Paraná





Disambig grey.svg Nota: Não confundir com Paranã. Para outros significados, veja Paraná (desambiguação).

Coordenadas: 24° 36' S 51° 23' O





























































































































Estado do Paraná











Bandeira do Paraná

Brasão de Armas do Paraná


Bandeira

Brasão


Hino: Hino do Paraná

Gentílico: paranaense


Localização do Paraná no Brasil




Localização

 - Região

Sul
 - Estados limítrofes

Mato Grosso do Sul (NO)
São Paulo (N e L)
Santa Catarina (S)
 - Regiões geográficas intermediárias
6
 - Regiões geográficas imediatas
29
 - Municípios

399

Capital

Brasão de Curitiba.svg Curitiba

Governo
 - Governador(a)

Cida Borghetti (PP)
 - Deputados federais
30
 - Deputados estaduais
54
 - Senadores

Álvaro Dias (Podemos)
Gleisi Hoffmann (PT)
Roberto Requião (MDB)

Área
 
 - Total 199 307,922 km² (15º) [1]

População
2018
 - Estimativa
11 348 937 hab. (5º)[2]
 - Densidade
56,94 hab./km² (12º)

Economia
2014
 - PIB
R$ 348.1 bilhões (5º)
 - PIB per capita
R$ 31.411 (7º)

Indicadores
2010/2015[3][4]
 - Esper. de vida (2015)
76,8 anos (7º)
 - Mort. infantil (2015)
9,7‰ nasc. (25º)
 - Alfabetização (2010)
94,2% (6º)
 - IDH (2010)
0,749 (5º) – elevado [5]

Fuso horário
UTC−03:00

Clima
subtropical Cfa/Cfb

Cód. ISO 3166-2

BR-PR

Site governamental

http://www.pr.gov.br


Mapa do Paraná






O Paraná é uma das 27 unidades federativas do Brasil, localizado ao norte da região Sul, da qual é o único a ter área limítrofe com estados de outras regiões. É dividido em 399 municípios e seus estatoides limítrofes são os estados brasileiros de Mato Grosso do Sul (a NO), de São Paulo (ao N e a L) e de Santa Catarina (ao S) e a província argentina de Misiones (a SO) e os departamentos paraguaios de Canindeyú e Alto Paraná (a O), além do oceano Atlântico (a L). Sua área é de 199 307,922 km², um pouco menor que a Romênia, país com formato semelhante. Sua capital é Curitiba. Outros municípios importantes são: Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Guarapuava, Cascavel, São José dos Pinhais e Foz do Iguaçu. É o quinto estado mais rico do Brasil pelo PIB, ficando atrás apenas de SP, RJ, MG e RS.[6]


Seu território, que abrange toda a extensão da antiga República do Guairá à época do Império Espanhol, era a província mais nova do Brasil imperial, desmembrada de São Paulo em 1853, sendo seu primeiro presidente Zacarias de Góis. Foi criada por motivos diversos, podendo ser citados uma punição pela participação dos paulistas na Revolta Liberal de 1842, um acordo pelo apoio oferecido pelos paranaenses à Revolução Farroupilha e o cultivo lucrativo da erva-mate. É também o mais novo estado da região Sul do país, logo depois do Rio Grande do Sul (1807) e Santa Catarina (1738).


O estado é historicamente conhecido por sua grande quantidade de pinheirais espalhados pela porção do planalto sul, onde o clima é subtropical úmido, como nos estados de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul enquanto o resto do Brasil é tropical. A espécie predominante na vegetação é a Araucaria angustifolia. Os ramos dessa árvore aparecem na bandeira e no brasão, símbolos adotados em 1947. Atualmente, esse ecossistema encontra-se muito destruído devido à ocupação humana.


O relevo do Paraná é dos mais altos do Brasil: 52% do território estadual tem altitude superior a seiscentos metros e somente 3% da área territorial são inferiores a trezentos metros. Os rios mais importantes do Paraná são o Paraná, o Iguaçu, o Ivaí, o Tibagi, Paranapanema, o Itararé e o Piquiri e o clima do estado é classificado como temperado.





Índice






  • 1 Etimologia


  • 2 História


    • 2.1 Período colonial


    • 2.2 Período imperial


    • 2.3 Período republicano




  • 3 Geografia


    • 3.1 Clima


    • 3.2 Meio ambiente




  • 4 Demografia


    • 4.1 Religiões


    • 4.2 Composição étnica, migração e povos indígenas


    • 4.3 Hierarquia urbana e regiões metropolitanas




  • 5 Governo e política


  • 6 Subdivisões


  • 7 Economia


    • 7.1 Setor primário


    • 7.2 Setor secundário


    • 7.3 Setor terciário


      • 7.3.1 Turismo






  • 8 Infraestrutura


    • 8.1 Saúde


    • 8.2 Educação


      • 8.2.1 Ensino Superior




    • 8.3 Transportes


    • 8.4 Serviços e comunicações


    • 8.5 Segurança pública e criminalidade




  • 9 Cultura


    • 9.1 Instituições e bibliotecas


    • 9.2 Patrimônio cultural, festivais e culinária


    • 9.3 Pontos turísticos


    • 9.4 Esportes


    • 9.5 Feriados




  • 10 Ver também


  • 11 Notas


  • 12 Referências


  • 13 Bibliografia


  • 14 Ligações externas




Etimologia


O nome do estado é derivado de “Paraná”, termo da língua geral paraná, que significa “rio”.[7] Refere-se ao rio Paraná, que delimita a fronteira ocidental de seu território, onde ficava o salto de Sete Quedas (hoje submerso pela represa da Usina Hidrelétrica de Itaipu) na divisa com Mato Grosso do Sul e com o Paraguai. O rio Paraná nasce da confluência dos dois rios: Paranaíba e Grande, que se encontram quase mais a oeste de Minas Gerais.[8][9] O potamônimo[nota 1] deu o nome à região, que foi elevada à categoria de província autônoma em 1853, desmembrando-se da São Paulo, e a de estado em 1889. A pronúncia “Paranã” era encontrada até há pouco tempo.[10][9] Os naturais do estado do Paraná são denominados paranaenses.[11]



História



Ver artigo principal: História do Paraná


Período colonial




Capitanias do Brasil em 1534.


No período pré-cabralino, a região que atualmente constitui o estado do Paraná era habitada por diversos povos indígenas brasileiros por milhares de anos antes da chegada dos primeiros exploradores europeus a esse lugar.[12] Estes incluíam os carijós, no litoral, do grupo tupi, e os caingangues, no interior, do jê.[12]


No período pré-colonial, a região ficou, no século XVI, esquecida por Portugal[13] e foi explorada por demais países, que buscavam especialmente madeira de lei. As mais importantes expedições foram as espanholas, trazendo os religiosos da Companhia de Jesus, que fundaram centros de povoamento no oeste do Paraná, estado cujo território pertencia em grande parte à coroa Espanhola. Em 1554, Ontiveros, a uma légua do Salto das Sete Quedas, foi fundada por Domingo Martínez de Irala, Governador do Paraguai.[14][15] Posteriormente, há três léguas de Ontiveros, foi fundada a Ciudad Real del Guayrá, na foz do Rio Piquiri.[15][14] Em 1576, os espanhóis fundaram à margem esquerda do rio Paraná, Vila Rica do Espírito Santo.[14][15] Com três cidades e diversas “reduções” ou “pueblos” a região era à época conhecida como “Provincia Real del Guaira”.[16][15]


Nos primeiros anos do século XVII, depois de se descobrir ouro em terras paranaenses, os luso-brasileiros iniciaram a ocupação da região, por intermédio de bandeiras que saíam de São Vicente. Já em 1629, os estabelecimentos dos padres jesuítas, exceto Loreto e Santo Inácio, sofreram destruição completa dos bandeirantes paulistas[17][15] e, em 1632, Antônio Raposo Tavares, cercou e destruiu Vila Rica, último reduto espanhol com capacidade para que fosse oferecida resistência.[18][15] No Paraná, uma região aurífera foi descoberta, antes de Minas Gerais. Os povoadores foram fixados assim no litoral como no primeiro planalto paranaense. O povoamento era mais concentrado em Paranaguá, núcleo, por certa época, da sociedade mais meridional da América Portuguesa. Quarenta e quatro anos depois da fundação de Paranaguá (1648), em 1693, Curitiba foi elevada à categoria de vila, sendo transformada no centro que comandaria a expansão territorial do Paraná. Era muito difícil explorar o ouro, porque não eram conhecidos métodos de exploração decentes, e também porque a mão de obra era escassa. Dessa forma, durante a descoberta de ouro em Minas Gerais, esse minério do Paraná deixou de ser totalmente importante.[13] Apenas em 1820 o território ocidental do Paraná foi entregue à coroa portuguesa passando a ser politicamente anexo à Província de São Paulo, recebendo o nome de “Comarca de Curitiba”.[15]


A Capitania de Nossa Senhora do Rosário de Paranaguá, fundada pelo Marquês de Cascais em 1656,[19] substituiu a Capitania de Santana,[20][21] que teve início na foz da baía de Paranaguá e fim na atual cidade catarinense de Laguna.[20][22][23][24] Tinha como limites a de Santo Amaro (parte da segunda seção da de São Vicente) ao norte,[20] as águas salgadas do oceano Atlântico a leste[25] e o Governo do Rio da Prata e do Paraguay a oeste,[26] estados extintos delimitados pelo Tratado de Tordesilhas.[25][27] O povo parnanguara começou a dedicar-se à lavoura e o curitibano, à pecuária. Curitiba prosperou porque era necessário alimentar e transportar os mineradores das Minas Gerais. Com o Caminho Viamão-Sorocaba aberto, o qual fazia a ligação entre o Rio Grande do Sul e São Paulo por intermédio da região de Curitiba, teve início uma fase nova no histórico paranaense: o tropeirismo, o qual havia se estendido pelos séculos XVIII e XIX. Espalharam-se as fazendas de pecuária e a figura humana principal começou a ser o fazendeiro tropeiro, ou seja, aquele que vendia tropas de gado, principalmente muar.[13]



Período imperial






















Províncias imperiais do Brasil em 1822.




