Mario Zan
Mario Zan | |
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Nome completo | Mario Giovanni Zandomeneghi |
Nascimento | 9 de outubro de 1920 Roncade, Itália |
Morte | 9 de novembro de 2006 (86 anos) São Paulo, São Paulo Brasil |
Nacionalidade | Italiana |
Ocupação | acordeonista compositor |
Mario Giovanni Zandomeneghi (Roncade, 9 de outubro de 1920 — São Paulo, 9 de novembro de 2006), conhecido como Mario Zan, foi um acordeonista italiano radicado no Brasil, famoso por compor o hino comemorativo do IV Centenário da cidade de São Paulo e por suas músicas típicas das festas juninas de São Paulo e da Região Centro-Sul do Brasil.
Índice
1 Biografia
2 Morte
3 Referências
4 Ligações externas
Biografia |
Mario Giovanni Zandomeneghi nasceu em Roncade, região do Vêneto, província de Treviso, na Itália e, na década de 1920, imigrou junto a família para São Paulo. A família Zandomeneghi instalou-se em Santa Adélia, região de Catanduva, interior de São Paulo, onde Mario Zan teve como principal incentivador o primo e acordeonista Hilário Fossalussa, da cidade de Olímpia, também em São Paulo.
Mario Zan começou a tocar acordeão aos treze anos de idade e foi considerado um dos melhores acordeonistas do Brasil, tendo se tornado famoso pelas composições (mais de mil gravadas), sendo muitas delas as mais populares canções das festas juninas paulistas, como a Quadrilha Completa, Balão Bonito, Noites de Junho e Pula a Fogueira. Mario Zan também foi o autor dos hinos comemorativos dos 400 anos e 450 anos da cidade de São Paulo. O "Rei do Baião" Luís Gonzaga disse uma vez que Mario Zan era o verdadeiro "Rei da Sanfona".[1]
Duas de suas canções ultrapassaram as fronteiras brasileiras: Nova Flor (escrita em parceria com Palmeira e gravado em inglês como Love me like a Stranger, em espanhol como Los hombres no deben llorar, em alemão como Fremde oder Freunde) e o Hino do Quarto Centenário de São Paulo, escrita em parceria com J. A. Alves.
Morte |
Mário Zan morreu após uma parada cardíaca, em São Paulo. Seu corpo foi velado na Assembleia Legislativa de São Paulo e sepultado no Cemitério da Consolação, em frente ao jazigo onde está enterrada a Marquesa de Santos, conforme desejo do próprio Mário, grande admirador de Domitila de Castro Canto e Melo A Marquesa de Santos.
Referências
↑ Sanfoneiro sofre parada cardíaca e morre em São Paulo
Ligações externas |
- Ampla biografia e histórico da obra