Reino da Escócia





































































































Kingdom of Scotland
Rìoghachd na h-Alba
Kinrick o Scotland

Reino da Escócia









843 – 1707

Flag of Great Britain (1707–1800).svg













Flag

Brasão

Bandeira

Real brasão de armas


Lema nacional
In My Defens God Me Defend
(em português: "Em minha defesa, Deus defende-me")

Localização de Escócia

Localização da Escócia na Europa

Continente

Europa

Região

Ilhas Britânicas

País

Reino Unido

Capital

Edimburgo (depois de c. 1452)

Língua oficial

Scots, Gaélico escocês, Francês, Norn, Latim

Religião

Catolicismo, Episcopalismo, Presbiterianismo

Governo

Monarquia

Monarca

 • 843–858

Kenneth I (primeiro)
 • 1702–1707

Ana (última)

Legislatura
Parlamento

Período histórico

Século IX a XVI
 • 843

União
 • 25 de março de 1603

União das Coroas
 • 1 de maio de 1707

Tratado de União

Área
 • 1482–1707 78 778 km2

População
 • 1500 est. 500 mil 
 • 1600 est. 800 mil 
 • 1700 est. 1 250 milhões 

Moeda
Libra escocesa











Precedido por

Sucedido por























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Pictos

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Dalriada

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Reino de Strathclyde

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Reino de Galloway

Flag of Northumbria.svg

Reino da Nortúmbria






Reino da Grã-Bretanha

Flag of Great Britain (1707–1800).svg




O Reino da Escócia foi um Estado localizado no Oeste Europeu, no norte da ilha da Grã-Bretanha - onde hoje está a Escócia. Existiu entre aproximadamente 843 até o Tratado de União de 1707 quando foi unido ao Reino da Inglaterra (927-1707) para formar o Reino da Grã-Bretanha (1707-1800). Sua população em 1700 era de aproximadamente 1,1 milhões de habitantes.


A coroa da Escócia tem uma longa e complexa história. Desde distintos governos autônomos (clãs), até o nascimento de um único Rei para toda a nação que emergiu ao redor do Século XII para reinar a maior parte do que hoje se conhece como Escócia.


O século XIII foi duro e difícil para a coroa da Escócia já que tinha complicadas lutas para manter sua independência do Reino da Inglaterra, muito maior e mais populoso. Essa luta se alargaria no tempo, com episódios como o de William Wallace (recriado no filme "Braveheart"), e não seria até o reinado de Robert Bruce quando alcançariam a tranquilidade, depois de derrotar as forças inglesas do Rei Eduardo II na Batalha de Bannockburn no ano 1314.


Em 1603 o Rei Escocês Jaime VI ascende à coroa da Inglaterra, a união das coroas foi seguida pela união dos parlamentos no ano de 1707.




Índice






  • 1 Consolidação do Reino (1058-1286)


  • 2 Guerras da independência


  • 3 Fortalecimento da Monarquia


  • 4 União das duas coroas


  • 5 Ver também





Consolidação do Reino (1058-1286) |


A unificação do reino escocês foi a principal realização dos descendentes de Malcolm III Canmore e sua esposa Margarida (posteriormente canonizada). Essa dinastia ocupou o trono até a morte de Alexandre III em 1286. O casamento entre membros das dinastias inglesa e escocesa estreitou os laços entre os dois reinos. Muitas instituições escocesas foram criadas segundo o modelo inglês e várias famílias normandas da Inglaterra estabeleceram-se a partir de então na Escócia. Por volta de 1266 a dinastia Canmore exercia o controle de toda a Escócia; mas, na parte central das Highlands e nas áreas cedidas pelos nórdicos, esse controle era ainda apenas nominal.


O contato com a Inglaterra e com o continente propiciou o desenvolvimento do comércio e a formação dos burgos. Os mais antigos burgos da Escócia foram Edimburgo, Stirling, Berwick e Rexburgo, mas outros surgiram, de modo que no século XIII já constituíam uma rede na região das Terras Baixas.



