Simbolismo
Simbolismo é um movimento literário da poesia e das outras artes que surgiu na França, no final do século XIX, como oposição ao realismo, ao naturalismo e ao positivismo da época. Movido pelos ideais românticos, estendendo suas raízes à literatura, aos palcos teatrais, às artes plásticas. Não sendo considerado uma escola literária, teve suas origens de As Flores do Mal, do poeta Charles Baudelaire.[1][2]. Fundamentou-se principalmente na subjetividade, no irracional e na análise profunda da obra, a partir da sinestesia.
Índice
1 Etimologia
2 Origens e características
3 Manifesto simbolista
4 Movimento
5 Literatura
5.1 Portugal
5.2 Brasil
6 Teatro
7 Artes plásticas
7.1 Pintura
7.2 Características marcantes
8 Grupos simbolistas
8.1 Les Nabis
8.2 A escola de Pont-Aven
8.2.1 Principais representantes
9 Escultura
9.1 Principais representantes
10 Galeria
11 Ver também
12 Referências
13 Bibliografia
14 Ligações externas
Etimologia |
O termo "simbolismo" é derivado da palavra "símbolo", que por sua vez deriva de symbolum em latim, um símbolo de fé e symbolus, um sinal de reconhecimento, da língua grega clássica σύμβολον symbolon, um objeto cortado pela metade constituindo um sinal de reconhecimento.[3][4][5]
Origens e características |
A partir de 1881, na França, poetas, pintores, dramaturgos e escritores em geral, influenciados pelo misticismo advindo do grande intercâmbio com as artes, pensamento e religiões orientais, procuram refletir em suas produções a atmosfera presente nas viagens a que se dedicavam.[6]
Marcadamente individualista e místico,[7] foi, com desdém, apelidado de "decadentismo" - clara alusão à decadência dos valores estéticos então vigentes e a uma certa afetação que neles deixava a sua marca. Em 1886, um manifesto trouxe a denominação que viria marcar definitivamente os adeptos desta corrente: simbolismo.[8][9]
O simbolismo foi, no início, uma reação literária contrária ao naturalismo e realismo, movimentos anti-idealistas que exaltavam a realidade cotidiana, renunciando ao ideal.[10] O primeiro escritor a se rebelar foi o poeta francês
Charles Baudelaire, hoje considerado patrono da lírica moderna e impulsionador de movimentos como o Parnasianismo, Decadentismo, Modernismo e o próprio simbolismo. Entre as suas obras mais proeminentes estão As flores do mal, Pequenos poemas em prosa e Paraísos Artificiais, tão renovadoras para época que tiveram suas edições proibidas por serem consideradas imorais e obscuras, ao retratar sem meandros a sexualidade, o uso de drogas e o satanismo.[11]
Os simbolistas foram separando-se do parnasianismo pois não partilhavam da devoção ao verso perfeita parnasiano. O simbolismo se inclinava mais para o hermetismo, desenvolvendo um modelo de versificação livre desdenhador da objetividade do Parnasianismo. Não obstante, várias características parnasianas foram assimiladas,[12] como o gosto pelo jogo de palavras, a musicalidade nos versos e, sobretudo, o lema de Théophile Gautier da arte pela arte. Os movimentos se fragmentaram completamente quando Arthur Rimbaud e outros poetas (Círculo dos poetas Zúticos) se fartaram do estilo perfeccionista parnasiano,[13] publicando várias paródias sobre o modo de escrever de suas mais imponentes figuras.[14]
Manifesto simbolista |
Os seguidores deste movimento acreditavam que a arte devia capturar as verdades mais absolutas, as quais podiam ser obtidas através de métodos indiretos e ambíguos. Dessa forma, escreviam armados de um estilo altamente sugestivo e metafórico. O manifesto dessa corrente, concebido ao mundo por Jean Moréas, definia o simbolismo como inimigo da instrução, da declamação, da falsa sensibilidade e da descrição objetiva e assinalava que o seu objetivo não está contido em si mesmo, mas sim em expressar o Ideal:
là des apparences sensibles destinées à représenter leurs affinités ésotériques avec des Idées primordiales".[15]
- (Nesta arte, as cenas da natureza, as ações dos seres humanos e todo o resto dos fenômenos existentes não serão nomeados com o objetivo de expressarem a si mesmos; serão plataformas sensíveis destinadas a encaixar e a mostrar suas afinidades esotéricas com os Ideais primordiais).[16]
Movimento |
A poesia simbolista possui objetivos
metafísicos, além disso, busca a utilização da linguagem literária como instrumento de desenvolvimento cognitivo, encontrando-se entre o mistério e o misticismo. Foi considerado, na época, uma corrente irmã gêmea obscura do Romantismo. Em relação ao estilo, baseavam seus esforços em encontrar uma musicalidade perfeita em rimas, deixando a beleza do verso em segundo plano. Dentre os principais aspectos estão:[17]
- Subjetivismo
A visão objetiva da realidade não desperta mais interesse, e, sim, está focalizada sob o ponto de vista de um único indivíduo. Dessa forma, é uma poesia que se opõe à poética parnasiana e se reaproxima da estética romântica, porém, mais do que voltar-se para o coração, os simbolistas procuram o mais profundo do "eu" e buscam o inconsciente, o sonho.[18]
- Musicalidade
A musicalidade é uma das características mais destacadas da estética simbolista, segundo o ensinamento de um dos mestres do simbolismo francês, Paul Verlaine, que em seu poema "Art Poétique", afirma: De la musique avant toute chose... ("A música antes de mais nada...") Para conseguir aproximação da poesia com a música, os simbolistas lançaram mão de alguns recursos, como por exemplo a aliteração, que consiste na repetição sistemática de um mesmo fonema consonantal, e a assonância, caracterizada pela repetição de fonemas vocálicos.[19]
- Transcendentalismo
Um dos princípios básicos dos simbolistas era sugerir através das palavras sem nomear objetivamente os elementos da realidade. Ênfase no imaginário e na fantasia. Para interpretar a realidade, os simbolistas se valem da intuição e não da razão ou da lógica. Preferem o vago, o indefinido ou impreciso. O fato de preferirem as palavras névoa, neblina, e palavras do gênero, transmite a ideia de uma obsessão pelo branco (outra característica do simbolismo) como podemos observar no poema de Cruz e Sousa:[20]
"Ó Formas alvas, brancas, Formas claras
De luares, de neves, de neblinas!...
