Deus





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Embora Deus geralmente seja pensado como um espírito intangível e, portanto, não tem forma física ou mesmo visual, muitas religiões usam imagens para "representar" Deus em ícones para arte ou para adoração. Aqui estão exemplos de representações de Deus em diferentes religiões monoteístas. No sentido horário da parte superior esquerda: Deus no Cristianismo, Kaumaramo, Shaktismo, Vaishnavismo


Deus é um conceito de Ser Supremo presente em diversas religiões monoteístas, henoteístas ou politeístas, sendo geralmente definido como o espírito infinito e eterno, criador e preservador do Universo.[1] O conceito de Deus, conforme descrito pelos teólogos, geralmente inclui os atributos da onisciência (todo conhecimento), a onipotência (poder ilimitado), a onipresença (presente em todos os lugares), a simplicidade divina e a existência eterna e necessária. Muitos teólogos também descrevem Deus como sendo onibenevolente (perfeitamente bom) e amoroso.


É mais frequentemente descrito como incorpóreo (imaterial)[2] e sem gênero,[3][4] embora muitas religiões descrevam Deus usando a terminologia masculina, através do uso de termos como "Ele" ou "Pai", sendo que algumas religiões (como o judaísmo) atribuem apenas um "gênero" puramente gramatical a Deus. A incorporeidade e a corporeidade de Deus estão relacionadas a concepções de transcendência (estar fora da natureza) e imanência (estar na natureza, no mundo) de Deus, com posições de síntese como a "transcendência imanente" da teologia chinesa.


Deus foi concebido como pessoal ou impessoal. No pensamento monoteísta, Deus é o Ser Supremo e principal foco de fé.[2] No teísmo, Deus é o criador e sustentador do Universo, enquanto no deísmo, Deus é o criador, mas não o sustentador do Universo. No panteísmo, Deus é o próprio Universo. No ateísmo, Deus não existe, enquanto é considerado incognoscível no contexto do agnosticismo. Deus também foi concebido como a fonte de todas as obrigações morais".[2] Muitos filósofos notáveis ​​desenvolveram argumentos a favor e contra a existência de Deus.[5]


As muitas concepções diferentes de Deus e as reivindicações concorrentes quanto às suas características, objetivos e ações levaram ao desenvolvimento de ideias do pandeísmo[6][7] ou de uma filosofia perene, que postula que existe uma verdade teológica subjacente, a qual todas as religiões expressam um entendimento parcial, e a respeito da qual "os devotos nas diversas grandes religiões do mundo são, de fato, adorando o mesmo Deus, mas através de conceitos diferentes que se sobrepõem ou com imagens mentais diferentes Dele."[8]




Índice






  • 1 Etimologia


    • 1.1 Nomes




  • 2 Concepções de Deus


    • 2.1 Teísmo


      • 2.1.1 Monoteísmo


        • 2.1.1.1 Tradição abraâmica




      • 2.1.2 Henoteísmo / Monolatria


      • 2.1.3 Filosofia grega


      • 2.1.4 Deísmo


      • 2.1.5 Panteísmo






  • 3 Existência


  • 4 Abordagens teológicas


  • 5 Posições científicas e críticas a respeito da ideia de Deus


    • 5.1 Antropomorfismo




  • 6 Ver também


  • 7 Referências


  • 8 Ligações externas




Etimologia



Ver artigo principal: Deus (palavra)



A Pedra Moabita contém a referência mais antiga conhecida (840 AEC) ao Deus Israelita Yahweh.


Tanto a forma capitalizada do termo Deus quanto sua forma minúscula - que simboliza divindades, deidades em geral - têm origem no termo latino deus, significando divindade ou deidade. O português é a única língua românica neolatina que manteve o termo em sua forma nominativa original, com o final do substantivo em "us", diferindo-se assim do espanhol dios, francês dieu, italiano dio, e do romeno, que distingue o criador monoteísta, Dumnezeu, de zeu, um ser idolatrado. Os termos latinos Deus e divus, assim como o grego διϝος = "divino", descendem do Proto-Indo-Europeu *deiwos = "brilhante/celeste", termo esse encerrando a mesma raiz que Dyēus, a divindade principal do panteão indo-europeu, igualmente cognato do grego Ζευς (Zeus).[carece de fontes?]


Na Antiguidade Clássica, o vocábulo em latim era uma referência generalizante a qualquer figura endeusada e adorada pelos pagãos. Em um mundo dominado pelas religiões abraâmicas, com destaque ao cristianismo, o termo é usado hodiernamente com sentido mais restrito - designando uma e a única deidade - em frases e slogans religiosos tais como: Deus sit vobiscum, variação de Dominus sit vobiscum, "o Senhor esteja convosco"; no título do hino litúrgico católico Te Deum, proveniente de Te Deum Laudamus, "A Vós, ó Deus, louvamos". Mesmo na expressão que advém da tragédia grega Deus ex machina, de Públio Virgílio, Dabit deus his quoque finem, que pode ser traduzida como "Deus trará um fim à isto", e no grito de guerra utilizado no Império Romano Tardio e no Império Bizantino, nobiscum deus, "Deus está conosco", assim como o grito das cruzadas Deus vult, que, em português, traduz-se por "assim quer Deus", ou "esta é a vontade de Deus", verifica-se tal sentido restrito.[carece de fontes?]


