Iúçufe ibne Taxufine


















































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































Iúçufe ibne Taxufine

Emir almorávida do Magrebe e Alandalus


Quirate emitido durante reinado de Iúçufe ibne Taxufine
Reinado

1061-02 de setembro de 1106
Antecessor(a)

Abu Baquir ibne Omar
Sucessor(a)

Ali ibne Iúçufe

Casa

Almorávida
Nome completo


يوسف بن تاشفين ناصر الدين بن تالاكاكينن
Nascimento

1061
Morte

2 de setembro de 1106
Pai
Taxufine
Religião

Islamismo

Iúçufe ibn(e) Taxufine[1][2][3][4] (em árabe: يوسف بن تاشفين ناصر الدين بن تالاكاكينن; transl.: Yûsuf bnu Tâšfîn Nâçereddîn bnu Tâlâkâkîn as-Sanhâjî; 1061–2 de setembro de 1106), também conhecido como Iúçufe ibn(e) Texufine,[5][6][7]Iúçufe ibne Taxfine,[8]Iúçufe ibne Texefine,[9]Iúçufe ben Texufin[10] e Iúçufe ben Taxefine,[11] foi um emir almorávida, o primeiro da dinastia berbere dos almorávidas que reinou sobre parte do Magrebe (os atuais Marrocos, Mauritânia, Senegal e oeste da Argélia) e Alandalus até 1147. Este império recebia também o nome de Império ou Reino de Marraquexe.




Índice






  • 1 Vida


  • 2 Ver também


  • 3 Referências


  • 4 Bibliografia





Vida |


Iúçufe foi chamado pelo rei Almutâmide da Taifa de Sevilha e o rei da Taifa de Badajoz para os auxiliar frente ao monarca Afonso VI de Leão e Castela após a queda da taifa de Toledo, da qual ambos os soberanos eram tributários. Foi enviado pelo seu primo Abu Baquir ibne Omar (r. 1056–1087), chefe dos almorávidas, contra o qual posteriormente se insubordinou, tolerando o anterior a insubordinação para evitar assim a fragmentação do reino.


A Taifa de Sevilha vinha pagando párias desde a época de Fernando I, que transmitiu o direito de cobro ao seu filho Garcia da Galiza e que, finalmente, recaiu em Afonso VI. No princípio de 1086 Afonso enviou um grupo de comissionados, encabeçados pelo judeu ibne Salibe, para efetuarem o cobro anual. Este cobro não foi realizado devidamente, o qual provocou as iras do enviado real; Almutâmide apresou os emissários e deu morte a ibne Salibe. A ameaça de retaliações por parte de Afonso VI fez com que o rei de Sevilha enviasse uma petição de ajuda a Iúçufe, que se encontrava sitiando Ceuta, no norte africano.


Este emir declarara a jiade ao norte da África, com tanto fervor que em poucos anos converteu ao Islão quase todo o Saara. A extensão dos seus domínios era de seis meses de caminho ao longo e quatro ao largo. Iúçufe venceu o rei Afonso VI na batalha de Zalaca, a 23 de outubro de 1086, embora a morte do seu filho o levasse a abandonar precipitadamente o Alandalus, regressando para o Magrebe, pelo qual as consequências da derrota para o Reino de Leão não foram muito apreciáveis.


Quatro anos depois regressou e foi ocupando as diversas taifas do Alandalus: Granada, Sevilha, Badajoz e Valência. Em 1062, mandou edificar a sua capital, Marraquexe (donde provém o nome de "Marrocos"). Será daí desde onde conduzirá as suas campanhas, sobretudo na península Ibérica. A sua tumba encontra-se em Marraquexe.



Ver também |






Precedido por
Abu Baquir ibne Omar

Emir almorávida

Sucedido por
Ali ibne Iúçufe


Referências




  1. Editores 1968, p. 99.


  2. Editores 1967, p. 331.


  3. Editores 1962, p. 311.


  4. Alves 2014, p. 571.


  5. Lopes 1924, p. 7.


  6. Soares 1989, p. 38.


  7. Campos 1970, p. 389.


  8. Santos 1944, p. 388; 392.


  9. Coelho 1973, p. 101.


  10. Editores 1931, p. 237; 240.


  11. Editores 1931, p. 421; 424.



Bibliografia |




  • Alves, Adalberto (2014). Dicionário de Arabismos da Língua Portuguesa. Lisboa: Leya. ISBN 9722721798 


  • Campos, José Augusto Correia de (1970). Monumentos da antiguidade árabe em Portugal. Lisboa: Autor 


  • Coelho, António Borges (1973). Comunas ou concelhos. Lisboa: Prelo 


  • Editores (1931). Grande enciclopédia portuguesa e brasileira. 16. Lisboa: Editorial Enciclopédia 


  • Editores (1931a). «Portucale, Volume 4». Emp. Indust. Gráfica 


  • Editores (1962). «Revista». Universidade de Lisboa. Faculdade de Letras 


  • Editores (1967). «O Arqueólogo português». Museu Nacional de Arqueologia e Etnologia 


  • Editores (1968). «Revista de Portugal. Ser.A. Língua portuguesa, Edições 261-270» 


  • Lopes, David (1924). História de Arzila durante o domínio português: (1471-1550 e 1577-1589). Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra 


  • Reilly, Bernard F. (2007). «Reconquista y repoblación de la Península». In: Lynch, John. Historia de España. 7. Madri: El Pais. ISBN 978-84-9815-768-0 


  • Reilly, Bernard F. (1992). Cristianos y musulmanes 1031-1157. Barcelona: Crítica. pp. 96–136. ISBN 978-84-7423-555-5 


  • Santos, Domingos Maurício Gomes dos (1944). Brotéria: cultura e informação. 38 


  • Soares, Torquato de Sousa (1989). Formação do estado português: (1096-1179). Trofa: Sòlivros de Portugal 


  • Viguera, María Jesús (1992). Los reinos de taifas y las invasiones magrebíes : (Al-Andalus del XI al XIII). Madri: Mapfre. pp. 167–178. ISBN 84-7100-431-3 


  • Este artigo foi inicialmente traduzido do artigo da Wikipédia em castelhano, cujo título é «Yusuf ibn Tasufin».



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