Iluminismo































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O iluminismo, também conhecido como século das luzes[1] e ilustração,[2][3][4][5] foi um movimento intelectual e filosófico que dominou o mundo das ideias na Europa durante o século XVIII, "O Século da Filosofia".[6]


O Iluminismo incluiu uma série de ideias centradas na razão como a principal fonte de autoridade e legitimidade e defendia ideais como liberdade, progresso, tolerância, fraternidade, governo constitucional e separação Igreja-Estado.[7][8] Na França, as doutrinas centrais dos filósofos do Iluminismo eram a liberdade individual e a tolerância religiosa em oposição a uma monarquia absoluta e aos dogmas fixos da Igreja Católica Romana. O Iluminismo foi marcado por uma ênfase no método científico e no reducionismo, juntamente com o crescente questionamento da ortodoxia religiosa - uma atitude capturada pela frase Sapere aude (em português: "Atreva-se a conhecer".[9]


Os historiadores franceses tradicionalmente colocam o período do Iluminismo entre 1715 (o ano em que Luís XIV morreu) e 1789 (o início da Revolução Francesa). Alguns historiadores recentes, no entanto, defendem o período da década de 1620, com o início da Revolução Científica. Les philosophes (francês para "os filósofos") do período circularam amplamente suas ideias através de encontros em academias científicas, lojas maçônicas, salões literários, cafés e em livros impressos e panfletos. As idéias do Iluminismo minaram a autoridade da monarquia e da Igreja e prepararam o caminho para as revoluções políticas dos séculos XVIII e XIX. Uma variedade de movimentos do século XIX, incluindo o liberalismo e o neo-classicismo, rastreiam a sua herança intelectual ao Iluminismo.[10]


A Era da Iluminação foi precedida e estreitamente associada à Revolução Científica.[11] Filósofos anteriores cujo trabalho influenciaram o Iluminismo incluíram Francis Bacon, René Descartes, John Locke e Baruch Spinoza.[12] As principais figuras do Iluminismo incluíram Cesare Beccaria, Voltaire, Denis Diderot, Jean-Jacques Rousseau, David Hume, Adam Smith e Immanuel Kant. Alguns governantes europeus, incluindo Catarina II da Rússia, José II da Áustria e Frederico II da Prússia, tentaram aplicar o pensamento iluminista sobre a tolerância religiosa e a política, o que se tornou conhecido como "absolutismo esclarecido".[13]Benjamin Franklin visitou a Europa repetidamente e contribuiu ativamente para os debates científicos e políticos e trouxe as novas ideias de volta à Filadélfia. Thomas Jefferson seguiu de perto as ideias europeias e depois incorporou alguns dos ideais do Iluminismo na Declaração da Independência dos Estados Unidos (1776). Um de seus pares, James Madison, incorporou esses ideais na Constituição dos Estados Unidos durante a sua concepção em 1787.[14]


A publicação mais influente do Iluminismo foi Encyclopédie (Enciclopédia). Publicado entre 1751 e 1772 em 35 volumes, foi compilado por Denis Diderot, Jean le Rond d'Alembert (até 1759) e um grupo de 150 cientistas e filósofos. Isto ajudou a espalhar as ideias do Iluminismo em toda a Europa e além.[15] Outras publicações de referência foram o Dictionnaire philosophique de Voltaire (Dicionário filosófico, 1764) e Cartas Filósoficas (1733); Discurso sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade entre os Homens de Rousseau (1754) e Do Contrato Social (1762); A Riqueza das Nações de Adam Smith (1776); e o O Espírito das Leis de Montesquieu (1748). As ideias do Iluminismo desempenharam um papel importante na inspiração da Revolução Francesa, que começou em 1789. Após a Revolução, o Iluminismo foi seguido pelo movimento intelectual conhecido como romantismo.




Índice






  • 1 Definição


  • 2 Fases do iluminismo


  • 3 Os iluminismos regionais


    • 3.1 Alemanha


    • 3.2 Escócia


    • 3.3 Estados Unidos


    • 3.4 França


    • 3.5 Inglaterra


    • 3.6 Portugal




  • 4 As Colónias Americanas e o Império Português


  • 5 Crítica ao mercantilismo


  • 6 Impacto


  • 7 Iluministas notáveis (ordenados por ano de nascimento)


  • 8 Ver também


  • 9 Referências


  • 10 Ligações externas





Definição





Immanuel Kant.