Em latim, existiam as expressões interjectivas "O Deus meus" e "Mi Deus", delas derivando as expressões portuguesas "(Oh) meu Deus!", "(Ah) meu Deus!" e "Deus meu!". Dei é uma das formas flexionadas ou declinadas de "Deus" no latim. É usada em expressões utilizadas pelo Vaticano, como as organizações católicas apostólicas romanas Opus Dei (Obra de Deus, sendo obra oriunda de opera), Agnus Dei (Cordeiro de Deus) e Dei Gratia (Pela Graça de Deus). Geralmente trata-se do caso genitivo ("de Deus"), mas é também a forma plural primária adicionada à variante di. Existe o outro plural, dii, e a forma feminina deae ("deusas").[carece de fontes?]


A palavra Deus, através da forma declinada Dei, é a raiz de deísmo, panteísmo, panenteísmo, e politeísmo, e ironicamente referem-se todas a teorias na qual qualquer figura divina é ausente na intervenção da vida humana. Essa circunstância curiosa originou-se do uso de "deísmo" nos séculos XVII e XVIII como forma contrastante do prevalecente "teísmo". Teísmo é a crença em um Deus providente e interferente. Seguidores dessas teorias, e ocasionalmente seguidores do panteísmo, podem vir a usar, em variadas línguas, especialmente no inglês, o termo "Deus" ou a expressão "o Deus" (the God), para deixar claro de que a entidade discutida não trata-se de um Deus teísta. Arthur C. Clarke usou-o em seu romance futurista, 3001: The Final Odyssey. Nele, o termo "Deus" substituiu "God" no longínquo século XXXI, pois "God" veio a ser associado com fanatismo religioso. A visão religiosa que prevalece em seu mundo fictício é o deísmo. São Jerônimo traduziu a palavra hebraica Elohim (אֱלוֹהִים, אלהים) para o latim como Deus.[carece de fontes?]


A palavra pode assumir conotações negativas em algumas conotações. Na filosofia cartesiana, a expressão Deus deceptor é usada para discutir a possibilidade de um "Deus malévolo" que procura iludir-nos. Esse personagem tem relação com um argumento cético que questiona até onde um demônio ou espírito mau teria êxito na tentativa de impedir ou subverter o nosso conhecimento. Outra é deus otiosus ("Deus ocioso"), um conceito teológico para descrever a crença num Deus criador que se distancia do mundo e não se envolve em seu funcionamento diário. Um conceito similar é deus absconditus ("Deus absconso ou escondido") de São Tomás de Aquino. Ambas referem-se a uma divindade cuja existência não é prontamente reconhecida nem através de contemplação nem via exame ocular de ações divinas in loco. O conceito de deus otiosus frequentemente sugere um Deus que extenuou-se da ingerência que tinha neste mundo e que foi substituído por deuses mais jovens e ativos que efetivamente se envolvem, enquanto deus absconditus sugere um Deus que conscientemente abandonou este mundo para ocultar-se alhures.[carece de fontes?]


A forma mais antiga de escrita da palavra germânica gott vem do Codex Argenteus cristão do século VI. A própria palavra inglesa "God" é derivada da Proto-Germânica "ǥuđan". A maioria dos linguistas concordam que a forma reconstruída da Proto-Indo-Europeia (ǵhu-tó-m) foi baseada na raiz (ǵhau(ə)-), que significa também "chamar" ou "invocar".[9]


A forma capitalizada deus foi primeiramente usada na tradução gótica Wulfila do Novo Testamento, para representar o grego "Theos". Na língua inglesa, a capitalização continua a representar uma distinção entre o "God" monoteísta e os "gods" do politeísmo.[10] Apesar das diferenças significativas entre religiões como o cristianismo, islamismo, hinduísmo, a fé bahá'í e o judaísmo, o termo "God" permanece como uma tradução inglesa comum a todas. O nome pode significar deidades monoteísticas relacionadas ou similares, como no monoteísmo primitivo de Aquenáton e Zoroastrismo.[carece de fontes?]