Dom Pedro II por volta dos 25 anos, dois anos antes da criação da província.




A comarca de Paranaguá e Curitiba, que integrava a Capitania de São Paulo, foi fundada em 19 de novembro de 1811. Mesmo após a independência do Brasil ter sido proclamada, a região submetia-se continuamente à Província de São Paulo. Em 6 de fevereiro de 1842, Curitiba foi elevada à categoria de cidade por uma lei provincial paulista. Em 29 de agosto de 1853, enfim, o imperador Pedro II do Brasil assinou a Lei Imperial n.º 704, que criou a Província do Paraná, a qual foi criada por motivos diversos. Podem ser citados três: uma punição pela participação dos paulistas na Revolta Liberal de 1842, um acordo pelo apoio oferecido pelos paranaenses à Revolução Farroupilha e o cultivo lucrativo da erva-mate; Curitiba foi transformada em capital e Zacarias de Góis foi nomeado como o primeiro presidente da província. Naquele tempo, bem como o comércio de gado, a produção de erva-mate se expandiu muito. Devido à reduzida população provincial, foi iniciado um programa oficial de imigração europeia (especialmente poloneses, alemães e italianos), o qual colaborou para que fossem expandidas a colonização e o aparecimento de novas economias.[13]




Serraria em plena floresta.


No final do século XIX, a prosperidade econômica paranaense foi novamente impulsionada quando as ferrovias foram implantadas, porque isso possibilitou que a indústria de madeira crescesse, já que as matas de araucárias aos portos, como Paranaguá, e a São Paulo, eram ligadas por certas estradas de ferro. Em igual tempo, o transporte de muares desapareceu, e isso causou uma crise na sociedade pastoril.[13]



Período republicano


Para listas mais abrangentes, consulte Lista de governadores do Paraná.




Panteon dos Heroes, onde jazem os corpos dos legalistas que combateram no Cerco da Lapa.


Após a República ter sido proclamada (1889), intensificou-se o povoamento do Paraná, principalmente na região das terras roxas do norte do estado. Ali, fazendas cafeeiras e cidades foram estabelecidas nos talvegues dos três rios: Paranapanema, Cinzas e Jataí. Durante a administração do presidente Floriano Peixoto, a Revolução Federalista e a Revolta da Armada repercutiram no Paraná, em que foram travados muitos combates. Em 1912, iniciou-se a Guerra do Contestado, duelo de oposição entre os habitantes empobrecidos da região que se situa dentre os rios Uruguai, Pelotas, Iguaçu e Negro, e as forças oficiais. Além disso, o Paraná e Santa Catarina disputaram o litígio, motivando a denominação e o conflito acabou em 1916.[13]




Mapa do Paraná, 1934. Arquivo Nacional.


Os revolucionários de 1930, os quais puseram Getúlio Vargas como presidente do Brasil, não precisaram encarar grande resistência no Paraná. Na administração de Vargas, o único governante foi Manuel Ribas (duas vezes como interventor, uma como eleito), o qual mereceu destaque por realizar obras de importância.[28][13] São exemplos: a Estrada do Cerne, o reaparelhamento do Porto de Paranaguá, além de rodovias interligando algumas cidades do estado e da melhoria da educação, saúde e demais áreas.[28] Nos anos 50, a ocupação territorial, que se concluiu nos anos 60, foi efetivada.[13]


Antes de 1961, o Paraná era politicamente controlado por Moisés Lupion, por duas vezes governador (1947–1950, 1956–1961).[28] Lupion foi sucedido por Ney Braga, amigo dos militares,[29] também, ocupante do cargo por duas vezes (1961–1966; 1979–1982).[29] Escolhido por voto popular nas eleições de 1982, José Richa foi governante do estado antes de 1986.[30] Depois vieram os governantes eleitos Álvaro Dias (1987–1991)[31] e Roberto Requião (desde 1991).[32] Requião ficou no cargo até abril de 1994,[32] quando foi sucedido por Mário Pereira, que concluiu o mandato.[33] Em 1994, foi eleito o candidato pedetista, Jaime Lerner, que assumiu em janeiro de 1995, e foi reeleito em 1998.[34] Requião venceu as eleições em 2002, permanecendo no cargo até 2007, um ano depois de ser reeleito em 2006. Em 2010,[32] assumiu seu vice Orlando Pessuti, que completou o mandato.[35]Beto Richa, filho do fluminense José Richa, foi eleito governador em 2010,[36][37][38][39] sendo reeleito em 2014.[40] Em 6 de abril de 2018, Beto Richa renuncia e sua vice-governadora, Cida Borghetti, assume a chefia do governo.[41][42][43]


Geografia



Ver artigos principais: Geografia do Paraná e Fronteiras do Paraná


Ver artigos principais: Solos do Paraná, Geologia do Paraná, Relevo do Paraná e Hidrografia do Paraná

Para listas mais abrangentes, consulte Lista de ilhas do Paraná e Lista de extremos do Paraná.





Pico Paraná, o ponto culminante da região Sul.




"A Taça" no Parque Estadual de Vila Velha.



O Paraná é uma das 27 unidades federativas do Brasil, localizado a norte da região Sul. Tem como limites São Paulo ao norte e nordeste; com Santa Catarina ao sul; com Mato Grosso do Sul a noroeste; com os departamentos paraguaios de Canindeyú e Alto Paraná a oeste; e com a província argentina de Misiones a sudoeste.[44]


O estado tem 199 307,922 km² de área e litoral com cerca de 100 km de extensão, o segundo menor do Brasil, superado apenas pelo Piauí, com 68 praias e diversas ilhas.[45][46][47] Cortado a norte pelo Trópico de Capricórnio, o Paraná está situado entre os paralelos 22° 30′ 58″ N e 26° 43′ 00″ S e entre os meridianos 48° 05′ 37″ L e 54° 37′ 08″ O. Tem quatro pontos extremos. São eles: a cachoeira do Saran Grande, em Jardim Olinda, a norte; a nascente do Rio Jangada, em General Carneiro, a sul; a leste a foz do Ararapira, em Guaraqueçaba, e a oeste o Porto Palacim em Foz do Iguaçu.[48]


Mais de 52% do território do Paraná localiza-se numa altitude superior a 600 m e 89% superiores a 300 m; apenas 3% localiza-se numa inferior a 200 metros. As áreas aplainadas que se dispõem às altitudes de maior elevação, as quais compõem planaltos de escarpas formando as serras do Mar e Geral, dominam o relevo do estado. Os terrenos mais baixos estão situados na baixada litorânea, que abrange planícies de aluvião, areias e morros cristalinos; a parte norte encontra-se fragmentada dando origem à baía de Paranaguá, com aspecto em formato de dedo.[49]


Terra roxa, o solo de maior fertilidade do Brasil, cobre 40% do território, no Norte do Paraná. Ela expandiu a cafeicultura, no estado, desde 1920. Tanto os solos das florestas como das formações campestres são inférteis. Nestes últimos, os agricultores estão usando tecnologias inovadoras para aproveitar melhor os solos.[50]


Suas principais bacias fluviais são: a bacia do rio Paraná, no oeste, a de Paranapanema no norte, a do Iguaçu no sul e as do Atlântico Sudeste e do Atlântico Sul no leste.[51] A maioria dos rios do estado é afluente do rio Paraná, dos quais os de maior extensão são Paranapanema, que separa a divisa norte do Paraná com São Paulo, e o Iguaçu, que delimita parcialmente o Paraná com Santa Catarina e a Argentina. A oeste, o rio Paraná separa o estado do Paraguai e a noroeste, Mato Grosso do Sul. Alguns rios, de menor extensão, descem em direção ao litoral, sendo que os de maior comprimento correm ao estado de São Paulo, desembocando no rio Ribeira de Iguape.[52]


Clima




Paraná segundo a classificação climática de Köppen-Geiger.



Ver artigo principal: Clima do Paraná

O Paraná caracteriza-se por três tipos climáticos: os climas Cfa, Cfb e Cwa da classificação de Köppen. O clima subtropical Cfa acontece na planície litorânea e no oeste do estado (áreas menos elevadas do planalto) e apresenta temperaturas médias anuais em torno dos 19 °C e índice pluviométrico de 1 500 milímetros por ano.[53]


Clima Cfb, subtropical com boa distribuição de chuvas anuais e verões suaves, surge na porção de maior elevação e abrange os três planaltos: cristalino, paleozoico e o leste do planalto basáltico, com temperaturas médias de 17 °C e pluviosidades regulares durante todo o ano, em torno de 1 200 milímetros.[53]


O clima Cwa, subtropical com verões de calor e invernos de estiagem, aparece na parte noroeste do território estadual, característico dos regimes tropicais, com diminuição das chuvas no inverno; a média térmica é um pouco mais elevada, por volta de 20 °C. O índice pluviométrico atinge 1 300 mm por ano. Em determinadas épocas do ano, em especial no inverno acontecem geadas, mais frequentes nas áreas de mais altitude onde, em algumas ocasiões, ocorrem quedas de neve, um fenômeno raramente visto na região de Curitiba.[53]


Meio ambiente



Ver artigos principais: Vegetação do Paraná e Fauna do Paraná





Rio Iguaçu (esquerda) desembocando no Paraná, na tríplice fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai.




As florestas de araucárias são típicas da região Sul, principalmente do Paraná.



