Argentina





Disambig grey.svg Nota: Se procura pelo peixe, veja Argentina sphyraena.

Coordenadas: 37° 11' S 67° 22' O





















































































































































Argentina
República Argentina











Bandeira da Argentina

Brasão da Argentina


Bandeira

Brasão


Lema: En Unión y Libertad
(Espanhol: "Em União e Liberdade")

Hino nacional: Himno Nacional Argentino


Gentílico: Argentino


Localização da Argentina


Localização da Argentina em verde escuro; Ilhas Malvinas, Ilhas Geórgia do Sul e Sandwich do Sul (administradas pelo Reino Unido) e a área reivindicada pelo país na Antártida em verde claro.


Capital

Buenos Aires
34°36'S 58°22'O

Cidade mais populosa

Buenos Aires

Língua oficial

Espanhol

Governo

República Presidencialista
 - Presidente

Mauricio Macri
 - Vice-presidente e Presidente do Senado[1]

Gabriela Michetti
 - Presidente do Supremo Tribunal de Justiça
Ricardo Lorenzetti[2]

Independência
da Espanha 
 - Luta
25 de maio de 1810 
 - Proclamada
9 de julho de 1816 
 - Reconhecida
21 de setembro de 1863 

Área
 
 - Total 2 780 400[3]km² (8.º)
 - Água (%)
1,1

População
 
 - Estimativa para 2016
43 590 368 hab[4] hab. 
 - Densidade
15,68 hab./km² (175.º)

PIB (base PPC)
Estimativa de 2014
 - Total US$ 927,382 bilhões*[5] (22.º)
 - Per capita
US$ 22 101[5] (51.º)

PIB (nominal)
Estimativa de 2014
 - Total US$ 536,155 bilhões*[5] (27.º)
 - Per capita
US$ 12 777[5] (62.º)

IDH (2017)
0,825 (47.º) – muito elevado[6]

Gini (2009)
45,8[7]

Moeda

Peso argentino (ARS)

Fuso horário
(UTC-3)
 - Verão (DST) (UTC-2)

Clima

Temperado

Org. internacionais

ONU, OMC, UNASUL, Mercosul, OEA, ALADI, G20

Cód. ISO
ARG

Cód. Internet

.ar

Cód. telef.

+54

Website governamental

www.argentina.gov.ar


Mapa da Argentina






Argentina, oficialmente República Argentina (pronunciado em espanhol: reˈpuβlika aɾxenˈtina), é o segundo maior país da América do Sul em território e o terceiro em população, constituída como uma federação de 23 províncias e uma cidade autônoma, Buenos Aires, capital do país. É o oitavo maior país do mundo em área territorial e o maior entre as nações de língua espanhola, embora México, Colômbia e Espanha, que possuem menor território, sejam mais populosos.


A área continental da Argentina está entre a cordilheira dos Andes a oeste e o oceano Atlântico, a leste. Faz fronteira com o Paraguai e Bolívia ao norte, com o Brasil e Uruguai a nordeste e com o Chile a oeste e sul.[8] A Argentina reivindica uma parte da Antártida, sobrepondo as reivindicações do Chile e do Reino Unido no continente antártico, mesmo após todas as reivindicações terem sido suspensas pelo Tratado da Antártida de 1961. O país reivindica ainda as Ilhas Malvinas (em espanhol: Islas Malvinas) e Geórgia do Sul e Sandwich do Sul, que são administradas pelo Reino Unido como territórios britânicos ultramarinos.


O mais antigo registro de presença humana na área atualmente conhecida como Argentina é datado do período paleolítico.[9] A colonização espanhola iniciou-se em 1512.[10] A Argentina emergiu como o Estado sucessor do Vice-Reino do Rio da Prata,[11][12][13] uma colônia espanhola fundada em 1776. A declaração e a luta pela independência (1810–1818) foi seguida por uma longa guerra civil, que durou até 1861 e terminou com a reorganização do país como uma federação de províncias, com a cidade de Buenos Aires como capital. Durante a segunda metade do século XX, a Argentina enfrentou vários golpes militares e períodos de instabilidade política, juntamente com crises econômicas periódicas que contiveram seu pleno desenvolvimento econômico e social.


Uma potência média reconhecida,[14] a Argentina é uma das maiores economias da América do Sul,[15] com uma classificação muito alta no Índice de Desenvolvimento Humano.[16] Na América Latina, a Argentina possui o quinto maior PIB per capita (nominal) e o maior PIB per capita em paridade do poder de compra.[17] Analistas[18] argumentam que o país tem uma base "para o crescimento futuro, devido ao tamanho do seu mercado, níveis de investimento direto estrangeiro e o percentual de exportações de alta tecnologia como parte do total bens manufaturados" e é classificado pelos investidores como uma economia emergente. A Argentina é um membro fundador da Organização das Nações Unidas, do Mercosul, da União de Nações Sul-Americanas e da Organização Mundial do Comércio e continua sendo um dos G20.




Índice






  • 1 Etimologia


  • 2 História


    • 2.1 Era pré-colombina


    • 2.2 Período colonial


    • 2.3 Independência e guerras civis


    • 2.4 Ascensão da nação moderna


    • 2.5 Década Infame


    • 2.6 Peronismo


    • 2.7 Regime militar


    • 2.8 Período contemporâneo




  • 3 Geografia


    • 3.1 Clima




  • 4 Demografia


    • 4.1 Religião


    • 4.2 Idiomas


    • 4.3 Composição étnica




  • 5 Governo e política


    • 5.1 Relações exteriores


    • 5.2 Forças armadas


    • 5.3 Símbolos nacionais




  • 6 Subdivisões


  • 7 Economia


    • 7.1 Indústria


    • 7.2 Turismo




  • 8 Infraestrutura


    • 8.1 Saúde


    • 8.2 Transportes


    • 8.3 Educação


    • 8.4 Ciência e tecnologia


    • 8.5 Energia




  • 9 Cultura


    • 9.1 Literatura


    • 9.2 Cinema e teatro


    • 9.3 Mídia


    • 9.4 Música


    • 9.5 Gastronomia


    • 9.6 Esportes


    • 9.7 Feriados oficiais




  • 10 Ver também


  • 11 Referências


    • 11.1 Bibliografia




  • 12 Ligações externas




Etimologia


O primeiro gentílico aplicado pelos europeus ao povo habitante da atual Argentina foi o termo castelhano "rioplatense". O nome foi dado por um equívoco feito por Sebastião Caboto em 1526, quando passou pelo estuário do Rio Uruguai e o chamou de Rio de La Plata ("Rio da Prata"), enganado pelo metal precioso que encontrou nas mãos de alguns indígenas, sem saber que eles o haviam tomado dos marinheiros da expedição portuguesa dirigida por Aleixo Garcia. Embora o equívoco tenha se esclarecido pouco depois, o nome manteve-se e logo o gentílico "rioplatense" aplicou-se em espanhol para designar os habitantes de ambas as margens do Rio da Prata, o qual os índios chamavam de Paraná-Guazú (termo que, traduzido da língua guarani, significa "mar gigante").[19]


A prata, em latim, recebe o nome de argentum, nome substantivo ao qual corresponde o adjetivo argentinus. O nome "Argentina" foi usado pela primeira vez pelo poeta Miguel Del Barco Centenera (1535-1605) em seu poema histórico Argentina y la Conquista del Río de la Plata ("Argentina e a Conquista do Rio da Prata"), publicado em 1602, 66 anos depois da fundação do Puerto de Nuestra Señora Santa Maria del Buen Aire ("Porto de Nossa Senhora Santa Maria do Bom Ar"), a atual cidade de Buenos Aires. O substantivo "Argentina" foi utilizado amplamente a partir do século XVIII para designar toda a região do Rio da Prata, abarcando os atuais territórios do Uruguai, Paraguai e parte do estado brasileiro do Rio Grande do Sul.[19]



História



Ver artigo principal: História da Argentina


Era pré-colombina





Cueva de las Manos, uma das mais antigas expressões humanas da América do Sul.


A área conhecida atualmente como a Argentina era relativamente pouco povoada até o período da colonização europeia. Os primeiros vestígios de vida humana são datados do período Paleolítico e há indícios adicionais dos períodos Mesolítico e Neolítico.[20] No entanto, grandes áreas do interior eram aparentemente despovoadas durante um extenso período de secas entre 4000 e 2000 a.C.[21]


Até o período da colonização européia, a Argentina era relativamente pouco povoada por um grande número de culturas diversas com organizações sociais diferentes,[22] que podem ser divididas em três grupos principais.[23] O primeiro grupo são caçadores e coletores de alimentos sem desenvolvimento de cerâmica, como os povos selknam e yaghan. O segundo grupo são os caçadores avançados e os coletores de alimento que incluem os puelche, querandí e serranos no centro-leste; e os tehuelche no sul - todos eles conquistados pelos mapuches que se espalham do Chile[24] - e o kom e wichi no norte. O último grupo são os agricultores com cerâmica, como os charruas, minuanos e guaranis no nordeste, com práticas de queimadas e existência semissedentária;[22] a avançada cultura diaguita comercializava no noroeste, que foi conquistado pelo Império Inca em torno de 1480; os toconotés e comechingones vivam no centro do país e os huarpes, uma cultura que criava lhamas e foi fortemente influenciada pelos incas, no centro-oeste.[22]



Período colonial



Ver artigos principais: Colonização espanhola da América, Vice-Reino do Rio da Prata e Revolução de Maio



Ruínas da missão jesuítica de San Ignacio Miní, considerada um Patrimônio Mundial pela UNESCO.


Os europeus chegaram pela primeira vez à região com a viagem de 1502 de Américo Vespúcio. Os navegadores espanhóis Juan Díaz de Solís e Sebastian Cabot visitaram o território que hoje é a Argentina em 1516 e 1526, respectivamente.[10] Em 1536 Pedro de Mendoza fundou o pequeno povoado de Buenos Aires, que foi abandonado em 1541.[25]


Outros esforços de colonização vieram do Paraguai — estabelecendo o Governadorado do Rio da Prata — Peru e Chile.[26]Francisco de Aguirre fundou Santiago del Estero em 1553. Londres foi fundada em 1558; Mendoza, em 1561; San Juan, em 1562; San Miguel de Tucumán, em 1565.[27]Juan de Garay fundou Santa Fé em 1573 e no mesmo ano Jerónimo Luis de Cabrera criou Córdoba.[28] Garay foi mais para o sul para refundou Buenos Aires em 1580. San Luis foi estabelecida em 1596.[27]


O Império Espanhol subordinou o potencial econômico do território argentino à riqueza imediata das minas de ouro e prata na Bolívia e no Peru e, como tal, tornou-se parte do Vice-Reino do Peru até a criação do Vice-Reino do Rio da Prata em 1776, com Buenos Aires como sua capital.[27]


Buenos Aires repeliu duas invasões britânicas malfadadas em 1806 e 1807.[29] As ideias do Iluminismo e o exemplo das primeiras Revoluções Atlânticas geraram críticas à monarquia absolutista que governava o país. Como no resto da América espanhola, a queda de Fernando VII durante a Guerra Peninsular criou grande preocupação.[30]



Independência e guerras civis



Ver artigo principal: Independência da Argentina




José de San Martín, libertador de Argentina, Chile e Peru, na Catedral de Buenos Aires.


Ao iniciar o processo de emersão da Argentina como o Estado sucessor ao Vice-Reino do Rio da Prata,[31] a Revolução de Maio de 1810 substituiu o vice-rei Baltasar Hidalgo de Cisneros pela Primeira Junta, um novo governo em Buenos Aires composto por habitantes locais.[30] Nos primeiros confrontos da Guerra da Independência, a Junta esmagou uma contra-revolução em Córdoba,[32] mas não conseguiu superar as da Banda Oriental, do Alto Peru e do Paraguai, que mais tarde se tornaram Estados independentes.[33]


Os revolucionários se dividiram em dois grupos antagonistas: os centralistas e os federalistas - uma medida que definiria as primeiras décadas de independência da Argentina.[34] A Assembleia do ano XIII nomeou Gervasio Antonio de Posadas como primeiro Diretor Supremo das Províncias Unidas do Rio da Prata.[34]


Em 1816 o Congresso de Tucumán formalizou a Declaração de Independência.[35] Um ano depois, o general Martín Miguel de Güemes parou os defensores da coroa espanhola no norte e o general José de San Martín tomou um exército através dos Andes e garantiu a independência do Chile; então conduziu a luta à fortaleza espanhola de Lima e proclamou a independência do Peru.[36][37] Em 1819, Buenos Aires decretou uma constituição centralista que fosse substituída pela federalista.


A Batalha de Cepeda de 1820, travada entre os centralistas e os federalistas, resultou no fim do governo do Diretor Supremo. Em 1826, Buenos Aires promulgou outra constituição centralista, com Bernardino Rivadavia sendo nomeado como o primeiro presidente do país. Entretanto, as províncias do interior se opuseram a ele, forçaram sua renúncia e rejeitaram a constituição.[38] Centralistas e Federalistas retomaram a guerra civil; este último grupo prevaleceu e formou a Confederação Argentina em 1831, liderada por Juan Manuel de Rosas.[39] Durante seu regime ele enfrentou um bloqueio naval francês (1838-1840), a Guerra da Confederação (1836-1839) e um bloqueio anglo-francês (1845-1850), mas manteve-se invicto e impediu a perda de território nacional.[40] Suas políticas de restrição ao comércio, porém, irritaram as províncias do interior e, em 1852, Justo José de Urquiza, outro caudilho poderoso, o tirou do poder. Como novo presidente da Confederação, Urquiza promulgou a Constituição liberal e federal de 1853. Buenos Aires se separou, mas foi forçada a voltar para a Confederação depois de ser derrotada na Batalha de Cepeda de 1859.[41]



Ascensão da nação moderna


Ver também: Corrida armamentista naval da América do Sul



Pessoas reunidas em frente ao Cabildo de Buenos Aires durante a Revolução de Maio, que forçou a renúncia do vice-rei e substituiu seu governo pela Primera Junta, o primeiro governo argentino independente.


Ao superar Urquiza na Batalha de Pavón em 1861, Bartolomé Mitre garantiu a predominância de Buenos Aires e foi eleito como o primeiro presidente do país reunificado. Foi seguido por Domingo Faustino Sarmiento e Nicolás Avellaneda; estas três presidências estabeleceram as bases do moderno Estado argentino.[42]


Começando com Julio Argentino Roca em 1880, dez governos federais consecutivos enfatizaram políticas econômicas liberais. A onda maciça de imigração europeia que se seguiu - menor apenas que a dos Estados Unidos - levou a uma quase reinvenção da sociedade e da economia argentinas que, em 1908, haviam colocado o país como a sétima nação mais próspera do mundo.[43][44] Impulsionada por esta onda de imigração e mortalidade decrescente, a população argentina cresceu cinco vezes e a economia 15 vezes:[45] de 1870 a 1910 as exportações argentinas de trigo passaram de 100.000 para 2.500.000 toneladas por ano, enquanto as exportações de carne congelada aumentaram de 25.000 para 365.000 t por ano,[46] colocando a Argentina como um dos cinco maiores exportadores mundiais.[47] Sua rede ferroviária aumentou de 503 km para a 31.104 km.[48] Aprimorada por um novo sistema de ensino público, obrigatório, livre e secular, a alfabetização disparou de 22% para 65%, um nível mais alto do que a maioria das nações latino-americanas atingiria até 50 anos mais tarde.[47] Além disso, o PIB nominal do país cresceu tão rápido que, apesar do enorme influxo de imigração, a renda per capita entre 1862 e 1920 passou de 67% da dos países desenvolvidos para 100%.[48]




O Centenário da Argentina foi celebrado em 25 de maio de 1910.


Em 1865, a Argentina já era uma das 25 nações mais ricas e, em 1908, ultrapassou a Dinamarca, o Canadá e os Países Baixos para chegar ao 7º lugar, atrás da Suíça, Nova Zelândia, Austrália, Estados Unidos, Reino Unido e Bélgica. O rendimento per capita da Argentina era 70% superior ao da Itália, 90% superior ao da Espanha, 180% superior ao do Japão e 400% superior ao do Brasil.[43] Apesar dessas realizações singulares, o país demorou a cumprir seus objetivos originais de industrialização:[49] depois do forte desenvolvimento de indústrias locais na década de 1920, uma parte significativa do setor manufatureiro continuou a ser intensiva em mão-de-obra na década de 1930.[50]


Em 1912, o presidente Roque Sáenz Peña promulgou o sufrágio universal masculino e secreto, o que permitiu que Hipólito Yrigoyen, líder da União Cívica Radical (ou UCR), ganhasse a eleição de 1916. Ele promulgou reformas sociais e econômicas e ampliou a assistência aos agricultores familiares e às pequenas empresas. A Argentina permaneceu neutra durante a Primeira Guerra Mundial. A segunda administração de Yrigoyen enfrentou uma crise econômica, influenciada pela Grande Depressão.[51]



Década Infame



Ver artigo principal: Década Infame

Ver também: Golpe de Estado na Argentina em 1930




Golpe de Estado na Argentina em 1930.