Ainda que importantes contemporâneos venham ressaltando as origens do iluminismo no século XVII tardio,[16] não há consenso abrangente quanto à datação do início da era do iluminismo. Boa parte dos acadêmicos simplesmente utiliza o início do século XVIII como marco de referência, aproveitando a já consolidada denominação Século das Luzes .[17] O término do período é, por sua vez, habitualmente assinalado em coincidência com o início das Guerras Napoleônicas (1804-1815).[18]


Iluminismo é um conceito que sintetiza diversas tradições filosóficas, sociais, políticas, correntes intelectuais e atitudes religiosas. Pode-se falar mesmo em diversos "microiluminismos", diferenciando especificidades temporais, regionais e de matiz religioso, como nos casos de "iluminismo tardio", "iluminismo escocês" e "iluminismo católico".


O iluminismo é, para sintetizar, uma atitude geral de pensamento e de ação. Os iluministas admitiam que os seres humanos estão em condição de tornar este mundo um lugar melhor mediante introspecção, livre exercício das capacidades humanas e engajamento político-social.[19]Immanuel Kant, como resposta à questão "O que é o iluminismo?", descreveu, de maneira lapidar, a mencionada atitude:







Fases do iluminismo





Frontispício da Encyclopédie (1772), desenhado por Charles-Nicolas Cochin e gravado por Bonaventure-Louis Prévost. Esta obra está carregada de simbolismo: a figura do centro representa a verdade – rodeada por luz intensa (o símbolo central do iluminismo). Duas outras figuras à direita, a razão e a filosofia, estão a retirar o manto sobre a verdade.


Os pensadores iluministas tinham, como ideal, a extensão dos princípios do conhecimento crítico a todos os campos do mundo humano.[21] Supunham poder contribuir para o progresso da humanidade e para a superação dos resíduos de tirania e superstição que creditavam ao legado da Idade Média. A maior parte dos iluministas associava ainda o ideal de conhecimento crítico à tarefa do melhoramento do estado e da sociedade.


O uso do termo "iluminismo" na forma singular justifica-se, contudo, dadas certas tendências gerais comuns a todos os iluminismos, nomeadamente, a ênfase nas ideias de progresso e perfectibilidade humana, assim como a defesa do conhecimento racional como meio para a superação de preconceitos e ideologias tradicionais.


Entre o final do século XVII e a primeira metade do século XVIII, a principal influência sobre a filosofia do iluminismo proveio das concepções mecanicistas da natureza que haviam surgido na sequência da chamada revolução científica do século XVII. Neste contexto, o mais influente dos cientistas e filósofos da natureza foi, então, o físico inglês Isaac Newton. Em geral, pode-se afirmar que a primeira fase do iluminismo foi marcada por tentativas de importação do modelo de estudo dos fenômenos físicos para a compreensão dos fenômenos humanos e culturais.


No entanto, a partir da segunda metade do século XVIII, muitos pensadores iluministas passaram a afastar-se das premissas mecanicistas legadas pelas teorias físicas do século XVII, aproximando-se então das teorias vitalistas que eram desenvolvidas pelas nascentes ciências da vida.[22] Boa parte das teorias sociais e das filosofias da história desenvolvidas na segunda metade do século XVIII, por autores como Denis Diderot e Johann Gottfried von Herder, entre muitos outros, foram fortemente inspiradas pela obra de naturalistas tais como Buffon e Johann Friedrich Blumenbach.


Os iluminismos regionais


Alemanha


No espaço cultural alemão, um dos traços distintivos do iluminismo (Aufklärung) é a inexistência do sentimento anticlerical que, por exemplo, deu a tônica ao iluminismo francês. Os iluministas alemães possuíam, quase todos, profundo interesse e sensibilidade religiosas, e almejavam uma reformulação das formas de religiosidade. O nome mais conhecido da Aufklärung foi Immanuel Kant.[23] Outros importantes expoentes do iluminismo alemão foram: Johann Gottfried von Herder, Gotthold Ephraim Lessing, Moses Mendelssohn, entre outros.[24]



