Oswald de Andrade








































Oswald de Andrade


Andrade na década da Semana de Arte Moderna, em 1922
Nome completo
José Oswald de Sousa de Andrade
Nascimento

11 de janeiro de 1890
São Paulo
Morte

22 de outubro de 1954 (64 anos)
São Paulo
Nacionalidade

brasileiro
Ocupação

Poeta, Romancista,
Prémios

Prêmio Jabuti 1988

Magnum opus

Marco Zero (2 volumes)
Escola/tradição

Modernismo

José Oswald de Sousa de Andrade,[1] nome completo de Oswald de Andrade,[nota 1] (São Paulo, 11 de janeiro de 1890 — São Paulo, 22 de outubro de 1954) foi um escritor, ensaísta e dramaturgo brasileiro.[1] Era filho único de José Oswald Nogueira de Andrade e de Inês Henriqueta Inglês de Sousa de Andrade (irmã do escritor Inglês de Sousa).[2]
Foi um dos promotores da Semana de Arte Moderna que ocorreu 1922 em São Paulo, tornando-se um dos grandes nomes do modernismo literário brasileiro. Ficou conhecido pelo seu temperamento "irreverente e combativo",[3] sendo o mais inovador entre estes. Colaborou na revista Contemporânea[4] (1915-1926). De 1926 a 1929 foi casado com Tarsila do Amaral e de 1930 a 1935 foi marido de Pagu. E foi casado mais uma vez em 1944, agora com Maria Antonieta D'Aikmin, com quem teve duas filhas e permaneceu até o fim de sua vida. Faleceu em SP, no dia 22 de outubro de 1954.




Índice






  • 1 Oswald no Modernismo Brasileiro


  • 2 Manifesto da Poesia Pau-Brasil (1924)


  • 3 Manifesto Antropófago (1928)


  • 4 Falecimento


  • 5 Representações na cultura


  • 6 Principais obras


    • 6.1 Poesia


    • 6.2 Romance


    • 6.3 Teatro


    • 6.4 Outros




  • 7 Traduções


  • 8 Ver também


  • 9 Referências


  • 10 Bibliografia


  • 11 Ligações externas


  • 12 Notas





Oswald no Modernismo Brasileiro |


Um dos mais importantes introdutores do Modernismo no Brasil, foi o autor dos dois mais importantes manifestos modernistas, o Manifesto da Poesia Pau-Brasil e o Manifesto Antropófago, bem como do primeiro livro de poemas do modernismo brasileiro afastado de toda a eloquência romântica, Pau-Brasil.[3]


Muito próximo, no princípio de sua carreira literária, de Mário de Andrade, ambos os autores atuaram como "dínamos" na introdução e experimentação do movimento, unidos por uma profunda amizade que durou muito tempo.[5]


Porém, possuindo profundas distinções estéticas em seu trabalho, Oswald de Andrade foi também mais provocador que o seu colega modernista, podendo hoje ser classificado como um polemista. Nesse aspecto não só os seus escritos como as suas aparições públicas serviram para moldar o ambiente modernista da década de 1920 e de 1930.


Foi um dos interventores na Semana de Arte Moderna de 1922. Esse evento teve uma função simbólica importante na identidade cultural brasileira. Por um lado celebrava-se um século da independência política do país colonizador Portugal, e por outro consequentemente, havia uma necessidade de se definir o que era a cultura brasileira, o que era se sentir brasileiro, quais os seus modos de expressão próprios. No fundo, procurava-se aquilo que o filósofo alemão Herder, no final do século XVIII, já havia definido como "alma nacional" (Volksgeist).[6]


Esta necessidade de definição do espírito de um povo era contrabalançada, e nisso o modernismo brasileiro como um todo vai a par com as vanguardas europeias do princípio do século, por uma abertura cosmopolita ao mundo.


Na sua busca por um caráter nacional (ou falta dele, que Mário de Andrade mostra em Macunaíma), Oswald, porém, foi muito além do pensamento romântico, diferentemente de outros modernistas. Nos anos vinte, Oswald voltou-se contra as formas cultas e convencionais da arte. Fossem elas o romance de ideias, o teatro de tese, o naturalismo, o realismo, o racionalismo e o parnasianismo (por exemplo Olavo Bilac).[3] Interessaram-lhe, sobretudo, as formas de expressão ditas ingênuas, primitivas, ou um certo abstracionismo geométrico latente nestas, a recuperação de elementos locais, aliados ao progresso da técnica.