Em 1930, Yrigoyen foi expulso do poder pelos militares liderados por José Félix Uriburu. Embora a Argentina tenha permanecido entre os 15 países mais ricos até meados do século,[43] este golpe de Estado marca o início de um declínio econômico e social constante que empurrou o país de volta ao subdesenvolvimento.[52]


Uriburu governou por dois anos; então Agustín Pedro Justo foi eleito em uma eleição fraudulenta e assinou um tratado controverso com o Reino Unido. A Argentina permaneceu neutra durante a Segunda Guerra Mundial, uma decisão que teve pleno apoio britânico, mas foi rejeitada pelos Estados Unidos após o ataque a Pearl Harbor. Um novo golpe militar derrubou o governo e a Argentina declarou guerra às Potências do Eixo um mês antes do final da Segunda Guerra Mundial na Europa. O ministro do bem-estar, Juan Domingo Perón, foi despedido e preso por causa de sua alta popularidade entre os trabalhadores. Sua libertação foi forçada por uma demonstração popular maciça, o que o levou a ganhar a eleição de 1946.[53]


Peronismo



Ver artigo principal: Peronismo

Ver também: Revolução de 43 e Revolução Libertadora (Argentina)




Juan Domingo Perón, presidente da Argentina por três mandatos, e sua esposa Eva (ou Evita), fundadores de um movimento político conhecido como peronismo.


Perón criou um movimento político conhecido como peronismo. Ele nacionalizou indústrias e serviços estratégicos, melhorou os salários e as condições de trabalho, pagou toda a dívida externa e conseguiu quase o pleno emprego. A economia, no entanto, começou a declinar em 1950 por causa do excesso de despesas. Sua esposa altamente popular, Eva Perón, tinha um papel político central. Ela incentivou o congresso para decretar o sufrágio universal das mulheres em 1947[54] e desenvolveu uma assistência social sem precedentes aos setores mais vulneráveis da sociedade.[55] No entanto, sua saúde declinante não lhe permitiu concorrer à vice-presidência em 1951 e ela morreu de câncer no ano seguinte. Perón foi reeleito em 1951, superando inclusive sua performance de 1946. Em 1955, a Marinha Argentina bombardeou a Praça de Maio numa tentativa de matar o Presidente. Poucos meses depois, durante o autochamado golpe da Revolução Libertadora, ele renunciou e entrou em exílio na Espanha.[56]


O novo chefe de Estado, Pedro Eugenio Aramburu, proscreveu o peronismo e proibiu todas as suas manifestações; no entanto, os peronistas se mantiveram subterrâneos. Arturo Frondizi da UCR ganhou as eleições seguintes.[57] Ele incentivou o investimento para alcançar a autossuficiência energética e industrial, reverteu um déficit comercial crônico e acabou com a proibição ao peronismo; contudo seus esforços em manter boas relações com peronistas e militares lhe trouxe rejeição de ambos os grupos e um novo golpe de Estado o tirou do poder.[58] Mas o chefe do Senado, José María Guido, reagiu rapidamente e aplicou a legislação contra o vácuo contra o poder, tornando-se presidente; as eleições foram revogadas e o peronismo proscrito novamente. Arturo Illia foi eleito em 1963 e levou a um aumento geral da prosperidade; no entanto suas tentativas de legalizar o peronismo resultaram em sua derrota em 1966 pelo golpe de Estado liderado por Juan Carlos Onganía chamado Revolução Argentina, um novo governo militar que procurou governar indefinidamente.[59]


Regime militar



Ver artigos principais: Revolução Argentina, Golpe de Estado na Argentina em 1976 e Processo de Reorganização Nacional


Ver também: Guerra suja e Guerra das Malvinas




A primeira junta militar, da esquerda à direita: Emilio Massera, Jorge Videla e Orlando Agosti.




Cemitério militar argentino em Stanley, nas Ilhas Malvinas.



José María Guido em seguida foi substituído por uma Junta de Comandantes.[60] Em 1982, durante a presidência de Leopoldo Galtieri, iniciou-se a Guerra das Malvinas contra o Reino Unido, disputando-se a soberania das ilhas.[60]


O absoluto fracasso das tropas argentinas e a morte de aproximadamente 600 jovens soldados propulsionou o golpe definitivo ao regime militar. Com a volta da democracia em 10 de dezembro de 1983, estimou-se que o número de vítimas do governo era de cerca de 10 mil pessoas.[60]


A marca mais profunda das ditaduras foi a repressão sobre setores específicos da sociedade, especialmente os elementos politicamente mais ativos, como jornalistas e sindicalistas.[60]


O país se encontrou num caos político posteriormente à morte de Perón. Grupos extremistas realizavam sequestros e assassinatos, levando a sociedade a um terror poucas vezes visto no país. Nesta situação surge o autodenominado Processo de Reorganização Nacional, presidido originalmente por Jorge Rafael Videla, que se caracterizou por acentuada repressão, levando a cabo constantes perseguições, torturas e execuções de presos políticos. Assim como os outros países do Cone Sul, o governo argentino integrou a Operação Condor.[60]


A administração de Videla foi marcada por violações sistemáticas aos direitos humanos, principalmente nos meios estudantis, além de questões de limites de fronteira com o Chile, que estiveram próximas de um conflito armado — matéria diplomaticamente mediada por João Paulo II.[60]


Houve também desmantelamento dos sindicatos e polarização na divisão de classes sociais. A economia do país, porém, cresceu, tornando-se mais competitiva e moderna, adaptando-se às correntes mundiais. Houve também um grande incremento nas obras públicas.[60]



Período contemporâneo



Ver artigos principais: Crise econômica da Argentina e Kirchnerismo



Intervenção policial nas ruas de Buenos Aires durante a crise de 2001.


A derrota na Guerra das Malvinas obrigou o regime militar a convocar eleições democráticas.[61] Contudo, as violações maciças aos direitos humanos realizadas entre 1976 e 1983, assim como uma ampla tradição em golpes militares, fizeram complexo o processo de transição à democracia, com reiteradas insurreições militares. Em 1989, pela primeira vez na história, um presidente de um partido entregou o poder a um presidente de outro partido. A situação voltou a se repetir em 1999, mostrando uma notável consolidação da democracia na Argentina. O presidente Fernando de la Rúa herdou uma competitividade diminuída das exportações, bem como déficits fiscais crônicos. A coalizão governista desenvolveu fendas, e o retorno de Domingo Cavallo ao Ministério da Economia foi interpretado como um movimento de crise dos especuladores. A decisão de Cavallo falhou e acabou por ser forçado a tomar medidas para pôr fim a uma onda de fuga de capitais e para conter a crise da dívida iminente (que culminou com o congelamento de contas bancárias). Um clima de descontentamento popular se seguiu, e em 20 de dezembro de 2001 a Argentina mergulhou em sua pior crise institucional e econômica desde 1890. Houve violentos protestos de rua, que entraram em confronto com policiais e resultaram em várias mortes. O clima cada vez mais caótico, em meio a tumultos acompanhados por gritos de que "todos devem ir", finalmente resultou na renúncia do presidente de la Rúa.[62]


Três presidentes seguiram em rápida sucessão, durante duas semanas, que culminou na nomeação do presidente interino Eduardo Duhalde pela Assembleia Legislativa em 2 de janeiro de 2002. A Argentina fez uma moratória de sua dívida internacional, e a ligação do peso argentino com o dólar foi rescindida, causando uma maior depreciação do peso e um aumento da inflação. Duhalde, um peronista com uma posição de centro-esquerda econômica, teve que lidar com uma crise financeira e sócioeconômica, com uma taxa de desemprego de 25% no fim de 2002 e com o menor salário real em sessenta anos. A crise acentuou a desconfiança do povo nos políticos e nas instituições. Depois de um ano abalado por protestos, a economia começou a se estabilizar no final de 2002, e as restrições sobre as retiradas bancárias foram suspensas em dezembro.[63]





Néstor Kirchner e a sua esposa e sucessora política, Cristina Kirchner


Beneficiando-se de uma taxa de câmbio desvalorizada o governo implementou novas políticas com base em re-industrialização e substituição de importações, e as exportações aumentaram e começaram a ter consistentes superávits comerciais e fiscais. O governador Néstor Kirchner, um peronista social democrata, foi eleito em Maio de 2003. Durante a presidência de Kirchner a Argentina reestruturou sua dívida em falta com um grande desconto (66%) na maioria dos títulos, pagou as dívidas com o Fundo Monetário Internacional, renegociou contratos com concessionárias e nacionalizou algumas empresas anteriormente privatizadas. Kirchner e seus economistas, nomeadamente Roberto Lavagna, também prosseguiram com uma política de rendimentos e vigoroso investimento em obras públicas.[64]


Argentina desde então tem se aproveitado de um crescimento econômico, mas com inflação alta. Néstor Kirchner executou a campanha de 2007 em favor de sua esposa, a senadora Cristina Fernández de Kirchner. Ela se tornou a primeira mulher eleita presidente da Argentina e, em um resultado polêmico, Fabiana Ríos, uma candidata de centro-esquerda na Província de Tierra del Fuego, tornou-se a primeira mulher na história argentina a ser eleita governadora. A presidente Cristina Kirchner, apesar de ter grande maioria no Congresso, viu um controverso plano para o aumento dos impostos às exportações agrícolas derrotado pelo surpreendente voto do vice-presidente Julio Cobos, após grandes protestos e bloqueios agrários de março a julho. A crise financeira global, desde então, fez com que Cristina Kirchner intensificasse a política de seu marido de intervenção do Estado em setores conturbados da economia.[65] A pausa no crescimento econômico e erros políticos ajudaram a levar kirchnerismo e seus aliados a perderem a maioria absoluta no Congresso, após as eleições de 2009. Cristina Kirchner foi reeleita em 2011. Conquistou mais de 53% dos votos, o melhor desempenho de um candidato desde a redemocratização argentina. Kirchner é a primeira mulher reeleita presidente na América Latina.[66] Em novembro de 2015, Maurício Macri foi eleito o 56º presidente do país,[67] pondo fim a doze anos de kirchnerismo.[68]


Geografia



Ver artigo principal: Geografia da Argentina




Imagem de satélite do Cone Sul mês a mês.


A Argentina está situada no sul da América do Sul, com a Cordilheira dos Andes a oeste[69] e o Oceano Atlântico ao sul e a leste.[70] O país tem uma área total (excluindo a alegação da Antártida e as áreas controladas pelo Reino Unido) de 2 780 400 km²,[71] sendo que 43 710 km², ou 1,57%, é composto por água. O território argentino é dividido em seis principais regiões. Os Pampas são as planícies férteis localizadas no centro e no leste. A Mesopotâmia é uma planície delimitada pelos rios Paraná e Uruguai e o Gran Chaco localiza-se entre a Mesopotâmia e os Andes. O Cuyo está no lado leste dos Andes, e o noroeste argentino fica no norte. A Patagônia é um grande planalto localizado ao sul do país.[72]


O ponto mais alto acima do nível do mar é o Monte Aconcágua, na província de Mendoza, com 6 959 metros de altitude,[73] sendo considerado também o ponto mais alto do hemisfério sul e do mundo ocidental.[74] O ponto mais baixo é a Laguna del Carbón, na província de Santa Cruz, com 105 metros abaixo do nível do mar.[73] Este é também o ponto mais baixo da América do Sul.[75] O ponto continental mais oriental fica a nordeste de Bernardo de Irigoyen, em Misiones, e o mais ocidental é o Parque Nacional Perito Moreno, província de Santa Cruz. O ponto mais setentrional está na confluência dos rios San Juan e Mojinete na província de Jujuy, e o mais ao sul é o Cabo San Pío, Terra do Fogo.[19]


Os principais rios são Paraná (o maior), Pilcomayo, Paraguai, Bermejo, Colorado, Negro, Salado e Uruguai. O Paraná e o Uruguai se juntam para formar o Estuário do Rio da Prata, antes de chegar ao Atlântico. Os rios regionalmente importantes são o Atuel e Mendoza, na província de mesmo nome, o Chubut, na Patagônia, Rio Grand, em Jujuy e San Francisco, em Salta.[19]





Monte Aconcágua, na Patagônia, ponto culminante do continente americano.[74]


Os 4 725 quilômetros de comprimento de sua costa atlântica[19] variam entre áreas de dunas e falésias. A plataforma continental argentina (Plataforma Patagônica) é excepcionalmente ampla e é conhecida como Mar Argentino. As duas correntes oceânicas principais que afetam a costa são a quente Corrente do Brasil e a fria Corrente das Malvinas. Por causa da irregularidade da massa de terra costeira, as duas correntes alternam a sua influência sobre o clima e não permitem que as temperaturas caiam uniformemente com a maior latitude. O litoral sul de Terra do Fogo forma a margem norte do Canal de Beagle.[76]


Plantas subtropicais dominam o Gran Chaco, no norte, com o gênero de árvores Dalbergia; também é predominantes árvores algarrobo (prosopis alba e prosopis nigra). Áreas de savana existem nas regiões mais secas próximas aos Andes. No centro do país, pampas úmidos são um verdadeiro ecossistema de pradarias de grama alta. A área original dos pampas praticamente não tinha árvores, sendo que a única planta de grande porte nativa da região é o ombu. O pampa é uma das regiões mais produtivas e férteis para a agricultura na Terra, no entanto, este fator também é responsável por dizimar grande parte do ecossistema original, para abrir caminho para a agricultura comercial. Os pampas ocidentais receber menos chuvas, o que forma uma planície de gramíneas curtas ou de estepes.[77] O governo nacional mantém quatro monumentos naturais e 33 parques nacionais.[78]


Clima




Mapa da Argentina de acordo com a classificação climática de Köppen.


O clima temperado, geralmente varia de subtropical no norte, até subpolar no extremo sul. O norte é caracterizado por verões quentes e úmidos, com invernos secos leves, e está sujeito a secas periódicas.[79] O centro da Argentina tem verões quentes com trovoadas (oeste da Argentina produz alguns dos maiores granizos do mundo) e invernos frios.[80] Nas regiões do sul, os verões são mornos e invernos frios com fortes nevoadas, especialmente nas zonas montanhosas. As altitudes mais elevadas em todas as latitudes tornam as condições climáticas mais frias.[81]


Entre as principais correntes de vento incluem o frio vento pampero, que sopra sobre as planícies da Patagônia e dos Pampas, seguindo a frente fria, sopra correntes quentes do norte no inverno médio e tardio, criando condições brandas. O Zonda, um vento quente e seco, afeta o centro-oeste da Argentina. Espremido de umidade durante os 6.000 m de descida dos Andes, o vento Zonda pode soprar por horas, com rajadas até 120 km/h, alimentando incêndios, causando danos, quando sopra o Zonda (junho-novembro), tempestades de neve e nevascas (viento blanco). As condições geralmente afetam altitudes mais elevadas.[82]


O Sudestada poderia ser considerado semelhante ao Nor'easter, apesar de a queda de neve ser rara, mas não sem precedentes. Ambos estão associados a um profundo sistema de baixa pressão baixa no inverno. O sudestada geralmente tem moderadas temperaturas baixas, mas traz chuvas muito fortes, mar agitado e inundações costeiras. É mais comum no final do outono e inverno ao longo da costa central e no estuário do Río de la Plata.[80]







Geleira Perito Moreno, no Parque Nacional Los Glaciares, Santa Cruz, declarado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO em 1981.



Demografia



Ver artigo principal: Demografia da Argentina

Ver também: Lista de cidades da Argentina



Mapa das províncias argentinas por população (2010).


