Intervenção militar da Rússia na Ucrânia (2014–presente)
Intervenção militar da Rússia na Ucrânia | |||||||||
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Parte da Rebelião pró-russa na Ucrânia e da Crise Ucraniana | |||||||||
A zona de conflito, mostrando em amarelo os territórios controlados pelo governo da Ucrânia e em vermelho claro as áreas nas mãos de separatistas ou de forças russas. | |||||||||
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Combatentes | |||||||||
Rússia Crimeia República Popular de Donetsk [7] República Popular de Lugansk [8] Apoio:
| Ucrânia[14] Apoio:
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Principais líderes | |||||||||
Vladimir Putin Sergey Shoygu Valery Gerasimov Igor Sergun Aleksandr Vitko Sergey Aksyonov | Oleksandr Turtchynov Petro Poroshenko Ihor Tenyukh Mykhailo Kutsyn Serhiy Hayduk Denis Berezovsky (desertou) | ||||||||
Unidades | |||||||||
Forças Armadas Russas:[21][22] 76ª Divisão Aérea 31ª Brigada Aérea 18ª Brigada Mecanizada
Frota Báltica[23]
Operadores da DGI
| Forças Armadas da Ucrânia: Marinha da Ucrânia
Guarda Costeira da Ucrânia | ||||||||
Forças | |||||||||
Tropas da Crimeia: 25.000–30.000[25][26]
Reforços: entre 16.000[24][27][28][29] e 42.000[30] soldados | Guarnição da Crimeia: ~ 14.500 soldados[32] 10 navios de guerra Exército no leste: 70 000 militares[33](mobilizados) | ||||||||
Vítimas | |||||||||
Crimeia: 1 miliciano pró-Rússia morto[34] 1 equipe de inteligência militar capturada[35] Donbass: 400 - 500 soldados russos mortos[36] + 12 capturados[37] | 2 423 mortos[38] 6 331 feridos[38] | ||||||||
A intervenção militar russa na Ucrânia refere-se as diversas incursões militares da Rússia em território ucraniano, iniciada em 24 de fevereiro de 2014 quando as Forças Especiais Russas[39][40] desembarcaram[41] na península da Crimeia, no sul da Ucrânia, e tomaram controle da região da Crimeia.[42]
Os componentes da agressão armada russa contra a Ucrânia em 2014-presente são:[43]
Anexação da Crimeia à Federação Russa em 2014;
Guerra em Donbass para 2014-presente.
As autoridades russas desmentiram que as tropas pertenciam às forças armadas russas.[44] A região entrou numa grave crise como resultado da incerteza gerada pela Revolução Ucraniana de 2014, e a aparente captura da península pela Rússia. A infiltração destas tropas russas[45] na Crimeia foi vista como uma severa violação da lei internacional pelos Estados Unidos, seus aliados da OTAN e boa parte da comunidade internacional, porém foi bem-vinda por uma grande proporção da população local.[45][46]
A península da Crimeia é uma ligação estratégica para a Rússia com o Mar Mediterrâneo, o Mar Negro e os Bálcãs.[47] O governo russo alega que seu envolvimento na crise da região visa proteger os cidadãos de etnia russa contra abusos cometidos pelas autoridades ucranianas.[nota 1][49][50] A Rússia não reconhece o governo interino recém-instaurado na Ucrânia, e considera o presidente afastado, Viktor Yanukovytch, o único líder legítimo do país.[nota 2] Segundo o governo russo, Yanukovytch teria pedido à Rússia que interviesse militarmente na Ucrânia para manter a paz e a ordem na região.[50][51] O Kremlin ainda alega que suas forças armadas não estariam envolvidas no conflito, e asseguraram que a utilização da força visando uma intervenção humanitária ainda não havia ocorrido.[52]
A resposta ucraniana, até agora, tem sido silenciosa, à medida em que seus líderes procuram situações diplomáticas, e a reação militar de sua parte limitou-se à mobilização das suas forças armadas e de seus reservistas. A Rússia, no entanto, garantiu que suas tropas permanecerão na região até que a situação política seja "normalizada".[53] Internamente, a Crimeia realizou um referendo em 16 de março de 2014 perguntando à população se a região deveria fazer parte da Federação Russa ou continuar a fazer parte da Ucrânia, embora voltando a ter a autonomia que tinha em 1992.[54] As duas opções do referendo implicavam alguma forma de controle russo da península.[55] A sequência de eventos deixou em estado de alerta os tártaros da Crimeia, grupo étnico que já foi deportado em massa para a Ásia Central em 1944, sob ordens de Josef Stalin.[56][57]