Nomes



Ver artigo principal: Nomes de Deus

Há muitos nomes para Deus e nomes diferentes são anexados a diferentes ideias culturais sobre sua identidade e atributos. No Egito Antigo, o atonismo, possivelmente a primeira religião monoteísta registrada, esta deidade se chamava Aton,[11] com base em ser o verdadeiro Ser Supremo e o criador do universo.[12]


Na Bíblia hebraica e no judaísmo, "Ele que é", "Eu Sou o Eu Sou", e o tetragrama YHWH (em hebraico: יהוה, que significa: "Eu sou quem eu sou", "Ele que existe") são usado como nomes de Deus, enquanto Yahweh e Jeová às vezes são usados ​​no cristianismo como vocalizações de YHWH. Na doutrina cristã da Trindade, Deus, consubstancial em três pessoas, é chamado de Pai, Filho e Espírito Santo. No judaísmo, é comum se referir a Deus pelos nomes Elohim ou Adonai, o último dos quais é acreditado por alguns estudiosos como originário do Aten egípcio.[13][14][15][16][17]


No Islã, o nome Alá é usado, apesar dos muçulmanos também terem vários nomes para Deus. No hinduísmo, Brâman é muitas vezes considerado um conceito monista de Deus.[18]


Na religião tradicional chinesa, Deus é concebido como o progenitor (primeiro antepassado) do universo, intrínseco e constantemente ordenando. Outras religiões têm nomes para Deus, por exemplo, Baha na Fé Bahá'í,[19]Waheguru no sikhismo,[20] e Aúra-Masda no zoroastrismo.[21]



Concepções de Deus




Detalhe da capela Sistinaː fresco Criação do sol e da lua, por Michelangelo (completado em 1512).


As concepções de Deus variam amplamente. Filósofos e teólogos têm estudado inúmeras concepções de Deus desde o início das civilizações, focando-se sobretudo nas concepções socializadas ou institucionalizadas, já que concepções de Deus formuladas por pessoas individuais usualmente variam tanto que não há claro consenso possível sobre a natureza de Deus.



  • As concepções abraâmicas de Deus incluem a visão cristã da Trindade, a definição cabalística de Deus do misticismo judaico, e os conceitos islâmicos de Deus.

  • As religiões indianas diferem no seu ponto de vista do divino: pontos de vista de Deus no hinduísmo variam de região para região, seita, e de casta, que vão desde as monoteístas até as politeístas; sendo o ponto de vista sobre Deus no budismo praticamente não teísta.

  • Nos tempos modernos, mais alguns conceitos abstratos foram desenvolvidos, tais como teologia do processo e teísmo aberto.[22] O filósofo francês contemporâneo Michel Henry tem proposto entretanto uma definição fenomenológica de Deus como a essência fenomenológica da vida.


  • Doutrina espírita – Considera Deus a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas, eterno, imutável, imaterial, único, onipotente e soberanamente justo e bom. Reconhecem a inexorabilidade das leis naturais, contudo todas as leis da natureza são leis divinas, pois Deus é seu autor.


  • Martinismo – Nesta doutrina, podemos encontrar no livro Corpus Hermeticum a seguinte citação: "vejo o Todo, vejo-me na mente… No céu eu estou, na terra, nas águas, no ar; estou nos animais, nas plantas. Estou no útero, antes do útero, após o útero - estou em todos os lugares."


  • Teosofia, baseada numa interpretação não-ortodoxa das doutrinas místicas orientais e ocidentais, afirma que o Universo é, em sua essência, espiritual, e o homem é um ser espiritual em progresso evolutivo cujo ápice é conhecer e integrar a Realidade Fundamental, que é Deus.

  • Algumas pessoas especulam que Deus ou os deuses são seres extraterrestres. Muitas dessas teorias sustentam que seres inteligentes provenientes de outros planetas visitaram a Terra no passado e influenciaram no desenvolvimento das religiões. Alguns livros, como o livro "Eram os Deuses Astronautas?" de Erich von Däniken, propõem que tanto os profetas como também os messias foram enviados ao nosso mundo com o objetivo exclusivo de ensinar conceitos morais e encorajar o desenvolvimento da civilização.

  • Especula-se também que toda a religiosidade do homem criará no futuro uma entidade chamada Deus, a qual emergirá de uma inteligência artificial. Arthur Charles Clarke, um escritor de ficção científica, disse em uma entrevista que: "Pode ser que nosso destino nesse planeta não seja adorar a Deus, mas sim criá-Lo".

  • Vários pensadores de renome e muitos não tão conhecidos especulam que as religiões e mitos são derivados do medo. Medo da morte, medo das doenças, medo das calamidades, medo dos predadores, medo de um "inferno eterno", ou mesmo medo do desconhecido. Com o passar do tempo, essas religiões foram subjugadas sob a tutela das autoridades dominantes, as quais se transformaram em governantes divinos ou enviados pelos deuses. Nessa linha de raciocínio, a religião é vista simplesmente como um meio para se dominar a massa que se vale das fraquezas humanas intrínsecas. Napoleão Bonaparte disse: "o povo não precisa de Deus, mas precisa de religião"; afirmando em essência que a massa necessita de uma doutrina que lhe discipline e lhe estabeleça um rumo, sendo que Deus é um detalhe meramente secundário, o meio para um fim.



Teísmo


No Teísmo, mais especificamente o Teísmo de cunho monoteísta ou monolátrico, Deus é descrito de uma forma personificada, um ser com atributos humanizados e personalidade bem definida. Essas características muitas vezes foram reveladas aos homens através de textos contidos nos livros sagrados, quais sejam: o Bagavadguitá, dos hinduístas; o Tipitaka, dos budistas; o Tanakh, dos judeus; o Avesta, dos zoroastrianos; a Bíblia, dos cristãos; o Livro de Mórmon, dos santos dos últimos dias; o Alcorão, dos islâmicos; o Guru Granth Sahib dos sikhs; o Kitáb-i-Aqdas, dos bahá'ís; o Evangelho do Monstro do Espaguete Voador dos ensinamentos do Pastafarianismo.


