Público (jornal)
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Público (jornal) | |
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Público Comunicação Social SA | |
Periodicidade | Diário |
Formato | Berliner |
Sede | Lugar do Espido, Via Norte, Maia[1] |
Preço | 1,20€ (Segunda a Quinta-Feira) 1,70€ (Sexta, Sábado e Domingo) 2,00€ (Espanha) |
Slogan | A verdade é um bem Público |
Fundação | 5 de março de 1990 (28 anos) |
Director | Manuel Carvalho |
O Público é um jornal diário matutino português fundado em 1990. É um dos jornais de referência em Portugal. O diretor é Manuel Carvalho e os diretores-adjuntos, Amilcar Correia, Ana Sá Lopes, David Pontes e Tiago Luz Pedro. O jornal foi pioneiro a publicar artigos colecionáveis, como CD, CD-ROM e livros, entre outros. A linha editorial é assumidamente europeísta.[2]
Índice
1 História
1.1 Lista de directores
2 Prémios
3 Suplementos, cadernos e áreas
3.1 Primeiro caderno
3.2 P2
3.3 Público Imobiliário
3.4 Inimigo Público
3.5 Ípsilon
3.6 Fugas
3.7 Pública
4 Colunas de opinião
5 Online
6 Referências
7 Ligações externas
História
A Público Comunicação Social S. A. que publica o jornal Público pertence ao grupo empresarial português Sonae e foi fundado em 1989. O seu primeiro director foi Vicente Jorge Silva. O primeiro número do Público saiu para as bancas em 5 de Março de 1990, com um Estatuto Editorial.[3] Este ainda se encontra em vigor.
A empresa Público, Comunicação Social S.A. foi constituída no dia 31 de Outubro de 1989, quatro meses antes de o jornal sair para as bancas. O jornal Público integrou-se em 1991 na World Media Network que consiste em uma associação de diversos jornais de referência no mundo que incluía, por exemplo, o jornal alemão Süddeutsche Zeitung, o espanhol El País, o francês Libération e o italiano La Stampa, com a qual publicou vários suplementos especiais. Teve, durante algum tempo, participações no seu capital social de empresas de comunicação estrangeiras, nomeadamente as detentoras dos diários El País e La Repubblica (Itália). Hoje, o Público integra a sub-holding da Sonae para as áreas da comunicação, a Sonaecom.[carece de fontes]
Em 11 de Maio de 1995, o Público registou o seu sítio na Internet e no dia 22 de Setembro desse ano, foi criado o Público Online (actualmente designado Público.pt), e também uma outra empresa, a Público.pt Serviços Digitais Multimédia, SA. Em 6 de Setembro de 1999 começou a integrar também um serviço autónomo de notícias, actualizadas várias vezes por dia. Ao longo dos seus 20 anos de existência, o Público editou largas dezenas de coleccionáveis (dos quais foi pioneiro na imprensa portuguesa, em 1992), suplementos especiais, livros, enciclopédias, CDs, CD-ROMs (a partir de 1999) e DVDs (a partir de 2003). Desde 1997 edita também, anualmente, o Janus, Anuário de Relações Exteriores, em colaboração com a Universidade Autónoma de Lisboa (UAL). Em 10 de Outubro de 2012 a administração apresentou um plano de redução de custos prevendo dispensa de 48 trabalhadores da empresa. Em reacção os trabalhadores mandataram os sindicatos para iniciar um processo de greve.[carece de fontes]
Lista de directores
- Vicente Jorge Silva
- Nuno Pacheco
- Francisco Sarsfield Cabral
- Nicolau Santos
José Manuel Fernandes (1998-2009)
Bárbara Reis (2009-2016)- David Dinis (2016-2018)
- Manuel Carvalho (2018-Atualidade)
Prémios
Ao longo da sua existência, o Público e o Público.pt têm ganho vários prémios, entre os quais:[4]
- Prémios ÑH02;
- Prémio AMI - Jornalismo contra a indiferença;
- Prémios PC Guia pelo melhor sítio notícioso;
- Prémios Meios & Publicidade;
- Troféus JETNET;
- Prémios Mulher Reportagem;
- Grande Prémio Imigração e Minorias Éticas;
- Prémios Gazeta;
- Prémios Bordalo de Jornalismo.
Suplementos, cadernos e áreas
Primeiro caderno
O primeiro caderno do jornal, P1 (ou Público, simplesmente) abriga as notícias do dia dos temas sobre Portugal, o Mundo, notícias Locais, os Classificados (Anúncios), o Desporto, a Economia, e tem uma secção de opinião, chamada Espaço Público (onde estão as Cartas, os Editoriais, as Crónicas e outros Artigos de Opinião, excepto críticas literárias).
P2
O segundo caderno do jornal, P2, abriga temas relacionados com a sociedade, como as entrevistas, as artes e a cultura, as bandas desenhadas, entre as quais o Bartoon de Luís Afonso e a série Calvin & Hobbes, de Bill Watterson, os Jogos, entre os quais Sudoku e Palavras Cruzadas, e a agenda cultural e programação de televisão do dia. Foi impresso pela primeira vez a 12 de Fevereiro de 2007
Público Imobiliário
O suplemento Público Imobiliário é uma análise do mercado imobiliário à Quarta-Feira. Os seus colboradores são Rui Pedro Lopes, Pedro Farinha e Marc Barros.
Inimigo Público
O suplemento Inimigo Público é o suplemento de humor do Público. É uma parceria Público, Produções Fictícias e o Estado do Sítio. O seu lema é Se não aconteceu… podia ter acontecido!
