Época (revista)









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Época


Equipe editorial
Diego Escosteguy (Editor-Chefe)
Frequência
Semanal
Editora

Editora Globo
Circulação
500 mil por semana (abril 2016)
Categoria
Notícias
País

 Brasil
Idioma

português
Fundação
1998
Baseada em

Rio de Janeiro,  Rio de Janeiro

ISSN
14155494

revistaepoca.globo.com/

Época é uma revista semanal publicada no Brasil, pela Editora Globo. De acordo com a ANER (Associação Nacional de Editores de Revistas), a revista tem circulação média estimada em aproximadamente 350 mil exemplares[carece de fontes?]. Foi lançada em 25 de maio de 1998.[1]


Seu estilo é baseado na revista alemã Focus, que valoriza o padrão de imagem e gráfico da apresentação das reportagens.


Entre seu corpo de colunistas, estão (ou estiveram): Roberto DaMatta (Sociedade), Alberto Almeida (Tendências), Paulo Guedes (Economia), Fernando Abrucio (Política), Fareed Zakaria (Finanças), Guilherme Fiuza (Política), Eugênio Bucci (Política), Felipe Patury (Política, negócios e poder), Bruno Astuto (Moda, comportamento e celebridades), Walcyr Carrasco (Sociedade), Marcio Atalla (Bem-estar), Gustavo Cerbasi (Finanças), Jairo Bouer (Saúde), Vilfredo Schürmann (Desafios e aventura) e Ruth de Aquino (Atualidades).


Desde março de 2018 a revista passa a ser distribuida gratuitamente a todos assinantes dos jornais O Globo e Valor Econômico, sempre em conjunto com a edição das sextas feiras. O conteúdo na integra da revista está disponível para os assinantes dos mesmos em formato digital. [2]




Índice






  • 1 Controvérsias


    • 1.1 Caso Francenildo


    • 1.2 Caso Carlinhos Cachoeira




  • 2 Referências


  • 3 Ligações externas





Controvérsias |



Caso Francenildo |


Em março de 2006 a revista Época envolveu-se no escândalo político da quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Santos Costa, que culminou com a queda do ministro da Fazenda, Antônio Palocci.



Caso Carlinhos Cachoeira |


Reportagem publicada pela revista CartaCapital em maio de 2012 acusa Eumano Silva, diretor da revista Época na sucursal de Brasília, de associação com a organização criminosa comandada por Carlinhos Cachoeira, visando simultaneamente fragilizar adversários do bicheiro e sedimentar interesses do grupo. Segundo CartaCapital, o araponga Idalberto Matias Araújo, alcunhado Dadá, "braço direito de Cachoeira", negociou com o jornalista a publicação de informações que visavam prejudicar a empresa Warre Engenharia, concorrente da empreiteira Delta em Goiás, na qual Cachoeira possuía participação. A reportagem "O ministro entrou na festa" publicada por Época resultou na Operação Voucher da Polícia Federal, ocasionando a queda do então Ministro do Turismo Pedro Novais. A empresa Warre, entretanto, foi posteriormente inocentada.[3]


A negociação entre Dadá e Eumano Silva foi flagrada em interceptações telefônicas da Polícia Federal, cinco das quais foram disponibilizadas à CartaCapital. Segundo a revista, o diretor da sucursal de Época telefonou para Dadá para alertá-lo sobre a possibilidade da construtora Delta aparecer vinculada ao escândalo do Ministério do Turismo, o que comprovaria a cooperação consciente do jornalista com a organização criminosa. Em resposta às acusações, a direção da revista Época afirmou que não tinha conhecimento de que os emissários integravam a quadrilha de Carlinhos Cachoeira.[3] O Jornal da Record também exibiu reportagem sobre o tema.[4]


Ainda de acordo com CartaCapital o vice-presidente da República, Michel Temer, teria se tornado uma espécie de interlocutor entre as Organizações Globo, responsáveis pela publicação da revista Época, e o governo federal. CartaCapital afirma que em um espaço de três semanas, desde que as suspeitas de envolvimento de veículos de imprensa com o grupo criminoso de Carlinhos Cachoeira emergiram, Temer ofereceu dois jantares ao empresário João Roberto Marinho, um dos herdeiros da Globo, na residência-oficial do vice-presidente em Brasília, o Palácio do Jaburu. Marinho teria pedido a Temer durante esses jantares que controlasse uma suposta "sanha do PT" (Partido dos Trabalhadores) em investigar os veículos de imprensa envolvidos em denúncias. A revista afirma ainda que um assessor de Temer, Márcio Freitas, ligou para a redação de Época para sondar a veracidade das informações e alertar a publicação sobre a possibilidade dos grampos registrando contatos entre o diretor de Época e o araponga Dadá terem vazado para a CartaCapital.[5]


Também em maio de 2012, o tratamento dispensado por Época ao senador Demóstenes Torres, acusado de integrar o grupo criminoso de Carlinhos Cachoeira, foi citado em reportagem da semanal The Economist. A revista britânica ironizou o fato de que enquanto Época classificava o senador como "portador de princípios e convicções" e "não apenas mais um traficante de influência política", por ocasião da publicação da lista dos cem brasileiros mais influentes, a Polícia Federal interceptava ligações comprometedoras entre Torres e o bicheiro.[6]



Referências




  1. «1998: O ano em que o Brasil quebrou». Revista Época. Consultado em 7 de julho de 2010 


  2. «'Época', em novo projeto, sai também com 'Globo' e 'Valor'». Consultado em 19 de abril de 2018 


  3. ab «Cachoeira plantou notícias na revista Época». CartaCapital. Consultado em 25 de maio de 2012 


  4. «Gravações mostram que bicheiro também plantava notícias na revista Época». Jornal da Record. Consultado em 27 de maio de 2012 


  5. FORTES, Leandro. Temer, os Marinho e a CPI. Carta Capital. São Paulo: Confiança. Ano XVII, nº. 699, 30 de maio de 2012.


  6. «After the fall». The Economist. Consultado em 25 de maio de 2012 



Ligações externas |



  • Sítio oficial (em português)



  • Portal da imprensa




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