Internacionalmente, os Estados Unidos,[58] o Reino Unido,[59] a França,[60] a Alemanha,[61] a Itália,[62] a Polônia,[63] o Canadá,[64] o Japão,[18] a Coreia do Sul,[20] a Geórgia,[17] a Moldávia,[19] a Turquia,[65] a Austrália[16] e a União Europeia condenaram a Rússia, acusando-a de violar o direito internacional e a soberania da Ucrânia.[66] Embora inicialmente a China não tenha apoiado nem criticado a Rússia, ao mesmo tempo em que defendia a integridade territorial da Ucrânia,[67][68] seu governo declarou posteriormente que "não desejava" sanções contra a Rússia.[69] O governo da Índia declarou que considera que a Rússia tenha interesses legítimos na Crimeia;[70] o presidente russo Vladimir Putin convocou o primeiro-ministro da Índia para explicar a situação, e o primeiro-ministro Manmohan Singh "enfatizou a posição consistente que a Índia tem em relação a questões que envolvam a unidade e a integridade territorial dos países".[71]
Putin, em seu discurso numa sessão bicameral da Duma, às vésperas da anexação da Crimeia, agradeceu à China e à Índia pelo seu apoio à posição russa. Em suas palavras, "estamos gratos a todos que compreenderam nossos atos na Crimeia; estamos gratos ao povo da China, cujos líderes sempre consideraram a situação na Ucrânia e Crimeia levando em conta todo o contexto político e histórico, e apreciamos enormemente a discrição e a objetividade da Índia."[72] O governo russo ainda negou acusações de uma intervenção militar na Crimeia; nas palavras do próprio Vladimir Putin, o mundo não "ouviu falar de qualquer intervenção na qual um único tiro tenha sido disparado"[73][74]
Já no leste da Ucrânia, onde um violento conflito separatista está em andamento, o exército russo é acusado de intervir em favor dos rebeldes.[6] Na região de Donbas, insurgentes haviam começado, em abril de 2014, uma rebelião para tentar separar os oblasts de Donetsk e Lugansk do resto do país, mas enfrentaram resistência do governo ucraniano. Então, frente as ofensivas perpetradas por forças leais a Kiev, o presidente russo, Vladimir Putin teria iniciado, primeiro uma invasão sorrateira e depois ações mais diretas para apoiar os separatistas no leste.[75] No começo de setembro, ambos os lados do conflito chegaram a um acordo de cessar-fogo. Segundo o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, boa parte das tropas russas já haviam se retirado do país, ao fim do mesmo mês.[76]
Em 2015, com os combates no leste da Ucrânia se intensificando, denúncias cada vez mais veementes apontavam que a presença militar russa no país aumentou, além de seu apoio aos separatistas. Putin foi acusado pelo ocidente de tentar desestabilizar a Ucrânia e de tentar anexar o leste daquela nação pela força.[77]
Em 2016, a OSCE reportou diversas movimentações militares de soldados e equipamentos, provavelmente russos, na região de fronteira e próximo a Donetsk, alertando uma nova escalada das tensões.[78][79] Em setembro deste mesmo ano, um soldado russo, Denis Sidorov, se rendeu às forças ucranianas em Shirokaya Balka e em seu interrogatório supostamente detalhou o sistema de ajuda dos russos para os rebeldes em Donetsk.[80]
Em 25 de novembro de 2018, no Estreito de Querche, navios de guerra russos dispararam contra três embarcações ucranianas, capturando-as logo em seguida.[81][82] No dia seguinte, a 26 de novembro, parlamentares ucranianos apoiaram a proposta do presidente Petro Poroshenko de declarar lei marcial (por 30 dias) na região costeira da Ucrânia e na fronteira com a Rússia, como resposta ao incidente.[83]
Índice
1 Notas
2 Referências
3 Bibliografia
4 Ligações externas
Notas |
↑ Radyuhin (2014) "President Vladimir Putin, who is Commander-in-Chief of the Russian armed forces, asked Parliament for permission to use the Russian armed forces to "protect" Russian civilians and military in Ukraine."[48]
↑ Walker (2014) "Putin also insisted that ousted Ukrainian leader, Viktor Yanukovych, was the legitimate leader of Ukraine and that the "so-called" acting president had no authority and the new government in Kiev illegal."[49]
Referências
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