As florestas tropicais, uma porção da Mata Atlântica, abrangiam primitivamente quase metade (46%) do Paraná,[54] sendo parte dela composta por formações latifoliadas e coníferas, e nas partes de menor altitude ou de mais baixa latitude (incluindo-se aí toda a fração norte do território estadual). Há outra mista, abundante na parcela mais extensa do planalto cristalino e, em menores porções, no extremo leste do basáltico e um pequeno pedaço do paleozoico. Nos dias atuais, é a floresta mais economicamente explorada, sendo os últimos remanescentes encontrados na planície litorânea, na encosta da serra do Mar e nos vales dos rios Iguaçu, Piquiri e Ivaí. O pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia) é uma das principais espécies encontradas, além de outras latifoliadas, entre os quais imbuia, cedro e erva-mate.[54]


Os campos limpos abrangem mais de 9% do território do Paraná e predominam na parte leste do planalto paleozoico, bem como em partes de Curitiba e Castro, no cristalino; Guarapuava, Palmas e demais, pequenas, no basáltico. Os campos cerrados constituem pequenas manchas no planalto paleozoico e no basáltico e são pouco expressivos, abrangendo menos de 1% superfície estadual.[54]


Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, no Paraná existem 29 unidades, criadas com o objetivo de preservar ecossistemas bastante degredados, bem como conservar a flora, a fauna, os recursos hídricos e promover o desenvolvimento sustentável, dentre vários motivos. Do total, quatorze reservas biológicas, cinco parques nacionais, três florestas, duas estações ecológicas, duas áreas de proteção ambiental e um refúgio de vida silvestre. Quinze delas são administradas pelo governo federal, através do IBAMA, órgão vinculado pelo Ministério do Meio Ambiente.[55]


A fauna paranaense varia conforme o ambiente geográfico e é formado por espécies terrestres, que habitam as florestas e os campos, e aquáticas, que vivem nos rios ou no mar, além de anfíbios, que possuem habitat tanto na terra como na água. Entre as espécies terrestres destacam-se, entre várias delas, a anta ou tapir, guará, guaraxaim, caititu, bugio, onça, gato-do-mato, jaguatirica, tatu, paca, veado e quati, cobras, além das aves, como papagaio, tucano, gralha, pica-pau, bem-te-vi, etc. Na fauna aquática destacam-se alguns exemplos de peixes. São eles: jaú, dourado, pintado e o surubim, encontrados especialmente no rio Paraná e afluentes. Da fauna do mar existem: pescada, tainha, robalo, linguado e uma grande quantidade de demais peixes, além do boto, o qual é um mamífero. Dentre os anfíbios existem a capivara, cágado, tartaruga-marinha, lontra, ariranha e o próprio jacaré, este que se encontra no rio Paraná e certos rios litorâneos.[56]


Demografia



Ver artigo principal: Demografia do Paraná


Ver artigo principal: Lista de municípios do Paraná por população

















































































Crescimento populacional
Censo Pop.

1872 126 722
1890 249 491 96,9%
1900 327 136 31,1%
1920 685 711 109,6%
1940 1 236 276 80,3%
1950 2 115 547 71,1%
1960 4 296 375 103,1%
1970 6 997 682 62,9%
1980 7 749 752 10,7%
1991 8 443 299 8,9%
2000 9 558 454 13,2%
2010 10 444 526 9,3%
Fonte: IBGE[57]

A população do estado do Paraná no censo demográfico de 2010 era de 10 444 526 habitantes, sendo a sexta unidade da federação mais populosa do país, concentrando cerca de 5,5% da população brasileira[58] e apresentando uma densidade demográfica de 52,4 pessoas por quilômetro quadrado (a décima segunda maior do Brasil).[59] De acordo com este mesmo censo demográfico, 85,33% dos habitantes viviam na zona urbana e os 14,67% restantes na rural.[60] Ao mesmo tempo, 50,87% eram do sexo feminino e 49,13% do masculino, tendo uma razão sexual de 96,56.[61] Em dez anos, o estado registrou uma taxa de crescimento populacional de 9,27%.[62]




Densidade demográfica do Paraná.

  0-25 hab/km²

  25-50 hab/km²

  50-100 hab/km²

  100-150 hab/km²

  150-200 hab/km²

  200-300 hab/km²

  300-400 hab/km²

  400-500 hab/km²

  > 500 hab/km²



Dos 399 municípios paranaenses, apenas dois tinham população acima dos quinhentos mil: Curitiba, que é a capital, e Londrina, no norte do estado. Outros dezesseis tinham entre 100 001 e 500 000 (Maringá, Ponta Grossa, Cascavel, São José dos Pinhais, Foz do Iguaçu, Colombo, Guarapuava, Paranaguá, Araucária, Toledo, Apucarana, Pinhais, Campo Largo, Arapongas, Almirante Tamandaré, Umuarama, Piraquara e Cambé), quatorze de 50 001 a 100 000, 55 de 20 001 a 50 000, 109 de 10 001 a 20 000, 105 de 5 001 a 10 000, 93 de 2 001 a 5 000 e cinco até dois mil (Esperança Nova, Miraselva, Santa Inês, Nova Aliança do Ivaí e Jardim Olinda).[63] A maior parte da população do estado se concentra na Mesorregião Metropolitana de Curitiba, que corresponde à região leste paranaense, com mais de 30% da população paranaense.[64] Curitiba, sozinha, abrigava 16,8% do total de habitantes,[65] além de possuir a maior densidade demográfica em relação aos demais municípios (4 024,84 hab./km²), enquanto Alto Paraíso, no noroeste, detinha a menor (3,31 hab./km²).[66]


O Índice de Desenvolvimento Humano do Paraná é considerado alto conforme o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Segundo o último Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil, divulgado em 2013, com dados relativos a 2010, o seu valor era de 0,749, estando na quinta colocação ao nível nacional e na segunda a regional, depois de Santa Catarina. Considerando-se o índice de longevidade, seu valor é de 0,830 (9.º), o do de renda é 0,757 (6.º) e o de educação é de 0,668 (6.º).[67] O coeficiente de Gini, que mede a desigualdade social, é de 0,47 e a incidência da pobreza de 39,07%.[68] A taxa de fecundidade do Paraná é de 1,86 filhos por mulher, uma das mais baixas do Brasil.[69]










































































Religiões




A Catedral de Maringá, o segundo mais alto monumento da América do Sul.


De acordo com o censo demográfico de 2010, a população do Paraná é formada por católicos apostólicos romanos (69,596%); protestantes ou evangélicos (22,176%); espíritas (1,042%); Testemunhas de Jeová (0,576%); mórmons (0,205%); católicos apostólicos brasileiros (0,19%); budistas (0,146%); novos religiosos orientais (0,096%), dentre os quais os messiânicos (0,054%); islâmicos (0,083%); ortodoxos (0,069%); umbandistas (0,067%); judaístas (0,039%); espiritualistas (0,025%); tradições esotéricas (0,024%); indígenas (0,019%); candomblezeiros (0,018%) e hinduístas (0,002%). Outros 4,644% não tinham religião, incluindo-se aí os ateus (0,322%) e agnósticos (0,065%); 0,537% seguiam outras religiosidades cristãs; 0,35% não tinham fé determinada; 0,07% não souberam, 0,012% praticavam outras religiões; 0,007% outras crenças orientais e 0,005% não declararam.[70]


Segundo a divisão da Igreja Católica no Brasil, o Paraná pertence à Regional Sul II e seu território é dividido em quatro províncias eclesiásticas, formadas pelas arquidioceses de Cascavel, Curitiba, Londrina e Maringá, e mais 14 dioceses sufragâneas destas.[71]


O Paraná também possui os mais diversos credos protestantes ou reformados, sendo a Igreja Universal do Reino de Deus, a congregação cristã, a batista e a Assembleia de Deus as maiores denominações. Como mencionado, 22,176% da população paranaense se declararam evangélicos, sendo que 13,3% pertenciam às igrejas de origem pentecostal, 4,832% às evangélicas não determinadas e 4,03% às de missão (4,26%).[70]



Composição étnica, migração e povos indígenas





De Immigrant ("O Imigrante"), moinho de vento em estilo holandês na colônia de Castrolanda, no município de Castro.


A população do Paraná é composta basicamente por caucasianos, pardos, afro-brasileiros e povos indígenas.[72] No Brasil colonial, os colonizadores espanhóis foram os primeiros a iniciar o povoamento no território paranaense.[73] O Paraná foi colonizado por portugueses e demais imigrantes europeus (italianos, alemães, neerlandeses, franceses, ingleses, poloneses e ucranianos) e asiáticos (japoneses, coreanos e árabes).[72]


Atualmente vivem no estado do Paraná pouco mais de nove mil indígenas, distribuídos em dezenove grupos, que ocupam área de 85 264,030 hectares de extensão. Um total de dezessete áreas já se encontram demarcadas definitivamente pela Fundação Nacional do Índio (FUNAI), órgão do governo brasileiro responsável pela questão, e nelas se encontra a totalidade dos indígenas residentes no estado.[74] Dessas, destaca-se a de maior população, a reserva indígena Rio das Cobras, que abrange os municípios de Nova Laranjeiras e Espigão Alto do Iguaçu.[74]


Conforme pesquisa de autodeclaração do censo de 2010, 70,06% dos paranaenses declararam-se brancos, 25,35% pardos, 3,15% pretos, 1,19% amarelos e 0,25% indígenas, além dos sem declaração (0,00%).[75] 99,73% eram brasileiros (99,52% natos e 0,21% naturalizados) e 0,27% estrangeiros.[76] Entre os brasileiros, 88,50% nasceram no Sul (82,98% no próprio estado) e 11,5% em outras regiões, sendo 7,61% no Sudeste, 1,92% no Nordeste (1,92%), 0,7% no Centro-Oeste e 0,25% no Norte.[77] Muitas pessoas migram de outros estados brasileiros para Paraná em busca de trabalho ou melhores condições de vida. Dentre os estados, São Paulo tinha o maior percentual de residentes (5,29%), seguido por Santa Catarina (2,84%) e Rio Grande do Sul (2,68%).[78]


