Resveratrol
Resveratrol Alerta sobre risco à saúde | |
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Outros nomes | trans-3,5,4'-Trihydroxystilbene; 3,4',5-Stilbenetriol; trans-Resveratrol; (E)-5-(p-Hydroxystyryl)resorcinol (E)-5-(4-hydroxystyryl)benzene-1,3-diol |
Identificadores | |
Número CAS | |
PubChem | |
ChemSpider | |
SMILES |
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InChI | 1/C14H12O3/c15- 12-5-3-10(4-6-12) 1-2-11-7-13(16)9- 14(17)8-11/h1-9,15- 17H/b2-1+ |
Propriedades | |
Fórmula química | C14H12O3 |
Massa molar | 228.23 g mol-1 |
Aparência | white powder with slight yellow cast |
Solubilidade em água | 0.03 g/L |
Solubilidade em DMSO | 16 g/L |
Solubilidade em etanol | 50 g/L |
Exceto onde denotado, os dados referem-se a materiais sob condições normais de temperatura e pressão Referências e avisos gerais sobre esta caixa. Alerta sobre risco à saúde. |
O resveratrol é um polifenol que pode ser encontrado principalmente nas sementes de uvas, na película das uvas pretas e no vinho tinto. E também é encontrada na pele do amendoim. [1]
Foi descoberto em pesquisa na PUCRS que a raiz de uma hortaliça chamada azeda possui cem vezes mais resveratrol do que o suco de uva ou o vinho.[2] Quanto mais intensa for a cor, quer do vinho quer das uvas, tanto maior o seu conteúdo em polifenóis. Além do resveratrol, existem outros polifenóis com interesse para a saúde humana, tais como os taninos, flavonas e os ácidos fenólicos.
Estudos parecem indicar que o resveratrol pode ajudar a diminuir os níveis de lipoproteínas de baixa densidade, também conhecidas como colesterol LDL e aumentar os níveis de lipoproteínas de alta densidade, o colesterol HDL. (O LDL, principalmente no seu estado oxidado, pode acumular-se nas paredes dos vasos sanguíneos, levando à formação de placas de ateroma. Essas placas dão origem à aterosclerose, que causa a obstrução dos vasos sanguíneos).
O resveratrol favorece a produção, pelo fígado, de HDL; e a redução da produção de LDL, e ainda impede a oxidação do LDL circulante. Tem, assim, importância na redução do risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como o infarto do miocárdio.
Estudos parecem indicar também um efeito benéfico do resveratrol na prevenção do câncerPB / cancroPE, pela sua capacidade de conter a proliferação de células tumorais, através da inibição da proteína NF Kappa B, está envolvida na regulação da proliferação celular.
Índice
1 Pesquisa
2 Envelhecimento
3 Ligações externas
4 Referências
Pesquisa |
Existem inúmeros estudos promissores com animais e dados de testes clínicos em humanos vão surgindo a cada dia[3][4]. Contudo, não há evidências suficientes para recomendar o consumo de resveratrol além da quantidade obtida através da dieta comum e mais estudos clínicos em humanos são necessários.[5]
Envelhecimento |
Um dos interessantes efeitos notados nas pesquisas com resveratrol, foi no envelhecimento. Resveratrol foi capaz de aumentar a expectativa de vida de leveduras e vermes, dependente da atuação da proteína Sirtuína Sir2.[6][7] Ratos em laboratório, que receberam uma dieta hiper-calórica, viveram 20% a mais comparados com os demais ratos que não ingeriram o resveratrol.[8] Por fim, foi mostrado que para um grupo de humanos obesos, a suplementação de resveratrol por 30 dias teve efeitos benéficos na pressão sistólica e diminuíu os níveis de glicose e lipídeos circulantes no sangue.[9]
Ligações externas |
- Ciência e Tecnologia de Alimentos - "Determinação de resveratrol em sucos de uva no Brasil"
- "Resveratrol impede transmissão de herpes"
"Estudos sobre a ingestão de resveratrol" .PDF
"Reverastrol: Ações e Benefícios à Saúde Humana" (de Jorge Maurício) .PDF
"Suco de uva contra o envelhecimento e o câncer" .PDF
- "Cientistas de Harvard isolam substância do vinho e rejuvenescem coração de roedores"
- (em inglês) (em francês) Sabor dos vinhos tintos
- Site de informação sobre o resveratrol
Referências |
↑ http://www.unicamp.br/unicamp/ju/606/tecnica-detecta-aflatoxinas-no-amendoim-em-minutos
↑ «Grupo testa medicamento inspirado no vinho tinto». Folha de S. Paulo. 30 de julho de 2008. Consultado em 2 de março de 2018.
↑ Baboota, Sanjula; Pangeni R, Sahni JK, Ali J, Sharma S (2014). «Resveratrol: review on therapeutic potential and recent advances in drug delivery». Expert Opinion on Drug Delivery. 11: 1285–1298. ISSN 1742-5247. PMID 24830814. doi:10.1517/17425247.2014.919253. Consultado em 1 de dezembro de 2014. A referência emprega parâmetros obsoletos|coautores=
(ajuda)
↑ Tomé-Carneiro, Joao; Larrosa M, González-Sarrías A, Tomás-Barberán FA, García-Conesa MT, Espín JC (2013). «Resveratrol and clinical trials: the crossroad from in vitro studies to human evidence». Current Pharmaceutical Design. 19. PMID 23448440. doi:10.2174/13816128113199990407. Consultado em 1 de dezembro de 2014. A referência emprega parâmetros obsoletos|coautores=
(ajuda)
↑ Vang, Ole; Ahmad N, Baile CA, Baur JA, Brown K, Csiszar A et al (16 de junho de 2011). «What Is New for an Old Molecule? Systematic Review and Recommendations on the Use of Resveratrol». PLoS ONE. 6. PMID 21698226. doi:10.1371/journal.pone.0019881. Consultado em 1 de dezembro de 2014. A referência emprega parâmetros obsoletos|coautores=
(ajuda)
↑ Howitz, K. T. et al. Small molecule activators of sirtuins extend Saccharomyces cerevisiae lifespan. Nature 425, 191–196 (2003).
↑ Wood, J. G. et al. Sirtuin activators mimic caloric restriction and delay ageing in metazoans. Nature 430, 686–689 (2004).
↑ Baur JA, Pearson KJ, Price NL, Jamieson HA, Lerin C et al. Resveratrol improves health and survival of mice on a high-calorie diet. Nature. 2006 Nov 16;444(7117):337-42.
↑ Timmers S, Konings E, Bilet L, Houtkooper RH, van de Weijer T et al. Calorie restriction-like effects of 30 days of resveratrol supplementation on energy metabolism and metabolic profile in obese humans. Cell Metab. 2011 Nov 2;14(5):612-22.