deputados federais eleitos |


São relacionados os candidatos eleitos com informações complementares da Câmara dos Deputados.[16][17]




































































































































































































































































































































































































































































































Deputados federais eleitos

Partido

Votação

Percentual

Cidade onde nasceu

Unidade federativa

Emilio Carlos[nota 11]

PTN
153.999


Catanduva

 São Paulo

Ranieri Mazzilli

PSD
67.112


Caconde

 São Paulo

Cantídio Sampaio[nota 12]

PSP
64.860


São Paulo

 São Paulo

Franco Montoro

PDC
62.463


São Paulo

 São Paulo

Cunha Bueno

PSD
59.442


São Paulo

 São Paulo

Yukishigue Tamura

PSD
53.191


São Paulo

 São Paulo

João Batista Ramos

PTB
43.878


Queluz

 São Paulo

Paulo de Tarso Santos[nota 13]

PDC
43.729


Araxá

 Minas Gerais

Amaral Furlan

PSD
42.658


Sertãozinho

 São Paulo

Plínio de Arruda Sampaio[nota 13]

PDC
41.861


São Paulo

 São Paulo

Herbert Levy

UDN
41.151


São Paulo

 São Paulo

Rui Amaral

PRT
39.172


Santos

 São Paulo

Plínio Salgado

PRP
37.036


São Bento do Sapucaí

 São Paulo

Teófilo Andrade

PDC
36.757


São João da Boa Vista

 São Paulo

Padre Godinho

UDN
35.371


Carmo da Cachoeira

 Minas Gerais

Geraldo Santos[nota 14]

PTB
35.000

[nota 15] [nota 15]

Ulysses Guimarães

PSD
34.191


Itirapina

 São Paulo

Adib Chammas[nota 16]

PSP
33.027


Itapuí

 São Paulo

Francisco Scarpa

PDC
32.452


Sorocaba

 São Paulo

Mário Covas

PST
30.976


Santos

 São Paulo

Ivete Vargas

PTB
28.067


São Borja

 Rio Grande do Sul

Antônio de Barros

PSP
27.791


São Paulo

 São Paulo

André Broca Filho

PSP
26.716


Guaratinguetá

 São Paulo

Rio Branco Paranhos[nota 14]

PTB
26.231


Catalão

 Goiás

Athiê Jorge Coury

PDC
25.391


Itu

 São Paulo

Arnaldo Cerdeira

PSP
24.951


Manaus

 Amazonas

Harry Normanton

PTN
24.909


Jundiaí

 São Paulo

Ernesto Pereira Lopes

UDN
24.612


São Paulo

 São Paulo

Francisco Morato[nota 11]

UDN
23.807


Vargem Grande do Sul

 São Paulo

Lino Morganti

PRT
20.957


São Paulo

 São Paulo

Lauro Cruz

UDN
20.715


Santos

 São Paulo

Carvalho Sobrinho

PSP
20.104


Alfenas

 Minas Gerais

Paulo Mansur[nota 13]

PTB
19.933


Igarapava

 São Paulo

Levi Tavares

PSD
19.731


Juiz de Fora

 Minas Gerais

Ferreira Martins[nota 11]

PSP
19.649


Santos

 São Paulo

Celso Amaral

PTB
18.280


Assis

 São Paulo

Evaldo Pinto

MTR
18.128


São Manuel

 São Paulo

Maurício Goulart

PTN
17.546


Petrópolis

 Rio de Janeiro

Hamilton Prado

PTN
17.455


Rio Claro

 São Paulo

José Menck

PDC
17.290


Paranapanema

 São Paulo

José Resegue

PTB
17.185


Bariri

 São Paulo

Henrique Turner

PDC
16.905


Cruzeiro

 São Paulo

Derville Allegretti

MTR
15.775


Resende

 Rio de Janeiro

Geraldo de Barros

PSP
15.150


São Manuel

 São Paulo

Pacheco Chaves

PSD
15.061


São Paulo

 São Paulo

Sussumu Hirata

UDN
15.011


São Manuel

 São Paulo

Campos Vergal

PSP
14.837


Serra Negra

 São Paulo

Aniz Badra

PDC
14.783


Santa Cruz das Palmeiras

 São Paulo

Luís Francisco

PTN
14.148


Cravinhos

 São Paulo

Hélcio Maghenzani

PTB
13.733


São Paulo

 São Paulo

Milo Cammarosano[nota 17]