Escócia



Ver artigo principal: Iluminismo Escocês




David Hume, por Allan Ramsey, 1766, na Galeria Nacional da Escócia


A Escócia, curiosamente um dos países mais pobres e remotos da Europa ocidental no século XVIII, foi um dos mais importantes espaços de produção de ideias associadas ao iluminismo. Empirismo e pragmatismo foram as tendências mais marcantes do iluminismo escocês.[25] Dentre os seus mais importantes expoentes, destacam-se, entre outros: Adam Ferguson, David Hume, Francis Hutcheson, Thomas Reid e Adam Smith.[26]


Estados Unidos


Nas colônias britânicas que formariam os futuros Estados Unidos da América, os ideais iluministas chegaram por importação da metrópole, mas tenderam a ser redesenhados com contornos religiosos e politicamente mais radicais. Ideias iluministas exerceram uma enorme influência sobre o pensamento e prática política dos chamados founding fathers (pais fundadores) dos Estados Unidos, entre eles: John Adams, Samuel Adams, Benjamin Franklin, Thomas Jefferson, Alexander Hamilton e James Madison.[27]


A fermentação política nas colônias norte-americanas ocorria no contexto do iluminismo, o movimento de transformação intelectual que se espalhou por toda a Europa e pelo Novo Mundo. A Declaração de Independência foi inspirada nas ideias Iluministas - e também serviu para lhes dar forma. Jefferson e Franklin são considerados os principais expoentes desse pensamento, e a Declaração é um de seus textos canônicos.[28] Os iluministas americanos ficaram famosos por criticarem a concentração de renda e o voto censitário.[29][30] Um dos pilares do iluminismo americano foi o pacifismo.[31][32][33]



França





Voltaire,por Nicolas de Largillière, 1718, no Museu Carnavalet


A França é considerada, por muitos, o país que liderou intelectualmente o iluminismo europeu. Durante o século XVIII, os intelectuais franceses foram os primeiros a promover os valores iluministas. Eles eram conhecidos como Philosophes (filósofos), dentre os quais os mais famosos foram Voltaire, Diderot e Montesquieu. Tiveram papel fundamental pois, vivendo numa época em que a França ainda era um Estado católico sob autoridade religiosa de Roma, transformaram-se em mártires do iluminismo devido à sua luta contra a censura e intolerância.[34] Os Philosophes eram, por toda parte, inimigos do cristianismo. Mesmo assim, suas ideias e crenças traziam a marca indelével da religião perseguida.[35]


Na França, país de tradição católica, mas onde as correntes protestantes, nomeadamente os huguenotes, também desempenharam um papel dinamizador, havia uma tensão crescente entre as estruturas políticas conservadoras e os pensadores iluministas. Rousseau, por exemplo, originário de uma família huguenote e colaborador da Encyclopédie, foi perseguido e obrigado a exilar-se na Inglaterra. O conflito entre uma sociedade feudal e católica e as novas forças de pendor protestante e mercantil, irá culminar na Revolução Francesa. Madame de Staël, com o seu salão literário, onde avultam grandes nomes da vida cultural e política francesa, será uma grande referência. Voltaire é retratado como um dos maiores filósofos iluministas da história.


Inglaterra


Na Inglaterra, a influência católica havia sido definitivamente afastada do poder político em 1688, com a Revolução Gloriosa. A partir de então, nenhum católico voltaria a subir ao trono - embora a Igreja da Inglaterra tenha permanecido bastante próxima do catolicismo em termos doutrinários e de organização interna. Sem o controle que a Igreja Católica exercia em outras sociedades, a exemplo da espanhola ou a portuguesa, foi no Reino Unido que figuras como John Locke e Edward Gibbon dispuseram da liberdade de expressão necessária ao desenvolvimento de suas ideias.


Portugal


Em Portugal, uma figura marcante desta época foi o Marquês de Pombal. Tendo sido embaixador em Londres durante 7 anos (1738-1745), o primeiro-ministro de Portugal ali teria recolhido as referências que marcaram a sua orientação como primeiro responsável político em Portugal. O Marquês de Pombal foi um marco na história portuguesa, contrariando o legado histórico feudal e tentando por todos os meios aproximar Portugal do modelo da sociedade inglesa. Entretanto, Portugal mostrara-se por vezes hostil à influência daqueles que em Portugal eram chamados pejorativamente de estrangeirados - fato pretensamente relacionado à influência Católica.