De acordo com um estudo de 2006, a composição genética do Paraná é a seguinte: 79% de herança europeia, 14% africana e 7% indígena.[79] Um estudo mais recente, de 2013, encontrou 71,0% de contribuição europeia, 17,5% africana e 11,5% ameríndia.[80]



Hierarquia urbana e regiões metropolitanas




Regiões metropolitanas do Paraná

  Apucarana

  Campo Mourão

  Cascavel

  Curitiba

  Londrina

  Maringá

  Toledo

  Umuarama



O território do Paraná situa-se dentro da área influenciada pela cidade de São Paulo. A metrópole paulista lidera a economia paranaense através das cidades de Ourinhos, em São Paulo, e Jacarezinho, Maringá, Londrina e Curitiba, no Paraná. Ourinhos e Jacarezinho exercem domínio, em grupo, sobre a parte leste do norte do Paraná; Londrina a parcela central da região, e Maringá, o oeste.[81]


Curitiba domina o restante inteiro do estado do Paraná e ainda quase Santa Catarina inteira, menos na porção oriental a região de Tubarão e, na parte ocidental, a de Chapecó. A capital age, na área influenciada pelo Paraná, diretamente ou através dos centros intermediários de Ponta Grossa e Pato Branco. A área de influência direta compreende as porções oriental e sudeste inteiras do estado. Pato Branco domina a parte sul-ocidental, e Ponta Grossa, as porções central e ocidental inteiras.[81]


A Grande Curitiba, instituída pela lei complementar federal n.º 14 de 1973, foi a primeira RM do Paraná a ser criada, inicialmente com quatorze municípios, até chegar aos 29 atuais. É também a mais populosa do estado, com mais de 3,5 milhões de habitantes, e a oitava maior do Brasil.[82] Em 1998, através de lei complementar estadual, foram instituídas as RMs de Londrina[83] e Maringá.[84] A de Umuarama, a quarta do estado, foi criada em agosto de 2012[85] e, em janeiro de 2015, foram criadas mais outras quatro: Apucarana, Campo Mourão, Cascavel e Toledo, passando para oito atuais.[86]



Governo e política



Ver artigo principal: Política do Paraná


Ver artigo principal: Lista de governadores do Paraná

O estado do Paraná, assim como uma república, é governado por três poderes, todos com sede na capital: o executivo, representado pelo governador, o legislativo, pela Assembleia Legislativa do Paraná, e o judiciário, pelo Tribunal de Justiça do Paraná e outros tribunais, e juízes.[87] Também é permitida a participação popular nas decisões do governo através de referendos e plebiscitos.[88] A atual constituição do estado foi promulgada em 1989, acrescida das alterações resultantes de posteriores emendas constitucionais.[87] Constituem símbolos estaduais a bandeira, o brasão e o hino, além do sinete.[87]


O poder executivo paranaense está centralizado no governador do estado, que é eleito em sufrágio universal e voto direto e secreto, pela população para mandatos de até quatro anos de duração, e pode ser reeleito para mais um mandato. Ele é o responsável pela nomeação dos secretários de estado, que auxiliam no governo.[87] A sede do governo estadual, o Palácio Iguaçu, foi inaugurada em 1953, em homenagem às comemorações do centenário da emancipação política do estado,[89] sendo transferida temporariamente para o das Araucárias, desde 14 de maio de 2007 até 18 de dezembro de 2010. Naquela época, o Iguaçu voltou a abrigar a sede do governo paranaense.[90] A residência oficial do governador do estado é a Granja do Canguiri.[91]


Desde o começo do período republicano, assumiu pela primeira vez o governo do estado o fluminense Francisco José Cardoso Júnior, que esteve no poder entre 17 de novembro e 4 de dezembro de 1889. Foi apenas no ano de 1947 onde ocorreu a posse do primeiro governador escolhido por sufrágio universal, Moisés Lupion, eleito pela segunda vez para um mandato entre 1956 e 1961.[92] A atual chefe do executivo paranaense é Cida Borghetti, que assumiu o cargo em 06 de abril de 2018, após a renúncia de Beto Richa.[41][42][43]


O poder legislativo estadual é unicameral e exercido pela Assembleia Legislativa do Paraná (Centro Leg. Presidente Aníbal Khury),[nota 2] formada por 54 deputados estaduais, eleitos de forma direta para mandatos quadrienais. Cabe à casa elaborar e votar leis fundamentais à administração e ao executivo, especialmente o orçamento estadual (conhecido como Lei de Diretrizes Orçamentárias).[87] No Congresso Nacional, a representação paranaense é de três senadores e trinta deputados federais.[93]


O poder judiciário tem a função de julgar, conforme leis criadas pelo legislativo e regras constitucionais brasileiras, sendo composto por desembargadores, além dos tribunais de júri, juizados especiais e juízes de direito, substitutos e de paz.[87] A maior corte do Poder Judiciário paranaense é o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, localizado no Centro Cívico.[94] Representações deste poder estão espalhadas pelo território estadual por intermédio de unidades denominadas de comarcas. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, o Paraná possuía, em novembro de 2016, 7 864 377 eleitores, representando 5,376% do eleitorado brasileiro, o sexto maior do país.[95]



Política do Paraná



O Palácio Iguaçu, em Curitiba, foi a sede do governo do Paraná de 1953 a 2007 e desde 18 de dezembro de 2010 voltou a ser novamente o que é hoje.




A Assembleia Legislativa como vista da Avenida Cândido de Abreu, em Curitiba.





Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, sede do poder judiciário paranaense.





Subdivisões



Mais informações: Litígio territorial do Paraná



Imagem mostrando a divisão do Paraná em mesorregiões, microrregiões e municípios.


O Paraná surgiu como unidade administrativa em 1853 com duas cidades, sete vilas, seis freguesias e quatro capelas curadas, sendo o município mais antigo, Paranaguá, fundado em 1648, e o último desse período foi Araucária, criado em 1890.[96] Com a Independência do Brasil as províncias foram organizadas em 1823 e nesse ano o território já pertencia a São Paulo.[97] Durante todo o período republicano o estado passou de dezenove localidades para 399 municípios, sendo a quinta unidade de federação com o maior número de cidades e a segunda da Região Sul, atrás do Rio Grande do Sul e à frente de Santa Catarina.[98]


Os municípios são unidades constitutivas da união em patamar igual aos estados[99] e são agrupados pelo IBGE em mesorregiões e microrregiões. As mesorregiões congregam diversos municípios de uma área geográfica com similaridades econômicas e sociais, não constituindo uma entidade política ou administrativa, sendo utilizada apenas para fins estatísticos. As dez mesorregiões do Paraná são: Centro Ocidental Paranaense, Centro Oriental Paranaense, Centro-Sul Paranaense, Metropolitana de Curitiba, Noroeste Paranaense, Norte Central Paranaense, Norte Pioneiro Paranaense, Oeste Paranaense, Sudeste Paranaense e Sudoeste Paranaense.[100]


As mesorregiões se subdividem em microrregiões, que constituem um agrupamento de municípios limítrofes, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum. O Paraná é dividido em 39 microrregiões: Apucarana, Assaí, Astorga, Campo Mourão, Capanema, Cascavel, Cerro Azul, Cianorte, Cornélio Procópio, Curitiba, Faxinal, Floraí, Ibaiti, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Goioerê, Guarapuava, Ivaiporã, Irati, Jacarezinho, Jaguariaíva, Lapa, Londrina, Maringá, Palmas, Paranaguá, Paranavaí, Pitanga, Pato Branco, Ponta Grossa, Porecatu, Prudentópolis, Rio Negro, São Mateus do Sul, Telêmaco Borba, Toledo, União da Vitória, Umuarama e Wenceslau Braz.[101]


O governo do Paraná divide o território estadual em regiões de gestão e planejamento, estabelecidas com o objetivo de centralizar a atividades das secretarias estaduais. Seus limites nem sempre coincidem com os das mesorregiões e microrregiões.[102] As vinte e duas regiões administrativas do estado são: Paranaguá, Curitiba, Ponta Grossa, Jacarezinho, Londrina, Apucarana, Cianorte, Maringá, Paranavaí, Umuarama, Campo Mourão, Cascavel, Cornélio Procópio, Francisco Beltrão, Pato Branco, Guarapuava, União da Vitória, Irati, Toledo, Ivaiporã, Laranjeiras do Sul, e Pitanga.[102]











Economia



Ver artigo principal: Economia do Paraná

Ver também: Turismo no Paraná



Exportações do Paraná - (2012)[103]


Em 2013, o Paraná possuía o quinto PIB do Brasil, com 179 270 000 bilhões de reais, representando 5,90% do PIB nacional no ano de 2005, contra 6,4% em 2003. Entretanto, o crescimento do PIB paranaense vem apresentando sinais de desaquecimento nos últimos dois anos. Em 2003 a variação real foi de 5,2% em relação ao ano anterior. No ano seguinte, 2004, houve variação de 3,2%. Em 2005 a variação estimada pelo IPARDES é de apenas 0,3%. Essa desaceleração pode ser atribuída às crises no campo que vêm atingindo o estado nos últimos anos, e que acabam refletindo no comércio, serviços e até indústria. Cerca de 15% do PIB paranaense provém da agricultura. Outros 40% vêm da indústria e os restantes 45% são do setor terciário. Em 2007 apresenta um crescimento de mais de 7% do PIB, um dos melhores do país naquele ano.[104] Quanto a sua pauta de exportações, no ano de 2012 os principais produtos exportados foram a Soja (18,73%), Carne de Aves (10,50%), Açúcar in Natura (8,09%), Farelo de Soja (8,00%) e Milho (6,36%).[105]


As principais atividades econômicas são a agricultura (cana-de-açúcar, milho, soja, trigo, café, tomate, mandioca), a indústria (agroindústria, automobilística, papel e celulose) e o extrativismo vegetal (madeira e erva-mate).[106] O Paraná tinha em 2009, o quarto maior PIB do Brasil, atrás de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.[107]



Setor primário



Ver artigos principais: Agricultura no Paraná, Pecuária no Paraná e Mineração no Paraná



Plantação de trigo em Céu Azul


O setor primário é o menos relevante para a economia paranaense: em 2013, a agropecuária representava somente 10,4% do valor total adicionado à de todo o estado.[104] O setor agropecuário do Paraná tem grande diversificação e alta produtividade, bem como um progressivo parque industrial.[108][109] É o estado brasileiro que mais produz milho e soja e o segundo produtor de cana-de-açúcar.[110]




Plantação de soja em Guarapuava.