PR
13.479


Boa Esperança do Sul

 São Paulo

Rubens Paiva[nota 13]

PTB
13.440


Santos

 São Paulo

José João Abdalla[nota 13]

PSD
12.693


Guaratinguetá

 São Paulo

Hugo Borghi

PRT
12.385


Campinas

 São Paulo

Dias Menezes

PTN
12.261


São Paulo

 São Paulo

Afrânio de Oliveira

UDN
12.200


Uberaba

 Minas Gerais

Alceu de Carvalho

PR
12.040


Jaú

 São Paulo

Tufy Nassif

PTN
9.255


Franca

 São Paulo

Adrião Bernardes

PST
7.270


Baixa Grande

Bahia Bahia


Deputados estaduais eleitos |


Estavam em jogo 115 vagas na Assembleia Legislativa de São Paulo.[1]




































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































Deputados estaduais eleitos

Partido

Votação

Percentual

Cidade onde nasceu

Unidade federativa

Conceição da Costa Neves

PSD
32.097


Juiz de Fora

 Minas Gerais

Chaves Amarante

PTN
28.037


Rio de Janeiro

 Rio de Janeiro

Sílvio Lopes

PSP
21.236


Santos

 São Paulo

Solon Borges dos Reis

PDC
19.116


Casa Branca

 São Paulo
Omair Zomignani

PTB
18.774


Jundiaí

 São Paulo
Lauro Gomes de Almeida

PTB
18.614



Camilo Ashcar

UDN
17.283



Pedro Geraldo Costa

PST
16.379




Farabulini Júnior

PTN
16.024


São Paulo

 São Paulo
Antônio Pinheiro Camargo Júnior

PSD
15.754




Cid Franco

PSB
15.488


Petrópolis

 Rio de Janeiro

Araripe Serpa

PTN
15.201


São Paulo

 São Paulo

Roberto Cardoso Alves

PDC
15.094


Aparecida

 São Paulo
Alfredo Farhat

PTN
14.665




Mendonça Falcão

PST
14.410


São Paulo

 São Paulo
Leôncio Ferraz Junior

PR
14.311




Blota Júnior

PSP
14.093


Ribeirão Bonito

 São Paulo
Francisco Castillon

UDN
13.912



Flag of Spain.svgEspanha
José Felício Castellano

PDC
13.702


Rio Claro

 São Paulo
Jacob Salvador Zveibil

PR
13.569




José Jorge Cury
PSD/PSP
13.304



César Arruda Castanho

UDN
13.209



Benedito Matarazzo

PTB
12.759



Cássio Ciampolini

PR
12.588




Israel Dias Novaes

UDN
12.566


Avaré

 São Paulo
Osvaldo Massei
PTN/MTR
12.251




Nicola Avallone Junior

PDC
12.179


Bauru

 São Paulo

Hilário Torloni

PSP
12.034



Ciro Albuquerque

PSP
11.954



João Batista Botelho
PTN/MTR
11.951




Orlando Zancaner

PSP
11.808


Catiguá

 São Paulo
Shiro Kyono

PRP
11.753


Yamaguchi

 Japão

Chopin Tavares de Lima

PDC
11.753


Itapetininga

 São Paulo
Waldemar Lopes Ferraz

PSP
11.606



Carlos Kerlakian

PRP
11.204



Altimar Ribeiro de Lima

PTB
10.951



Rui de Melo Junqueira

PDC
10.818



Domingos Lot Neto

PDC
10.783


Birigui

 São Paulo
Arquimedes Lammoglia

PR
10.705




Rui de Almeida Barbosa

PTN
10.508


São Simão

 São Paulo
Modesto Guglielmi

PDC
10.491



Francisco Scalamandre Sobrinho

PTN
10.387



Francisco Franco[nota 18]