Esses livros relatam histórias e fatos envolvendo personagens supostamente escolhidos para testemunhar e transmitir a vontade divina na Terra ao povo de seu tempo, tais como: Abraão e Moisés, na fé judaica, cristã e islâmica; Zoroastro, na fé zoroastriana; Krishna, na fé hindu; Buda, na fé budista; Jesus Cristo, na fé cristã e islâmica; Maomé, na fé islâmica; Guru Nanak, no sikhismo, Báb e Bahá'u'lláh, na fé Bahá'í.


O teísmo sustenta que Deus existe realmente, objetivamente, e independentemente do pensamento humano, sustenta que Deus criou tudo; que é onipotente e eterno, e é pessoal, interessado, e responde às orações. Afirma que Deus é tanto imanente e transcendente, portanto, Deus é infinito e de alguma forma, presente em todos os acontecimentos do mundo.


A teologia católica sustenta que Deus é infinitamente simples, e não está sujeito involuntariamente ao tempo. A maioria dos teístas asseguram que Deus é onipotente, onisciente e benevolente, embora esta crença levante questões acerca da responsabilidade de Deus para com o mal e sofrimento no mundo. Alguns teístas atribuem a Deus uma autoconsciência ou uma proposital limitação da onipotência, onisciência, ou benevolência.


O teísmo aberto, pelo contrário, afirma que, devido à natureza do tempo, a onisciência de Deus não significa que a divindade pode prever o futuro. O "Teísmo" é por vezes utilizado para se referir, em geral, para qualquer crença em um Deus ou deuses, ou seja, politeísmo ou monoteísmo.[23][24]


O pandeísmo e o panendeísmo, respectivamente, combinam as crenças do deísmo com o panteísmo ou panenteísmo.



Monoteísmo


Nas religiões monoteístas atuais, a citarem-se o cristianismo, judaísmo, islamismo,
sikhismo e a fé bahá'í, o termo "Deus" refere-se à ideia de um ser supremo, infinito, perfeito, criador do universo, que seria a causa primária e o fim de todas as coisas. Os povos da Mesopotâmia o chamavam pelo Nome, escrito em hebraico como יהוה (o Tetragrama YHVH), que quer dizer "Yahweh", que muitos pronunciam em português como "Jeová" . Mas, com o tempo, deixaram de pronunciar o seu nome diretamente, apenas se referindo a ele por meio de associações e abreviações, ou através de adjetivos como "O Senhor", "O Salvador", "O Todo-Poderoso", "O Deus Altíssimo", "O Criador" ou "O Supremo", "O Deus de Israel", ou títulos similares.


Um bom exemplo desse tipo de associação entre Deus e suas características ou ações, bem como da expressão do relacionamento dos homens com deus, ainda fazem-se explícitas em alguns nomes e expressões hebraicas, como Rafael, "curado - (Raf) - por Deus - (El)"; e árabes, por exemplo em "Abdallah", "servo - (abd) - de Deus - (Allah)".


As principais características deste Deus-Supremo seriam: a onipotência: poder absoluto sobre todas as coisas; a onipresença: poder de estar presente em todo lugar; a onisciência: poder de saber tudo; e a onibenevolência: poder da bondade infinita.



Tradição abraâmica

Segundo as perspectivas abraâmicas, as doravante enfocadas[25], Deus é, muitas vezes, expressado como o Criador e Senhor do Universo. Teólogos têm relacionado uma variedade de atributos utilizados para estabelecer as várias concepções de Deus. Os mais comuns entre essas incluem onisciência, onipotência, onipresença, benevolência ou bondade perfeita, simplicidade divina, zelo, sobrenaturalidade, transcendentalidade, eternidade e existência necessária.


Deus também tem sido compreendido como sendo incorpóreo, um ser intangível com personalidade divina e justa; a fonte de toda a obrigação moral; em suma, o "maior existente".[2]


Tais atributos foram todos, anteriormente, defendidos em diferentes graus pelos filósofos teológicos judeus, cristãos e muçulmanos, incluindo-se, entre eles, Rambam,[26]Agostinho de Hipona[26] e Al-Ghazali,[27] respectivamente. Muitos filósofos medievais notáveis desenvolveram argumentos para a existência de Deus,[27] intencionando, entre outros, elucidar as "aparentes" contradições decorrentes de muitos destes atributos quando justapostos.



Henoteísmo / Monolatria


O Zoroastrismo é um exemplo de religião henoteísta e na opinião de alguns estudiosos, monolátrica, uma vez que o deus-criador, Zurvan, não é adorado, mas sim seu filho Aúra-Masda (o deus que representa o bem), por oposição a seu inimigo, Arimã (o deus mal). Os filhos de Aúra-Masda também são considerados deidades mas não recebem adoração.