Os mais importantes produtos da agricultura paranaense são o trigo, o milho e a soja,[110] riquezas das quais foram obtidos recordes de safra, competindo com os demais estados.[110] O cultivo da soja é o mais novo dos três e foi expandido tanto no norte como no oeste do estado, e depois no sul.[111] Tem importância, também, que o algodão herbáceo é especialmente produzido no norte.[111] A cafeicultura, que é uma das principais atividades agrícolas do estado, caso não desfrute da mesma grandiosidade de antigamente (o Paraná, sozinho, já chegou a produzir 60% do café de todo o mundo), ainda faz com que o Paraná continue sendo um dos mais importantes produtores da federação brasileira.[112] As plantações mais densas de café revestem a área a oeste de Apucarana.[111] Em segundo lugar, o café é produzido nos terrenos da área zoneada de Bandeirantes, Santa Amélia e Jacarezinho.[111]


No que se refere à pecuária, o Paraná dispõe de uma imensa bovinocultura e é um dos estados brasileiros que mais criam porcos, principalmente no centro, sul e leste do estado.[113] Nos últimos vinte anos, a bovinocultura e a suinocultura foram muito expandidas.[111] Como nos demais estados da região Sul, diferem, no Paraná, os modos de utilização das terras campestres ou florestais.[111] Geralmente, nas zonas campestres, a pecuária extensiva é praticada; nas florestais, as plantações e pastos artificiais para engordar o gado são desenvolvidas.[111] No Paraná, a quantidade produzida de ovos, de casulos do bicho-da-seda, mel e cera de abelha ainda é expressiva.[113]


O subsolo paranaense possui grandes riquezas minerais. Há reservas significativas de areia, argila, calcário, caulim, dolomita, talco e mármore, bem como demais menores (baritina, cálcio). A bacia carbonífera é a terceira do Brasil, e a de xisto, a segunda. Em relação aos minerais metálicos, mediram-se depósitos de chumbo, cobre e ferro.[114]



Setor secundário



Ver artigo principal: Indústria no Paraná




Centro financeiro de Curitiba.


Embora o estado possua um grande parque industrial, na economia paranaense o setor secundário é atualmente o segundo menos relevante: em 2013, a participação da indústria representava somente 26,02% do valor total adicionado à de todo o território estadual.[104]


Em meados do século XX, as atividades econômicas da indústria impulsionaram consideravelmente a economia do Paraná.[115] Foi em consequência desse impulso que a urbanização cresceu, não somente na área ao redor de Curitiba, como em polos interioranos, exemplificando, Ponta Grossa — maior parque industrial do interior —, Londrina, Cianorte e Cascavel.[111] Os mais importantes gêneros industriais são o de alimentos e o madeireiro.[111] Curitiba é o município que possui mais indústrias e os mais importantes setores de sua atividade industrial são os de alimentos e de móveis, o madeireiro, de minerais não-metálicos, de produtos químicos e de bebidas.[111] Na Região Metropolitana de Curitiba, em São José dos Pinhais, encontram-se ainda unidades industriais (montadoras) da Volkswagen-Audi e da Renault, ambas de grande porte.[116] O setor madeireiro espalha-se no interior, com importantes centros em União da Vitória, Guarapuava e Cascavel.[111]


O centro mais expressivo dos alimentos produzidos é Londrina, sendo também muito importante a atividade em Ponta Grossa, considerado um dos maiores parques moageiros de milho e soja da América Latina.[111] A mais importante indústria do estado é a Companhia Fabricadora de Papel do grupo Klabin, que se instalou no conjunto da Fazenda Monte Alegre, no município de Telêmaco Borba.[117]



Setor terciário




O Porto de Paranaguá é responsável pela maior parte das exportações paranaenses para o comércio exterior.


O setor terciário é o maior e mais relevante da economia paranaense: em 2013, a participação dos serviços representava 63,4% do valor total adicionado à de todo o estado.[104]


Segundo a Pesquisa Anual de Serviços (PAS) realizada pelo IBGE em 2013, existiam no estado 94 352 empresas,[118] das quais 4 413 eram locais.[119]


Em 2013, trabalharam para todas essas empresas, 712 191 trabalhadores, que totalizavam ao todo uma receita bruta de 75 551 590 mil reais, juntos com salários e outras remunerações que somavam um total de 13 442 569.[118]


No Paraná, existiam, em 2015, 1 559 agências (instituições financeiras), que renderam R$ 143 521 153 112 mil em operações a crédito, 211 648 844 mil à vista do governo, 8 972 412 757 mil privados, 37 528 225 778 mil em poupança, 42 277 904 694 mil a prazo e 327 991 725 mil reais em obrigações por recebimento.[120]


Turismo



Ver artigo principal: Turismo no Paraná




Cataratas do Iguaçu, no Parque Nacional do Iguaçu.


O Paraná é o estado brasileiro que possui a maior quantidade de parques nacionais, com destaque o Parque Nacional do Iguaçu e o de Superagui.[121] Foz do Iguaçu, com mais de 270 cachoeiras e quedas d’água[122][123] é mundialmente conhecida, principalmente pela[124]Garganta do Diabo. Outra atração da cidade é a Usina Hidrelétrica de Itaipu que é aberta a visitação.[125]


O Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa, com pedras em diversas formas, é outro exemplo de ponto turístico do estado. Ainda em Ponta Grossa pode-se visitar o Buraco do Padre,[126] a Capela de Santa Bárbara (construída pelos Jesuítas)[127] e a Cachoeira da Mariquinha.[128]





Jardim Botânico de Curitiba.


Em Maringá existe a Catedral de Maringá (Basílica Menor de Nossa Senhora da Glória), segundo monumento mais alto da América do Sul e décimo do mundo.[129] Crescente visitação tem ocorrido na região do Cânion Guartelá, (6° maior do mundo e do Brasil) em Tibagi.[130]


Curitiba é hoje um importante destino turístico brasileiro, especialmente procurado por turistas oriundos de estados vizinhos que chegam à cidade por via terrestre.[131] Um importante aumento no “turismo de negócios” tem também se verificado nas últimas décadas.[132] Seja por razões de lazer ou trabalho, o fluxo de visitantes estimado no ano de 2006 chega a ser surpreendente: mais de 1 800 000 pessoas, ou seja, maior que o número de habitantes da cidade.[133]


Durante o ano inteiro, são realizadas feiras e festivais, merecendo destaque a Munchen Fest de Ponta Grossa,[134] a Oktoberfest de Rolândia,[135] Carnaval de Tibagi,[136] o Festival Internacional de Londrina,[137] de Teatro de Curitiba (o principal do país),[138] Folclórico e de Etnias do Paraná,[139] e a Feira de Móveis do Paraná (Movelpar).[140] Atraem ainda considerável interesse as feiras agropecuárias de grande porte, em especial a Expo Londrina.[141]


Infraestrutura



Saúde















Mortalidade infantil
20,0 por mil nascimentos (2005)[142]
Médicos
16,9 por 10 mil hab. (2005)[142]
Leitos hospitalares
2,3 por mil hab. (2005)[142]




Hospital Evangélico de Curitiba, um dos mais modernos e bem equipados do Paraná.


Consideram-se ótimas as condições de saúde do estado, o que torna elevado o nível de economia da população. Em 2005, funcionavam 4 780 estabelecimentos hospitalares,[143] os quais contavam com 28 340 leitos[143] e eram atendidos, em 2007, por 40 187 médicos,[144] 5 832 enfermeiros[144] e 19 229 auxiliares de enfermagem.[144] Em 2005, da população, 86,1% dos paranaenses possuem acesso à rede de água,[145] enquanto 68,5% são beneficiados pela de esgoto sanitário.[145]


De acordo com uma pesquisa realizada pelo IBGE em 2008, 77,0% da população paranaense avalia sua saúde como boa ou muito; 67,4% realiza consulta médica periodicamente; 48,1% dos habitantes consultam o dentista regularmente e 8,3% esteve internado em leito hospitalar nos últimos doze meses. 33,4% declararam ter alguma doença crônica e apenas 27,0% tinham plano de saúde. Outro dado significante é o fato de 52,2% declararem necessitar sempre do Programa Unidade de Saúde da Família — PUSF.[146]


Na questão da saúde feminina, 40,4% das mulheres com mais de 40 anos fizeram exame clínico das mamas nos últimos doze meses; 53,0% entre 50 e 69, mamografia nos dois; e 78,7% entre 25 e 59, preventivo para câncer do colo do útero nos três.[146]



Educação



























Resultados no ENEM
Ano
Português
Redação
2006[147]
Média
38,07 (6º)
36,90
53,77 (3º)
52,08
2007[148]
Média
53,65 (8º)
51,52
56,15 (9º)
55,99
2008[149]
Média
43,50 (8º)
41,69
58,53 (13º)
59,35




Faculdade Estadual de Direito do Norte Pioneiro na década de 1970, hoje CCSA da UENP.