No censo de 2001 realizado pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos da Argentina (INDEC), o país tinha uma população de 36.260.130 de habitantes naquele ano e os resultados preliminares do censo de 2010 indicam uma população total de 40.091.359 pessoas.[83][84] A Argentina é o terceiro país mais populoso da América do Sul e 33º do mundo. A densidade populacional é de 15 pessoas por quilômetro quadrado de área de terra, bem abaixo da média mundial de 50 pessoas. A taxa de crescimento da população em 2010 foi estimada em 1,03% ao ano, com uma taxa de natalidade de 17,7 nascimentos por 1.000 habitantes e uma taxa de mortalidade de 7,4 mortes por mil habitantes. O saldo migratório argentino variou de zero a quatro imigrantes por mil habitantes.[85]


A proporção de pessoas com menos de 15 anos é de 25,6% da população, um pouco abaixo da média mundial de 28%, e a proporção de pessoas com 65 anos ou mais é relativamente alta, em 10,8%. Na América Latina, esta taxa só é menor que a do Uruguai e está bem acima da média mundial, que atualmente é de 7%. O país tem uma das taxas mais baixas de crescimento populacional da América Latina, cerca de 1% ao ano, bem como uma taxa de mortalidade infantil relativamente baixa. Sua taxa de natalidade de 2,3 filhos por mulher ainda é quase duas vezes maior do que a da Espanha ou Itália, países comparáveis por suas semelhantes práticas religiosas e proporções populacionais.[86][87] A idade média dos argentinos é de aproximadamente 30 anos e a expectativa de vida ao nascer é 77,14 anos.[85]


A Argentina é um país altamente urbanizado.[88] As dez maiores áreas metropolitanas abrigam metade da população e menos de uma em cada dez pessoas vivem em áreas rurais. Cerca de 3 milhões de pessoas vivem na cidade de Buenos Aires e a área metropolitana da Grande Buenos Aires compreende uma população de 13 milhões de habitantes, o que a torna uma das maiores áreas urbanas do mundo.[89] As áreas metropolitanas de Córdoba e Rosário têm cerca de 1,3 milhões de habitantes cada, enquanto Mendoza, Tucumán, La Plata, Mar del Plata, Salta e Santa Fé têm pelo menos meio milhão de pessoas cada uma.[89][90]






















































































































Religião


Ver também: Religião na Argentina




Catedral de La Plata.





Francisco, o primeiro Papa do Novo Mundo, é nascido e criado na Argentina.


A Constituição garante a liberdade de religião, mas também exige que o governo apoie o catolicismo romano,[92] fazendo da Argentina um estado não-laico. Até 1994, o presidente deveria ser católico romano, embora não houvesse restrições em relação a outros funcionários do governo. Na verdade, desde 1945, inúmeros judeus ocuparam cargos de destaque. A política católica, no entanto, continua influente no governo e ainda ajuda a moldar uma variedade de legislação. Em um estudo de avaliação dos níveis das nações de regulação e perseguição religiosa com pontuação de 0-10, onde 0 representava os baixos níveis de regulação ou perseguição, a Argentina recebeu uma pontuação de 1,4 no Regulamento do Governo da Religião, 6,0 em Regulação Social da Religião, e 6,9 em Governo Favoritismo de Religião e 6 de perseguição religiosa.[93]


Na Argentina, há uma ampla liberdade religiosa, garantida pelo 14º artigo da Constituição, embora o estado reconheça o caráter proeminente da Igreja Católica, que tem um estatuto jurídico diferente em relação ao resto das igrejas e denominações: nos termos do segundo artigo da constituição, o governo nacional deve sustentá-la e, segundo o Código Civil, é juridicamente equivalente a uma entidade de direito público e não estatal. Trata-se de um sistema diferenciado que não realiza o seu estatuto de oficialidade como a religião da república. O Vaticano e a Argentina assinaram um acordo que rege as relações entre o estado e a Igreja Católica.[94]


Segundo o World Christian Database, os argentinos são 92,1% cristãos (onde destes quase 75% são católicos, embora esse percentual venha caindo nos últimos anos[95]), 3,1% agnósticos, 1,9% muçulmanos, 1,3% judeus e ateus e budistas representam 0,9% cada segmento.[95] Cristãos argentinos são em sua maioria, católicos. As estimativas para o número que professam essa fé variam de 70% da população, para 90%.[92] Igrejas evangélicas têm vindo a conquistar uma posição de destaque desde a década de 1980 e contam de aproximadamente 9% da população total entre seus seguidores.[96] Igrejas pentecostais e tradicionais estão presentes na maioria das comunidades. Os membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias possuem mais de 373.000 seguidores no país, sendo a sétima maior congregação cristã no país.[97]


Há também crenças religiosas populares que são difundidas, como o culto à Defunta Correa,[98] à Madre Maria, para Pancho Sierra, a Gauchito Gil, ou a Zeferino Namuncurá. O último foi beatificado pela Igreja Católica em 2007.[99]


Idiomas



Ver artigo principal: Língua espanhola



Variantes do espanhol no país.


Ver também: Espanhol rio-pratense

A língua oficial e de facto da Argentina é o espanhol, normalmente chamado castelhano pelos argentinos. O país é a maior sociedade de língua espanhola que emprega universalmente o voseo (o uso do pronome vos em vez de (você), o que também ocasiona o uso de formas verbais alternativas). O dialeto mais prevalente é o rioplatense, cujos falantes estão localizados principalmente na bacia do Rio da Prata. Italianos e outros imigrantes europeus influenciaram o lunfardo, uma gíria falada na região, permeando o vocabulário vernáculo de outras regiões também.[100]


Um estudo fonético realizado pelo Laboratório de Investigações sensoriais do CONICET e pela Universidade de Toronto mostrou que o sotaque dos habitantes de Buenos Aires (conhecidos como porteños) estão mais próximos da língua napolitana, falada no sul da Itália, do que de qualquer outra língua falada.[101]


De acordo com o Ethnologue existem cerca de 1,5 milhões de falantes de italiano (tornando-se a segunda língua mais falada no país) e 1 milhão de falantes de árabe levantino (falado na Síria, Líbano e Chipre) no país. O alemão padrão é falado por 400.000 a 500.000 argentinos de ascendência alemã, o que a torna a quarta língua mais falada.[100]


Algumas comunidades indígenas mantiveram as suas línguas originais. O guarani é falado por alguns no nordeste, especialmente em Corrientes (onde possui estatuto oficial) e Misiones. O quíchua é falado por alguns no noroeste e tem uma variante local em Santiago del Estero. O aymara é falado por membros da comunidade de imigrantes bolivianos. Na Patagônia há comunidades de língua galesa, sendo que cerca de 25.000 habitantes a usam como segunda língua. Imigrantes recentes trouxeram idiomas como o chinês e o coreano (principalmente a Buenos Aires). O inglês, o português brasileiro e o francês também são idiomas com alguma influência no país.[100]



Composição étnica



Ver artigo principal: Argentinos

Ver também: Imigração na Argentina e Imigração italiana na Argentina



Argentinos descendentes de alemães na cidade de Crespo, província de Entre Ríos.


Tal como acontece com outras áreas de novos assentamentos, como o Canadá, Austrália, Brasil e Estados Unidos, a Argentina é considerada um país de imigrantes.[102] A maioria dos argentinos são descendentes de colonos da era colonial e de imigrantes europeus do século XIX e XX.[103] A Argentina perdia apenas para os Estados Unidos em número de imigrantes europeus recebidos e, nessa época, sua população dobrava a cada duas décadas. A maioria destes imigrantes europeus vieram da Itália e Espanha.[104] Segundo uma pesquisa, 86,4% da população da Argentina se autoidentifica como sendo de ascendência europeia. Estima-se que 8% da população é mestiça e 4% são de ascendência árabe ou asiática.[103] No último censo nacional, 600.000 argentinos (1,6%) autoidentificaram como indígenas.[105][106] Segundo pesquisa de 2011 do Latinobarómetro, dos argentinos entrevistados, 61% identificaram-se como brancos, 26% como mestiços, 1% como índios, 1% como mulatos, 1% como negros e 3% outra "raça".[107]


O recente fluxo de imigração ilegal tem sido proveniente de países como Bolívia e Paraguai, com números menores do Peru, Equador e Romênia.[108] O governo argentino estima que 750 000 habitantes não têm documentos oficiais e lançou um programa chamado "Patria Grande",[109] para incentivar imigrantes ilegais a declarar seu estatuto, em troca de vistos de residência de dois anos - até agora mais de 670 mil pedidos foram processados no âmbito do programa.[110]




Descendentes de indígenas na província de Salta.


Na Argentina, a herança europeia é a predominante, mas com significativa herança indígena, e presença de contribuição africana também. Um estudo genético realizado em 2009, revelou que a composição da Argentina é 78,50% europeia, 17,30% indígena e 4,20% africana.[111] De acordo com um estudo genético autossômico de 2012 a composição da Argentina é a seguinte: 65% europeia, 31% indígena e 4% africana. O estudo em questão observou variações regionais, com algumas partes sendo mais indígenas e outras europeias, não obstante elas todas sejam mescladas, variando apenas o grau de mistura.[112]


Em Buenos Aires, um estudo genético encontrou contribuição indígena de 15,80% e africana de 4,30%.[113] Na região de La Plata, as contribuições europeia, indígena e africana foram, respectivamente, 67.55% (+/-2.7), 25.9% (+/-4.3), e 6.5% (+/-6.4).[114] Quanto à população de Mendoza, um estudo genético encontrou a seguinte composição autossômica (DNA herdado tanto por parte de mãe quanto por parte de pai e que permite inferir toda a ancestralidade de um indivíduo): 46,80% de ancestralidade europeia, 31,60% indígena e 21,50% africana.[115]


Na linhagem materna (DNA mitocondrial), de acordo com um estudo genético de 2004, 56% da população da Argentina possui DNA mitocondrial ameríndio.[116]



Governo e política



Ver artigo principal: Política da Argentina





Casa Rosada em Buenos Aires, sede do governo argentino.





Congresso da Nação Argentina.




Corte Suprema de Justiça da Nação Argentina



A Argentina é uma república constitucional e uma democracia representativa. O governo é regulado por um sistema de três poderes independentes definido pela Constituição da Argentina, que serve como a legislação máxima do país. A sede do governo é a cidade de Buenos Aires. O sufrágio é universal, igualitário, secreto e obrigatório.[117]


O governo nacional é composto por três ramos:



  • O poder executivo reside no presidente e no Conselho de Ministros. O presidente e o vice-presidente são eleitos diretamente para mandatos de quatro anos e são limitados a dois mandatos seguidos. Ministros são nomeados pelo presidente e não estão sujeitos a ratificação legislativa. O atual presidente do país é Maurício Macri, com Gabriela Michetti como vice-presidente.[117]

  • O poder judiciário é independente dos poderes executivo e legislativo. A Suprema Corte tem sete membros nomeados pelo presidente, em consulta com o Senado. Os juízes de todos os outros tribunais são nomeados pelo Conselho da Magistratura da Nação Argentina, um secretariado composto por representantes dos juízes, advogados, o Congresso e o executivo.[117]

  • O poder legislativo é exercido pelo Congresso Nacional bicameral, composto por um Senado com 72 membros e uma Câmara de Deputados com 257 membros. Os senadores têm mandato de seis anos, com um terço tendo direito à reeleição a cada dois anos. Os membros da Câmara dos Deputados são eleitos para mandatos de quatro anos por um sistema de representação proporcional, com metade dos membros permanentes para reeleição a cada dois anos. Um terço dos candidatos apresentados pelos partidos devem ser mulheres.[117]


Apesar de declarada como capital em 1853, Buenos Aires não se tornou a capital oficial até 1880. Houve movimentos para mudar o centro administrativo para outro lugar. Durante a presidência de Raúl Alfonsín, foi aprovada uma lei para transferir a capital federal para Viedma, Río Negro. Os estudos estavam em curso quando problemas econômicos suspenderam o projeto em 1989. Embora a lei nunca tenha sido formalmente revogada, é agora tratada como uma relíquia.[118]


A Argentina é dividido em 23 províncias e uma Cidade Autônoma. A província de Buenos Aires é dividida em 134 partidos, enquanto as restantes províncias estão divididas em 376 departamentos. Departamentos e Partidos estão subdivididos em municípios ou distritos. Com exceção da província de Buenos Aires, as províncias do país optaram nos últimos anos a entrar em acordos com outras províncias, formando quatro regiões federadas destinadas a promover a integração econômica e desenvolvimento: Região Central, Região Patagônica, Região do Novo Cuyo e a Região do Grande Norte Argentino.[117]



Relações exteriores


Ver também: Missões diplomáticas da Argentina e Relações entre Argentina e Brasil



Edificio Cancilleria em Buenos Aires, sede do Ministério das Relações Exteriores do país


A política externa é tratada oficialmente pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, que responde ao Presidente. Uma potência média histórica e atual,[119] a Argentina baseia suas políticas exteriores nos princípios orientadores da não intervenção,[120]direitos humanos, autodeterminação, cooperação internacional, desarmamento e resolução pacífica de conflitos.[121] O país é uma das principais economias G15 e G20 do mundo e um membro fundador da ONU, Banco Mundial, OMC e OEA. Em 2012, a Argentina foi eleita novamente para um cargo não permanente de dois anos no Conselho de Segurança das Nações Unidas e participa de grandes operações de manutenção da paz no Haiti, Chipre, Saara Ocidental e Oriente Médio.[122]


Uma proeminente potência regional da América Latina[123] e do Cone Sul,[124] a Argentina cofundou o OEI, CELAC e UNASUL, do qual o ex-presidente Néstor Kirchner foi primeiro Secretário-Geral. É também membro fundador do bloco do Mercosul, tendo como parceiros o Brasil (ver Relações entre Argentina e Brasil), o Paraguai, o Uruguai e a Venezuela. Desde 2002, o país enfatizou seu papel fundamental na integração latino-americana e o bloco - que tem algumas funções legislativas supranacionais - é sua prioridade internacional.[125]


A Argentina reivindica 965,597 km² na Antártida, onde o país mantém a presença contínua mais antiga do mundo, desde 1904.[126] No entanto, esta reivindicação se sobrepõe a reivindicações do Chile e do Reino Unido, embora todas essas reivindicações sejam abrangidas pelas disposições do Tratado Antártico de 1961, das quais a Argentina é um membro fundador e permanente de consultoria, com a Secretaria do Tratado Antártico com sede em Buenos Aires.[127]


A Argentina contesta a soberania sobre as Ilhas Falkland (em espanhol: Islas Malvinas) e das Ilhas Geórgia do Sul e Sandwich do Sul, que são administradas pelo Reino Unido como territórios britânicos ultramarinos.[117]



Forças armadas



Ver artigo principal: Forças Armadas da Argentina





A-4AR da Força Aérea Argentina.





ARA Almirante Brown (D-10) da Marinha Argentina.




Tanque TAM do Exército Argentino.



O Presidente mantém o título de comandante em chefe das Forças Armadas Argentinas, como parte de um quadro legal que impõe uma separação rigorosa entre a defesa nacional e os sistemas de segurança interna.[128][129]


O Sistema de Defesa Nacional, uma responsabilidade exclusiva do governo federal,[130] coordenado pelo Ministério da Defesa e que compreende o Exército, a Marinha e a Força Aérea.[131] Governado e monitorado pelo Congresso[132] através dos Comitês de Defesa das Casas,[133] está organizado sobre o princípio essencial da legítima autodefesa: a repulsa de qualquer agressão militar externa para garantir a liberdade do povo, a soberania nacional e a integridade territorial..[133] Suas missões secundárias incluem comprometer-se com operações multinacionais no âmbito das Nações Unidas, participar de missões de apoio interno, ajudar países amigáveis ​​e estabelecer um sistema de defesa sub-regional.[133]


O serviço militar é voluntário, com idade de alistamento entre 18 e 24 anos e sem constrição.[134] A defesa da Argentina tem sido historicamente uma das mais bem equipadas da região, inclusive gerenciando suas próprias instalações de pesquisa de armas, estaleiros, aeronaves, fábricas de tanques e aviões.[135] No entanto, as despesas militares reais diminuíram de forma constante após 1981 e o orçamento de defesa em 2011 foi de aproximadamente 0,74% do PIB, um mínimo histórico, abaixo da média latino-americana.[136]


O Sistema de Segurança Interior, administrado conjuntamente pelos governos provinciais federais e subscritores.[129] A nível federal, é coordenado pelos ministérios do Interior, da Segurança e da Justiça e é monitorado pelo Congresso.[129] É executado pela Polícia Federal; a Prefeitura Naval, que cumpre os deveres da guarda costeira; a Gendarmeria, que serve tarefas de polícia de fronteira; E a Polícia de Segurança do Aeroporto.[137] A nível provincial, é coordenado pelos respectivos ministérios de segurança interna e executado pelas agências policiais locais.[129]


A Argentina foi o único país da América do Sul a enviar navios de guerra e aviões de carga em 1991 para a Guerra do Golfo sob o mandato da ONU e permaneceu envolvida em esforços de manutenção da paz em vários locais como a UNPROFOR na Croácia/Bósnia e no Golfo de Fonseca, UNFICYP em Chipre (onde entre o Exército, as tropas dos fuzileiros navais e a Força Aérea forneceram o contingente para a ONU desde 1994) e a MINUSTAH no Haiti. A Argentina é o único país latino-americano a manter tropas no Kosovo durante as operações da SFOR (e mais tarde EUFOR), onde os engenheiros de combate das Forças Armadas argentinas estão embutidos em uma brigada italiana. Em 2007, um contingente argentino, incluindo helicópteros, barcos e plantas de purificação de água, foi enviado para ajudar a Bolívia contra suas piores inundações em décadas. Em 2010, as Forças Armadas também estiveram envolvidas nas respostas humanitárias do Haiti e do Chile após seus respectivos terremotos.[138]



Símbolos nacionais





Bandeira argentina


A Argentina tem vários símbolos nacionais, alguns dos quais são amplamente definidos por lei.[139]


A Bandeira Nacional é constituída por três listras horizontais de mesma largura, coloridas em azul, branco e azul claro, com o Sol de Maio no centro da lista branca. A bandeira foi desenhada por Manuel Belgrano em 1812 e foi adotada como símbolo nacional em 20 de julho de 1816. O brasão de armas da Argentina, que representa a união das províncias, entrou em uso em 1813 como um selo para documentos oficiais. O Hino Nacional Argentino, adotado em 1813, foi escrito por Vicente López y Planes com música de Blas Parera. Ele foi posteriormente reduzido para apenas três pontos, após ataques omitindo as letras contra o ex-metrópole Espanha.