Foi com surpresa e satisfação que Oswald de Andrade descobriu, na sua estada em Paris na época do Futurismo e do Cubismo, que os elementos de culturas até aí consideradas como menores, como a africana ou a polinésia, estavam a ser integrados na arte mais avançada. Assim, a arte da Europa industrial era renovada com uma revisitação a outras culturas e expressões de outros povos. Oswald percebeu que o Brasil e toda a sua multiplicidade cultural, desde as variadas culturas autóctones dos índios até a cultura negra representavam uma vantagem e que com elas se poderia construir uma identidade e renovar as letras e as artes.[3] A partir daí, volta sua poesia para um certo primitivismo e tenta fundir, pôr ao mesmo nível, os elementos da cultura popular e erudita.



Manifesto da Poesia Pau-Brasil (1924) |


O Manifesto da Poesia Pau-Brasil é do mesmo ano que o Manifesto Surrealista de André Breton, o que reforça a tese de que o Brasil estava a acompanhar plenamente o movimento das vanguardas mundiais. Tinha deixado definitivamente de ser uma forma de expressão pós-portuguesa para se afirmar plena e autonomamente. Neste manifesto Oswald defende uma poesia que seja ingênua, mas ingênua no sentido de não contaminada por formas preestabelecidas de pensar e fazer arte. “Poetas. Sem reminiscências livrescas. Sem pesquisa etimológica. Sem ontologia.”


O manifesto desenvolve-se num tom de paródia e de festa, de prosa poética pautada com frases aforísticas. Nele se expressa que o Brasil passe a ser uma cultura de exportação, à semelhança do que foi o produto pau-brasil, que a sua poesia seja um produto cultural que já não deve nada à cultura europeia e que antes pelo contrário pode vir a influenciar esta. Oswald defende uma poética espontânea e original, as formas de arte estão dominadas pelo espírito da imitação, o naturalismo era uma cópia balofa. "Só não se inventou a máquina de fazer versos — já havia o poeta parnasiano". Afirma assim uma poesia que tem que ser revolucionária.[5] "A poesia existe nos fatos". “O trabalho contra o detalhe naturalista — pela síntese, contra a morbidez romântica. — pelo equilíbrio geômetra, e pelo acabamento técnico, contra a cópia, pela invenção e pela surpresa”.


Talvez não seja muito errado afirmar que este manifesto poderia ser considerado como um futurismo tropicalista. “Temos a base dupla e presente — a floresta e a escola. A raça crédula e dualista e a geometria, a álgebra e a química logo depois da mamadeira e do chá de erva doce...”


O manifesto propõe, sem perder o humor e a ingenuidade, a descolonização de seu país pelas vias de um levante popular, e acima de tudo negro, quando expõe uma sugestão de Blaise Cendrars : "– Tendes as locomotivas cheias, ides partir. Um negro gira a manivela do desvio rotativo em que estais. O menor descuido vos fará partir na direção oposta ao vosso destino".[7]



Manifesto Antropófago (1928) |




Oswald de Andrade. Arquivo Nacional.


O Manifesto Antropófago foi publicado no primeiro exemplar da Revista de Antropofagia. Os exemplares desta publicação eram numerados como primeira dentição, segunda dentição, etc.


Este manifesto constitui-se numa síntese de alguns pensamentos do autor sobre o Modernismo Brasileiro. Inspirou-se explicitamente em Marx, Freud, André Breton, Montaigne e Rousseau e atacava explicitamente a missionação, a herança portuguesa e o padre Antônio Vieira: "Antes de os portugueses descobrirem o Brasil, o Brasil tinha descoberto a felicidade; Contra Goethe [que simboliza a cultura clássica europeia]".[5] Neste sentido, assina o manifesto como tendo sido escrito em Piratininga (nome indígena para a planície de onde viria a surgir a cidade de São Paulo), datando-o esclarecedoramente como "ano 374, da Deglutição do Bispo Sardinha", o que denota uma recusa radical, simbólica e humoristicamente, do calendário gregoriano vigente.