Guerras da independência |



Ver artigo principal: Guerras de independência da Escócia

A morte de Alexandre III em 1286 tornou imediato o problema pendente há dois séculos sobre as relações entre a coroa escocesa e a inglesa. Como os dois únicos herdeiros de Alexandre haviam morrido, surgiram disputas entre descendentes mais afastados dos reis escoceses. Por influência de Eduardo I da Inglaterra, venceu afinal João Balliol (r. 1292–1296), que, não resistindo às exigências do rei inglês, encontrou a oposição dos barões escoceses, que se aliaram a Filipe IV da França. Eduardo I invadiu a Escócia em 1296, encontrando severa resistência. Em 1306, Robert Bruce, um dos pretendentes ao trono escocês, revoltou-se contra o domínio da Inglaterra e fez-se coroar rei em Scone. Eduardo II, filho de Eduardo I, não foi capaz de levar avante a guerra mantida por seu pai, e, por volta de 1314, quase todos os castelos ingleses da Escócia haviam sido conquistados pelas forças de Bruce. Mas a Inglaterra só reconheceu o trono escocês em 1328.


Bruce faleceu em 1329, e o primeiro rei escocês a ser ungido e coroado foi seu filho, David II da Escócia (1329-71). Eduardo Balliol, filho de João Balliol, conseguiu, após várias lutas, apossar-se do trono, com o auxílio da Inglaterra, que recebeu em troca grande parte do sul da Escócia. A resistência prosseguiu no norte e no oeste até que os escoceses conseguiram reaver a maior parte de seu território. Mas a contínua e prolongada guerra contra os ingleses desorganizou a economia e enfraqueceu a autoridade do rei, fortalecendo os barões, que recebiam grandes concessões territoriais para apoiar a coroa escocesa. Uma instituição política beneficiou-se, porém, desse período conturbado: o parlamento. Necessitando levantar dinheiro para as lutas, os reis por várias vezes reuniram assembleias de nobres e representantes dos diversos burgos.



Fortalecimento da Monarquia |


No século XV, os reis escoceses procuraram restaurar sua autoridade. Jaime I da Escócia (1394-1437), ao voltar da Inglaterra, onde estivera cativo durante 18 anos, neutralizou a influência dos Stuart, duques de Albany, que haviam exercido a regência do trono em sua ausência. Seu sucessor, Jaime II (1437-60), destruiu, por sua vez, o poderio dos Douglas. Jaime III (1460-88) estendeu o controle efetivo da coroa aos territórios do norte e do oeste ao reprimir uma rebelião (1475) liderada por John MacDonald, Conde de Ross; ganhou também as ilhas Órcades e Shetland, ainda sob controle nórdico. Jaime IV (1488-1513) consolidou o poder real naquelas ilhas e nas Hébridas, mas faleceu na batalha de Flodden (1513), quando auxiliava a França na luta contra a Inglaterra.


Após um período conturbado durante a minoridade de Jaime V (1513-42), este assumiu o poder e continuou com a política de aliança com os franceses. Henrique VIII da Inglaterra invade então a Escócia e a armada escocesa é derrotada na batalha de Solway Moss (1542). Jaime V morre no mês seguinte, uma semana depois do nascimento de sua única herdeira, Maria Stuart. As disputas com a Inglaterra prosseguiram durante a regência do conde de Arran, que entrou em acordo com os franceses para a realização do casamento de Maria com Francisco (mais tarde Francisco II de França), herdeiro do trono francês (1558).



União das duas coroas |


Jaime VI da Escócia, filho de Maria Stuart, ascendeu ao trono inglês, como Jaime I de Inglaterra, em 1603. Carlos I (1625-49), tentando uniformizar o governo e o culto religioso da Escócia com a Igreja da Inglaterra, provocou distúrbios. A convocação nacional, protestando contra as inovações eclesiásticas, foi assinada em 1638 e, no mesmo ano, uma assembléia-geral aboliu o episcopado. Em agosto de 1642 irrompeu a luta entre Carlos I e seus oponentes ingleses. Ambas as partes procuravam obter o apoio dos escoceses, que resolveram ajudar a oposição parlamentar inglesa, em troca de um acordo pela unidade religiosa com base no presbiterianismo. Os realistas foram derrotados na Inglaterra e na Escócia, e Carlos I rendeu-se aos escoceses em 1646. Não chegando a um acordo com o rei, os escoceses devolveram-no à Inglaterra. O exército inglês, sob a direção de Oliver Cromwell, tornara-se a maior força política do reino, preferindo a independência religiosa ao presbiterianismo. Convencionais conservadores conseguiram obter do rei um compromisso de estabelecimento do presbiterianismo nos dois reinos por três anos, e foram à luta em defesa do rei, sendo esmagados em Preston em 1648. No ano seguinte, Carlos I foi executado (1649). Em 1651 toda a Escócia estava em poder de Cromwell, que adotou uma política justa em relação à religião conquistada, mas não ganhou a simpatia dos escoceses, descontentes com os pesados impostos.



Ver também |


  • História da Escócia





































  • Portal da Escócia



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