O Laço da Argentina foi usado pela primeira vez durante a Revolução de Maio de 1810 e foi oficializado dois anos depois. O Hornero, habitante de praticamente todo o território nacional, foi designado por unanimidade como o animal nacional do país em 1927. O Ceibo é designado como a flor/árvore nacional do país,[139] enquanto o Pato, uma prática a cavalo, é o esporte nacional.[140] A Schinopsis balansae foi declarado "árvore de floresta nacional" em 1956.[141] A rodocrosita é a pedra nacional.[139] Os pratos nacionais são o asado[142] e locro, e o vinho é a bebida nacional. A Virgem de Luján é a santa padroeira do país.[143]



Subdivisões



Ver artigo principal: Províncias da Argentina

A Argentina é uma república representativa federal desde a Constituição argentina de 1853.[117] O país é subdividido em 23 províncias e um Distrito Federal onde se localiza a capital argentina, Buenos Aires (oficialmente Ciudad Autónoma de Buenos Aires).[144]










































































































































































































































Província Capital População
(est. 2008)
Superfície
(em km²)
PBG per capita
(U$S, 2008, est.)
Mapa
Bandera de la Ciudad de Buenos Aires.svg
Ciudad Autónoma de Buenos Aires[145]
3.042.581 203 23.309
Map of Argentina with provinces names es.png

Bandera Buenos Aires.svg Província
de Buenos Aires
La Plata 15.052.177 307.571 7.310

Stemma catamarca.gif Catamarca San Fdo. del Valle
de Catamarca
388.416 102.602 6.009

Bandera de la Provincia del Chaco.svg Chaco Resistencia 1.052.185 99.633 2.015

Bandera de la Provincia del Chubut.svg Chubut Rawson 460.684 224.686 15.422

Bandera de la Provincia de Córdoba.svg Córdoba Córdoba 3.340.041 165.321 6.477

Bandera de la Provincia de Corrientes.svg Corrientes Corrientes 1.013.443 88.199 4.001

Bandera de la Provincia de Entre Ríos.svg Entre Ríos Paraná 1.255.787 78.781 5.682

Bandera de la Provincia de Formosa.svg Formosa Formosa 539.883 72.066 2.879

Flag of Jujuy province in Argentina.gif Jujuy San Salvador
de Jujuy
679.975 53.219 3.755

Flag of La Pampa province.png La Pampa Santa Rosa 333.550 143.440 5.987

Flag of La Rioja province in Argentina.gif La Rioja La Rioja 341.207 89.680 4.162

Flag of Mendoza province in Argentina.gif Mendoza Mendoza 1.729.660 148.827 9.079

Bandera de la Provincia de Misiones.svg Misiones Posadas 1.077.987 29.801 3.751

Bandera de la Provincia de Neuquén.svg Neuquén Neuquén 547.742 94.078 26.273

Bandera rio negro no oficial.jpg Río Negro Viedma 597.476 203.013 8.247

Bandera de la Provincia de Salta.svg Salta Salta 1.224.022 155.488 4.220

Flag of San Juan province in Argentina.gif San Juan San Juan 695.640 89.651 5.642

San luis prov arg.png San Luis San Luis 437.544 76.748 5.580

Flag of Santa Cruz province in Argentina.gif Santa Cruz Río Gallegos 225.920 243.943 30.496

Bandera de la Provincia de Santa Fe.svg Santa Fe Santa Fe 3.242.551 133.007 8.423

Bandera de la Provincia de Santiago del Estero.svg Santiago del Estero Santiago del Estero 865.546 136.351 3.003

Bandera de la Provincia de Tierra del Fuego.svg Terra do Fogo Ushuaia 126.212[146]
21.478 20.682

Bandera tucuman.svg Tucumán San Miguel
de Tucumán
1.475.384 22.524 3.937


Flag of Argentina.svgTotal País

39.745.613[146]
2.780.400
8.269



Economia





Puente de la Mujer, na região de Puerto Madero, Buenos Aires, o principal centro financeiro do país.





Banco da Nação Argentina, o maior do país.




Principais produtos de exportação da Argentina (em inglês).



Ver artigo principal: Economia da Argentina

A economia da Argentina é a terceira maior da América Latina,[147] com uma alta qualidade de vida e um PIB per capita elevado,[148] além de ser considerada uma economia de renda média-alta.[149]


O país possui ricos recursos naturais, uma população altamente alfabetizada, um setor agrícola orientado para a exportação e uma base industrial diversificada. Historicamente, no entanto, o desempenho econômico da Argentina tem sido muito desigual, onde o crescimento econômico elevado alternou-se com períodos de graves recessões, especialmente durante o final do século XX, além de problemas como uma má distribuição de renda e o aumento da pobreza. No início do século XX, a Argentina era um dos países mais ricos do mundo e um dos mais prósperos do hemisfério sul, embora atualmente seja uma nação de renda média-alta.[150]


A Argentina é considerada um mercado emergente pelo FTSE Global Equity Index e é uma das economias do G20. No entanto, os altos índices de inflação tem sido uma fraqueza constante da economia do país durante décadas.[151] Oficialmente oscilando em torno de 9% desde 2006, a inflação do país é estimada em mais de 30% por fontes independentes,[152] o que gera críticas de que o governo tem manipulado as estatísticas oficiais de inflação.[153] A taxa de pobreza urbana caiu abaixo dos índices da crise econômica de 2001.[154] A distribuição de renda melhorou desde 2002, mas ainda é consideravelmente desigual.[155][156] A Argentina começou um período de austeridade fiscal em 2012, devido a um processo de desaceleração econômica.[157][158]


O país foi classificado na 102ª posição entre as 178 nações avaliadas no Índice de Percepção de Corrupção de 2012, realizado pela Transparência Internacional.[159] Entre os problemas apontados, estão a corrupção do governo, a falta de independência judicial, impostos e tarifas enormes e interferência regulatória, o que prejudica a eficiência e o aumento da produtividade do país.[160] A administração Kirchner respondeu à crise financeira global de 2008 com um grande programa de obras públicas, novos cortes de impostos e subsídios,[161] além da transferência de pensões privadas para o sistema de segurança social. Planos de previdência privada, que exigiam subsídios crescentes para serem cobertos, foram nacionalizados para financiar os altos gastos do governo e as obrigações de dívida argentina.[162]


A Argentina tem o segundo maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e PIB per capita (em paridade do poder de compra - PPC) da América Latina, atrás somente do Chile.[163] Além de ser uma das economias do G20, o país tem o 19º maior PIB do mundo em PPC.[5]



Indústria


A indústria é o maior setor único na economia do país (19% do PIB) e está bem integrado à agricultura argentina, sendo que metade das exportações industriais do país são de natureza agrícola.[164] Tendo como base o processamento de alimentos e de produtos têxteis durante o seu desenvolvimento inicial na primeira metade do século XX, a produção industrial argentina tornou-se altamente diversificada.[165] Os principais setores em termos de valor de produção são: processamento de alimentos e bebidas, veículos automóveis e autopeças, produtos de refinaria, biodiesel, produtos químicos e farmacêuticos, aço e alumínio, máquinas agrícolas e industriais, e aparelhos eletrônicos. Estes últimos incluem mais de três milhões de itens, bem como uma variedade de produtos eletrônicos, eletrodomésticos e de telefones celulares, entre outros.[166]




Fábrica da GM em Rosário, uma das mais importantes do mundo.[167]




Perfuração da Yacimientos Petrolíferos Fiscales (YPF) em poço petrolífero em General Roca, Río Negro.


A indústria automotiva produziu 829.000 veículos em 2011 e exportou 507 mil (principalmente para o Brasil, que, por sua vez, exportou um número um pouco maior para a Argentina).[168] As bebidas são outro setor importante e a Argentina é atualmente um dos cinco maiores produtores de vinho do mundo. A produção de cerveja ultrapassou a de vinho em 2000 e hoje lidera com quase dois bilhões de litros por ano.[166]


Outros produtos industriais produzidos no país incluem: vidro e cimento, plásticos e pneus, produtos de madeira, têxteis, produtos de tabaco, suportes de gravação e impressão, móveis, vestuário e couro.[166] A maior produção está organizada em torno de 280 parques industriais, com outros 190 programados para abrir durante o ano de 2012.[169] Quase metade das indústrias argentinas estão sediadas na área da Grande Buenos Aires, apesar de cidades como Córdoba, Rosário e Ushuaia também serem importantes centros industriais, sendo esta última o principal centro de produção de eletrônicos do país desde a década de 1980.[170] A produção de computadores, notebooks e servidores cresceu 160% em 2011, para quase 3,4 milhões de unidades e cobriu dois terços da demanda local.[171] Outro importante setor historicamente dominado pelas importações - máquinas agrícolas - também terá fabricação principalmente nacional até 2014.[172]


Licenças de construção cobriam quase 19 milhões de m² pelo país em 2008. As contas do setor de construção civil respondem por mais de 5% do PIB e dois terços do setor foi voltado para edifícios residenciais.[164] O país tornou-se um centro de investimento para empresas de alta tecnologia, tem um desenvolvimento significativo na indústria eletrônica, eletromecânica e ótico, 70% das empresas do setor são exportadoras. Em 2013 exportou US $ 700 milhões para mais de 60 países, incluindo a Alemanha, Áustria, Estados Unidos, Índia, Itália e África do Sul, entre outros.[173]


Na última década, dobrou a participação da indústria no PIB, registrando um aumento de 105%, com um forte aumento da produtividade do trabalho. Ele também obteve um crescimento diversificado, especialmente em sectores de alto valor acrescentado: o setor automotivo cresceu neste período, de 409%, os minerais não-metálicos 177%, 175% metalúrgicas, têxteis, de 158%, ou de 102% de borracha e plástico, 95 % substâncias e produtos químicos.[174]


Turismo



Ver artigo principal: Turismo na Argentina



Turistas esquiando em Cerro Catedral, Bariloche.


A Argentina é o país mais visitado da América do Sul e o quarto mais visitada da América. Segundo dados oficiais da Organização Mundial de Turismo, o país recebeu mais de 5,3 milhões de turistas estrangeiros em 2010, o que representou cerca de 4.930 milhões de dólares de renda. Os turistas estrangeiros vêm principalmente de Brasil, Chile, Peru, Colômbia, México, Bolívia, Equador, Uruguai, Venezuela, Paraguai e de países europeus, como Espanha, Itália, França, Alemanha, Reino Unido e Suíça.[175]


O vasto território da Argentina é dotado de grande interesse turístico. A valorização da moeda local, após a desvalorização ocorrida em 2002, favoreceu a chegada de um grande número de turistas estrangeiros, tornando o país mais acessível comercialmente no início de 1990. Com o aumento dos custos para viajar ao exterior, muitos argentinos também se voltaram para o turismo interno.[176]


Em 2006, o setor respondeu por 7,41% do PIB do país,[177] embora note-se que a saída de residentes argentinos com fins turísticos supere as entradas e equivalha a 12% do PIB.[178] Os estrangeiros veem a Argentina como uma área sem conflitos armados, terrorismo e crises sanitárias.[179]


Buenos Aires destaca-se como o principal centro para os turistas estrangeiros e domésticos (5,25 milhões em 2007).[180] Eles são atraídos por uma cidade populosa, cosmopolita e com ampla infraestrutura. Entre outras características, o tango é uma das principais razões para a visita à capital argentina.[181]





Parque Nacional Lanín



Infraestrutura



Saúde



Ver artigo principal: Saúde na Argentina



Faculdade de Medicina da Universidade de Buenos Aires.


Saúde na Argentina é provida através da combinação de planos patrocinados por sindicatos de trabalhadores e empregados ("Obras Sociales"), planos de seguro do governo, hospitais e clínicas públicas, e através de planos de saúde privados. Esforços governamentais para melhorar a saúde pública na Argentina podem ser traçados até o primeiro tribunal médico de 1780 do Vice-rei da Espanha Juan José de Vértiz.[182] Logo após a independência, o estabelecimento da Escola de Medicina da Universidade de Buenos Aires em 1822 foi complementada pela da Universidade Nacional de Córdoba em 1877. O treinamento de médicos e enfermeiras nestas e noutras escolas permitiu um rápido desenvolvimento das cooperativas de tratamento de saúde, durante a Administração de Pres.


A disponibilidade de tratamento de saúde ajudou a reduzir a mortalidade infantil na Argentina de 89 a cada 1000 nascimentos em 1948 para 12,9 em 2006[183][184] e aumentou a expectativa de vida ao nascer de 60 anos para 76.[185][186]


Transportes




Trecho Rosário-Córdoba da Autoestrada 9.




Trem de passageiros próximo a Mar del Plata.


A infraestrutura de transportes da Argentina é relativamente avançada.[187] Existem mais de 230.000 km de estradas (não incluindo as estradas privadas rurais), dos quais 72.000 km são pavimentados[188] e 1.575 km são de rodovias expressas,[189] muitas dos quais são privatizadas. Tendo dobrado o comprimento nos últimos anos, as vias expressas agora ligam várias cidades importantes, com mais rodovias em construção.[190] Vias expressas são, no entanto, atualmente insuficientes para lidar com o tráfego local, com 9,5 milhões de veículos a motor registados no território nacional em 2009 (240 para cada 1000 habitantes).[191]


A rede ferroviária tem um comprimento total de 34.059 km. Depois de décadas em declínio e manutenção inadequada, a maioria dos serviços de passageiros interurbanos foram encerrados em 1992, quando a companhia ferroviária foi privatizada e milhares de quilômetros de pista (excluindo o total acima) entraram em desuso. Os serviços de transporte ferroviário metropolitano em torno de Buenos Aires permaneceram com grande demanda, devido em parte ao seu fácil acesso para o metrô de Buenos Aires. Os serviços ferroviários interurbanos estão sendo reativados em várias linhas.[192]


Inaugurado em 1913, o Metrô de Buenos Aires foi o primeiro sistema de metrô construído na América Latina e no hemisfério sul.[193] Já não é a mais extensa rede de metrô da América do Sul, mas, com 52,3 km, transporta cerca de um milhão de passageiros por dia.[166]


A Argentina tem cerca de 11.000 km de vias navegáveis e estas transportam mais carga do que o sistema ferroviário do país. Isso inclui uma extensa rede de canais, embora a Argentina tenha várias vias navegáveis naturais, sendo as mais significativas os rios de la Plata, Paraná, Uruguai, Negro e Paraguai.[194]


A Aerolineas Argentinas é a principal companhia aérea do país, fornecendo serviços nacionais e internacionais. A Austral Líneas Aéreas é uma subsidiária da Aerolineas Argentinas, com um sistema de rotas que cobre quase todo o país. A Líneas Aéreas del Estado é uma companhia aérea de gerência militar que realiza voos domésticos.[195]



Educação



Ver artigo principal: Educação na Argentina

Depois da independência, a Argentina construiu um sistema nacional de educação pública se espelhando nas outras nações, colocando o país em uma boa colocação no ranking global de alfabetização. Atualmente o país tem um índice de alfabetização de 97% e três em cada oito adultos acima de 20 anos completaram os estudos da escola secundária ou superior.[196]




Colégio Nacional Rafael Hernández, parte da Universidade Nacional de La Plata.


