Aderbal Freire Filho





Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Aderbal.



































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































Aderbal Freire Filho


Nascimento

8 de maio de 1941 (77 anos)
Fortaleza
Cidadania

Brasil
Cônjuge

Marieta Severo
Ocupação

apresentador de televisão, encenador
Prêmios

Ordem do Mérito Cultural

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Aderbal Freire-Filho (Fortaleza, 8 de maio de 1941) é um diretor teatral e apresentador de televisão brasileiro.
Atualmente, estabelece um relacionamento estável com a atriz Marieta Severo.




Índice






  • 1 Biografia


  • 2 Carreira


  • 3 Televisão


  • 4 Teatro


  • 5 Cinema


  • 6 Referências


  • 7 Ligações externas





Biografia |




Aderbal e Marieta Severo em Paris, 2014.


Nasceu em Fortaleza, Ceará, filho de D. Maria Freire e do jurista Aderbal Freire.


Formou-se em direito. Mas, a partir de 1954, já participava de grupos amadores e semiprofissionais de teatro. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1970, e faz sua estreia como ator em Diário de Um Louco, de Nikolai Gogol, encenado dentro de um ônibus que percorreu as ruas da cidade.


Sua primeira direção é O Cordão Umbilical, de Mario Prata, em 1972. Mas seu primeiro grande sucesso profissional foi a direção do monólogo Apareceu a Margarida com Marília Pêra. A peça de Roberto Athayde sobre uma professora tresloucada, estreou no dia 4 de setembro de 1973, no Teatro Ipanema, no Rio de janeiro.


Aderbal fundou em 1973 o Grêmio Dramático Brasileiro.


Em 1989 cria uma companhia de teatro, o Centro de Demolição e Construção do Espetáculo (CDCE).[1] A companhia surgiu vinculada ao projeto de recuperar o Teatro Gláucio Gill, abandonado pelo Governo do Estado, ocupando-o com uma programação coerente e uma companhia com continuidade de produção. Durante um ano e meio, Aderbal ensaiou nos escombros do teatro. Estreou em 1990 com A Mulher Carioca aos 22 Anos. A peça transpõe para a cena, sem nenhuma adaptação, o romance original de João de Minas, incorporando o modo narrativo à interpretação dos atores.


No ano seguinte, a companhia, com mais atores e em sua maioria iniciantes, monta Lampião, texto e direção de Aderbal, o primeiro de uma seqüência de três espetáculos voltados a temas históricos nacionais. Em O Tiro Que Mudou a História, de Carlos Eduardo Novaes e Aderbal Freire-Filho, o diretor sai do teatro para encenar a trajetória política de Getúlio Vargas na sua antiga morada, o Palácio do Catete, atual Museu da República. Com ação itinerante, o espetáculo conduz o público pelos diversos cômodos da casa, onde a história gradativamente passa da mesa de reuniões à cama em que o presidente comete suicídio.


Em 2008, ao lado de Paulo José, participou como ator do filme Juventude de Domingos de Oliveira, no papel de Ulisses um médico com muitas conquistas amorosas e um drama familiar.[2]


Aderbal dirigiu Wagner Moura na bem-sucedida versão de Hamlet, de Shakespeare. Em seguida montou os clássicos Moby Dick e Macbeth.


Em 2010, Aderbal dirigiu a peça Orfeu da Conceição, escrita por Vinicius de Moraes.[3]


Em 2011, após mais de uma década fora dos palcos, Aderbal volta a atuar na peça Depois do Filme. No espetáculo, que também dirigiu e escreveu, Aderbal continuou a narrativa de Ulisses, seu personagem no filme Juventude.[4]


Em 2014, participou de Dupla Identidade, série de Gloria Perez na TV Globo, como o senador Oto Veiga.[5]


Aderbal apresenta o programa "Arte do Artista " na TV Brasil.



Carreira |


Em 2014, participou de Dupla Identidade, série de Gloria Perez na TV Globo, como o senador Oto Veiga.[6]


Aderbal apresenta o programa "Arte do Artista" na TV Brasil.



Televisão |



























Ano
Título
Personagem
Emissora
1994

Confissões de Adolescente (Seriado de Maria Mariana e Daniel Filho)

Prof. Erculano (Ep. O Que Eu Vou Ser Quando Crescer)

TV Cultura
2014

Dupla Identidade (Seriado de Glória Perez)

Senador Otto Veiga

Rede Globo
2015

Tapas & Beijos (Seriado de Cláudio Paiva)

Norberto (Participação especial)

Rede Globo


















Apresentador
Ano
Título
Ocupação
Emissora
2012 -

presente



Arte do Artista
Apresentador

TV Brasil






Teatro |



  • 1972 - O Cordão Umbilical, de Mario Prata.

  • 1973 - Apareceu a Margarida, de Roberto Athayde.

