Rio Sado
Nota: Para outros significados de Sado, veja Sado.
Continente | Europa |
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País | Portugal |
Coordenadas | 38° 29′ 22″ N, 8° 55′ 24″ O |
Comprimento | 180 km |
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Tipo | Rio |
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Área da bacia | 7692 km² |
Nascente | Serra da Vigia |
Altitude da nascente | 230 m |
Delta | Estuário do Sado |
Afluente principal | Rio Xarrama |
Caudal médio | 40 m3/s |
Foz | Atlântico em Setúbal |
O Sado (antigamente chamado Sádão) é um rio português, que nasce a 230m de altitude, na Serra da Vigia em Ourique e percorre 180 quilómetros até desaguar no oceano Atlântico perto de Setúbal. No seu percurso passa por Panoias, Alvalade e Alcácer do Sal, sendo a foz em frente a Setúbal. De jusante de Alcácer do Sal até à foz desenvolve-se um largo estuário separado do oceano pela península de Troia.
É dos poucos rios portugueses que corre de sul para norte, tal como o Rio Mira (Odemira, Alentejo), que é de menor dimensão.
No estuário do Sado habita uma população de golfinhos (roaz-corvineiro), que tem resistido à invasão do seu habitat pelo homem (tráfego marítimo para os estaleiros da Mitrena, para o porto de Setúbal e decorrente da pesca e da doca de recreio, além do ferry-boat de ligação entre margens). Em 2013 a população é constituída por 28 elementos[1].
O rio Sado não tem um grande caudal devido a vários factores, destacando-se dois: o clima mais árido do Alentejo, onde se encontra a sua nascente; e o desnível, pequeno, entre a altitude da nascente e a altitude da foz.
A bacia hidrográfica do rio Sado tem uma área de 7692 km², sendo a bacia hidrográfica de maior área inteiramente portuguesa.
[2] O estuário ocupa uma área de aproximadamente 160 km², com uma profundidade média de 8m sendo a máxima de 50m.[3]
O escoamento é forçado principalmente pela maré. O caudal médio anual do rio é de 40m³/s com uma forte variabilidade sazonal — indo de valores diários inferiores a 1m³/s no Verão até superiores a 150m³/s no Inverno.[4]
Índice
1 Afluentes
1.1 Margem esquerda
1.2 Margem direita
2 Etimologia
3 Referências
4 Ligações externas
Afluentes |
Margem esquerda |
- Ribeira de Campilhas
- Ribeira da Comporta
- Ribeira de Corona
Margem direita |
- Ribeira do Roxo
- Ribeira da Figueira
- Ribeira de Odivelas
- Rio Xarrama
- Ribeira das Alcáçovas
- Ribeira de São Cristóvão
- Ribeira de São Martinho
- Ribeira da Marateca
Etimologia |
A origem do nome do rio Sado é obscura, talvez pré-romana. Até ao século XVIII o rio chamava-se Sádão, forma que permanece nalguns topónimos actuais como São Romão do Sádão (Alcácer do Sal), Santa Margarida do Sádão (Ferreira do Alentejo) e São Mamede do Sádão (Grândola). A passagem de "Sádão" a "Sado" é semelhante à de "frângão" a "frango" e de "Fárão" a "Faro".[5]
Referências
↑ «Há mais um golfinho-roaz a nadar no Sado»
↑ Diário da República. «Decreto Regulamentar nº 6/2002» (PDF). Consultado em 16 de maio de 2012.
↑ Descrição - Sado. Página do INAG.
↑ G. Cabeçadas, M. J. Brogueira. M.J. "The behaviour of phosphourous in the Sado estuary, Portugal" Environmental Pollution, ICEP.2, 1993, pp.345-352.
↑ José Pedro Machado: Dicionário Onomástico e Etimológico da Língua Portuguesa
Ligações externas |
- Roazes do Estuário do Sado
- Sítio da Reserva Natural do Estuário do Sado
- Rio Sado no sítio do INAG
- Observação de aves no estuário do Rio Sado
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