A ida para a escola é obrigatória dos 5 aos 17 anos. O sistema escolar da Argentina consiste em uma nível primário que dura de seis a sete anos, e um secundário que dura de cinco a seis anos. Na década de 1990 o sistema foi dividido em diferentes tipos de instituições de ensino secundário, chamadas "Educacion Secundaria" e a "Polimodal". Algumas províncias adotaram o "Polimodal" enquanto outras não. Um projeto no Executivo para acabar com essa medida e retornar ao sistema mais tradicional de educação de nível secundário foi aprovado em 2006.[197]


A educação pública na Argentina é gratuita do primário até a universidade. Apesar da alfabetização ser quase universal no início de 1947,[164] a maioria dos jovens tinha pouco acesso a educação depois dos sete anos obrigatórios durante a primeira metade do século XX; após isso, quando o sistema de educação gratuita foi estendido para o secundário e a universidade, a demanda por locais de ensino tem superado os planos feitos (particularmente desde a década de 1970).[198] Consequentemente, a educação pública está largamente em falta e em declínio, e isso ajudou a educação privada a crescer, apesar disso ter causado uma clara diferença entre aqueles que podem pagar por ela (normalmente a classe média e alta) e o resto da sociedade, já que as escolas privadas normalmente não tem sistemas de bolsa. Aproximadamente um em cada quatro estudantes do primário e secundário, e um em cada seis estudantes universitários vão para instituições privadas.[196][198]



Ciência e tecnologia




Dr. Luis Federico Leloir, um dos cinco argentinos vencedores do Prêmio Nobel.


A Argentina tem três ganhadores do Prêmio Nobel em ciências (e dois ganhadores do Nobel da Paz). A pesquisa realizada no país conduziu ao tratamento de doenças cardíacas e várias formas de câncer. Domingo Liotta projetou e desenvolveu o primeiro coração artificial implantado com sucesso em um ser humano, em 1969. René Favaloro desenvolveu as técnicas e realizou a primeira cirurgia de ponte de safena do mundo. Bernardo Houssay, o primeiro latino-americano premiado com um Prêmio Nobel em Ciências, descobriu o papel dos hormônios da hipófise na regulação da glicose em animais; César Milstein fez uma extensa pesquisa sobre anticorpos; Luis Leloir descobriu como os organismos armazenam energia convertendo glicose em glicogênio e em compostos que são fundamentais no metabolismo de carboidratos. Uma equipe liderada por Alberto Taquini e Eduardo Braun-Menéndez descobriu a angiotensina em 1939 e foi o primeiro a descrever a natureza enzimática do sistema renina-angiotensina e seu papel na hipertensão.[199] O Instituto Leloir de biotecnologia é um dos mais prestigiados em seu campo na América Latina.[200] Dr. Luis Agote criou o primeiro método seguro de transfusão de sangue, Enrique Finochietto projetou ferramentas de mesa de operação, tais como as tesouras cirúrgicas que levam seu nome ("tesoura Finochietto").[201]




Lançamento do satélite artificial argentino SAC-D.


O programa nuclear argentino é altamente avançado, tendo resultado na fabricação de um reator de pesquisas em 1957 e do primeiro reator comercial da América Latina, em 1974. O país desenvolveu seu programa nuclear sem ser excessivamente dependente de tecnologia estrangeira. Instalações nucleares com tecnologia argentina foram construídas em países como Peru, Argélia, Austrália e Egito. Em 1983, o país admitiu ter a capacidade de produzir urânio com potência bélica, um passo necessário para montar armas nucleares; desde então, no entanto, a Argentina se comprometeu a usar a energia nuclear apenas para fins pacíficos.[202] Como um membro do Conselho de Governadores da Agência Internacional de Energia Atômica, o país tem sido uma voz forte em apoio aos esforços de não-proliferação nuclear[203] e é altamente comprometido com a segurança nuclear global.[204]


Outros projetos estão se concentrando em áreas como TI, nanotecnologia, biotecnologia, helicópteros, máquinas agrícolas e sistemas defensivos militares. A pesquisa espacial também se tornou cada vez mais ativa na Argentina. Fundada em 1991, a Comissão Nacional de Atividades Espaciais (CONAE) lançou dois satélites com sucesso e,[205] em junho de 2009, garantiu um acordo com a Agência Espacial Europeia (ESA) para a instalação de uma antena com 25 metros de diâmetro e de sua estrutura de apoio na missão do Observatório Pierre Auger. A instalação vai contribuir com várias sondas espaciais da ESA e da CONAE, além de projetos de pesquisa nacionais. Escolhido entre vinte potenciais locais e um dos três únicos com tais instalações da ESA em todo o mundo, a nova antena vai criar uma triangulação que permitirá à ESA garantir a cobertura de missões em tempo real.[206]


Quatro em cada cinco adultos argentinos completaram o ensino fundamental, mais de um terço ter concluíram o ensino médio e um em cada nove adultos do país têm diploma universitário. A Argentina também tem o maior índice de estudantes universitários da América Latina e do hemisfério sul, com professores e instituições que receberam prêmios de prestígio e bolsas de instituições filantrópicas como a John S. Guggenheim Foundation[207] e o Howard Hughes Medical Institute. Fontes oficiais relataram cerca de 1.500.000 estudantes universitários no âmbito do Sistema Universitário Argentino,[208] o que representa a maior taxa de estudantes universitários em relação à sua população total da América Latina e maior que a de muitos países desenvolvidos.[209]


Energia




A Central Nuclear Atucha foi a primeira usina nuclear construída na América Latina.[210]


A Argentina produz, de acordo com dados de 2005, cerca de cerca de 101.176 GWh de eletricidade. As principais fontes de energia utilizadas pelo país para a geração de eletricidade são a hidrelétrica (34.041 GWh por ano) e térmica (56.385 GWh por ano), juntamente com a produção de energia nuclear (6.873 GWh por ano). A energia é distribuída por dois sistemas principais: o Sistema Interconectado Nacional e o Sistema Interconectado Patagônico, além de alguns pequenos sistemas isolados de ambos.[211]


O setor de energia elétrica argentino é o terceiro maior mercado latino-americano de energia. Depende principalmente na geração térmica (~ 57% da capacidade instalada) e hidrelétrica (~ 39%). As novas tecnologias de energia renovável ainda são muito pouco utilizadas. O país ainda tem um grande potencial hidrelétrico inexplorado. No entanto, a geração térmica predominante por combustão de gás natural está em risco devido à incerteza sobre a oferta futura desse recurso natural. A produção de petróleo e de gás natural atingiu 38.323.000 metros cúbicos e 48.738.000 metros cúbicos anuais, respectivamente.[212] As reservas de petróleo são estimadas em 346.634.000 metros cúbicos,[213] enquanto as de gás natural totalizaram 455.625.000 metros cúbicos.[214]


Cultura



Ver artigo principal: Cultura da Argentina

A cultura argentina tem importantes influências europeias. Buenos Aires, a seu capital cultural, é amplamente caracterizada pela prevalência de pessoas de ascendência europeia e da imitação consciente dos estilos europeus na arquitetura.[215] Outra influência importante, os gaúchos e seu estilo de vida tradicional auto-suficiente. Finalmente, tradições indígenas americanas (como infusões de erva-mate) foram absorvidas pelo ambiente cultural geral.[216]


Literatura



Ver artigo principal: Literatura da Argentina



Quatro dos mais influentes escritores argentinos: Julio Cortázar, Victoria Ocampo, Jorge Luis Borges e Adolfo Bioy Casares.


A Argentina tem uma rica história literária, bem como uma das indústrias de publicação mais ativas da região. Os escritores argentinos têm um lugar proeminente na literatura latino-americana desde que se tornaram uma entidade totalmente unida em 1850. A luta entre os Federalistas (que defendiam uma confederação de províncias com base no conservadorismo rural) e os Unitários (pró-liberalismo e defensores de um governo central forte, que incentivaria a imigração europeia), deu o tom para a literatura argentina da época.[217]


O abismo ideológico entre o gaúcho épico Martín Fierro de José Hernández, e o Facundo[218] de Domingo Faustino Sarmiento, é um grande exemplo. Hernández, um federalista, opunha-se às tendências centralizadoras, modernização e europeização. Sarmiento escrevia em apoio à imigração como o único caminho para salvar a Argentina de tornar-se sujeita à regra de um pequeno número de famílias de caudilhos ditatoriais, argumentando que esses imigrantes fariam a Argentina mais moderna e aberta a influências europeias ocidentais e, portanto, uma sociedade mais próspera.[219]


A literatura argentina do período foi ferozmente nacionalista. Foi seguido pelo movimento modernista, que surgiu na França no final do século XIX e, neste período, por sua vez foi seguido pelo vanguardismo, com Ricardo Güiraldes como uma importante referência. Jorge Luis Borges, o escritor mais aclamado, encontrou novas maneiras de olhar o mundo moderno de forma metafórica e filosófica e sua influência estendeu-se a escritores de todo o mundo. Borges é mais conhecido por seus trabalhos em contos como Ficciones e El Aleph.[220]


Outros escritores, poetas e intelectuais notáveis do país incluem: Juan Bautista Alberdi, Roberto Arlt, Enrique Banchs, Adolfo Bioy Casares, Silvina Bullrich, Eugenio Cambaceres, Julio Cortázar, Esteban Echeverría, Leopoldo Lugones, Eduardo Mallea, Ezequiel Martínez Estrada, Tomás Eloy Martínez, Victoria Ocampo, Manuel Puig, Ernesto Sábato, Osvaldo Soriano, Alfonsina Storni e María Elena Walsh.[221]


Cinema e teatro




Ex-Presidente Cristina Fernández e o elenco de O Segredo dos Seus Olhos (2009) com o Oscar de melhor filme estrangeiro.





Teatro Colón, considerado uma das melhores salas de concerto do mundo.



Ver artigo principal: Cinema da Argentina

A indústria cinematográfica argentina cria cerca de 80 filmes de longa-metragem anualmente.[215][222] O número per capita de filmes é uma das maiores da América Latina.[217] O primeiro longa de animação do mundo foi feito e lançado na Argentina, pelo cartunista Quirino Cristiani, em 1917 e 1918.[223]


Desde 1980, o cinema argentino alcançou reconhecimento mundial, como A História Oficial (Oscar de melhor filme estrangeiro em 1986), Hombre mirando al sudeste, Un lugar en el mundo, Nove Rainhas, El hijo de la novia, Diários de Motocicleta, Iluminados por el fuego e O Segredo dos Seus Olhos, que ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro em 2009. Uma nova geração de diretores argentinos chamou a atenção dos críticos em todo o mundo.[224] Os compositores argentinos Luis Bacalov e Gustavo Santaolalla foram honrados com o Oscar de melhor trilha sonora. Lalo Schifrin recebeu vários Grammys e é mais conhecido pelo tema da Mission: Impossible.[225]


Buenos Aires é uma das grandes capitais do teatro.[217] O Teatro Colón é um marco nacional de espectáculos de ópera e clássicos; sua acústica é considerada a melhor do mundo.[215] Com a sua cena de teatro, de calibre nacional e internacional, a Avenida Corrientes é um sinônimo de arte. A avenida é referida como "a rua que nunca dorme" e por vezes considerada como a Broadway de Buenos Aires.[226]


O Teatro General San Martin é um dos mais prestigiados da Av. Corrientes e o Teatro Nacional Cervantes é um dos mais importantes da Argentina. Griselda Gambaro, Copi, Roberto Cossa, Marco Denevi, Carlos Gorostiza e Alberto Vaccarezza são alguns dos mais importantes dramaturgos da Argentina. Julio Bocca, Jorge Donn, José Neglia e Norma Fontenla são alguns dos grandes bailarinos da era moderna.[227]



Mídia


A indústria de mídia de impressão é altamente desenvolvida na Argentina, com mais de duzentos jornais. Os principais são o Clarín (centrista, o mais vendido da América Latina e o segundo mais difundido no mundo de língua espanhola), o La Nación (centro-direita, publicado desde 1870), o Página/12 (esquerdista, fundada em 1987) , o Buenos Aires Herald (o jornal de língua inglesa mais prestigioso da América Latina, liberal, datando de 1876), o La Voz del Interior (centro, fundado em 1904)[228] e o Argentinisches Tageblatt (semanário alemão, liberal, publicado desde 1878).[229]




"Estudio Pais 24" no Canal 7.


A Argentina começou a primeira transmissão de rádio regular do mundo em 27 de agosto de 1920, quando Parsifal de Richard Wagner foi transmitida por uma equipe de estudantes de medicina liderada por Enrique Telémaco Susini no Teatro Coliseo de Buenos Aires.[230][231] Em 2002, havia 260 estações de rádio AM e 1150 de rádio FM registradas no país.[232]


A indústria da televisão argentina é grande, diversificada e popular em toda a América Latina, com muitas produções e formatos de TV sendo exportados para o exterior. Desde 1999, os argentinos gozam da maior disponibilidade de televisão por cabo e por satélite na América Latina,[233] sendo que em 2014 totalizava 87,4% dos domicílios do país, taxa semelhante à dos Estados Unidos, Canadá e Europa.[234]


Até 2011, a Argentina também tinha a maior cobertura de telecomunicações em rede entre as potências latino-americanas: cerca de 67% da população tinha acesso à internet e 137,2%, assinaturas de telefones celulares.[235]



Música



Ver artigo principal: Música da Argentina




Daniel Barenboim, diretor musical da Ópera Estatal de Berlim.





Martha Argerich, uma das melhores pianistas da segunda metade do século XX.[236]


O tango, a música e a letra (geralmente cantadas em uma forma de gíria chamada "lunfardo"), é o símbolo musical da Argentina.[237] A idade de ouro do tango (1930 a meados dos anos 1950) inspirou-se no jazz e no swing nos Estados Unidos, com grandes grupos orquestrais também, como as bandas de Osvaldo Pugliese, Aníbal Troilo, Francisco Canaro, Julio de Caro e Juan D'Arienzo.[238] Incorporando a música acústica e depois os sintetizadores no gênero em 1955, o virtuoso bandoneonista Astor Piazzolla popularizou o "novo tango" criando uma tendência mais sutil e intelectual. Hoje, o tango goza de popularidade em todo o mundo; em constante evolução, o neo-tango é um fenômeno global com grupos de renome como Tanghetto, Bajofondo e Gotan Project.[238]


O rock argentino desenvolveu um estilo musical distinto em meados da década de 1960, quando Buenos Aires e Rosário tornaram-se berço de grupos de garagem e vários músicos aspirantes. Hoje ele é considerado a forma mais prolífica e bem sucedida do rock em espanhol. Bandas como Soda Stereo, Sumo, Virus, Abuelos de la nada, Enanitos verdes , Patricio Rey y sus Redonditos de Ricota, GIT e compositores como Charly García, Luis Alberto Spinetta, Andrés Calamaro e Fito Páez são referências da cultura nacional. A banda Serú Girán fez a entrada nos anos 1980, quando as bandas argentinas tornaram-se populares em toda a América Latina e em outros lugares.[238]


A música clássica europeia está bem representada na Argentina. Buenos Aires é o lar do mundialmente famoso Teatro Colón. Músicos e intérpretes como Martha Argerich, Eduardo Alonso-Crespo, Daniel Barenboim, Eduardo Delgado e Alberto Lysy, e compositores clássicos, como Juan José Castro e Alberto Ginastera, são internacionalmente aclamados. Algumas cidades têm eventos anuais e importantes festivais de música clássica, como a Semana Musical Llao Llao, em San Carlos de Bariloche e o Amadeus em Buenos Aires.[238]


Além das dezenas de danças regionais, estilo folclórico nacional argentino surgiu na década de 1930. A Argentina de Perón daria origem a Nueva canción, como os artistas começaram a expressar em sua música objeções a temas políticos. O estilo passou a influenciar a totalidade da música latino-americana.[239]


Gastronomia



Ver artigo principal: Culinária da Argentina




Chouriço argentino.


Além de muitos pratos de massas, salsichas e sobremesas comuns à Europa continental, os argentinos desfrutam de uma grande variedade de criações indígenas e crioulas, incluindo empanadas, uma mistura de milho, feijão, carne, bacon, cebola e cabaça), humita e mate.[240]


O país tem o maior consumo de carne vermelha do mundo,[241] tradicionalmente preparado como asado, o churrasco argentino. Ele é feito com vários tipos de carnes, muitas vezes incluindo chouriço, pão doce, chitterlings e linguiça.[242]


As sobremesas comuns incluem facturas, bolos e panquecas cheias de doce de leite, alfajores e sopaipillas.[243]


O vinho argentino, um dos melhores do mundo,[244] é parte integrante do menu local. Malbec, Torrontés, Cabernet Sauvignon, Syrah e Chardonnay são algumas das variedades mais procuradas.[245]


Esportes



Ver artigo principal: Esporte na Argentina

Ver também: Argentina-Brasil em futebol




Diego Maradona com a taça da Copa do Mundo FIFA de 1986.