PR
10.201



Januário Mantelli Neto

PRT
9.992



Nagib Chaib

PDC
9.945



Valério Giuli

PDC
9.913




Vicente Botta

PR
9.808


São Carlos

 São Paulo
José Rosa da Silva
PTN/MTR
9.621



Paulo Planet Buarque
PTN/MTR
9.525



Ângelo Zanini

PR
9.500



Fernando Pires da Rocha

PDC
9.435



Semi Jorge Resegue

PDC
9.421



Sinval Antunes de Souza
PSD/PSP
9.358



Juvenal Rodrigues de Moraes

PSD
9.339



Pedro Pascoal

PRT
9.254



Benedito Realindo Corrêa

PSP
9.170



Maurício Leite de Moraes

PTB
9.071



Amaral Gurgel
PSD/PSP
8.832



Ademar Monteiro Pacheco

PST
8.826



João Hornos
PSD/PSP
8.806



Leônidas Ferreira

PRT
8.763



Osvaldo Rodrigues Martins

PST
8.482



Murilo de Souza Reis
PTN/MTR
8.396



Renato Cordeiro

PR
8.327




Pedro Carolo

PR
8.285


Pontal

 São Paulo

José Lurtz Sabiá

MTR
8.284


Juazeiro do Norte

 Ceará
Alfredo Inácio Trindade

PR
8.275




Ubirajara Keutenedjian

PST
8.039


São Paulo

 São Paulo
José Luiz Cembranelli

UDN
7.977



Manoel Joaquim Fernandes
PSD/PSP
7.877



José Sidney da Cunha

PR
7.875




Francisco Amaral

PTN
7.774


Campinas

 São Paulo
Costabile Romano

PTB
7.738



Ioshifumi Utiyama
PSD/PSP
7.655


Lins

 São Paulo
Jamil Assuf Dualibi

PRT
7.655



Paulo Nakandakare

PTB
7.652


Itariri

 São Paulo
Onofre Gosuen

PRP
7.583



Antônio Donato

PTB
7.566



Floro Pereira da Silva

PTB
7.524



José Costa[nota 19]

UDN
7.440



Orlando Iazetti

PRP
7.435




Homero Silva

UDN
7.422


São Paulo

 São Paulo
Domingos Aldrovandi

PSP
7.380


Piracicaba

 São Paulo
Venicio Giachini
PTN/MTR
7.366




Mário Teles

UDN
7.267


São Paulo

 São Paulo
Nadir Kenan
PTN/MTR
7.220




Antônio Morimoto

PRT
7.210


Promissão

 São Paulo

Esmeraldo Tarquínio
PTN/MTR
7.193


São Vicente

 São Paulo
Nelson Pereira

UDN
7.175



Cruz Secco
PSD/PSP
7.161



Juvenal de Campos
PTN/MTR
7.092



Luiz Signorelli
PSD/PSP
7.084



Carlos René Egg

PRT
6.971


Curitiba

 Paraná

Diogo Nomura

PR
6.958


Registro

 São Paulo
Joaquim Gouveia Franco
PTN/MTR
6.934




Nabi Abi Chedid

PRP
6.883


Ramarith

Líbano

José Silveira Sampaio[nota 20]

PRP
6.826


Rio Claro

 São Paulo
Osvaldo Santos Ferreira

PR
6.823




Augusto do Amaral

PRT
6.801



Galileu Bicudo

PST
6.628



Wilson Lapa

PRP
6.625



Paulo de Castro Prado

UDN
6.513



Jamil Gadia
PTN/MTR
6.483



Gustavo Martini

PRT
6.432



Lúcio Casanova Neto
PTN/MTR
6.309


Sertãozinho

 São Paulo

Gualberto Moreira

PRT
6.293


Sorocaba

 São Paulo
Fioravante Iervolino

UDN
6.245




Elio Bernardi

PTB
6.150


São Bernardo do Campo

 São Paulo

Roberto Gebara

PST
6.080


São Paulo

 São Paulo
José Zollner Machado

PTB
5.668



Ariovaldo Roscitti

PST
5.459



José Garcia

PTB
5.153



Jayme Daige

PST
5.152



Hozair Mota Marcondes

PST
4.986



Raul Schwinden

PSB
3.329





Bancada federal após o bipartidarismo |



Ver artigo principal: Bancadas parlamentares após o bipartidarismo em 1965

Notas




  1. Referência ao Palácio dos Campos Elíseos, pois somente a partir de 1965 o Palácio dos Bandeirantes foi elevado à sede do governo paulista.