As Colónias Americanas e o Império Português


Nas colônias americanas do Império Português, foi notável a influência de ideais iluministas sobre os escritos econômicos tanto de José de Azeredo Coutinho quanto de José da Silva Lisboa. Também se podem considerar como "iluministas" diversos dos intelectuais que participaram de revoltas anticoloniais no final do século XVIII, tais como Cláudio Manoel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga.



Crítica ao mercantilismo


Toda a estrutura política e social do absolutismo foi violentamente atacada pela revolução intelectual do iluminismo. O mercantilismo, doutrina econômica típica da época, também foi condenado e novas propostas, mais condizentes com a nova realidade do capitalismo, foram teorizadas.


Os primeiros contestadores do mercantilismo foram os fisiocratas. Para os fisiocratas, a riqueza viria da natureza, ou seja, da agricultura, da mineração e da pecuária. O comércio era considerado uma atividade estéril, já que não passava de uma troca de riquezas. Outro aspecto da fisiocracia contrariava o mercantilismo: os fisiocratas eram contrários à intervenção do Estado na economia. Esta seria regida por leis naturais, que deveriam agir livremente. A frase que melhor define o pensamento fisiocrata é: Laissez faire, laissez passer (Deixai fazer, deixai passar).


A fisiocracia influenciou pensadores como Adam Smith, pai da economia clássica. A economia política como ciência autônoma não existia naquela época. O pensamento econômico era fruto do trabalho assistemático de intelectuais que, ocasionalmente, se interessavam pelo problema: um dos principais teóricos da escola fisiocrata era um médico, François Quesnay.


Impacto




A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, elaborada na França em 1789, foi um dos muitos documentos políticos produzidos no século XVIII sob a inspiração do ideário iluminista.


O iluminismo exerceu vasta influência sobre a vida política e intelectual da maior parte dos países ocidentais. A época do iluminismo foi marcada por transformações políticas tais como a criação e consolidação de estados-nação, a expansão de direitos civis e a redução da influência de instituições hierárquicas como a nobreza e a Igreja.


O iluminismo forneceu boa parte do fermento intelectual de eventos políticos que se revelariam de extrema importância para a constituição do mundo moderno, tais como a Revolução Francesa, a Constituição polaca de 1791, a Revolução Dezembrista na Rússia em 1825, o movimento de independência na Grécia e nos Balcãs, bem como, naturalmente, os diversos movimentos de emancipação nacional ocorridos no continente americano a partir de 1776.


Muitos autores associam, ao ideário iluminista, o surgimento das principais correntes de pensamento que caracterizariam o século XIX, a saber, liberalismo, socialismo, e social-democracia.



Iluministas notáveis (ordenados por ano de nascimento)




Primeira página da "Enciclopédia ou Dicionário racional das ciências, das artes e dos ofícios", de Diderot e D'Alembert.




  • Bento de Espinosa (1632–1677), filósofo holandês, com ascendência judaica portuguesa. É considerado o precursor das correntes mais radicais do pensamento iluminista. Escrito mais importante: Ética (1677).


  • John Locke (1632 - 1704), filósofo inglês. Ele negava a ideia de que Deus determinava o destino dos homens e afirmava que era a sociedade que os moldava para o bem ou para o mal.[36] Escritos mais importantes: Ensaio sobre o entendimento humano (1689); Dois tratados sobre governo (1689).


  • Montesquieu (Charles-Louis de Secondat, barão de La Brède e de Montesquieu) (1689-1755), filósofo francês. Defendia a ideia de que o governo deveria ser exercido por três poderes independentes (Legislativo, Executivo e Judiciário), a qual exerceu importante influência sobre diversos textos constitucionais modernos e contemporâneos.[36] Escrito mais importante: Do Espírito das Leis (1748).


  • Voltaire (pseudónimo de François-Marie Arouet) (1694-1778), defendia a existência de um monarca absoluto, desde que cultuasse a ciência e estivesse aberto às reformas propostas pelos filósofos iluministas. Filósofo francês, era anticlericalista (acreditava que, para chegar a Deus, não era preciso a igreja, e sim a razão). Notabilizou-se pela sua oposição ao pensamento religioso e pela defesa da liberdade intelectual. Escritos mais importantes: Ensaio sobre os costumes (1756); Dicionário Filosófico (1764) e Cartas Inglesas (1734).[36]


  • Benjamin Franklin (1706-1790), político, cientista e filósofo estadunidense. Participou ativamente dos eventos que levaram à independência dos Estados Unidos e da elaboração da constituição de 1787.