O esporte nacional oficial da Argentina é o pato, jogado a cavalo, mas o esporte mais popular é o futebol. A seleção nacional de futebol ganhou 25 grandes títulos internacionais,[246] incluindo duas Copas do Mundo da FIFA, duas medalhas olímpicas de ouro e catorze Copas América.[247] Mais de mil jogadores argentinos jogam no exterior, a maioria deles em campeonatos do futebol europeu. Há 331.811 jogadores registrados.[248]


A Associação de Futebol Argentina (AFA) foi formada em 1893 e é a oitava mais antiga associação de futebol nacional do mundo. A AFA conta hoje 3.377 clubes de futebol,[248] incluindo 20 na primeira divisão. Desde que a AFA se tornou profissional em 1931, quinze equipes conquistaram títulos do torneio nacional, incluindo o River Plate com 33 e o Boca Juniors com 24.[249]


Nos últimos 20 anos, o futsal e o futebol de praia estão cada vez mais populares. A seleção argentina de futebol de praia foi uma das quatro concorrentes no primeiro campeonato internacional para o esporte, em Miami, em 1993.[250]


O basquetebol é um esporte muito popular. A Seleção Argentina de Basquetebol Masculino é a única na zona FIBA Américas que conquistou a coroa quintupla: Campeonato Mundial, Medalha de Ouro Olímpica, Bola de Diamante, Campeonato das Américas e Medalha de Ouro Pan-Americana. Também conquistou 13 campeonatos sul-americanos e muitos outros torneios.[251]Emanuel Ginóbili, Luis Scola, Andrés Nocioni, Fabricio Oberto, Pablo Prigioni, Carlos Delfino e Juan Ignacio Sánchez são alguns dos jogadores mais aclamados do país, todos eles parte da NBA.[252] A Argentina foi sede do Campeonato Mundial de Basquetebol Masculino em 1950 e 1990.


A Argentina tem produzido alguns dos campeões mais formidáveis para o boxe, como Carlos Monzón, o melhor peso médio da história;[253]Pascual Pérez, um dos boxeadores peso leve mais decorados de todos os tempos; Víctor Galíndez, detentor do recorde de 2009 para as defesas consecutivas do título mundial de peso-pesado; e Nicolino Locche, apelidado de "O Intocável" por sua defesa magistral; eles são todos incluídos no International Boxing Hall of Fame.[254]





Argentina contra Nova Zelândia durante a Copa do Mundo de Rugby Union de 2015.


A Argentina tem uma importante seleção de rugby, conhecida como "Los Pumas", com muitos dos seus jogadores jogando na Europa. O país bateu a nação anfitriã França duas vezes durante a Copa do Mundo de Rugby de 2007, ficando em terceiro lugar na competição. Os Pumas estão atualmente em oitavo lugar no ranking mundial oficial.[255]


O tênis tem sido bastante popular entre as pessoas de todas as idades. Guillermo Vilas é o maior jogador latino-americano da história do esporte,[256] enquanto Gabriela Sabatini é a mais talentosa jogadora argentina de todos os tempos - tendo alcançado o terceiro lugar no Ranking WTA,[257] são ambos inscrito no International Tennis Hall of Fame.[258]


A Argentina reina absoluta no polo, tendo conquistado mais campeonatos internacionais do que qualquer outro país, sendo raramente vencida desde os anos 1930.[259] O Campeonato Argentino de Polo é o troféu internacional mais importante do esporte. O país é o lar da maioria dos melhores jogadores do mundo, entre eles Adolfo Cambiaso, o melhor da história.[260]


Historicamente, a Argentina teve uma forte exibição dentro de corridas de automóveis. Juan Manuel Fangio foi cinco vezes campeão mundial de Fórmula 1 em quatro equipes diferentes, vencendo 102 de suas 184 corridas internacionais e é amplamente classificado como o maior piloto de todos os tempos.[261] Outros corredores distinguidos foram Oscar Alfredo Gálvez, Juan Gálvez, José Froilán González e Carlos Reutemann.[262]






Estádio Ciudad de La Plata em La Plata.



Feriados oficiais

























































































Feriados[263]
Data
Nome em português
Nome local

1 de janeiro

Ano Novo
Año Nuevo

6 de janeiro
Dia de Reis ou Epifania
Epifanía, Reyes Magos ou somente Reyes
março ou abril

Sexta-feira Santa
Viernes Santo

24 de março
Dia Nacional da Memória pela Verdade e a Justiça
Día Nacional de la Memoria por la Verdad y la Justicia

2 de abril *
Dia do veterano de guerra e mortos em combate na Guerra das Malvinas
Día del Veterano de Guerra y de los Caídos en la Guerra de las Malvinas

1 de maio
Dia Internacional do Trabalho
Día Internacional del Trabajo

25 de maio
Revolução de Maio
Revolución de Mayo

20 de junho **
Dia da Bandeira Argentina
Día de la Bandera

9 de julho
Dia da Independência
Día de la Independencia

17 de agosto **
Morte do general José de San Martín
Muerte del general José de San Martín

11 de setembro
Morte de Domingo Faustino Sarmiento
Muerte de Domingo Faustino Sarmiento

12 de outubro *
Dia da Raça
Día de la Raza

20 de novembro
Dia da Soberania
Día de la Soberanía

8 de dezembro

Imaculada Conceição de Maria
Inmaculada Concepción de María

25 de dezembro

Natal
Navidad

* Se o dia é terça ou quarta-feira, o feriado muda para a segunda-feira anterior. Se o dia é quinta ou sexta-feira, o feriado muda para a segunda-feira seguinte.
** O feriado ocorre na terceira segunda-feira do mês.




Ver também






Portal
A Wikipédia possui o
Portal da Argentina



  • Guerra das Malvinas

  • América do Sul

  • Lista de países

  • Missões diplomáticas da Argentina

  • Vinhos de Buenos Aires

  • Urbanização na Argentina

  • Lista de Estados soberanos e territórios dependentes da América



Referências




  1. Artigo Honorável Senado da Nação Arquivado em 24 de agosto de 2007, no Wayback Machine., Honorável Senado da Nação.


  2. Artigo Ricardo Lorenzetti, Presidente do Supremo Tribunal de Justiça da Argentina, Ricardo Lorenzetti.


  3. «Indec - Superficie de la República Argentina». Territorio/geografía (em espanhol). Instituto Nacional de Estadística y Censos. Consultado em 19 de junho de 2008.. Arquivado do original (xls) em 9 de novembro de 2005 


  4. «Estimaciones y proyecciones de población 2010-2040. Total del país» ». INDEC.


  5. abcde Fundo Monetário Internacional (FMI), ed. (2014). «Argentina, Bolivia, Brazil, Chile, Mexico and Uruguay». Consultado em 29 de outubro de 2014. 


  6. «2017 Human Development Report». United Nations Development Programme. 2017. Consultado em 14 de setembro de 2018. 


  7. «Distribution of family income – Gini index». The World Factbook. CIA. Consultado em 1 de setembro de 2009. 


  8. Alberto J. Sosa (2 de abril de 1984). «EL BEAGLE Y LA CONSULTA POPULAR» (PDF). Amersur (em espanhol). Amersur. Consultado em 30 de março de 2014.. Arquivado do original (PDF) em 14 de julho de 2014 


  9. Abad de Santillán 1971, p. 17.


  10. ab Crow 1992, p. 128.


  11. Levene 1948, p. 11, vol. IV.


  12. Sánchez Viamonte 1948, pp. 196–197.


  13. Vanossi 1964, p. 11.


  14. Wurst J (2006) Middle Powers Initiative Briefing Paper Arquivado em 14 de junho de 2007, no Wayback Machine., GSI


  15. «Argentina country profile». news.bbc.co.uk. Consultado em 31 de janeiro de 2011. 


  16. «- Human Development Reports» (PDF). hdr.undp.org 


  17. According to the latest estimates by the IMF (Economic Outlook Database-October 2010) and the WB (World Development Indicators database)


  18. According to the Legatum Institute: Economy - Ranked 42nd: Argentina’s economy appears stable, but confidence in financial institutions remains low Arquivado em 26 de outubro de 2011, no Wayback Machine. The 2010 Legatum Prosperity Index


  19. abcde Rubén Albanese (2009). «Datos de la República Arentina» [Data of the Argentine Republic] (em espanhol). Instituto Geográfico Nacional 


  20. Santillán, p. 17


  21. Gil, Adolfo; Marcelo (1 de janeiro de 2005). «Mid-Holocene paleoenvironments and the archeological record of southern Mendoza, Argentina». Quaternary International. 132 (1): 81-94. doi:10.1016/j.quaint.2004.07.014  A referência emprega parâmetros obsoletos |coautores= (ajuda)


  22. abc Edwards 2008, p. 12.


  23. Abad de Santillán 1971, pp. 18–19.


  24. Edwards 2008, p. 13.


  25. Crow 1992, pp. 129–132.


  26. Abad de Santillán 1971, pp. 96–140.


  27. abc Crow 1992, p. 353.


  28. Crow 1992, p. 134.


  29. Crow 1992, p. 421.


  30. ab Abad de Santillán 1971, pp. 194ff.



  31. Levene 1948, p. 11.



  32. Rock 1987, p. 81.


  33. Rock 1987, pp. 82–83.


  34. ab Lewis 2003, pp. 39–40.



  35. Rock 1987, p. 92; Lewis 2003, p. 41.



  36. Galasso 2011, pp. 349–353, vol. I.


  37. Galasso 2011, pp. 185–252, vol. I.


  38. Lewis 2003, p. 43.


  39. Lewis 2003, p. 45.


  40. Lewis 2003, pp. 46–47.


  41. Lewis 2003, pp. 48–50.


  42. Galasso 2011, pp. 363–541, vol. I.


  43. abc Bolt & Van Zanden 2013.


  44. Díaz Alejandro 1970, p. 1.


  45. Lewis 1990, pp. 18–30.


  46. Mosk 1990, pp. 88–89.


  47. ab Cruz 1990, p. 10.


  48. ab Díaz Alejandro 1970, pp. 2–3.


  49. Galasso 2011, pp. 567–625, vol. I.


  50. Lewis 1990, pp. 37–38.


  51. Galasso 2011, pp. 7–178, vol. II.


  52. «Becoming a serious country». The Economist. London. 3 de junho de 2004. Cópia arquivada em 20 de março de 2014. Argentina is thus not a "developing country". Uniquely, it achieved development and then lost it again. 


  53. Galasso 2011, pp. 181–302, vol. II.


  54. Barnes 1978, p. 3.


  55. Barnes 1978, pp. 113ff.


  56. Galasso 2011, pp. 303–351, vol. II.


  57. Galasso 2011, pp. 353–379, vol. II.


  58. Robben 2011, p. 34.


  59. Galasso 2011, pp. 381–422, vol. II.


  60. abcdefg Sylvia Colombo (24 de março de 2016). Folha de S. Paulo, ed. «Ditadura deixou como legado o consenso sobre democracia». Consultado em 11 de maio de 2017. 


  61. Resende, Pâmela de Almeida; Tolentino, Marcos Oliveira Amorim (4 de agosto de 2015). «As ditaduras civis-militares e os dilemas entre lembrar e esquecer: a representação dual entre Brasil e Argentina.». Revista Eletrônica da ANPHLAC. 18: 251–286 – via www.revistas.fflch.usp.br 


  62. «de la Rúa» (em espanhol). Todo Argentina. Consultado em 25 de abril de 2010. 


  63. «Duhalde» (em espanhol). Todo Argentina. Consultado em 25 de abril de 2010. 


  64. «Kirchner» (em espanhol). Todo Argentina. Consultado em 25 de abril de 2010. 


  65. «Crítica'» (PDF) (em espanhol). Consultado em 25 de abril de 2010. 


  66. «La democracia La presidencia de Nestor Kirchner (2003-2007)». www.todo-argentina.net 


  67. «Mauricio Macri es el nuevo presidente de los argentinos». www.lanacion.com.ar. Consultado em 23 de novembro de 2015. 


  68. «Macri é eleito presidente da Argentina e põe fim a 12 anos de kirchnerismo» 


  69. R. W. McColl, ed. (2005). Argentina – Encyclopedia of World Geography, Volume 1. [S.l.]: Golson Books. p. 52. ISBN 9780816072293 


  70. Embaixada da Argentina na Austrália (old). «Argentina in Brief». Consultado em 2 de junho de 2016.. Arquivado do original em 20 de março de 2008 


  71. «Cuadro P3. Total del país. Población total, superficie y densidad por provincia o jurisdicción. Años 2001–2010». INDEC 


  72. Menutti, p. 44


  73. ab Rubén Albanese (2009). «Alturas y Depresiones Máximas en la República Argentina» [Maxium peaks and lows in the Argentine Republic] (em espanhol). Instituto Geográfico Nacional. Consultado em 6 de março de 2012.. Arquivado do original em 23 de julho de 2013 


  74. ab «Aconcagua, the highest in the Western Hemisphere» 


  75. David K. Lynch. «Land Below Sea Level». Geology.com 


  76. Balmaceda, p. 428


  77. «Semi-arid Pampas». Terrestrial Ecoregions. World Wildlife Fund 


  78. «Administración de Parques Nacionales – Institucional» (em espanhol). Parquesnacionales.gov.ar 


  79. Menutti, pp. 56–57


  80. ab Menutti, p. 69


  81. Menutti, p. 73


  82. Menutti, p. 53


  83. «Proyecciones provinciales de población por sexo y grupos de edad 2001–2015» (PDF). Gustavo Pérez (em espanhol). INDEC. p. 16. Consultado em 24 de junho de 2008.. Arquivado do original (PDF) em 18 de novembro de 2008 


  84. «Censo 2010: Censo Nacional de Población, Hogares y Viviendas» (em espanhol). Censo2010.indec.gov.ar. Consultado em 24 de junho de 2008.. Cópia arquivada em 15 de junho de 2011 


  85. ab «Argentina». The World Factbook. CIA. Consultado em 13 de outubro de 2008.. Cópia arquivada em 30 de agosto de 2009 


  86. «PRB» (PDF). Consultado em 2 de março de 2010.. Cópia arquivada (PDF) em 22 de abril de 2010 


  87. UN Demographic Yearbook, 2007.


  88. «Field listing – Urbanization». The World Factbook. CIA 


  89. ab «Major Cities». Government of Argentina. Consultado em 3 de setembro de 2009.. Cópia arquivada em 19 de setembro de 2009 


  90. «Ubicación de la ciudad de salta» (em espanhol). Directorate-General of Tourism, Municipality of the City of Salta. Consultado em 3 de setembro de 2009.. Arquivado do original em 17 de janeiro de 2010 


  91. Instituto Nacional de Estatística e Censos da Argentina (INDEC), ed. (2008). «Encuesta Permanente de Hogares» (PDF). Consultado em 3 de agosto de 2013. 


  92. ab «Constitution of the Argentine Nation» (PDF). 15 de fevereiro de 2011 


  93. «The Association of Religion Data Archives, National Profiles». Consultado em 2 de Abril de 2010. 


  94. «International Religious Freedom Report 2012 – Argentina». Washington, D. C.: US Department of State. 2012. Cópia arquivada em 12 de abril de 2014 


  95. ab «The Association of Religion Data Archives, National Profiles». Consultado em 2 de Abril de 2010. 


  96. «Argentina». Consultado em 2 de Abril de 2010. 


  97. «La Iglesia de Jesucristo de los Santos de los Últimos Días». Consultado em 2 de Abril de 2010.. Arquivado do original em 3 de outubro de 2009 


  98. «Defunta Correa»  Acessado em 11 de maio de 2017.


  99. «Ceferino Namuncura»  Acessado em 11 de maio de 2017.


  100. abc Lewis, M. Paul, ed. (2009). Languages of Argentina. Ethnologue: Languages of the World 16th ed. Dallas: SIL International 


  101. «Napolitanos y porteños, unidos por el acento» (em espanhol). CONICET. 6 de dezembro de 2005. Consultado em 4 de dezembro de 2012.. Cópia arquivada em 21 de julho de 2007 


  102. «About Argentina». Government of Argentina. Consultado em 1 de setembro de 2009. 


  103. ab Ben Cahoon. «Argentina». World Statesmen.org 


  104. «CELS – Informe 1998» (PDF). Consultado em 2 de agosto de 2017.. Arquivado do original (PDF) em 10 de junho de 2007 


  105. «Encuesta Complementaria de Pueblos Indígenas 2004–2005» (em espanhol). National Institute of Statistics and Census of Argentina 


  106. «Clarín». Clarin.com. 16 de janeiro de 2005. Consultado em 25 de abril de 2010. 


  107. «Informe Latinobarómetro 2011» (PDF) (em espanhol). Latinobarómetro. 15 de dezembro de 2011. p. 58. Consultado em 1 de novembro de 2013. 