  2. Ao contrário da previsão expressa vigente na Constituição de 1988, a Carta de 1946 não impôs, por exemplo, a necessidade de um prefeito renunciar a fim de disputar a cadeira de governador, daí Ademar de Barros ter continuado na prefeitura quando disputou o governo paulista em 1958.


  3. Até 1962 a eleição para governador e vice-governador acontecia em votações separadas.


  4. Referimo-nos aqui aos supra mencionados Jânio Quadros e Porfírio da Paz.


  5. Tanto o ensino médio quanto a graduação de Lino de Matos aconteceu no Instituto de Ciências e Letras numa época anterior ao surgimento da Universidade de São Paulo, que o incorporou.


  6. Desde 2004 o Palácio do Anhangabaú é a sede da prefeitura de São Paulo.


  7. Na mesma época o Senado Federal revogou as licenças concedidas aos senadores Moisés Lupion e Dinarte Mariz para que os mesmos pudessem assumir os governos do Paraná e do Rio Grande do Norte, respectivamente, obrigando-os a deixar o parlamento.


  8. ab A mixórdia quanto à composição das coligações partidárias era um fato permitido na legislação em voga.


  9. A partir de 1962 a eleição para senador importaria à do suplente registrado na mesma chapa que o titular e não mais em pleitos distintos.


  10. Homônimo do também político Figueiredo Ferraz.


  11. abc Emilio Carlos, Francisco Morato e Ferreira Martins faleceram antes de tomar posse e nisso foram efetivados os suplentes Pedro Marão, Nicolau Tuma e Antônio Feliciano.


  12. Foi substituído por Paulo Lauro durante sua gestão como secretário de Segurança no governo Ademar de Barros.


  13. abcde Teve o mandato casso por determinação do Ato Institucional Número Um editado nos primeiros dias do Regime Militar de 1964.


  14. ab O Tribunal Superior Eleitoral não reconheceu os votos de Geraldo Santos e Rio Branco Paranhos sob o argumento de que os eleitos tinham vínculos com o PCB, o qual estava na ilegalidade desde a cassação de seu registro em 07/05/1947. Foram efetivados então Rogê Ferreira e William Salem, os quais terminariam cassados pelo Ato Institucional Número Um em 1964.


  15. ab Não foi possível determinar seu local de nascimento.


  16. Teve o mandato cassado em 1966 pelo Ato Institucional Número Dois cujo Art. 15 § único proibia a convocação do suplente.


  17. Eleito deputado federal, foi posto na condição de suplente de Otávio Maria após uma recontagem de votos sendo efetivado em 1964 após a cassação do titular por conta do Ato Institucional Número Um.


  18. Homônimo de Francisco Franco, ditador espanhol.


  19. Homônimo de José Costa, aviador português.


  20. Não confundir com o médico e ator Silveira Sampaio.



Referências




  1. abcde «Banco de dados do Tribunal Superior Eleitoral». Consultado em 27 de setembro de 2017 


  2. ab «CPDOC – A trajetória política de João Goulart: biografia de Ademar de Barros». Consultado em 6 de outubro de 2017 


  3. Proclamado ontem pelo TRE prefeito de São Paulo o sr. Ademar de Barros (online). Folha da Manhã, São Paulo (SP), 28/03/1957. Capa. Página visitada em 6 de outubro de 2017.


  4. Assumiu a prefeitura da capital o sr. Ademar de Barros (online). Folha da Manhã, São Paulo (SP), 09/04/1957. Capa. Página visitada em 6 de outubro de 2017.


  5. «BRASIL. Presidência da República: Constituição de 1946». Consultado em 6 de outubro de 2017 


  6. Mem de Sá adverte que depois de Ademar novas cassações poderão ser decretadas (online). Jornal do Brasil, Rio de Janeiro (RJ), 07/06/1966. Capa. Página visitada em 6 de outubro de 2017.


  7. «Aos 90 anos, político ainda está na ativa (estadao.com.br)». Consultado em 6 de outubro de 2017 


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  9. Laudo assume pedindo a colaboração até dos ademaristas (online). Jornal do Brasil, Rio de Janeiro (RJ), 07/06/1966. Primeiro caderno, p. 03. Página visitada em 6 de outubro de 2017.


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