Filosofia grega


A cultura grega exerceu forte influência sobre a formação da ideia de Deus no Ocidente, a partir da tentativa, desde os seus primórdios, em explicar a ordem do universo e o fato de que ele não se transforme em caos. Inicialmente, a resposta que pareceu mais simples aos pensadores gregos afirmava que o sensível permanece contínuo e integrado por ser a expresão material e diversificada de uma única substância fundamental. Parmênides e Heráclito, posteriormente, afirmaram que a unidade do mundo não reside no próprio mundo, mas numa instância suprema que, sem ser material e sensível, consiste em ordem e unidade.[28]



Deísmo



Ver artigo principal: Deísmo


Panteísmo


No Panteísmo, Deus é visto como tudo o que existe,[29] ou seja o próprio Universo (ou a Natureza).[30] Sendo assim, os panteístas não acreditam num deus pessoal ou antropomórfico, e ainda que existam divergências dentro do panteísmo, as ideias centrais dizem que deus é encontrado em todo o cosmos como uma unidade abrangente.[31]


A Umbanda segue princípios animistas e neo-panteístas, onde Zambi, também chamado Deus, é associado aos diversos elementos da Natureza, descritos como os Orixás originários do Candomblé, que nada mais seriam, na Umbanda, do que manifestações da presença do próprio Pai Eterno. Ainda na Umbanda neo-panteísta, Deus está presente no mundo e permeia tudo o que nele existe, também podendo ser experimentado como algo impessoal, como a alma do mundo, ou um sistema do mundo.[32]



Existência



Ver artigo principal: Existência de Deus

Há milênios, a questão da existência de Deus foi levantada dentro do pensamento do homem. As principais correntes filosóficas que investigam e procuram dar respostas para a questão são:



  • Deísmo – Doutrina que considera a razão como a única via capaz de nos assegurar da existência de Deus, rejeitando, para tal fim, o ensinamento ou a prática de qualquer religião organizada. O deísmo é uma postura filosófica-religiosa que admite a existência de um Deus criador, mas rejeita a ideia de revelação divina.




Percentagem de pessoas que, em 2005, na Europa, afirmaram acreditar em Deus. Os países da Europa Oriental de maioria ortodoxa (como Grécia e Roménia) ou muçulmana (Turquia) apresentam percentagens mais elevadas.




  • Teísmo – O teísmo é um conceito que surgiu no século XVII.[33] Contrapõe-se ao ateísmo, deísmo e panteísmo. O teísmo sustenta a existência de um Deus (oposto ao ateísmo), ser absoluto transcendental (contra o panteísmo), pessoal, vivo, que atua no mundo através de sua providência, mantendo-o (contra o deísmo). No teísmo a existência de um Deus pode ser provada pela razão e por evidências empíricas, prescindindo da revelação; mas não a negando, contudo. Seu ramo principal é o teísmo Cristão, que fundamenta sua crença em Deus e na Sua revelação sobrenatural através da Bíblia.


  • Teísmo agnóstico - Existe ainda o teísmo agnóstico, que é a filosofia que engloba tanto o teísmo quanto o agnosticismo. Um teísta agnóstico é alguém que admite não poder ter conhecimento algum acerca de Deus, mas decide acreditar em Deus mesmo assim. A partir do teísmo se desenvolve a teologia, que é encarada principalmente, mas não exclusivamente, do ponto de vista da fé. Embora tenha suas raízes no teísmo, pode ser aplicada e desenvolvida no âmbito de todas as religiões. Não deve ser confundida com o estudo e codificação dos rituais e legislação de cada credo.


  • Agnosticismo – Dentro da visão agnóstica, não é possível provar racional e cientificamente a existência de Deus, como também é igualmente impossível provar a sua inexistência. O agnóstico pode ser teísta ou ateísta, dependendo da posição pessoal de acreditar (sem certeza) na existência ou não de divindades.


  • Ateísmo – O ateísmo engloba tanto a negação da existência de divindades quanto a simples ausência da crença em sua existência.


Em resumo, podem-se distinguir três linhas centrais de pensamento:


Entre os teístas, além das revelações oriundas de livros considerados sagrados, como a Bíblia, muitos argumentam que pode-se conhecer Deus e suas qualidades observando a natureza e suas criações. Argumentam que existem evidências científicas suficientes que inequivocamente implicam uma fonte de energia ilimitada, e que esta seria o criador da substância do universo. Alegam que, observando a ordem, o poder e a complexidade da criação, tanto macroscópica quanto microscópica, podem inequivocamente concluir pela existência de Deus. Como exemplo, uma das correntes cristãs que defendem tal posição é a dos protestantes norte-americanos engajados no movimento do Desenho Inteligente. William Dembski é um dos defensores dessa linha de pensamento.