  108. «"El varieté de la calle Florida"»  (Editorial) – Clarín (em castelhano)


  109. «Patria Grande». Patriagrande.gov.ar. Consultado em 25 de abril de 2010. 


  110. «Alientan la mudanza de extranjeros hacia el interior – Sociedad –». Perfil.com. Consultado em 25 de abril de 2010. 


  111. Annals of Human Genetics (ed.). «Inferring Continental Ancestry of Argentinean». Consultado em 11 de maio de 2017. 


  112. Plos One, ed. (10 de abril de 2012). «Heterogeneity in Genetic Admixture across Different Regions of Argentina». Consultado em 11 de maio de 2017. 


  113. PubMed (ed.). «Gene mixture in a population sample from Buenos Aires City». Consultado em 11 de maio de 2017. 


  114. PubMed (ed.). «Characterization of admixture in an urban sample from Buenos Aires, Argentina, using uniparentally and biparentally inherited genetic markers». Consultado em 11 de maio de 2017. 


  115. Forensic Science International: Genetics Supplement Series (ed.). «Genetic structure of Mendoza province population». Consultado em 11 de maio de 2017. 


  116. Clarín, ed. (16 de janeiro de 2005). «El 56% de los argentinos tiene antepasados indígenas». Consultado em 11 de maio de 2017. 


  117. abcdefg Senado da Argentina (ed.). «Constituição Nacional». Consultado em 3 de dezembro de 2012.. Arquivado do original em 17 de junho de 2004 


  118. O Mundo, ed. (21 de outubro de 2014). «Representante argentino e especialista analisam possível mudança de capital do país». Consultado em 11 de maio de 2017. 



  119. Wood 1988, p. 18; Solomon 1997, p. 3.



  120. Margheritis 2010, pp. 15, 92.


  121. «Argentina in Brief – Foreign Policy». Canberra: Embassy of Argentina in Australia. 2012. Consultado em 28 de fevereiro de 2014.. Arquivado do original em 26 de abril de 2013 


  122. «Secretary-General Says Joint Peacekeeping Training Centre in Campo de Mayo 'Symbol of Argentina's Commitment to Peace'». New York, NY, USA: United Nations – Secretary General. 14 de junho de 2011. Cópia arquivada em 5 de junho de 2012 



  123. Huntington 2000, p. 6; Nierop 2001, p. 61: "Secondary regional powers in Huntington's view (Huntington, 2000, p. 6) include Great Britain, Ukraine, Japan, South Korea, Pakistan, Saudi Arabia and Argentina."; Lake 2009, p. 55: "The US has created a foundation upon which the regional powers, especially Argentina and Brazil, can develop their own rules for further managing regional relations."; Papadopoulos 2010, p. 283: "The driving force behind the adoption of the MERCOSUR agreement was similar to that of the establishment of the EU: the hope of limiting the possibilities of traditional military hostility between the major regional powers, Brazil and Argentina."; Malamud 2011, p. 9: "Though not a surprise, the position of Argentina, Brazil's main regional partner, as the staunchest opponent of its main international ambition [to win a permanent seat on the UN Security Council] dealt a heavy blow to Brazil's image as a regional leader."; Boughton 2012, p. 101: "When the U.S. Treasury organized the next round of finance meetings, it included several non-APEC members, including all the European members of the G7, the Latin American powers Argentina and Brazil, and such other emerging markets as India, Poland, and South Africa."




  124. Morris 1988, p. 63: "Argentina has been the leading military and economic power in the Southern Cone in the Twentieth Century."; Adler & Greve 2009, p. 78: "The southern cone of South America, including Argentina and Brazil, the two regional powers, has recently become a pluralistic security community."; Ruiz-Dana et al. 2009, p. 18: "[...] notably by linking the Southern Cone's rival regional powers, Brazil and Argentina."



  125. Galasso 2011, p. 600, vol. II.


  126. «Destacamento Naval Orcadas» [Orcadas Naval Base] (em espanhol). Buenos Aires: Fundación Marambio. 1999. Cópia arquivada em 2 de dezembro de 2013 


  127. «ATS – Secretariat of the Antarctic Treaty». Buenos Aires: Antarctic Treaty Secretariat. 2013 


  128. «Ley de Defensa Nacional»  Promulgada em 13 de abril de 1988. Acessado em 6 de junho de 2017.


  129. abcd «Ley de Seguridad Interior»  Promulgada em 6 de janeiro de 1992. Acessado em 6 de junho de 2017.


  130. Constitution of Argentina, arts. 125–126.


  131. «Argentina – Military branches». Index Mundi – CIA World Factbook. 2011. Cópia arquivada em 3 de novembro de 2012 


  132. Constitution of Argentina, arts. 21, 75, 99.


  133. abc «A Comparative Atlas of Defense in Latin America and Caribbean – Argentina» (PDF). Buenos Aires: RESDAL – Red de Seguridad y Defensa de América Latina. 2012. Cópia arquivada (PDF) em 8 de maio de 2014 


  134. «Argentina – Military service age and obligation». Index Mundi – CIA World Factbook. 2001. Cópia arquivada em 3 de novembro de 2012 


  135. Maldifassi & Abetti 1994, pp. 65–86.


  136. «Argentina – Military expenditure». Index Mundi – SIPRI – Stockholm International Peace Research Institute, Yearbook: Armaments, Disarmament and International Security. 2011. Cópia arquivada em 6 de setembro de 2013 


  137. «Ley de Fuerzas de Seguridad»  17 de junho de 1970. Acessado em 6 de junho de 2017.


  138. «Trabajo Conjunto en Bolivia» 


  139. abc «Datos generales de Argentina». Folkloredelnorte.com.ar. Consultado em 19 de junho de 2011.. Cópia arquivada em 13 de junho de 2011 


  140. «Decree 17468 of September 16, 1953 decrees that the national sport or game shall be the one known as "El Pato"». Global Legal Information Network -Glin.gov. Consultado em 26 de junho de 2010.. Arquivado do original em 29 de abril de 2011 


  141. «Declárase "Arbol Forestal Nacional" al (Schinopsis Balansea Engl) "Quebracho colorado chaqueño"» (em espanhol). Secretaría de Ambiente y Desarrollo Sustentable de la Nación. 21 de agosto de 1956 


  142. «El asado». Consultado em 25 de fevereiro de 2012.. Arquivado do original em 3 de dezembro de 2013  viaresto.clarin.com (2010-04-28)


  143. «Nuestra Señora de Luján» (em espanhol) 


  144. Governo dos Estados Unidos. «Argentina». Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos. Consultado em 12 de maio de 2017. 


  145. La Ciudad de Buenos Aires es una entidad de segundo grado constitucional, pero no organizada como Província sino en base a un régimen especial (Ciudad Autónoma), similar y equiparable al propio de Província.


  146. ab No incluyen 980.874 km² de la Antártida Argentina y las Islas del Atlántico Sur ocupadas por el Reino Unido, por los que Argentina reclama soberanía, totalizando una superficie de 3.761.274 km².


  147. «Argentina country profile». news.bbc.co.uk 


  148. «UN Human Development Report 2010» (PDF). UNDP 


  149. «Argentina – World Bank»  Data.worldbank.org (20 de abril de 2011). Acessado em 15 de dezembro de 2012.


  150. Angus Maddison. The World Economy: A Millennial Perspective, cited in Néstor E. Stancanelli. [www.cei.gov.ar/userfiles/parte4beng.pdf Australia – Argentina: Convergences and Divergences]. Acessado em 15 de dezembro de 2012.


  151. Alexei Barrionuevo (5 de fevereiro de 2011). «Inflation, an Old Scourge, Plagues Argentina Again». New York Times 


  152. Ismael Bermúdez (5 de junho de 2012). «La inflación se proyecta al 30% anual» [Inflation is estimated at a 30% in the year] (em espanhol). Clarín 


  153. «Official statistics: Don't lie to me, Argentina». The Economist. 25 de fevereiro de 2012 


  154. «"Argentina Country Brief"»  Banco Mundial. Acessado em 15 de dezembro de 2012.


  155. International Monetary Fund. Economic Prospects and Policy Issues PDF (567 KB)


  156. «Para los bancos la Argentina seguirá creciendo en 2006». Infobae.com. 30 de janeiro de 2011 


  157. «Cristina apela a la sintonía fina para disimular el ajuste» [Cristina appeals to the fine tuning to conceal the austerity] (em espanhol). La Voz del Interior. 18 de março de 2012 


  158. Enrique Szewach (17 de março de 2012). «De la sintonía fina al ajuste desordenado» [From the fine tuning to the disordered austerity] (em espanhol). Perfil 


  159. «Transparency International – the global coalition against corruption». Transparency.org 


  160. «Heritage Foundation». Heritage.org. Consultado em 8 de janeiro de 2014.. Cópia arquivada em 24 de abril de 2010 


  161. «El plan de obras irá de Yacyretá a la ampliación de la General Paz». Clarin.com. 14 de dezembro de 2008 


  162. «Cristina's looking-glass world». The Economist. 23 de outubro de 2008 


  163. Erro de citação: Código <ref> inválido; não foi fornecido texto para as refs de nome IDH


  164. abc «INDEC Household Survey». Consultado em 15 de dezembro de 2012. 


  165. «Evolución de la industria nacional argentina» (em espanhol). Gestiopolis.com. Consultado em 15 de dezembro de 2012. 


  166. abcd «Política Económica – Página Principal». Mecon.gov.ar. Consultado em 15 de dezembro de 2012.. Arquivado do original em 25 de maio de 2015 


  167. «GM y FOX presentan "Mega Fábricas: General Motors"» (em espanhol). 17 de maio de 2016. Consultado em 11 de julho de 2016. 


  168. «Informe de Prensa». ADEFA. Consultado em 15 de dezembro de 2012. 


  169. «Crece la inversión en parques industriales». Info News. Consultado em 15 de dezembro de 2012. 


  170. «En 2013 el 90 % de las notebooks serán nacionales». Consultado em 15 de dezembro de 2012. 


  171. «Creció un 161% la producción de computadoras en 2011». Tiempo Argentino. Consultado em 15 de dezembro de 2012.. Arquivado do original em 6 de novembro de 2012 


  172. «En 2014, la maquinaria agrícola producirá casi el total de la demanda interna». Info News. Consultado em 15 de dezembro de 2012. 


  173. [1]


  174. «ELa industria se duplico». Página12. Consultado em 4 de março de 2013. 


  175. Organización Mundial del Turismo (2008). «UNWTO World Tourism Barometer June 2008» (PDF) (em inglês). UNWTO. Consultado em 5 de agosto de 2008.. Arquivado do original (PDF) em 19 de agosto de 2008  Volume 6 No. 2 Pág. 30.


  176. Agostina Maroni, Laura Mastroscello y Florencia Montefiore (2007). Efectos de cambios en el Tipo de Cambio Real Bilateral en las Exportaciones de Turismo. Argentina: Eumed. ISBN 978-84-690-4230-4 


  177. «PBI y el turismo». Página 12. 9 de dezembro de 2007. Consultado em 13 de agosto de 2008. 


  178. INDEC. Datos para 2004. "Turismo internacional. Mercosur y países seleccionados. Año 2004", INDEC.


  179. «Perspectivas del Sector Hotelero en Argentina - Inmejorables». Grupo Fën. 2002. Consultado em 23 de junho de 2008.. Arquivado do original em 13 de maio de 2007 


  180. «Turismo en Buenos Aires.». bue.gov.ar. 2008. Consultado em 7 de agosto de 2008.. Arquivado do original (web) em 6 de agosto de 2008 


  181. «Más de 120.000 brasileños eligieron la Ciudad de Buenos Aires como destino turístico». Gobierno de la Ciudad de Buenos Aires. 27 de outubro de 2006. Consultado em 23 de junho de 2008. 


  182. «Facultad de Medicina - Universidad de Buenos Aires». www.fmed.uba.ar 


  183. «DEIS» (PDF) 


  184. «UNData» [ligação inativa]


  185. «CIA - The World Factbook - Argentina». Consultado em 14 de novembro de 2010.. Arquivado do original em 13 de maio de 2009 


  186. UN Demographic Yearbook. Historical Statistics. 1997.


  187. «Infrastructure. Argentina»  National Economies Encyclopedia


  188. «Cópia arquivada» (PDF). Consultado em 10 de fevereiro de 2011.. Arquivado do original (PDF) em 31 de maio de 2011 


  189. «Cópia arquivada». Consultado em 22 de julho de 2008.. Arquivado do original em 31 de maio de 2011 


  190. La república digital. «Se dará inicio a las obras de la Autopista Mesopotámica». Consultado em 14 de fevereiro de 2008. [ligação inativa]


  191. «DNRPA». DNRPA. Consultado em 25 de abril de 2010. 


  192. «Argentina.gov.ar». Argentina.gov.ar. Consultado em 25 de abril de 2010. 


  193. «Buenos Aires Transport Subway». Kwintessential.co.uk. Consultado em 25 de abril de 2010. 


  194. Encyclopædia Britannica, Book of the Year (various issues): statistical appendix. Acessado em 15 de dezembro de 2012.


  195. LADE (ed.). «RECORRIDO HISTÓRICO». Consultado em 11 de maio de 2017. 


  196. ab ARGENTINA, INDEC, Instituto Nacional de Estadistica y Censos de la REPUBLICA. «INDEC: Instituto Nacional de Estadística y Censos de la República Argentina». www.indec.gov.ar 


  197. «La Iglesia salió a defender la ley de Educación que el Gobierno quiere modificar» (em espanhol). Clarin.com. Consultado em 20 de julho de 2006. 


  198. ab Monografias.com, omagorno ,. «El Analfabetismo en Argentina - Monografias.com». www.monografias.com 


  199. Nidia Basso (1998). «In Memoriam: Professor Alberto C. Taquini». Hypertension. 32: 1–2 


  200. «Quiénes somos» [Who we are] (em espanhol). Instituto Leloir 


  201. «Enrique Finochietto». Medscape.com. 1 de janeiro de 1979 


  202. Irma Argüello (8 de janeiro de 2009). «Brazil and Argentina's Nuclear Cooperation». Carnegie Endowment for international peace 


  203. «Background Note: Argentina». State.gov 


  204. «Hillary Clinton: Argentina is on the forefront of the fight for nuclear security». State.gov. 13 de abril de 2010 


  205. «satellites». Consultado em 25 de outubro de 2012.. Arquivado do original em 4 de fevereiro de 2009  CONAE. Retrieved on 2012-10-25.


  206. «Interplanetary support station to be installed in Argentina»  Buenos Aires Herald (23 de junho de 2009). Acessado em 15 de dezembro de 2012.


  207. «Argentina as the main beneficiary of Guggenheim scholarships»  La Nación (2008-06-13). Retrieved on 2012-10-25.


  208. «Study in Argentina»  siu.edu.ar


  209. «Study in Argentina»  siu.edu.ar


  210. «La Central fue conectada al sistema eléctrico nacional en 1974 convirtiéndose en la primera Central Nuclear de América Latina.». Prensa Nucleoeléctrica. Nucleoelectrica Argentina S.A. Consultado em 27 de maio de 2012.. Arquivado do original em 13 de outubro de 2012 


  211. «Generación de energía eléctrica por tipo, según sistemas interconectados. Total del país. Años 2001-2005» (xls). Minería y energía/Petróleo, gas y energía. Instituto Nacional de Estadística y Censos. Consultado em 28 de agosto de 2008. 


  212. «Extracción de petróleo y gas natural. Total del país. Años 2001-2005» (xls). Minería y energía/Petróleo, gas y energía. Instituto Nacional de Estadística y Censos. Consultado em 28 de agosto de 2008. 


  213. «Reservas comprobadas de petróleo, por cuencas. Total del país. Años 2001-2005» (xls). Minería y energía/Petróleo, gas y energía. Instituto Nacional de Estadística y Censos. Consultado em 28 de agosto de 2008. 


  214. «Reservas comprobadas de gas natural, por cuencas. Total del país. Años 2001-2005» (xls). Minería y energía/Petróleo, gas y energía. Instituto Nacional de Estadística y Censos. Consultado em 28 de agosto de 2008. 


  215. abc Luongo, Michael. Frommer's Argentina. Wiley Publishing, 2007.


  216. McCloskey & Burford 2006, p. 91.


  217. abc Wilson, Jason. Cultural Guide to the City of Buenos Aires'. Oxford, England: Signal Books, 1999.


  218. e-libro.net. Free digital books. Facundo PDF (638 KB)


  219. Levene, Ricardo. A history of Argentina. University of Noerth Carolina Press, 1937.


  220. Bloom 1994, p. 2.



  221. Foster, Lockhart & Lockhart 1998, pp. 66, 85, 97–121; McCloskey & Burford 2006; Díaz 2010, p. 43; Young & Cisneros 2010, pp. 51–54.



