Agricultura de subsistência
Agricultura de subsistência é uma modalidade que tem como principal objetivo a produção de alimentos para garantir a sobrevivência do agricultor, da sua família e da comunidade em que está inserido, ou seja, ela visa suprir as necessidades alimentares das famílias rurais[1].
É aquela em que, basicamente, a plantação é feita geralmente em pequenas propriedades (minifúndios), com pouco (ou nenhum) recurso tecnológico. Os instrumentos agrícolas mais usados são: enxada, foice e arado. Raramente são utilizados tratores ou outro tipo de máquina. A finalidade principal é a sobrevivência do agricultor e de sua família, não para a venda dos produtos excedentes, em contraposição à agricultura comercial.
Pouco ou nada difere da agricultura familiar, naquela não há objetivo de lucro. Ou seja, conceitualmente, a agricultura de subsistência pode ser um tipo da agricultura familiar; mas a agricultura familiar ainda pode apresentar outras formas de produção.[2] O contraponto da agricultura familiar é a agricultura patronal.
A agricultura de subsistência, por sua vez, pode conviver com outras formas de produção, como por exemplo nas grandes plantações do café no Brasil colonial muitas vezes os colonos praticavam esta forma de cultivo para a sua mantença pessoal e familiar, além do pastoreio de bovinos, ovinos, equinos e camelos.[3]
Referências
↑ Agricultura de Subsistência, por Wagner de Cerqueira e Francisco, em Geografia Econômica
↑ Geraldo Sant’Ana de Camargo Barros (Julho/2006). «Agricultura familiar». Consultado em 17 de dezembro de 2009 Verifique data em:|data=
(ajuda)
↑ Gervásio Castro de Rezende (abr. 1980). «Trabalho assalariado, agricultura de subsistência e estrutura agrária no Brasil: uma análise histórica». Consultado em 17 de dezembro de 2009
Ligações externas |
- Agricultura de subsistência: cultivar para comer, Enxada,