Para vários ateístas e agnósticos, a situação é diferente. Para a maioria desses, a definição de Deus, conforme proposta pelos teístas, se faz por sentença não testável frente ao mundo natural, que segue seu curso seguindo regras inexoráveis; e, nesses termos, Deus é sustentado apenas por fé, não havendo razão física natural que permita decisão racional ou a favor ou contra Sua existência. Citam, não raramente, a fim de corroborar seu posicionamento, a postura similar adotada pela ciência moderna; a de que deus(es) transcende(m) aos "tubos de ensaio"; e que, por tal não se pode entrar empiricamente nos "méritos daquEle(s)". Adotam, em essência, o posicionamento definido pela ciência, sendo Marcelo Gleiser um dos defensores dessa linha de pensamento.


Há, ainda, os que vão além, e afirmam que a situação inicial se inverte. Para alguns ateístas a análise fria do universo e do que nele e na Terra ocorre mostra-nos, claramente, que não há um Deus ou mesmo outra deidade onipotente qualquer atrelados. Segundo essa corrente de pensamento, o universo, se fosse projetado e concebido por um ser onipotente, onisciente, justo e paternal - como geralmente definido pelos teístas -, teria, certamente, características muito distintas das cientificamente observadas. Richard Dawkins é um dos mais famosos defensores dessa linha de pensamento.



Abordagens teológicas



Ver artigo principal: Teologia

Teólogos e filósofos atribuíram um número de atributos para Deus, incluindo onisciência, onipotência, onipresença, amor perfeito, simplicidade, e eternidade e de existência necessária. Deus tem sido descrito como incorpóreo, um ser com personalidade, a fonte de todos as obrigações morais, e concebido como o melhor ser existente.[2] Estes atributos foram todos atribuídos em diferentes graus por acadêmicos judeus, cristãos e muçulmanos desde épocas anteriores, incluindo Santo Agostinho,[26]Al-Ghazali[27] e Maimônides.[26]


Muitos argumentos desenvolvidos por filósofos medievais para a existência de Deus[27] buscaram compreender as implicações precisas dos atributos divinos. Conciliar alguns desses atributos gerou problemas filosóficos e debates importantes. A exemplo, a onisciência de Deus implica que Deus sabe como agentes livres irão escolher para agir. Se Deus sabe isso, a aparente vontade deles pode ser ilusória, ou o conhecimento não implica predestinação, e se Deus não sabe, então não é onisciente.[34]


Nos últimos séculos, tem-se visto, na filosofia, vigorosas perguntas acerca dos argumentos para a existência de Deus, propostas por filósofos tais como Immanuel Kant, David Hume e Antony Flew. Mesmo Kant, embora considerasse que o argumento de moralidade era válido, fez várias críticas aos usuais argumentos empregados.


A resposta teísta tem sido, usualmente, fundada em argumentos como os de Alvin Plantinga, que afirmam que a fé é "adequadamente básica", ou em argumentos, como Richard Swinburne, fundados na posição evidencialista.[35] Alguns teístas concordam que nenhum dos argumentos para a existência de Deus são vinculativos, mas alegam que a fé não é um produto da razão, mas exige risco. Não haveria risco, dizem, se os argumentos para a existência de Deus fossem tão sólidos quanto as leis da lógica, uma posição assumida por Pascal bem ao estilo: "O coração tem razões que a razão não conhece."[36]



Posições científicas e críticas a respeito da ideia de Deus


Stephen Jay Gould propôs uma abordagem dividindo o mundo da filosofia no que ele chamou de "magistérios não sobrepostos". Nessa visão, as questões do sobrenatural, tais como as relacionadas com a existência e a natureza de Deus, são não-empíricas e estão no domínio próprio da teologia. Os métodos da ciência devem ser utilizadas para responder a qualquer questão empírica sobre o mundo natural, e a teologia deve ser usada para responder perguntas sobre o propósito e o valor moral.


Nessa visão, a percepção de falta de qualquer passo empírico do magistério do sobrenatural para eventos naturais faz da ciência o único ator no mundo natural.[37]


Outro ponto de vista, exposto por Richard Dawkins, é que a existência de Deus é uma questão empírica, com o fundamento de que "um universo com um deus seria um tipo completamente diferente de um universo sem deus, e poderia ser uma diferença científica ".[38]


Carl Sagan argumentou que a doutrina de um Criador do Universo era difícil de provar ou rejeitar e que a única descoberta científica concebível que poderia trazer desafio seria um universo infinitamente antigo.[39]


Stephen Hawking argumenta que, em vista das recentes descobertas e avanços da ciência, sobretudo na área da cosmologia, a existência de um deus responsável pela existência e pelos eventos do universo mostra-se não apenas desnecessária mas também altamente improvável, para não dizer incompatível.