  222. «Cine Nacional». Cine Nacional. 18 de dezembro de 2006. Consultado em 25 de abril de 2010. 


  223. «Giannalberto Bendazzi: Quirino Cristiani, The Untold Story of Argentina's Pioneer Animator». Awn.com. Consultado em 25 de abril de 2010. 


  224. «About Gavin Esler's Argentina diary»  news.bbc.co.uk 3 de abril de 2006.


  225. «Grammy news release». GRAMMYs 


  226. Adams, Fiona. (2001). Culture Shock Argentina. Portland, OR: Graphic Arts Center Publishing Company. ISBN 1-55868-529-4 


  227. Folha de S. Paulo, ed. (5 de julho de 1997). «"Não fazemos só futebol na Argentina"». Consultado em 10 de maio de 2017. 


  228. Aeberhard, Benson & Phillips 2000, p. 45.


  229. Akstinat 2013, p. 20.


  230. Moore, Don (1995). «Radio with a past in Argentina». Cópia arquivada em 23 de maio de 2013 


  231. Moore 1995.


  232. «Argentina–Infraestructura» (em espanhol). Mi Buenos Aires Querido. 2002. Cópia arquivada em 23 de julho de 2013 


  233. «Homes with Cable TV in Latin America». Austin, TX, USA: LANIC – Latin American Network Information Center. 1999. Cópia arquivada em 13 de novembro de 2013 


  234. «Penetración TV paga en hogares 2014 – Argentina» (em espanhol). Coral Gables, FL, USA: LAMAC – Latin American Multichannel Advertising Council. 2014. Cópia arquivada em 2 de maio de 2014 


  235. «South America». IWS–ITU – Internet World Stats. 2011. Cópia arquivada em 2 de abril de 2014 


  236. Ross, Alex (12 de novembro de 2001). «Madame X». The New Yorker. Consultado em 15 de janeiro de 2014. 


  237. Foster, Lockhart & Lockhart 1998, p. 121.


  238. abcd McCloskey & Burford 2006, p. 43.


  239. «Music: 'El Derecho de vivir en paz'». Consultado em 14 de janeiro de 2011.. Arquivado do original em 13 de maio de 2011  from http://www.msu.edu/~chapmanb/jara/enueva.html


  240. McCloskey & Burford 2006, pp. 79, 199, 221.


  241. Steiger, Carlos (2006). «Modern Beef Production in Brazil and Argentina». Choices Magazine. Milwaukee, WI, USA. Cópia arquivada em 2 de dezembro de 2013 


  242. McCloskey & Burford 2006, p. 79.



  243. Aeberhard, Benson & Phillips 2000, p. 31; McCloskey, Burford & 2006, pp. 80, 143.



  244. Cannavan, Tom. «About Argentine wine». Wine Pages. Consultado em 19 de abril de 2014.. Arquivado do original em 11 de dezembro de 2012 


  245. McCloskey & Burford 2006, pp. 230, 252, 261–262, 265.


  246. «Argentina». Fédération Internationale de Football Association. Consultado em 1 de setembro de 2009. 


  247. «Brazil is the Champion of America». South American Football Confederation. Consultado em 1 de setembro de 2009. [ligação inativa] 


  248. ab «Argentina: country information». Fédération Internationale de Football Association. Consultado em 1 de setembro de 2009. 


  249. «Primera División – Campeones». Argentine Football Association. Consultado em 1 de setembro de 2009. 


  250. «History (of beach soccer)». Fédération Internationale de Football Association. Consultado em 1 de setembro de 2009. 


  251. «Argentina – Profile». Mies, Switzerland: FIBA – Fédération Internationale de Basket-ball [International Basketball Federation]. 2014. Cópia arquivada em 16 de junho de 2014 


  252. Nauright & Parrish 2012, p. 11.


  253. Fischer, Doug (30 de setembro de 2011). «10: Best middleweight titleholders of the last 50 years». Blue Bell, PA, USA: The Ring. Consultado em 11 de agosto de 2014.. Arquivado do original em 15 de junho de 2014 


  254. Rodríguez 2009, pp. 164–165.


  255. «World Rankings». irb.com. Consultado em 30 de agosto de 2010.. Arquivado do original em 10 de agosto de 2011 


  256. Nauright & Parrish 2012, p. 144.


  257. Nauright & Parrish 2012, p. 135.


  258. «Hall of Fame Members». Newport, RI, USA: International Tennis Hall of Fame and Museum. 2014. Cópia arquivada em 14 de fevereiro de 2014 


  259. Aeberhard, Benson & Phillips 2000, pp. 50–51.


  260. Nauright & Parrish 2012, p. 128.



  261. Nauright & Parrish 2012, p. 98; Dougall 2013, pp. 170–171.




  262. Arbena 1999, p. 147; Dougall 2013, pp. 170–171, 195.



  263. «Consultá el calendario de feriados 2017 de la Argentina». La Nacion. Consultado em 12 de maio de 2017. 


Bibliografia






  • Abad de Santillán, Diego (1971). Historia Argentina (em espanhol). Buenos Aires: Tipográfica Editora Argentina 


  • Adler, Emanuel; Greve, Patricia (2009). «When security community meets balance of power: overlapping regional mechanisms of security governance». In: Fawn, Rick. Globalising the Regional, Regionalising the Global. Col: Review of International Studies. 35. Cambridge, UK: Cambridge University Press. pp. 59–84. ISBN 978-0521759885 


  • Aeberhard, Danny; Benson, Andrew; Phillips, Lucy (2000). The rough guide to Argentina. London: Rough Guides. ISBN 978-1858285696 


  • Akstinat, Björn (2013). Handbuch der deutschsprachigen Presse im Ausland (em alemão). Berlin: IMH–Verlag. ISBN 978-3981515817 


  • Arbena, Joseph (2002). «In Search of the Latin American Female Athlete». In: Arbena, Joseph; LaFrance, David Gerald. Sport in Latin America and the Caribbean. Lanham, MD, USA: Rowman & Littlefield. pp. 219–232. ISBN 978-0842028219 


  • Arbena, Joseph; LaFrance, David Gerald, eds. (2002). Sport in Latin America and the Caribbean. Lanham, MD, USA: Rowman & Littlefield. ISBN 978-0842028219 


  • Barnes, John (1978). Evita, First Lady: A Biography of Eva Perón. New York, NY, USA: Grove Press. ISBN 978-0802134790 


  • Bidart Campos, Germán J. (2005). Manual de la Constitución Reformada (em espanhol). I. Buenos Aires: Ediar. ISBN 950-5741219 


  • Bloom, Harold (1994). The Western Canon: The Books and School of the Ages. New York, NY, USA: Harcourt Brace & Company. ISBN 978-1573225144 


  • Boughton, James M. (2012). Tearing Down Walls. The International Monetary Fund 1990–1999. Washington, D. C.: International Monetary Fund. ISBN 978-1616350840 


  • Calvo, Carlos (1864). Anales históricos de la revolucion de la América latina, acompañados de los documentos en su apoyo. Desde el año 1808 hasta el reconocimiento de la independencia de ese extenso continente (em espanhol). 2. Paris: A. Durand 


  • Crooker, Richard A. (2009). Argentina. New York, NY, USA: Infobase Publishing. ISBN 978-1438104812 


  • Crow, John A. (1992). The Epic of Latin America 4th ed. Berkeley, CA, USA: University of California Press. ISBN 978-0520077232 


  • Díaz Alejandro, Carlos F. (1970). Essays on the Economic History of the Argentine Republic. New Haven, CT, USA: Yale University Press. ISBN 978-0300011937 


  • Dougall, Angus (2013). The Greatest Racing Driver. Bloomington, IN, USA: Balboa Press. ISBN 978-1452510965 


  • Edwards, Todd L. (2008). Argentina: A Global Studies Handbook. Santa Barbara, CA, USA: ABC-CLIO. ISBN 978-1851099863 


  • Epstein, Edward; Pion-Berlin, David (2006). «The Crisis of 2001 and Argentine Democracy». In: Epstein, Edward; Pion-Berlin, David. Broken Promises?: The Argentine Crisis and Argentine Democracy. Lanham, MD, USA: Lexington Books. pp. 3–26. ISBN 978-0739109281 


  • Fayt, Carlos S. (1985). Derecho Político (em espanhol). I 6th ed. Buenos Aires: Depalma. ISBN 978-9501402766 


  • Fearns, Les; Fearns, Daisy (2005). Argentina. London: Evans Brothers. ISBN 978-0237527594 


  • Ferro, Carlos A. (1991). Historia de la Bandera Argentina (em espanhol). Buenos Aires: Ediciones Depalma. ISBN 978-9501406108 


  • Foster, David W.; Lockhart, Melissa F.; Lockhart, Darrell B. (1998). Culture and Customs of Argentina. Westport, CT, USA: Greenwood Publishing Group. ISBN 978-0313303197 


  • Friedman, Ian C. (2007). Latino Athletes. New York, NY, USA: Infobase Publishing. ISBN 978-1438107844 


  • Galasso, Norberto (2011). Historia de la Argentina, vol. I&II (em espanhol). Buenos Aires: Colihue. ISBN 978-9505634781 


  • Huntington, Samuel P. (2000). «Culture, Power, and Democracy». In: Plattner, Marc; Smolar, Aleksander. Globalization, Power, and Democracy. Baltimore, MD, USA: The Johns Hopkins University Press. pp. 3–13. ISBN 978-0801865688 


  • King, John (2000). Magical Reels: A History of Cinema in Latin America. Col: Critical Studies in Latin American & Iberian Cultures. London: Verso. ISBN 978-1859842331 


  • Kopka, Deborah (2011). Central & South America. Dayton, OH, USA: Lorenz Educational Press. ISBN 978-1429122511 


  • Lake, David (2009). «Regional Hierarchies: Authority and Local International Order». In: Fawn, Rick. Globalising the Regional, Regionalising the Global. Col: Review of International Studies. 35. Cambridge, UK: Cambridge University Press. pp. 35–58. ISBN 978-0521759885 


  • Levene, Ricardo (1948). Desde la Revolución de Mayo a la Asamblea de 1813–15. Col: Historia del Derecho Argentino (em espanhol). IV. Buenos Aires: Editorial G. Kraf 


  • Lewis, Daniel K. (2003). The History of Argentina. Col: Palgrave Essential Histories Series. New York. NY, USA: Palgrave Macmillan. ISBN 978-1403962546 


  • Lewis, M. Paul; Simons, Gary F.; Fennig, Charles D., eds. (2014). Ethnologue: Languages of the World 17th ed. Dallas, TX, USA: Summer Institute of Linguistics International 


  • Lewis, Paul (1990). The Crisis of Argentine Capitalism. Chapel Hill, NC, USA: University of North Carolina Press. ISBN 978-0807843567 


  • Maddison, Angus (1995). Monitoring the World Economy 1820–1992. Paris: OECD Publishing. ISBN 978-9264145498 


  • Maddison, Angus (2001). The World Economy: A Millennial Perspective. [S.l.]: OECD Publishing. ISBN 978-9264186545 


  • Maldifassi, José O.; Abetti, Pier A. (1994). Defense industries in Latin American countries: Argentina, Brazil, and Chile. [S.l.]: Praeger. ISBN 978-0275947293 


  • Margheritis, Ana (2010). Argentina's foreign policy: domestic politics and democracy promotion in the Americas. Boulder, CO, USA: FirstForumPress. ISBN 978-1935049197 


  • McCloskey, Erin; Burford, Tim (2006). Argentina. Guilford, CT, USA: Bradt Travel Guides. ISBN 978-1841621388 


  • McKinney, Kevin (1993). Everyday geography. New York, NY, USA: GuildAmerica Books. ISBN 978-1568650326 


  • Menutti, Adela; Menutti, María Mercedes (1980). Geografía Argentina y Universal (em espanhol). Buenos Aires: Edil 


  • Morris, Michael (1988). Mangone, Gerard, ed. The Strait of Magellan. Col: International Straits of the World. 11. Dordrecht, The Netherlands: Martinus Nijhoff Publishes. ISBN 978-0792301813 


  • Mosk, Sanford A. (1990). «Latin America and the World Economy, 1850–1914». In: Hanke, Lewis; Rausch, Jane M. People and Issues in Latin American History. II: From Independence to the Present. New York, NY, USA: Markus Wiener Publishing. pp. 86–96. ISBN 978-1558760189 


  • Nauright, John; Parrish, Charles, eds. (2012). Sports around the World: History, Culture, and Practice. 3. Santa Barbara, CA, USA: ABC-CLIO. ISBN 978-1598843019 


  • Nierop, Tom (2001). «The Clash of Civilisations». In: Dijkink, Gertjan; Knippenberg, Hans. The Territorial Factor. Amsterdam: Vossiuspers UvA – Amsterdam University Press. pp. 51–76. ISBN 978-9056291884 


  • Papadopoulos, Anestis (2010). The International Dimension of EU Competition Law and Policy. Cambridge, UK: Cambridge University Press. ISBN 978-0521196468 


  • Rey Balmaceda, Raúl (1995). Mi país, la Argentina (em espanhol). Buenos Aires: Arte Gráfico Editorial Argentino. ISBN 84-599-3442-X 


  • Rivas, José Andrés (1989). Santiago en sus letras: antología criticotemática de las letras santiagueñas (em espanhol). Santiago del Estero, SE, Argentina: Universidad Nacional de Santiago del Estero 


  • Robben, Antonius C. G. M. (2011). Political Violence and Trauma in Argentina. Philadelphia, PA, USA: University of Pennsylvania Press. ISBN 978-0812203318 


  • Rock, David (1987). Argentina, 1516–1987: From Spanish Colonization to the Falklands War. Berkeley, CA, USA: University of California Press. ISBN 978-0520061781 


  • Rodríguez, Robert G. (2009). The Regulation of Boxing: A History and Comparative Analysis of Policies Among American States. Jefferson, NC, USA: McFarland. ISBN 978-0786452842 


  • Rosenblat, Ángel (1964). El nombre de la Argentina (em espanhol). Buenos Aires: EUDEBA – Editorial Universitaria de Buenos Aires 


  • Ruiz-Dana, Alejandra; Goldschag, Peter; Claro, Edmundo; Blanco, Hernán (2009). «Regional Integration, Trade and Conflicts in Latin America». In: Khan, Shaheen Rafi. Regional Trade Integration and Conflict Resolution. New York, NY, USA: Routledge. pp. 15–44. ISBN 978-0415476737 


  • Sánchez Viamonte, Carlos (1948). Historia Institucional Argentina (em espanhol) 2nd ed. Mexico D. F.: Fondo de Cultura Económica 


  • Traba, Juan (1985). Origen de la palabra "¿¡Argentina!?" (em espanhol). Rosario, SF, Argentina: Escuela de Artes Gráficas del Colegio San José 


  • Vanossi, Jorge R. (1964). Situación actual del federalismo: aspectos institucionales y económicos, en particular sobre la realidad argentina. Col: Cuadernos de ciencia política de la Asociación Argentina de Ciencia Política (em espanhol). 2. Buenos Aires: Ediciones Depalma 


  • Wood, Bernard (1988). The middle powers and the general interest. Ottawa: North–South Institute. ISBN 978-0920494813 


  • Young, Richard; Cisneros, Odile (2010). Historical Dictionary of Latin American Literature and Theater. Lanham, MD, USA: Scarecrow Press. ISBN 978-0810874985 


  • Young, Ronald (2005). «Argentina». In: McColl, Robert W. Encyclopedia of World Geography. I. New York, NY, USA: Golson Books. pp. 51–53. ISBN 978-0816072293 





Ligações externas
































Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:

Wikcionário

Definições no Wikcionário

Wikiquote

Citações no Wikiquote

Commons

Imagens e media no Commons

Commons

Categoria no Commons

Wikivoyage

Guia turístico no Wikivoyage

Wikidata

Base de dados no Wikidata

Meta-Wiki

Meta-Wiki



  • Commons

  • Commons

  • Wikiquote

  • Wikcionário

  • Wikivoyage

  • Meta-Wiki





  • Página da Presidência da Nação Argentina (em castelhano)


  • Mapa Interativo (em castelhano)


  • Argentina no DMOZ










Bandeira da Argentina

Argentina

Bandeira • Brasão • Hino • Cinema • Culinária • Cultura • Demografia • Economia • Forças Armadas • Geografia • História • Portal • Política • Subdivisões • Transportes • Turismo • Imagens














  • Portal da América do Sul
  • Portal da Argentina








Popular posts from this blog

404 Error Contact Form 7 ajax form submitting

How to know if a Active Directory user can login interactively

Refactoring coordinates for Minecraft Pi buildings written in Python