Em 2009, foram registradas matrículas de 1 677 128 discentes, nas 6119 escolas de ensino fundamental do estado, das quais 769 073 eram municipais, 744 913 estaduais, 162 621 particulares e 521 federais.[150] Quanto ao corpo docente era o mesmo formado de 82 217 professores, sendo que 11 923 eram particulares.[150] Em 2009, ministrava-se o ensino médio, em 1713 estabelecimentos, com 74 114 discentes matriculados e 34 457 docentes.[150] Dos 474 114 alunos, 3560 estavam na escola pública federal, 418 117 na estadual, e 52 437 na particular.[150]


Em 2013, o total de alunos do ensino médio passou a 479 519 (queda de 1,06% em relação a 2012, quando havia 484 633 estudantes). Destes, 4 272 (0,9%) estavam na rede pública federal, 411 299 (85,8%) na estadual e 63 948 (13,3%) na particular.[151]


Em 2013, as instituições de ensino públicas e privadas da Educação Básica do Paraná atenderam 10 721 alunos portadores de necessidades especiais, representando um aumento de 10,6% em relação a 2012. Deste total, 13 (0,12%) estavam matriculados na rede federal, 1 540 (14,36%) na estadual, 3 601 (33,59%) na municipal e 5 567 (51,93%) na particular.[152]


Ensino Superior


Quanto ao ensino superior, em 2009, o estado tinha 183 estabelecimentos, onde foram registradas matrículas de 109 592 discentes, sendo 35 494 alunos em escolas públicas federais, 71 419 em estaduais, 2679 em municipais e 177 291 em particulares.[153]





Universidade Federal do Paraná.


De acordo com o PNUD do ano 2010 o IDH-Educação do Paraná é de 0,668, o quinto maior índice entre os estados brasileiros, perdendo apenas para Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo e Distrito Federal.[154] Dentre os municípios do estado, o melhor resultado foi de Curitiba com 0,768 e o pior foi Doutor Ulysses com 0,362.[155] Ainda de acordo com a pesquisa, o índice de analfabetismo no estado em adultos acima de 25 anos era de 7,86%,[155] sendo o menor de 1,48%, registrado em Quatro Pontes,[155] e o maior de 24,51% no município de Itaúna do Sul.[155]


Em 1912 é fundada a Universidade Federal do Paraná, a primeira do Brasil e da região Sul do país.[156] Além da UFPR, o Paraná tem universidades espalhadas pelo estado nas principais cidades de cada região.[157] Ainda em Curitiba, encontra-se a sede da Pontifícia Universidade Católica do Paraná — PUCPR[158] e do Centro Universitário Curitiba (UNICURITIBA), entidade sucessora da Faculdade de Direito de Curitiba criada em 1950.[159] O estado conta com uma universidade federal multicampi, a UTFPR.[160]


Em Ponta Grossa a universidade estadual é a UEPG, em Londrina é a UEL, Maringá conta com a UEM, Guarapuava é sede da UNICENTRO, Cascavel é a cidade-base da UNIOESTE, que ainda dispõe de câmpus espalhados por vários outros municípios, Jacarezinho é a cidade-base da UENP.[157]


O estado conta ainda a UNESPAR, Universidade Estadual do Paraná, em processo de implantação, a qual é composta por sete centros universitários, nas cidades de Apucarana, Campo Mourão, Curitiba, Paranaguá, Paranavaí e União da Vitória.[157]


Transportes



Ver artigo principal: Transportes do Paraná


Ver artigo principal: Rodovias do Paraná




Aeroporto Internacional Afonso Pena.


No estado existem seis aeroportos comerciais, dos quais dois internacionais: o Governador José Richa, em (Londrina), o Internacional Afonso Pena e o do Bacacheri, de Curitiba, e o Cataratas, administrados pela Infraero, além dos de Cascavel e Maringá, geridos pelas respectivas municipalidades.[161][162][163][164]


A rede de rodovias pavimentadas abrange duas estradas que penetram no estado, de leste a oeste: a conexão Ourinhos/SP-Londrina-Apucarana-Maringá-Paranavaí (BR-369/BR-376) e a Paranaguá-Curitiba-Ponta Grossa-Guarapuava-Cascavel-Foz do Iguaçu (BR-277). Em direção transversal, aparecem as conexões Apucarana-Ponta Grossa (BR-376), Sorocaba-Curitiba e São Paulo-Curitiba-Rio Negro. Esta última encontra-se prolongada até o extremo sul do Rio Grande do Sul e pertence à BR-116.[165]





Rodovia BR-277, próximo ao município de Matelândia, no extremo oeste do estado.


O sistema ferroviário paranaense participa notavelmente da vida econômica do estado. No setor sul, as linhas da Ferroeste (Antiga Ferropar), a Ferrovia da Soja, que a iniciativa privada em 1997 começou a operar e que o governo retomou no início de 2007, no trecho de Guarapuava a Cascavel, estendendo-se (em projeto) até Guaíra e Foz do Iguaçu. Outra estrada de ferro liga do Porto de Paranaguá até Curitiba, Guarapuava, Londrina, Ponta Grossa e Maringá. De norte a sul, são encontradas as linhas da Rumo ALL, ex-América Latina Logística, que corresponde à malha meridional da ex-Rede Ferroviária Federal, que também privatizou-se na década de 1990, que liga o Paraná com aos estados de São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.[165]


O Paraná é ligado ao Brasil e ao exterior através dos portos de Paranaguá e Antonina.[166] Os moradores das vilas e povoados encontrados nas ilhas e às margens da baía de Paranaguá são servidos pelos serviços de barcos.[166] Alguns dirigem-se para a Ilha do Mel, demais para Guaraqueçaba, demais ainda para Cananéia e Iguape no estado de São Paulo, usando-se do canal do Varadouro.[166] Fazem-se serviços de balsa na baía de Guaratuba, fazendo a ligação entre a cidade de igual nome (Porto Damião de Souza) e Caiobá (Porto da Passagem).[167] Faz-se o transporte fluvial em grande escala no rio Paraná, fazendo a ligação entre a cidade de Guaíra e o estado de São Paulo e, intermédio de balsa, com Mato Grosso do Sul.[166] A navegação fluvial também há em Foz do Iguaçu, ligando o Brasil com a Argentina.[166]



Serviços e comunicações



Ver artigos principais: Lista de emissoras de rádio do Paraná, Lista de emissoras de televisão do Paraná e Lista de jornais do Brasil#Paraná

O estado conta com outros serviços básicos. No Paraná, existem várias empresas responsáveis pelo abastecimento de água. Em 345 dos 399 municípios paranaenses, a empresa responsável por água e saneamento básico (esgoto) é a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar).[168]


Em relação à energia elétrica, existe uma empresa no estado, a Companhia Paranaense de Energia.[169] Bem como as hidrelétricas de Capivari-Cachoeira, no Capivari, a nordeste de Curitiba, e de Júlio Mesquita Filho, no rio Chopim, no sudoeste do estado,[170] opera no Paraná a Usina Hidrelétrica de Itaipu, a segunda maior do mundo em produção de energia (depois da das Três Gargantas, na China), contudo, ainda a em tamanho, na fronteira Brasil-Paraguai,[171] e erguida em grupo com este país.[172] Terminada em 1991, somente a partir daí a sua capacidade inteira, de 12 000 MW, começou a ser utilizado, o que fez do Paraná o estado brasileiro que mais produz energia.[173] No entanto, o Paraná também é enriquecido de energia produzida pelas usinas de açúcar e álcool, produtoras de eletricidade desde a queima do bagaço da cana.[174]





Vista panorâmica da Usina Hidrelétrica de Itaipu à noite, na fronteira do Brasil com o Paraguai.




































DDDs[175]
Cidade
DDD

Curitiba

41

Ponta Grossa

42

Londrina

43

Maringá

44

Foz do Iguaçu

45

Pato Branco

46

Existem serviços de internet discada e banda larga (ADSL) sendo oferecidos por diversos provedores de acesso gratuitos e pagos. O serviço de telefonia fixa é oferecido por algumas operadoras, como a Brasil Telecom e a Sercomtel.[176] O código de área (DDD) do estado varia, desde 041 até 046.[177] No dia 2 de fevereiro de 2009, as regiões oeste e sudoeste passaram a serem servidas pela portabilidade, com outras cidades de DDDs 45 e 46, 19 (São Paulo), 93 e 04 (Pará).[178]




Sede da TV Iguaçu de Curitiba, afiliada à Rede Massa em março de 2008 e ao Sistema Brasileiro de Televisão desde 1981.


A secretaria responsável pelas comunicações em todo o Paraná é a Secretaria da Comunicação Social, que atua tanto na assessoria da imprensa, quanto no marketing e na Internet.[179] Existem diversos jornais presentes em vários municípios do estado, como, por exemplo, Tribuna do Norte (em Apucarana), do Interior (em Campo Mourão), Diário Popular (em Curitiba), Gazeta do Iguaçu (em Foz do Iguaçu), dos Campos (em Ponta Grossa), Jornal do Oeste (Toledo), A Tribuna do Povo (Umuarama), de Cianorte, entre outros.[180] Dois dos mais influentes jornais do país,[181]Gazeta do Povo e O Estado do Paraná, são paranaenses e mantém suas sedes na capital. O Paraná também concentra um grande número de editoras que produzem algumas das principais publicações do estado. Entre elas se destaca a Imprensa da Universidade Federal do Paraná, editora de livros didáticos, técnicos e científicos, teses, revistas e periódicos, e encadernadora de brochuras e confeccionadora de impressos de qualquer natureza, de interesse aos setores, cursos, departamentos e unidades aos membros do corpo docente da UFPR.[182]


No campo da televisão, o estado foi pioneiro com a criação da sua primeira emissora, a atual RPC TV Paranaense, pelo advogado e empresário Nagib Chede, em 29 de outubro de 1960.[183] Com o passar do tempo, várias outras emissoras desenvolveram-se no estado e ganharam projeção nacional e regional, como foi o caso da CNT,[184] a Rede Massa[185] e a Mercosul,[186] todas com sede na Grande Curitiba. Além disso, há transmissão de canais nas faixas Very High Frequency (VHF) e Ultra High Frequency (UHF). O Paraná é sede de alguns canais/emissoras de televisão, como a RIC TV Cornélio Procópio,[187] a RPC Foz do Iguaçu,[188] a TV Educativa de Ponta Grossa,[189] a TV Carajás (em Campo Mourão)[190] e a TV Beltrão (em Francisco Beltrão).[191]



Segurança pública e criminalidade





Helicóptero da Aviação na Polícia Militar do Paraná.




