José Pedro de Araújo Costa
José Pedro Costa | |
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Arcebispo da Igreja Católica | |
Arcebispo-coadjutor-emérito de Uberaba | |
Atividade Eclesiástica | |
Diocese | Arquidiocese de Uberaba |
Nomeação | 30 de março de 1969 |
Mandato | 1969 - 1978 |
Ordenação e nomeação | |
Ordenação presbiteral | 6 de outubro de 1936 |
Nomeação episcopal | 25 de maio de 1957 |
Ordenação episcopal | 15 de setembro de 1957 por Dom Armando Lombardi |
Lema episcopal | VERITAS LIBERABIT VOS A verdade vos libertará |
Nomeado arcebispo | 30 de março de 1969 |
Brasão arquiepiscopal | |
Dados pessoais | |
Nascimento | Serro, Minas Gerais 19 de outubro de 1913 |
Morte | Serro, Minas Gerais 28 de julho de 1996 (82 anos) |
Nacionalidade | brasileiro |
Progenitores | Mãe: Rita Cândida de Araújo Costa Pai: José do Nascimento Costa |
Funções exercidas | - Bispo de Caetité (1957-1969) |
dados em catholic-hierarchy.org Arcebispos Categoria:Hierarquia católica Projeto Catolicismo | |
Dom José Pedro Costa (Serro, 19 de outubro de 1913 - 28 de julho de 1996), foi um bispo e arcebispo coadjutor da Igreja Católica, e escritor brasileiro.
Biografia |
Era filho de José do Nascimento Costa ("Juquinha do Corte") e de Rita Cândida de Araújo Costa, entre onze irmãos; seu nome de batismo era José Pedro de Araújo Costa e seus padrinhos foram os avós paternos.[1]
Ingressou no seminário diocesano em Diamantina, período no qual escreveu para a imprensa desta cidade e da terra natal.[1] Sagrou-se ali a 6 de outubro de 1936, e permaneceu morando nesta cidade, em que viveu por mais de três décadas; durante esse tempo foi Capelão Tenente do 3º Batalhão da Polícia Militar, Diretor do Museu do Diamante, dirigiu o jornal "Estrela Polar" e, finalmente, cônego do Cabido Metropolitano.[2]
Nomeado bispo de Caetité a 15 de setembro de 1957, ali permaneceu até sua transferência para Diamantina, nomeado Arcebispo Coadjutor Apostólico da Arquidiocese de Uberaba a 30 de março de 1969, onde morou até 1978, ano de sua renúncia.[2]
Voltou ao Serro natal onde colaborou para vida citadina; integrou a Academia Municipalista de Letras, seção Minas Gerais, a Academia de Letras do Triângulo Mineiro (1980).[1]
Cidadão honorário de Caetité e de Uberaba, nesta última declarou seu epitáfio durante a solenidade de diplomação com os seguintes dizeres: "Não vou dizer o costumeiro 'Tenho dito'. Permitam-me, pois já estou bem velho, terminar pré-fabricando o meu epitáfio. E, por caridade, não deixem de dar execução a esta minha última vontade: 'O coração de quem aqui jaz fica quadripartido: um pedaço em Serro, outro em Diamantina, outro em Caetité e outro em Uberaba."[1]
Dono de oratória incomum, dele se diz ter sido o único bispo brasileiro a ter uma pastoral reeditada em Roma.[2] Morreu no Serro, em 28 de julho de 1996, às 7 horas da manhã.[1]
Referências
↑ abcde Luiza de Marilac Ramos da Silva (adptação) (2013). Uns Versinhos: A vida em poesia e prosa. Vila Velha: Above Publicações. 192 páginas. ISBN 8582191006
↑ abc Zélia M. Marques et. al. (2013). Diocese de Caetité. [S.l.]: Eduneb. p. 139-162. ISBN 9788578871949
Precedido por D. José Terceiro de Sousa | Bispo de Caetité 15 de setembro de 1957 — 28 de dezembro de 1968 | Sucedido por D. Silvério Jarbas Paulo de Albuquerque |