Por outro lado, a técnica de escrita explorada no Manifesto, bem como em todos os poemas mais significativos do autor antes e após este, aproximam-se mais das chamadas vanguardas positivas, mais construtivas que o Surrealismo de Breton e continuam propondo uma língua nacional diferente do português. O desejo de criar uma língua brasileira se manifestaria em sua obra, principalmente, por um vocabulário popular, explorando certos "desvios" do falante brasileiro (como sordado, mio, mió), intentando o "erro criativo".[nota 2] Este sonho somente se pareceria concretizar posteriormente, no entanto, na prosa de Guimarães Rosa e na poesia de Manoel de Barros.


Há várias ideias que estão implícitas neste manifesto, em que Oswald se expressa de maneira poética. Essas não são exploradas sistematicamente.[8] Uma destas ideias é o manifesto antropofágico, antropofagia que é diferente de canibalismo, pois nas sociedades tribais/tradicionais antropofágicas, o nativo comia da carne do nativo de outra tribo acreditando estar assimilando o que este tinha de bom. Geralmente o guerreiro se alimentava de outro guerreiro forte, nunca de um guerreiro fraco, pois senão as suas características ruins seriam assimiladas. O canibal por sua vez se alimenta do outro ser humano por nutrição. A literatura brasileira sempre teve essa crise de identidade, assim como muitas literaturas de países que já foram colonizados, pois não se sentem pertencentes aos nativos nem aos colonizadores. Oswald, então, resolve esta questão, com a explicação que devemos ser antropofágicos com a cultura europeia, pois devemos comê-la e digerir tudo aquilo que ela tem de bom, devolvendo isso na forma de uma produção superior, com muito senso de humor e crítica: "Perguntei a um homem o que era o Direito. Ele me respondeu que era a garantia do exercício da possibilidade. Esse homem chamava-se Galli Matias. Comi-o."


Outra ideia avançada é a de que a maior revolução de todas vai se realizar no Brasil: "Queremos a revolução Caraíba".


Outra ideia é a de que o Brasil, simbolizado pelo índio, absorve o estrangeiro, o elemento estranho a si, e torna-o carne da sua carne, canibaliza-o. Oswald, metaforicamente, recusa as "religiões do meridiano" que são aquelas de origem oriental e semita que deram origem ao cristianismo. Sendo a favor das religiões indígenas, com a sua relação direta com as forças cósmicas.


O manifesto insiste muito nas ideias de Totem e Tabu, expressas em um trabalho de Freud de 1912. Segundo Freud o Pai da tribo teria sido morto e comido pelos filhos e posteriormente divinizado. Tornado Totem e por isso mesmo sagrado, consequentemente criaram-se interdições à sua volta.


Citando o manifesto: "Antropofagia. A transformação permanente do Tabu em totem." A antropofagia segundo Oswald é uma inversão do mito do bom selvagem de Rousseau, que era puro, inocente, edênico. O índio passa a ser mau e esperto, porque canibaliza o estrangeiro, digere-o, torna-o parte da sua carne. Assim o Brasil seria um país canibal. O que é um ponto de vista interessante porque subverte a relação colonizador (ativo)/colonizado (passivo). O colonizado digere o colonizador. Ou seja, não é a cultura ocidental, portuguesa, europeia, branca, que ocupa o Brasil, mas é o índio que digere tudo o que lhe chega. E ao digerir e absorver as qualidades dos estrangeiros fica melhor, mais forte e torna-se brasileiro.[9]


Assim o Manifesto Antropófago, embora seja nacionalista não é xenófobo, antes pelo contrário é xecanofágico: "Só me interessa o que não é meu. Lei do homem. Lei do antropófago." Por isso, o antropófago Oswald seria um vanguardista, e teria sido o primeiro brasileiro, cronologicamente, a influenciar o movimento literário brasileiro de maior repercussão internacional, o concretismo, bem como, talvez indiretamente, ao poeta brasileiro mais aclamado nos círculos literários da atualidade, Manoel de Barros, o qual se diz um poeta da "vanguarda primitiva".



Falecimento |




Túmulo onde foi sepultado Oswald de Andrade, no cemitério da Consolação.


Faleceu aos 64 anos e foi sepultado no túmulo da família, no Cemitério da Consolação, junto aos seus pais e avô.