Auto Bomba Tanque do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Paraná.


As mais importantes unidades das Forças Armadas no Paraná são: no Exército Brasileiro, o Paraná faz parte do Comando Militar do Sul (junto com os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina), sediado em Porto Alegre, pertencendo à 5.ª Região Militar e 5.ª Divisão de Exército (com Santa Catarina);[192] merecem destaque no estado o 13.º Batalhão de Infantaria Blindado (Ponta Grossa)[193] e o 20.º Batalhão de Infantaria Blindado (Curitiba);[194] na Marinha do Brasil, o Paraná pertence ao 5.º Distrito Naval, que se sedia em Rio Grande;[195] e na Força Aérea Brasileira, o Paraná integra o Cindacta II, localizado em Curitiba, que se encarrega do radar no sul do Brasil, no Mato Grosso do Sul inteiro, porção meridional e oeste de São Paulo.[196]


A Polícia Militar do Estado do Paraná (PMPR) tem por função primordial o policiamento ostensivo e a preservação da ordem pública no do Paraná. Ela é Força Auxiliar e Reserva do Exército Brasileiro, e faz parte do Sistema de Segurança Pública e Defesa Social do Brasil.[197] Seus integrantes são denominados Militares dos Estados,[198] assim como os membros do Corpo de Bombeiros do Paraná.[197]


O Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Paraná é um comando Intermediário da PMPR, cuja missão consiste na execução de atividades de defesa civil, prevenção e combate a incêndio, buscas, salvamentos e socorros públicos, no âmbito do Estado do Paraná.[199] A corporação é força auxiliar e tropa reserva do Exército Brasileiro, e pertence o sistema de segurança pública e defesa social do Brasil. Seus integrantes são denominados militares dos Estados pela Constituição Federal de 1988, assim como os demais membros da Polícia Militar do Paraná.[200]


A Polícia Civil do Estado do Paraná é órgão do sistema de segurança pública ao qual compete, nos termos do artigo 144, § 4º, da Constituição Federal e ressalvada competência específica da União, as funções de polícia judiciária e de apuração das infrações penais, exceto as de natureza militar.[201] As principais instituições penitenciárias do estado são a Penitenciária Central[202] e a Colônia Penal Agrícola.[203]


Desde o final de 2014, o estado do Paraná utiliza tornozeleiras eletrônicas para fiscalização do
cumprimento de pena por parte de presos do regime semiaberto.[204] O uso desta tecnologia era estudado deste 2007, quando um modelo tornozeleira desenvolvido por uma empresa privada junto ao Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento, órgão subordinado ao governo estadual, foi apresentada ao então governador, Roberto Requião.[205] Além de monitorar presos em regime semiaberto do estado, o governo do Paraná fornece parte de suas tornozeleiras para uso da polícia federal,[206] mesmo que os monitorados tenham residência em outro, como é o caso do ex-diretor da Petrobrás preso durante a Operação Lava Jato, Paulo Roberto Costa, que cumpre prisão domiciliar no Rio de Janeiro.[207]


Críticas severas tem sido feitas à falta de efetivos tanto da polícia civil quanto da militar e se mostrado uma preocupação dos paranaenses, são os mesmos da década de 80 para quase o dobro de população.[208][209][210]




Mapa da violência no Paraná.


De acordo com dados do “Mapa da Violência 2012”,, publicado pelo Instituto Sangari e pelo Ministério da Justiça, a taxa de homicídios por 100 mil habitantes, que era de 10,8 em 1980, subiu para 35,1 em 2009 (ficando acima da média nacional, que era de 27,0). Entre 2000 e 2009, o número de homicídios subiu de 1766 para 3 588. Em geral, o Paraná subiu sete posições na classificação nacional dos estados e Distrito Federal por taxa de homicídios, passando da décima-sexta posição em 2000 para a nona em 2010. Curitiba e região metropolitana possuíam taxas doze vezes maiores que a do estado (47,0), enquanto, no interior, o mesmo era um pouco menor que a média estadual (24,8).[211]


Em 2000, 168 municípios não registravam nenhum caso de homicídios do estado, número caindo para 130 em 2010. Considerando-se todos os municípios com mais de cem mil habitantes, que em 2000 eram 60, passaram, em 2010, para 101 do total do mesmo. Entre os municípios acima de 50 000 e abaixo de 100 000 habitantes, destacam-se Pinhais e Piraquara, que apresentaram forte crescimento nos níveis de violência. Ao mesmo tempo, a região metropolitana da capital registrou um forte aumento de 126,7% nas taxas de homicídios, enquanto, no interior do estado uma queda de 24,8%.[211][212]


Conforme o “Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros 2008”, também publicado pelo Instituto Sangari, as cidades paranaenses que apresentavam as maiores taxas de homicídios por grupo de cem mil habitantes eram Foz do Iguaçu (98,7), Guaíra (94,7), Tunas do Paraná (90,1) e Rio Bonito do Iguaçu (80,1).[213]



Cultura



Ver artigo principal: Cultura do Paraná

Em sua composição étnica, a cultura do Paraná soma uma grande quantidade de etnias como portugueses, espanhóis, italianos, alemães, neerlandeses, eslavos, poloneses, ucranianos, árabes, coreanos, japoneses, gaúchos, catarinenses, paulistas, mineiros, nordestinos, indígenas e africanos, as quais colaboraram para que a alma do povo paranaense fosse consolidada. Possivelmente observamos a cultura do estado no artesanato, na culinária, no folclore, quer dizer, nas diferentes maneiras dos paranaenses se expressarem.[214]




Interior da Ópera de Arame, em Curitiba.


No começo, os hábitos e as lendas dos índios redimensionaram a cultura da Europa, de Portugal e de Espanha. O povo paranaense legou uma grande quantidade dos hábitos, como o costume de consumo de ervas, milho, mandioca, mel e tabaco. Depois, os tropeiros colaboraram com a cultura de consumir o chimarrão, o café e o feijão-de-tropeiro e os escravos africanos trouxeram como legado a feijoada, a cachaça e suas danças e ritos. Posteriormente, os imigrantes europeus, fixados especialmente no sul e leste do Paraná, deixaram manifestações próprias misturadas à cultura popular estadual que existia antes das recentes contribuições culturais de outros países. Tradições polonesas, alemãs, ucranianas, libanesas e japonesas, como é o caso, foram somadas às manifestações originárias dos povos indígenas, da África, de Portugal e de Espanha, diversificando ainda mais a cultura do Paraná. Dessa forma, o Paraná é uma imensa formação cultural de influência por grupos deslocados de seus países ou Estados por diversos motivos. Essa miscigenação inteira faz parte da cultura paranaense, que se manifesta e se representa na arquitetura, na literatura, na música e em demais artes cênicas e visuais.[214]


Entre os principais paranaenses ilustres podemos destacar: David Carneiro, um dos mais renomados historiadores brasileiros[215] e pai do historiador David Carneiro Júnior;[216]Moysés Paciornik, médico curitibano;[217]Michel Teló, medianeirense, ex-integrante do Grupo Tradição;[218]Tony Ramos, araponguense, ator da Rede Globo;[219] entre os escritores, Dalton Trevisan, Helena Kolody e Paulo Leminski;[220] os cientistas César Lattes, Metry Bacila, João José Bigarella e Newton Freire-Maia, este último mineiro radicado em Curitiba;[221]Sônia Braga, maringaense;[222] a dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó, astorguense;[223]Jaime Lerner, político, arquiteto e urbanista curitibano;[224] Anízio Alves da Silva, inventor do supletivo (atualmente conhecido como Educação de Jovens e Adultos);[225]Deivid Willian da Silva, londrinense, jogador do Clube Atlético Paranaense;[226]Dirceu José Guimarães;[227]Fábio Campana, natural de Foz do Iguaçu, jornalista;[228]Aramis Millarch;[229] os ex-governadores Roberto Requião de Mello e Silva[230] e Moysés Lupion;[231]Laurentino Gomes, maringaense, escritor;[232]Grazi Massafera;[233]Maria Fernanda Cândido;[234] dentre vários outros.



Instituições e bibliotecas




O Museu Paranaense, em Curitiba.


A Universidade Federal do Paraná foi criada em 1912,[235] e a Pontifícia Universidade Católica do Paraná, em 1959.[236] Dos museus que existem no estado, o de maior importância é o Museu Paranaense, em Curitiba, criado em 1876 pelo historiador Agostinho Ermelino de Leão, com coleções históricas, etnográficas e arqueológicas, bem como sua biblioteca especializada.[237]


Outra instituição de importância é o Museu Coronel Davi Antônio da Silva Carneiro, também na capital.[238] O Patrimônio Histórico e Artístico Nacional tombou suas coleções, como as do Paranaense.[239] Seu acervo tem peças arqueológicas, etnográficas e numismáticas.[238] Em Paranaguá, dois museus constituem um atrativo aos visitantes: o Museu de Arqueologia e Artes Populares, vinculado à Universidade Federal do Paraná e cujo local de funcionamento é no antigo Colégio dos Jesuítas, e o do Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá.[240]




A Biblioteca Pública do Paraná é a maior biblioteca pública do estado e da região Sul do país em número de acervo bibliográfico.