  • Buffon (Georges-Louis Leclerc, conde de Buffon) (1707-1788), naturalista francês. A sua principal obra, A história natural, geral e particular (1749–1778; 36 volumes), exerceu capital influência sobre as concepções de natureza e história dos autores do iluminismo tardio.


  • David Hume (1711-1776), filósofo e historiador escocês.


  • Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), filósofo suíço. Era favorável à participação do povo na vida pública, por meio da [[eleição de seus representantes políticos. Defendia a necessidade de reformas sociais, e criticava a nobreza e a burguesia. Escrito mais importante: Do Contrato Social.[36]




Denis Diderot,por Louis-Michel van Loo, 1767, no Museu do Louvre




  • Denis Diderot (1713-1784), filósofo francês. Elaborou, juntamente com D'Alembert, a "Enciclopédia ou Dicionário racional das ciências, das artes e dos ofícios", composta de 33 volumes, com o propósito de sintetizar os principais conhecimentos acumulados pela humanidade, nas diversas áreas do saber. Essa obra foi publicada pela primeira vez na França (1751 e 1772) e tornou-se o principal veículo de divulgação de suas ideias na época.[36] Também se dedicou à teoria da literatura e à ética trabalhista.


  • Adam Smith (1723-1790), economista e filósofo escocês. O seu escrito mais famoso é A Riqueza das Nações, em que ele propunha o fim dos monopólios e da política mercantilista.[36]


  • Immanuel Kant (1724-1804), filósofo alemão. Fundamentou sistematicamente a filosofia crítica, tendo realizado investigações também no campo da física teórica e da filosofia moral.


  • Gotthold Ephraim Lessing (1729–1781), dramaturgo e filósofo alemão. É um dos principais nomes do teatro alemão na época moderna. Nos seus escritos sobre filosofia e religião, defendeu que os fiéis cristãos deveriam ter o direito à liberdade de pensamento.


  • Edward Gibbon (1737–1794), historiador inglês.


  • Benjamin Constant (1767–1830), político, filósofo e escritor de nacionalidade franco-suíça. Um dos pioneiros do liberalismo, amigo pessoal de Madame de Staël e aluno de Adam Smith e David Hume na Escócia. Constant foi imensamente influenciado pelo iluminismo escocês, tanto em seu trabalho sobre religião, quanto em seus ideais de liberdade individual.



Ver também


  • Revoluções do Atlântico


Referências




  1. «Iluminismo - Século das Luzes». significados.com.br. Consultado em 26 de janeiro de 2014. 


  2. Falcon, Francisco José Calazans (1994). Iluminismo. Editora Ática, São Paulo


  3. «Ilustração - Dicionário Online de Português». Consultado em 27 de janeiro de 2014. 


  4. Mesquita Júnior, Geraldo (2004). Os filósofos da política: iluminismo, a filosofia da ilustração. Senado Federal


  5. Fortes, Luiz Roberto Salinas (1981). O iluminismo e os reis filósofos. Brasiliense


  6. «The Age of Enlightenment: A History From Beginning to End: Chapter 3». publishinghau5.com. Consultado em 3 de abril de 2017.. Arquivado do original em 3 de março de 2017 


  7. Outram, Dorinda (2006), Panorama of the Enlightenment, ISBN 9780892368617, Getty Publications, p. 29 


  8. Zafirovski, Milan (2010), The Enlightenment and Its Effects on Modern Society, p. 144 


  9. Gay, Peter (1996), The Enlightenment: An Interpretation, ISBN 0-393-00870-3, W. W. Norton & Company 


  10. Eugen Weber, Movements, Currents, Trends: Aspects of European Thought in the Nineteenth and Twentieth Centuries (1992).


  11. I. Bernard Cohen, "Scientific Revolution and Creativity in the Enlightenment." Eighteenth-Century Life 7.2 (1982): 41–54.


  12. Sootin, Harry. "Isaac Newton." New York, Messner (1955)


  13. Jeremy Black, "Ancien Regime and Enlightenment. Some Recent Writing on Seventeenth-and Eighteenth-Century Europe," European History Quarterly 22.2 (1992): 247–55.