Representações na cultura |


Oswald de Andrade já foi retratado como personagem no cinema e na televisão, interpretado por Colé Santana no filme Tabu (1982); Flávio Galvão e Ítala Nandi, no filme O Homem do Pau-Brasil (1982); Antônio Fagundes, no filme Eternamente Pagu (1987); e José Rubens Chachá, nas minisséries Um Só Coração (2004) e JK (2006).


As ideias de Oswald de Andrade influenciaram também diversas áreas da criação artística: na música, o tropicalismo; na poesia, o movimento dos concretistas; e no teatro, grupos como Teatro Oficina.



Principais obras |


Além dos manifestos Poesia Pau-Brasil (1924) e Antropófago (1928), Oswald escreveu:



Poesia |


Sendo o mais inovador da linguagem entre os modernistas, abriu caminhos que influenciaram muito a poesia brasileira posterior (como a de Carlos Drummond de Andrade, João Cabral de Mello Neto, o Concretismo e Manoel de Barros), bem como a obra do poeta francês Blaise Cendrars, considerado um dos 10 maiores poetas franceses do século XX pelo poeta Paul Eluard.



  • 1925: Pau-Brasil

  • 1927: Primeiro Caderno do Aluno de Poesia Oswald de Andrade

  • 1942: Cântico dos Cânticos para Flauta e Violão [10]

  • 1946: O Escaravelho de Ouro [10]

  • 1947: O Cavalo Azul

  • 1947: Manhã

  • 1950: O Santeiro do Mangue [10]



Romance |


Seus romances ainda não são devidamente conhecidos, porém Memórias Sentimentais de João Miramar, por exemplo, foi escrito antes de 1922, antecipando toda a linguagem do modernismo brasileiro.



  • 1922-1934: Os Condenados (trilogia)

  • 1924: Memórias Sentimentais de João Miramar

  • 1933: Serafim Ponte Grande

  • 1943: Marco Zero I - A Revolução Melancólica

  • 1945: Marco Zero II - Chão



Teatro |




  • 1916: Mon Coeur Balance - Leur Âme - Histoire de La Fille Du Roi (parceria com Guilherme de Almeida)


  • 1934: O Homem e o Cavalo


  • 1937: A Morta pelo homem


  • 1937: O Rei da Vela; primeira encenação de seus textos em 1967, pelo Teatro Oficina de São Paulo[11]



Outros |



  • 1911 a 1918: O Pirralho, periódico literário, político e de humor.[12]

  • 1954: Um homem sem profissão. Memórias e confissões. I. Sob as ordens de mamãe, com capa de Nonê e prefácio de Antonio Cândido.[13]

  • 1990: Dicionário de bolso, publicação póstuma organizada por Maria Eugênia Boaventura a partir de manuscritos do espólio do autor contendo verbetes jocosos.[14]



Traduções |




  • Anthropophagies, trad. em francês por Jacques Thiériot, Paris, Flammarion, "Barroco", 1982 [reúne as trad. de Memorias sentimentais de João Miramar, de Serafim Ponte Grande, dos dois manifestos e mais alguns textos "antropofagos"]


  • Pau Brasil, ed. semi-facsimilar, trad. em espanhol por Andrés Sanchez Robayna, Madrid, Fundacion Juan March/ Editorial de arte e ciencia, 2009 [1a. ed. completa no exterior]


  • Bois Brésil: Poésie et Manifeste, ed. bilingue, tradução em francês, prefacio e notas por Antoine Chareyre, Paris, Editions de la Différence, 2010, 398p. [1a. ed. critica ; prefacio p. 11-59 ; notas ao prefacio francês, ao prefacio de Paulo Prado e aos textos do autor, p. 277-376 ; bibliografia bilingue, p. 377-396]



Ver também |



  • Semana de Arte Moderna

  • Tarsila do Amaral

  • Pagú

  • Rudá de Andrade



Referências




  1. ab «Oswald de Andrade». UOL - Educação. Consultado em 22 de outubro de 2012. 


  2. Oswald de Andrade. Um homem sem profissão. Memórias e confissões. I. Sob as ordens de mamãe. 1a. Edição. São Paulo: Editora José Olympio, 1954, pag. 9


  3. abcd Oswald de Andrade Uol Educação


  4. Contemporânea (1915-1926) [cópia digital, Hemeroteca Digital]


  5. abc «Oswald de Andrade (1890-1954)». Governo do Brasil. Consultado em 22 de outubro de 2012. 