Um barreado feito num restaurante em prato de porcelana.


As maiores bibliotecas encontram-se em Curitiba: a Biblioteca Pública do Paraná,[241] a do Museu Paranaense,[242] as da UFPR[243] e a da PUCPR em Curitiba.[244] Há também bibliotecas especializadas, como a do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural, que possui um grande acervo relacionado com tecnologias agrícolas,[245] e a do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná, especializada em assuntos relacionados com o cooperativismo.[246]



Patrimônio cultural, festivais e culinária


O Patrimônio Histórico também catalogou, no estado, uma grande diversidade de monumentos arquitetônica e historicamente valiosos, como a igreja matriz de São Luís, em Guaratuba, a casa na qual faleceu o general Carneiro, em Lapa, a histórica residência dos jesuítas, e a fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres, em Paranaguá.[172]


As principais festas religiosas do estado são a de Nossa Senhora da Luz, em Curitiba,[247] e a do Rocio, em Paranaguá, seguido de grande procissão.[248] A principal festa popular é a Congada da Lapa, originária da África e que homenageia São Benedito, na cidade de Lapa.[249] A quantidade de eventos artístico-culturais paranaenses é riquíssima e variada e apresenta o Festival Folclórico e de Etnias do Paraná,[250] o Internacional de Música de Londrina,[251] o de Dança de Cascavel,[252] o de Teatro de Curitiba[253] e o de inverno de Antonina.[254]


As diversas origens de sua população são testemunhadas pela cozinha paranaense.[255] A exemplo da feijoada brasileira, o prato mais característico é o barreado, que se aprecia no litoral inteiro e cujo ingrediente principal é o cozimento da carne, por uma grande quantidade de tempo, em panela de barro, até ser desmanchado.[255][256] O churrasco é, como no sul inteiro, um dos pratos mais típicos do interior, junto com os das comunidades de imigrantes alemães, poloneses e italianos.[255]



Pontos turísticos




A Estrada de Ferro Curitiba-Paranaguá no caminho entre Curitiba e Morretes.


Atravessado por estradas e repleto de restaurantes, o Paraná é um estado de grande atrativo ao turismo.[257] São merecedoras da atenção do turista a capital, com seus museus, jardins e universidades, o teatro Guaíra, o Passeio Público (com o jardim zoológico),[258] os monumentos históricos de Guaratuba, Lapa e Paranaguá, e especialmente a Estrada de Ferro Curitiba-Paranaguá, uma das obras de maior fama da engenharia brasileira. Dos trens que a cortam, um grandioso panorama envolvente de paisagens serranas e litorâneas é descortinado ao mesmo tempo.[259]


Antônio Rebouças, irmão (prematuramente morto) do engenheiro, monarquista e abolicionista André, projetou a ferrovia, no segundo reinado.[260] Contrária à hipótese de peritos estrangeiros convidados pelo governo, a estrada, que se abriu ao trânsito em 1885,[261] foi erguida em um traço em linha de simples aderência.[259] Possui 111 km de extensão, 41 pontes e treze túneis,[261] doze dos quais se escavaram na rocha viva, bem como o arrojado viaduto Vicente de Carvalho, com 84 m.[261] Várias destas obras de arte foram criadas para superar os trechos de maior dificuldade. Elas ainda se consideram muito audaciosas, para a topografia da região.[259]


São inúmeros os acidentes naturais turisticamente interessantes no Paraná, como as rochas de arenito vermelho de Vila Velha, os quais têm aparência de dólmens, na periferia de Ponta Grossa; as grutas de calcário de Campinhos, em Tunas do Paraná, gruta da Lancinha (maior em biodiversidade do sul do Brasil) em Rio Branco do Sul, e do Monge, em Lapa; as cataratas do Iguaçu, em Foz do Iguaçu; o Parque Nacional do Iguaçu, com suas florestas; a ilha do Mel, com seu balneário, o farol, a caverna e a antiga fortaleza da Barra, em Paranaguá; as praias de Pontal do Sul, Praia de Leste, Matinhos, Caiobá e Guaratuba.[259]


Esportes



Ver artigo principal: Esporte do Paraná




Estádio Joaquim Américo Guimarães (ou Arena da Baixada) durante o jogo entre Irã e Nigéria durante a Copa do Mundo FIFA de 2014.




Entrada do Autódromo Internacional de Curitiba, localizado em Pinhais.


O futebol é o esporte mais popular no estado de Paraná, seguido por vôlei, basquete, ginástica, artes marciais e automobilismo.[262] O futebol foi introduzido no início do século XX, tendo como principais equipes o Clube Atlético Paranaense, o Coritiba Foot Ball Club e o Paraná Clube, além de outros times menores. O Campeonato Paranaense, realizado anualmente desde 1915, é o principal evento de futebol no estado, organizado pela Federação Paranaense de Futebol, contando com a participação de doze equipes na primeira divisão.[263] Os estádios de futebol Major Antônio Couto Pereira e a Arena da Baixada, ambos em Curitiba, são os maiores do Paraná.[264]


O Paraná é sede de eventos esportivos nas mais diversas modalidades, seja de importância local, nacional e até mesmo internacional, entre os quais os Jogos Oficiais do Paraná, realizados pela secretaria estadual do esporte e que reúne os Jogos Abertos do Paraná, os Jogos Colegiais (JOCOPS), os Universitários (JUPS), os da Juventude (JOJUPS) e da Primavera (JEP);[265] o Campeonato Mundial de Carros de Turismo, a Fórmula Truck, a GT3 Cup, a Stock Car Brasil e a SuperBike Brasil, eventos que são realizados no Autódromo Internacional de Curitiba.[266] O Paraná sediou quatro jogos da Copa do Mundo de 2014, realizados no Estádio Joaquim Américo Guimarães (Arena da Baixada), em Curitiba.[267] Há ainda diversos incentivos à prática de esportes.[268]


Dentre as principais personalidades do esporte paranaense estão: no futebol, Rogério Ceni (ex-goleiro do São Paulo Futebol Clube) e Pedro Ken; Dalila Bulcão Mello, Joyce Batista e Rolando Ferreira Júnior, no basquete; Clésio Prado, Elisângela Oliveira, Emanuel Rego, Ericléia Bodziak (Filó), Gilberto Amauri Godoy Filho (Giba), no vôlei; e Angélica Kvieczynski, Ana Paula Scheffer, Daiane dos Santos, Khiuani Dias, Nicole Müller, na ginástica; nas artes marciais: Anderson Silva (muay thai), Camila Coninck Costa (judô), Marcelo Barreto (taekwondo), Rosilette dos Santos (judô) e Volnei Cláudio Mânica (kung fu); David Muffato e seu pai Pedro Muffato, ambos no automobilismo.[262]


Feriados


O Paraná não possui data magna nem feriados estaduais. Em 2014 foi apresentado e aprovado na Assembleia Legislativa do Paraná uma lei que instituía a dissolução do polêmico feriado da emancipação política do estado, passando a ser ponto facultativo. O feriado não era cumprido pelas empresas públicas e particulares.[269]



Ver também



Postscript-viewer-blue.svgVer também as categorias: Paranaenses e Naturais do Paraná


  • Municípios do Paraná

  • Municípios do Paraná por população

  • Região geoeconômica Centro-Sul do Brasil

  • Região Sul do Brasil

  • Unidades federativas do Brasil

  • Brasil


Notas




  1. Potamônimo ou potamónimo é um vocábulo que define um topónimo que tem origem num nome de um rio.


  2. O nome oficial do prédio do poder legislativo é uma homenagem ao ex-deputado estadual do Paraná e catarinense de nascimento, falecido em 30 de agosto de 1999.



Referências




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Ligações externas




  • Governo do Paraná (em português) Website oficial do poder executivo.


  • Assembleia Legislativa do Paraná (em português) Website oficial do poder legislativo.


  • Tribunal de Justiça do Paraná (em português) Website oficial do poder judiciário.


  • Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (em português) Website oficial do IPARDES, uma entidade pública estadual que elabora, implementa e disponibiliza estudos, pesquisas, planos, programas de ação etc. voltados ao desenvolvimento socioeconômico do PR.


  • Site meteorológico do Paraná (em português) Website oficial do SIMEPAR, responsável pela monitoração da previsão do tempo no estado, incluindo almanaques solar, lunar e de históricos climáticos, produtos e serviços, notícias e muito mais.


  • Página do IBGE sobre o Paraná (em português) Inclui informações e dados gerais tais como capital, população, densidade demográfica, educação, agricultura, etc.


  • Diário Oficial do Estado do Paraná (em português) Uma biblioteca que abriga toda a legislação disponível no banco de dados tais como decretos, leis, decretos-leis, etc.


  • Portal Paranaense do Turismo (em português) Website oficial do turismo do estado, com informações sobre atrativos turísticos por região e município.


  • Parque Nacional do Iguaçu (em português) Página do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN


  • Universidade Federal do Paraná (em português) Website oficial da primeira universidade da história do Brasil.


  • Universidade Tecnológica Federal do Paraná (em português) Website oficial da UTFPR, ex-CEFET-PR, a primeira universidade tecnológica da história do Brasil.


  • Universidade Estadual do Paraná (em português) Website oficial da UNENP, com informações sobre cursos, palestras, pós-graduação, graduação, ingressos, extensão.


  • Paraná no WikiMapia (em português) Mapa interativo do estado, com imagens elaboradas a partir de satélites artificiais.


  • Paraná no Cola da Web (em português) Informações de interesse geral sobre o estado, tais como geografia, demografia, economia, cultura e muito mais.












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