  • 1974 - Um Visitante do Alto, de Roberto Athayde.

  • 1974 - Manual de Sobrevivência na Selva, de Roberto Athayde.

  • 1974 - Pequeno Dicionário da Língua Feminina, de Flávio Márcio.

  • 1974 - Reveillon, de Flávio Márcio.

  • 1975 - Corpo a Corpo, Corpo a Corpo, de Oduvaldo Vianna Filho.

  • 1975 - O Vôo dos Pássaros Selvagens, de Aldomar Conrado.

  • 1977 - A Morte de Danton, de Georg Büchner.

  • 1978 - Em Algum Lugar Fora Deste Mundo, de José Wilker.

  • 1979 - Crimes Delicados, de José Antônio de Souza (em Buenos Aires).

  • 1980 - O Desembestado, de Ariovaldo Mattos.

  • 1980 - Dom Quixote de la Pança, adaptação da novela de Cervantes.

  • 1981 - Moço em Estado de Sítio, de Oduvaldo Vianna Filho.

  • 1983 - Besame Mucho, de Mario Prata.

  • 1984 - Mão na Luva, de Oduvaldo Vianna Filho.

  • 1985 - Mefisto, de Klaus Mann (em Montevidéu, com o elenco oficial da Comédia Nacional de Uruguai).

  • 1987 - Egor Bulichov y otros, de Máximo Gorki (com El Galpón, de Montevidéu).

  • 1988 - Simon Boccanera, de Giuseppe Verdi (em Montevidéu).

  • 1989 - Soroco, Sua Mãe, Sua Filha, adaptado de Guimarães Rosa (Na Holanda, com o Teatro Munganga de Amsterdã).

  • 1990 - A Mulher Carioca aos 22 Anos.

  • 1991 - Lampião, de Aderbal Freire Filho.

  • 1991 - O Tiro Que Mudou a História, de Aderbal Freire Filho e Carlos Eduardo Novaes.

  • 1992 - Tiradentes, Inconfidência no Rio, de Aderbal Freire Filho e Carlos Eduardo Novaes.

  • 1994 - Senhora dos Afogados, de Nelson Rodrigues.

  • 1995 - Lima Barreto, ao Terceiro Dia, de Luis Alberto de Abreu.

  • 1995 - Kean, adaptação de Jean-Paul Sartre da obra de Alexandre Dumas.

  • 1996 - No Verão de 1996, a partir dos quadros de Rubens Gerchman.

  • 1997 - O Carteiro e O Poeta, de Antonio Skármeta.

  • 1999 - Luces de Bohemia, de Ramón del Valle Inclán (com El Galpón, de Montevidéu).

  • 2001 - Casa de Bonecas, de Henrik Ibsen.

  • 2002 - Sylvia, adaptação de Flávio Marinho para o texto de A. Gurney.

  • 2002 - A Prova, de David Auburn.

  • 2003 - Cão Coisa e a Coisa Homem, de Aderbal Freire Filho.

  • 2003 - Tio Vânia, de Anton Tchecov.

  • 2003 - A Peça sobre o Bebê, de Edward Albee.[7]

  • 2003 - O que diz Molero, de Dinis Machado.

  • 2005 - Sonata de Outono, versão para teatro de Ingmar Bergman.

  • 2006 - O Púcaro Búlgaro, baseado em textos de Campos de Carvalho.

  • 2007 - O Continente Negro, de Marco Antônio De La Parra.

  • 2007 - As Centernárias, de Newton Moreno.

  • 2008 - A Ordem do Mundo, de Patrícia Melo.

  • 2008 - Hamlet, de William Shakespeare.

  • 2009 - Moby Dick, adaptação do romance de Herman Melville.

  • 2010 - Macbeth, de William Shakespeare.

  • 2010 - Orfeu, de Vinicius de Moraes.[3]

  • 2011 - Linda, de Gillray Coutinho.

  • 2011 - Na selva das cidades, de Bertolt Brecht.

  • 2011 - Depois do Filme, de Aderbal Freire Filho.



Cinema |



  • 2008 - Juventude, de Domingos de Oliveira.

  • 2012 - Paixão e Acaso, de Domingos de Oliveira.



Referências




  1. Enciclopedia Teatro


  2. Juventude


  3. ab "Orfeu" é atualizado em montagem de Aderbal Freire-Filho


  4. Depois do Filme


  5. Patrícia Kogut (22 de maio de 2014). «Aderbal Freire-Filho será senador em série da Globo». O Globo. Consultado em 11 de junho de 2014 


  6. Patrícia Kogut (22 de maio de 2014). «Aderbal Freire-Filho será senador em série da Globo». O Globo. Consultado em 11 de junho de 2014 


  7. Peça sobre Bebe



Ligações externas |



  • Biografia

  • Moby Dick

















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