Antônio Marcos Pinto de Oliveira
Antônio Marcos Pinto de Oliveira | |
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Nascimento | 16 de fevereiro de 1950 Rio de Janeiro, Brasil |
Morte | 29 de março de 1972 (22 anos) Rio de Janeiro, Brasil |
Nacionalidade | brasileiro |
Ocupação | guerrilheiro |
Influências | Lista
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Antônio Marcos Pinto de Oliveira (Rio de Janeiro, 16 de fevereiro de 1950 - Rio de Janeiro, 29 de março de 1972) foi um militante político brasileiro, pertencente à Vanguarda Armada Revolucionária Palmares – VAR-Palmares e integrante da luta armada contra a ditadura militar brasileira (1964-1985).
Índice
1 Biografia
1.1 Laudo posterior da morte
2 Referências
3 Ligações externas
Biografia |
Era filho de Januário de Almeida de Oliveira e Luiza Pinto de Oliveira e atuou no movimento estudantil carioca nos anos de 1966 a 68, como secundarista. Foi estudar no Seminário e, em 1970/71, passou a fazer parte de um trabalho comunitário em Osvaldo Cruz na paróquia do Padre João Daniel.
Depois de militar na Ala Vermelha, ingressou na VAR-Palmares. Em 1971, foi forçado a ir para a clandestinidade, quando foram presos vários amigos que, com ele, faziam o trabalho comunitário em Osvaldo Cruz. Foi morto aos 22 anos de idade por agentes do DOI-CODI/RJ, em 29 de março de 1972, junto com Maria Regina Lobo Leite Figueiredo e Lígia Maria Salgado Nóbrega, integrantes da mesma organização guerrilheira, na chamada Chacina de Quintino [1]
Laudo posterior da morte |
Enterrado por familiares na presença de militares que insultavam e faziam ameaças à família,[2] a versão oficial de sua morte e das outras duas companheiras foi a de ter ocorrido em tiroteio com a polícia. Em 2013, o setor carioca da Comissão da Verdade fez novas investigações sobre o caso. Documentos em arquivos públicos foram vasculhados, seus integrantes foram a Quintino ouvir vizinhos e testemunhas da época (onde descobriram que o endereço da casa na verdade fica em Cascadura), solicitaram peritos de Brasília e conseguiram o depoimento de um especialista que, em 1972, examinou os corpos no IML. De acordo com este especialista, não havia qualquer vestígio de pólvora nas mãos dos mortos, o que colocou por terra a versão do governo de que havia ocorrido um tiroteio com a morte dos guerrilheiros. A execução dos três foi então reconhecida oficialmente pela Comissão e permitiu aos parentes das vítimas entrarem com ações contra o Estado por assassinato.[3]
Referências
↑ «Mulheres torturadas, desaparecidas e mortas na resistência à ditadura». comunistas.spruz.com. Consultado em 21 de maio de 2013
↑ Castro, Juliana. «Parentes de vítima da Chacina de Quintino se emocionam na Comissão da Verdade do Rio». O Globo. Consultado em 1 de dezembro de 2013
↑ Filgueiras, Mariana (24 de novembro de 2013). «O outro lado da história». Revista O Globo. O Globo|acessodata=
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(ajuda)
Ligações externas |
- (em português) - Grupo Tortura Nunca Mais
- (em português) - Mortos e Desaparecidos Políticos