  6. Norman Berdichevsky. Nations, Language and Citizenship (em inglês). O grande filósofo alemão Johann Gottfried von Herder (1744-1803) popularizou a idéia da Volksgeist ("personalidade nacional") expressada na língua e na literatura de uma nação, uma visão subscrita por líderes nacionalistas de todos os princípios, em muitas disputas políticas que envolvem populações das regiões fronteiriças: "Existe algo mais valioso para uma identidade nacional do que a língua paterna?". [S.l.: s.n.] p. 3. 288 páginas. ISBN 0786417102 


  7. «Manifesto da poesia pau-brasil». Academia.edu. Consultado em 22 de julho de 2014. 


  8. C. Jauregui (2012). «Antropofagia». Consultado em 2013.. “Antropofagia.” Dictionary of Latin American Cultural Studies. Robert McKee Irwin and Mónica
    Szurmuk (eds.). Gainesville: The University Press of Florida (2012): 22-28.
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  9. Oswald de Andrade. «Frases de Oswal de Andrade». Consultado em 24 de Junho de 2014. 


  10. abc Oswald de Andrade. O santeiro do mangue e outros poemas. São Paulo: Editora Globo, 1991


  11. Oswald de Andrade. O rei da vela. Rio de Janeiro: MEDIAfashion, 2008


  12. «O Pirralho». Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 14 de janeiro de 2014. 


  13. Oswald de Andrade. Um homem sem profissão. Memórias e confissões. I. Sob as ordens de mamãe. 1a. Edição. São Paulo: Editora José Olympio, 1954


  14. Oswald de Andrade. Dicionário de bolso. 2a. Edição. São Paulo: Editora Globo, 2007



Bibliografia |



  • Boaventura, Maria Eugenia. A Vanguarda Antropofágica. São Paulo: Ática, 1985.

  • Helena, Lúcia. Totens e tabus da modernidade brasileira: símbolo e alegoria na obra de Oswald de Andrade. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro. 1985.

  • Jauregui, Carlos A. Canibalia. Canibalismo, calibanismo, antropofagia cultural y consumo en América Latina. Premio Casa de las Américas. Revised, second edition. Madrid, Spain: Vervuert, ETC: Ensayos de Teoría Cultural 1, 2008.

  • Jauregui, Carlos, A. “Antropofagia.” Dictionary of Latin American Cultural Studies. Edited by Robert McKee Irwin and Mónica Szurmuk (eds.). Gainesville: The University Press of Florida (2012): 22-28. The University Press of Florida, 2012, 22-28

  • Justino, Maria José. O Banquete Canibal: A modernidade em Tarsila do Amaral 1886-1973 Curitiba: Editora UFPR, 2002.

  • Morais Junior, Luís Carlos de. O Olho do Ciclope e os Novos Antropófagos: Antropofagia Cinematótica na Literatura Brasileira. Rio de Janeiro: Quártica Editora, 2009. 2 ed. Rio de Janeiro: Litteris, 2012 (em comemoração aos 90 anos da Semana de Arte Moderna de 22).

  • Netto, Adriano Bitarães. Antropofagia Oswaldiana: Um Receituário Estético e Científico. São Paulo: Annablume, 2004.

  • Nunes, Benedito. Oswald Canibal. São Paulo: Perspectiva, 1979.

  • Nunes, Benedito. A Utopia Antropofágica: A Antropofagia ao alcance de todos. São Paulo: Globo, 1990



Ligações externas |



  • Artigo de Augusto de Campos


  • Contemporânea (cópia digital)

  • Entrevista com Rudá de Andrade

  • O Olho do Ciclope


Notas




  1. De acordo com Antonio Candido, o autor modernista preferia que seu nome fosse pronunciado com a tonicidade na última sílaba (Oswáld, em vez de Ôswald). Cf. CANDIDO, A. "Oswaldo, Oswáld, Ôswald". Folha de S. Paulo, 21 mar. 1982. link.


  2. O poeta e escritor brasileiro Juó Bananère, que foi colunista no periódico O Pirralho, fundado por Oswald de Andrade, utilizava muito estes "desvios" de linguagem, misturando o português com o dialeto italiano, recorrente nos bairros paulistanos de imigrantes.



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