Antropomorfismo



Ver artigo principal: Antropomorfismo

Pascal Boyer argumenta que, embora exista uma grande variedade de conceitos sobrenaturais encontrados ao redor do mundo, em geral seres sobrenaturais tendem a se comportar tanto como as pessoas. A construção de deuses e espíritos como as pessoas é um dos melhores traços conhecidos da religião. Ele cita exemplos de mitologia grega, que é, na sua opinião, mais como uma novela moderna do que outros sistemas religiosos.[40]Bertrand du Castel e Timothy Jurgensen demonstram através de formalização que o modelo explicativo de Boyer corresponde ao que a epistemologia física faz ao trabalhar com entidades não diretamente observáveis como intermediários.[41]


O antropólogo Stewart Guthrie afirma que as pessoas projetam características humanas sobre os aspectos não-humanos do mundo porque isso os torna mais familiares e por tal "compreensíveis". Sigmund Freud também sugeriu que os conceitos de Deus são projeções de um pai.[42]


Da mesma forma, Émile Durkheim foi um dos primeiros a sugerir que os deuses representam uma extensão da vida social humana para incluir os seres sobrenaturais. Em linha com esse raciocínio, o psicólogo Matt Rossano afirma que quando os humanos começaram a viver em grupos maiores, eles podem ter criado os deuses como um meio de garantir a moralidade. Em pequenos grupos, a moralidade pode ser executada por forças sociais, como a fofoca ou a reputação. No entanto, é muito mais difícil impor a moral usando as forças sociais em grupos muito maiores. Ele indica que, ao incluir sempre deuses e espíritos atentos, os humanos descobriram uma estratégia eficaz para a contenção do egoísmo e a construção de grupos mais cooperativos.[43]


O anarquista Mikhail Bakunin faz uma crítica à ideia de Deus, posicionando-O como sendo uma ideia criada pelas elites - reis, senhores de escravos, senhores feudais, sacerdotes, capitalistas etc. - que busca justificar a sociedade autoritária, projetando, ideologicamente, as relações de dominação para o universo como um todo: Deus como senhor ou rei, e o universo como escravo ou súdito. A ideia de Deus serviria, segundo ele, como um mero instrumento de dominação cuja função seria fazer os dominados aceitarem sua exploração como se fosse um fato natural, cósmico e eterno, ou seja, um fato do qual não podem fugir, restando-lhes, apenas, a opção de resignarem-se.[44]



Ver também



  • Absoluto (filosofia)

  • Divindade

  • Deidade

  • Nomes de Deus

  • Deusa mãe

  • Existência de Deus

  • Ciência e Deus



Referências




  1. «Michaelis Deus - sm (lat Deus)». 1 O Ser supremo; o espírito infinito e eterno, criador e preservador do Universo. 2 Teol Ente tríplice e uno, infinitamente perfeito, livre e inteligente, criador e regulador do Universo. 3 Cada uma das pessoas da Santíssima Trindade. 4 Indivíduo ou personagem que, por qualidades extraordinárias, se impõe à adoração ou ao amor dos homens. 5 Objeto de um culto, ou de um desejo ardente que se antepõe a todos os outros desejos ou afetos. 6 Cada uma das divindades masculinas do politeísmo. Pl: deuses. Fem: Deusa. Deus-dará: na locução adverbial ao deus-dará: à toa, descuidadamente, a esmo, ao acaso. Nem à mão de Deus Padre: por forma nenhuma, apesar de todas as contradições. 


  2. abcde Swinburne, R.G. "God" in Honderich, Ted. (ed)The Oxford Companion to Philosophy, Oxford University Press, 1995.


  3. David Bordwell, 2002, Catechism of the Catholic Church,Continuum International Publishing ISBN 978-0-86012-324-8 page 84


  4. «Catechism of the Catholic Church – IntraText». Consultado em 30 de dezembro de 2016. Arquivado do original em 3 de março de 2013 


  5. Platinga, Alvin. "God, Arguments for the Existence of", Routledge Encyclopedia of Philosophy, Routledge, 2000.


  6. Raphael Lataster (2013). There was no Jesus, there is no God: A Scholarly Examination of the Scientific, Historical, and Philosophical Evidence & Arguments for Monotheism. [S.l.: s.n.] p. 165. ISBN 1492234419 


  7. Alan H. Dawe (2011). The God Franchise: A Theory of Everything. [S.l.: s.n.] p. 48. ISBN 0473201143 


  8. Christianity and Other Religions, by John Hick and Brian Hebblethwaite. 1980. Page 178.


  9. A etimologia ulterior é disputada. À parte a hipótese improvável de adoção de uma língua estrangeira, o OTeut. "ghuba" implica como seu tipo pretérito também "*ghodho-m" ou "*ghodto-m". O anterior não parece admitir explicação; mas o posterior representaria o neutro "pple" da raiz "gheu-". Existem duas raízes arianas da forma requerida ("*g,heu-" with palatal aspirate) uma significando 'invocar' (Skr. "hu") a outra "a derramar, para oferecer sacrifícios" (Skr "hu", Gr. χεηi;ν, OE "geotàn" Yete v). OED Compact Edition, G, p. 267


  10. «Michaelis Deus - sm (lat Deus)». 1 O Ser supremo; o espírito infinito e eterno, criador e preservador do Universo. 2 Teol Ente tríplice e uno, infinitamente perfeito, livre e inteligente, criador e regulador do Universo. 3 Cada uma das pessoas da Santíssima Trindade. 4 Indivíduo ou personagem que, por qualidades extraordinárias, se impõe à adoração ou ao amor dos homens. 5 Objeto de um culto, ou de um desejo ardente que se antepõe a todos os outros desejos ou afetos. 6 Cada uma das divindades masculinas do politeísmo. Pl: deuses. Fem: Deusa. Deus-dará: na locução adverbial ao deus-dará: à toa, descuidadamente, a esmo, ao acaso. Nem à mão de Deus Padre: por forma nenhuma, apesar de todas as contradições. 


