Tempestade subtropical dos Açores de 2005
Tempestade subtropical (EFSS) | |
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A tempestade próxima dos Açores, durante sua intensidade máxima | |
Formação | 4 de outubro de 2005 |
Dissipação | 5 de outubro de 2005 |
Vento mais forte (1 min) | 55 mph (85 km/h) |
Pressão mais baixa | 994 hPa (mbar) ou 746 mmHg |
Danos | Nenhum reportado |
Fatalidades | Nenhuma reportada |
Áreas afetadas | Açores |
Parte da Temporada de furacões no Atlântico de 2005 |
A tempestade subtropical dos Açores de 2005 foi a décima-nona tempestade nomeável da Temporada de furacões no Atlântico de 2005.[1] Ela não foi oficialmente nomeada pelo Centro Nacional de Furacões e foi operacionalmente classsificada como não-tropical de baixa pressão. A tempestade desenvolveu-se na porção leste do Oceano Atlântico em uma área de baixa pressão que ganhou características subtropicais em 4 de outubro. A tempestade teve uma curta duração, atingindo o arquipélago dos Açores no fim de 4 de outubro, antes de tornar-se um ciclone extratropical em 5 de outubro. Nenhum dano ou fatalidade foi reportado. Após ser absorvido por uma frente fria, o sistema transforma-se no Furacão Vince, que afeta a Península Ibérica.
Meses depois do término da temporada de furacões, quando o Centro Nacional de Furacões estava realizando sua análise anual da temporada e das tempestades nomeadas, os meteorologistas Jack Beven e Eric Blake identificaram essa tempestade tropical, até então despercebida. Apesar da sua localização incomum e da largura do campo de vento, o sistema teve um centro bem definido convergindo em torno de um núcleo - a principal característica de uma tempestade subtropical.
Índice
1 História meteorológica
2 Impacto, classificação e registros
3 Ver também
4 Referências
5 Ligações externas
História meteorológica |
O sistema teve origem a partir de uma ciclone de baixa pressão situado na camada superior da atmosfera próximo ao oeste das Ilhas Canárias em 28 de setembro.[2]
Impacto, classificação e registros |
Ventos com intensidade de tempestade tropical foram verificados em vários pontos do arquipélago dos Açores, especialmente nas ilhas orientais. Os ventos mais fortes foram registrados na Ilha de Santa Maria, onde o vento máximo sustentado em 10 minutos foi de 79 km/h, com rajadas de 94 km/h.[3]Ponta Delgada enfrentou ventos de 61 km/h, com registros de picos de rajadas de 85 km/h.[2] Nenhum dano ou fatalidade foi reportado.[4]
Ver também |
Portal da meteorologia |
- Temporada de furacões no Atlântico de 2005
- Cronologia da temporada de furacões no Atlântico de 2005
- Cronologia de desastres naturais nos Açores
Referências
↑ http://www.aoml.noaa.gov/general/lib/lib1/nhclib/mwreviews/2005.pdf
↑ ab Beven II, John L.; et al. (março de 2008). «Annual Summary: Atlantic Hurricane Season of 2005» (.pdf). American Meteorological Society. Monthly Weather Review. 136 (3): 1131–1141. Bibcode:2008MWRv..136.1109B. doi:10.1175/2007MWR2074.1. Consultado em 4 de dezembro de 2014. Cópia arquivada (PDF) em 10 de setembro de 2008
↑ «History for Santa Maria, Azores: Tuesday, October 4, 2005» (em inglês). Weather Underground. 4 de outubro de 2005. Consultado em 4 de dezembro de 2014
↑ Centro Nacional de Furacões (10 de abril de 2006). «Tropical Cyclone Report: Unnamed Subtropical Storm» (.pdf). National Oceanic and Atmospheric Administration. Consultado em 4 de dezembro de 2014
Ligações externas |
Relatório do Centro Nacional de Furacões (em inglês)