O seu director é Luís Pedro Nunes e a sub-directora Rute Gil. A sua redacção é formada por Alexandre Pereira, António Marques, David Marçal, Fábio Benídio, João Henrique, Mário Botequilha, Nuno A. Jerónimo, Nuno Sousa, Patrícia Castanheira, Susana Romana e Vítor Elias.
Ípsilon
O suplemento Ípsilon é o suplemento de artes do Público, publicado à Sexta-Feira. Substituiu, a 12 de Fevereiro de 2007 os suplementos Mil Folhas, Sons e Y. É editado por Vasco Câmara e Inês Nadais.
Fugas
O suplemento Fugas foi criado em 2000 como o suplemento de viagens, prazeres e motores do Público, com o qual sai ao Sábado. Nunca foi substituído, tendo porém sofrido uma reformulação gráfica, passando de "o suplemento" a "a revista", editado por Sandra Costa. Desde 2007, tem presença online em. Pode ainda ser seguido em várias redes sociais, nomeadamente por Facebook[5] ou Twitter[6]
Pública
Pública é a revista de domingo do Público. Foi editada por João Carlos Silva, Nuno Pacheco, Paulo Moura, Dulce Neto, Ana Gomes Ferreira, Marco Vaza e é actualmente editada por Margarida Santos Lopes e Joana Amaral Cardoso. Quando da extinção da revista "Xis", editada por Laurinda Alves e que saía aos Sábados com o "Público", absorveu algumas das secções dessa publicação. Actualmente inclui, para além de reportagem, secções fixas de cozinha, miúdos, moda, design, beleza, tecnologia e pequena entrevista.
Colunas de opinião
Tem como cronistas, entre outros, António Bagão Félix, António Pinto Ribeiro, Arlindo Oliveira, Augusto M. Seabra, Carlos Fiolhais, Carlos Rosa, Francisco Assis, Francisco Teixeira Da Mota, Frei Bento Domingues O.P., João Miguel Tavares, Jorge Esparteiro Garcia, Jorge Faustino, José Pacheco Pereira, Manuel Loff, Miguel Esteves Cardoso, Paulo Rangel, Pedro Carvalho, Pedro Filipe Soares, Pedro Henriques, Pedro Teixeira, Ricardo Cabral, Rui Tavares, Santana Castilho, Susana Peralta, Vicente Jorge Silva
Online
O Público foi o segundo sítio de um jornal a disponibilizar a Edição Impressa em HTML.[7]
Desde Maio de 1999 integra também um serviço autónomo de notícias, actualizadas várias vezes por dia. A partir de 2001, começou a publicar a Edição Impressa em HTML. Actualmente, o acesso a artigos de opinião e dos suplementos semanais e a pesquisa de artigos estão reservados a assinantes e a utilizadores registados (estes últimos, através de um pagamento de 1€) e a Edição Impressa em PDF está reservada a assinantes.
O seu portfolio de blogs tem aumentado, tanto próprios como convidados. Estão online os seguintes blogs do Público:
Blog oficial do Fugas, suplemento da edição de sábado do jornal PÚBLICO dedicado a viagens, prazeres e motores. O blog é actualizado diariamente;- Notícias, análise e opinião sobre o mundo da tecnologia. Tecnopólis é um blogue mantido pelo jornalista João Pedro Pereira, mas onde surgem, ocasionalmente, artigos de outros jornalistas;
Blog de Jorge Mourinha sobre televisão. Aqui são expostos e analisados os mais diversos acontecimentos e notícias relacionadas com a caixinha mágica e o que as rodeia;- Ciberescritas, Este é um blogue escrito por Isabel Coutinho. Desde 1996, a jornalista assina semanalmente a coluna Ciberescritas sobre o futuro dos livros, a presença de escritores na Internet e a relação entre as novas tecnologias e a literatura;
- Provedor do Leitor, blog do provedor do leitor do Público.
Os utilizadores registados e os assinantes têm também acesso às seguintes Newsletters gratuitas:
Última Hora - notícias ao longo do dia em tempo real (uma ou três vezes por dia, conforme seleccionado);
Dossiers - dossiers do Público.pt (não periódica);
Cinecartaz - cartaz de eventos cinematográficos e filmes (semanal);
Guia do Lazer - cartaz de eventos culturais (semanal);
Público Flash - títulos (acompanhados pelo primeiro parágrafo e por links) das principais notícias da edição impressa (diária);
Edição Impressa - Edição impressa (diária);
Opinião - títulos (acompanhados pelo primeiro parágrafo e por links) dos artigos de opinião, crónicas e editoriais da edição impressa (diária);
Economia - destaques do mundo económico e cotações de algumas empresas (diária);
Primeiras Páginas - capas do caderno principal do «Público», dos seus cadernos e dos seus suplementos (diária);
Revista de Imprensa - os títulos dos jornais de referência (diária).
Referências
↑ «Sede indicada nas informações do jornal debaixo dos contatos». Jornal Público
↑ Carvalho, Manuel; Correia, Amílcar; Lopes, Ana Sá; Pontes, David; Pedro, Tiago Luz (16 de agosto de 2018). «Os compromissos da Direcção Editorial». Público. Consultado em 14 de janeiro de 2019.Um jornal empenhado em promover os valores do seu estatuto editorial, no qual se consagra (...) a subscrição dos ideais da construção europeia e a certeza de que, como portugueses, fazemos parte de um mundo que nos influencia e no qual temos o dever de participar.
↑ «Estatuto Editorial completo no sítio do Público». Jornal Público
↑ «Prémios no sítio do Público». Jornal Público
↑ «Facebook». Facebook.com
↑ Twitter http://twitter.com/fugaspublico Em falta ou vazio|título=
(ajuda)
↑ «Edição Impressa». Jornal Público
Ligações externas
- Página do jornal Público
- Edição especial online do Público para o Brasil