  11. Jan Assmann, Religion and Cultural Memory: Ten Studies, Stanford University Press 2005, p.59


  12. M. Lichtheim, Ancient Egyptian Literature, Vol.2, 1980, p.96


  13. Freud, S. (1939). Moses and Monotheism: Three Essays.


  14. Gunther Siegmund Stent, Paradoxes of Free Will. American Philosophical Society, DIANE, 2002. 284 pages. Pages 34 – 38. ISBN 0-87169-926-5


  15. Jan Assmann, Moses the Egyptian: The Memory of Egypt in Western Monotheism. Harvard University Press, 1997. 288 pages. ISBN 0-674-58739-1


  16. N. Shupak, The Monotheism of Moses and the Monotheism of Akhenaten. Sevivot, 1995.


  17. William F. Albright, From the Patriarchs to Moses II. Moses out of Egypt. The Biblical Archaeologist, Vol. 36, No. 2 (May, 1973), pp. 48–76. doi 10.2307/3211050


  18. Pantheism: A Non-Theistic Concept of Deity – Page 136, Michael P. Levine – 2002


  19. A Feast for the Soul: Meditations on the Attributes of God : ... – Page x, Baháʾuʾlláh, Joyce Watanabe – 2006


  20. Philosophy and Faith of Sikhism – Page ix, Kartar Singh Duggal – 1988


  21. The Intellectual Devotional: Revive Your Mind, Complete Your Education, and Roam confidently with the cultured class, David S. Kidder, Noah D. Oppenheim, page 364


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  23. «Philosophy of Religion.info - Glossary - Theism, Atheism, and Agonisticism». Philosophy of Religion.info. Consultado em 16 de julho de 2008 


  24. «Theism - definiton of thesim by the Free Online Dictionary, Thesaurus and Encyclopedia». TheFreeDictionary. Consultado em 16 de julho de 2008 


  25. Para outras perspectivas, há nesta mesma enciclopédia diversos artigos específicos. Uma lista com as principais religiões pode ser encontrada sob título "Lista de religiões e tradições espirituais"; e uma lista de divindades encontra-se sob título "Lista de divindades".


  26. abcd Edwards, Paul. "Deus e os filósofos" em Honderich, Ted. (ed)The Oxford Companion to Philosophy, Oxford University Press, 1995.


  27. abcd ;Plantinga, Alvin. "Deus, Argumentos para a existência de"; Routledge Enciclopédia de Filosofia, Routledge, 2000.


  28. Encyclopædia Britannica do Brasil Publicações (1998). Nova Enciclopédia Barsa. 5. [S.l.: s.n.] p. 143 


  29. Charles Odevan Xavier. Sem Muthemba. [S.l.: s.n.] Consultado em 6 de outubro de 2017 


  30. The New Oxford Dictionary Of English. 11ª edição. Oxford: Clarendon Press. 1998. p. 1341.


  31. O que é panteísmo?


  32. umbanda.com.br. «A Umbanda é uma religião neo-panteísta». Consultado em 5 de outubro de 2017 


  33. R. Cudworth, 1678.


  34. Wierenga, Edward R. "Divino conhecimento", em Audi, Robert. The Cambridge Companion to Philosophy. Cambridge University Press, 2001.


  35. Beaty, Michael (1991). «God Among the Philosophers». The Christian Century. Consultado em 20 de fevereiro de 2007 


  36. Pascal, Blaise. Pensées, 1669.


  37. Dawkins, Richard (2006). The God Delusion. Great Britain: Bantam Press. ISBN 0-618-68000-4 


  38. Dawkins, Richard. «Why There Almost Certainly Is No God». The Huffington Post. Consultado em 10 de janeiro de 2007 


  39. Sagan, Carl (1996). The Demon Haunted World p.278. New York: Ballantine Books. ISBN 0-345-40946-9 


  40. Boyer, Pascal (2001). Religion Explained,. New York: Basic Books. pp. 142–243. ISBN 0-465-00696-5 


  41. du Castel, Bertrand; Jurgensen, Timothy M. (2008). Computer Theology,. Austin, Texas: Midori Press. pp. 221–222. ISBN 0-9801821-1-5  A referência emprega parâmetros obsoletos |coautor= (ajuda)


  42. Barrett, Justin (1996). «Conceptualizing a Nonnatural Entity: Anthropomorphism in God Concepts» (PDF) 



  43. Rossano, Matt (2007). «Supernaturalizing Social Life: Religion and the Evolution of Human Cooperation» (PDF). Consultado em 25 de junho de 2009 



  44. Mikhail Bakunin, Deus e o Estado (1882)



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