  14. Robert A. Ferguson, The American Enlightenment, 1750–1820 (1994).


  15. Robert Darnton, The Business of Enlightenment: a publishing history of the Encyclopédie, 1775–1800 (2009).


  16. Israel, Jonathan (2003). Radical Enlightenment: Philosophy and the Making of Modernity, 1650-1750. (ISBN 0-19-820608-9 hardback, ISBN 0-19-925456-7)


  17. Hooker, Richard (1996). «The European Enlightenment» (em inglês). Consultado em 18 de janeiro de 2008.. Arquivado do original em 13 de maio de 2011 


  18. Frost, Martin (2008). «The Age of Enlightenment» (em inglês). Consultado em 18 de janeiro de 2008.. Arquivado do original em 10 de outubro de 2007 


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  22. Reill, Peter (1986). “Science and the Science of History in the Spätaufklärung”. In: Aufklärung und Geschichte. Studien zur deutschen Geschichtswissenschaft im 18. Jahrhundert. Organizado por Hans Erich Bödecker et alli. Göttingen: Vanderhoeck & Ruprecht, pp. 430-449.


  23. Solomon, Robert C. (1981). Introducing the German Idealists (em inglês). Cambridge: Hackett Publishing. p. 4. ISBN 091-514-503-0 


  24. Merriam-Webster (1995). Merriam-Webster's Encyclopedia of Literature (em inglês). [S.l.]: Merriam-Webster, Inc. p. 810. ISBN 087-779-042-6 


  25. Zajonc, Arthur (2004). The New Physics and Cosmology (em inglês). Oxford: Oxford University Press. p. 122. ISBN 019-515-994-2 


  26. Bevir, Mark (2010). Encyclopedia of Political Theory (em inglês). [S.l.]: SAGE Publications. p. 1274. ISBN 145-226-575-5 


  27. Rollins, Peter C. (2013). The Columbia Companion to American History on Film (em inglês). Nova Iorque: Columbia University Press. p. 154. ISBN 023-150-839-5 


  28. Schwartz Driver, Stephanie (2006). A Declaração de Independência dos Estados Unidos. Rio de Janeiro, RJ: Zahar. p. 35. ISBN 8571109370 


  29. Max Farrand, The Records of the Federal Convention of 1787


  30. Note to His Speech in the Constitutional Convention on the Right of Suffrage


  31. Jefferson, Thomas (4 de março de 1801). «First Inaugural Address». The Papers of Thomas Jefferson. Princeton University. Consultado em 13 de agosto de 2014. 


  32. Ike was right all along: The danger of the military-industrial complex The Independent. Citação: "In reality, the dangers of Eisenhower's "military-industrial complex" are not new; from the earliest days of the Republic, political leaders have warned of them. "Overgrown military establishments," George Washington said in his own farewell address of 1796, "are under any form of government inauspicious to liberty." Nor is the concept confined to America."


  33. Ike was right all along: The danger of the military-industrial complex Rights of Man: Being an Answer to Mr. Burke's Attack on the French Revolution


  34. Oliver, Martyn (1998). História ilustrada da filosofia. Barueri, SP: Editora Manole Ltda. p. 74. ISBN 852-040-820-6 


  35. Gray, John N. (1999). Voltaire: Voltaire e o iluminismo. [S.l.]: UNESP. p. 9. ISBN 8571392471 


  36. abcdef História Integrada - do fim do Antigo Regime à industrialização e ao imperialismo. Volume 3, páginas 17 a 21.



Ligações externas




  • "Qu'est-ce que les Lumières ?" Por Michel Foucault (em francês). Originalmente publicado no Magazine Littéraire, nº 207, maio de 1984, pp. 35–39. (Retirado do curso de 5 de janeiro de 1983, no Collège de France).


  • "O que é o Iluminismo?" (em português) . Traduzido por Wanderson Flor do Nascimento, a partir de FOUCAULT, Michel. Dits et Écrits. Paris: Gallimard, 1994, Vol. IV, pp. 679–688.

  • Cerqueira, Hugo. Adam Smith e seu contexto: o Iluminismo escocês. Economia e Sociedade, v. 26, p. 1-28, 2006.



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