Ó Formas vagas, fluidas, cristalinas...
Incensos dos turíbulos das aras..."
[...]
Dado esse poema de Cruz e Sousa, percebe-se claramente uma obsessão pelo branco, sendo relatado com grande constância no simbolismo.[20]
- Filosofia
A estética de Schopenhauer e o simbolismo possuíam preocupações comuns; ambos tendiam a considerar a Arte como um refúgio contemplativo do mundo da luta e da vontade. Como resultado desse desejo de um refúgio artístico, os simbolistas utilizaram temas característicos do misticismo, um senso agudo de mortalidade e do poder maligno da sexualidade, que Albert Samain definiu como "fruto da morte sobre a árvore da vida".[21] O poema Les fenêtres de Mallarmé expressa com êxito esses temas tão prezados pela estética simbolista.[22]
Literatura |
Os temas são místicos, espirituais, ocultos. Abusa-se da sinestesia, sensação produzida pela interpenetração de órgãos sensoriais: "cheiro doce" ou "grito vermelho", das aliterações (repetição de letras ou sílabas numa mesma oração: "Na messe que estremece") e das assonâncias, repetição fônica das vogais: repetição da vogal "e" no mesmo exemplo de aliteração, tornando os textos poéticos simbolistas profundamente musicais.[23]
No Brasil o simbolismo tem início em 1893 com a publicação de dois livros: Missal (prosa) e Broquéis (poesia), ambos de Cruz e Sousa. Estende-se até o ano de 1922, data da Semana de Arte Moderna.[24]
Em Portugal liga-se às atividades das revistas Os Insubmissos e Boêmia Nova, fundadas por estudantes de Coimbra, entre eles Eugénio de Castro, que, ao publicar um volume de versos intitulado Oaristos, instaurou essa nova estética em Portugal. Contudo, o consolidador estará, a esse tempo, residindo verdadeiramente no Oriente - trata-se do poeta Camilo Pessanha, venerado pelos jovens poetas que irão constituir a chamada geração Orfeu. O movimento simbolista durou aproximadamente até 1915, altura em que se iniciou o modernismo.[25]
Portugal |
Com a publicação de Oaristos, de Eugênio de Castro, em 1890, inicia-se oficialmente o simbolismo português, durando até 1915, época do surgimento da geração Orfeu, que desencadeia a revolução modernista no país, em muitos aspectos baseada nas conquistas da nova estética.[24]
Conhecidos como adeptos do nefelibatismo (espécie de adaptação portuguesa do decadentismo e do simbolismo francês), e, portanto como nefelibatas (pessoas que andam com a cabeça nas nuvens), os poetas simbolistas portugueses vivenciam um momento múltiplo e vário, de intensa agitação social, política, cultural e artística. Com o episódio do ultimato inglês, aceleram-se as manifestações nacionalistas e republicanas, que culminarão com a Proclamação da República, em 1910.[24]
Portanto, os principais autores desse estilo em Portugal seguem linhas diversas, que vão do esteticismo de Eugênio de Castro ao nacionalismo de Antônio Nobre e outros, até atingirem maioridade estilística com Camilo Pessanha: o mais importante poeta simbolista português. Os nomes de maior destaque no simbolismo português são: Camilo Pessanha, António Nobre, Augusto Gil e Eugénio de Castro.[24]
Brasil |
Ver artigo principal: Simbolismo no Brasil
No Brasil, três grandes poetas destacaram-se dentro do movimento simbolista: Augusto dos Anjos , Cruz e Sousa e Alphonsus de Guimarães, autor de Sete dores de Maria.[26] Com Cruz e Sousa, a angústia de sua condição, reflete-se no comentário de Manuel Bandeira: "Não há (na literatura brasileira) gritos mais dilacerantes, suspiros mais profundos do que os seus". São também escritores que merecem atenção: Raul de Leoni, Emiliano Perneta, Da Costa e Silva, Dario Vellozo, Arthur de Salles, Ernãni Rosas, Petion de Villar, Marcelo Gama, Maranhão Sobrinho, Saturnino de Meireles, Pedro Kikerry, Alceu Wamosy, Eduardo Guimarães, Gilka Machado, Onestaldo de Penafort e Lívio Barreto.[26]
Teatro |
Buscaram os autores, dentre os quais o belga Maeterlinck, o italiano Gabriele D'Annunzio e o norueguês Ibsen, levar ao palco não personagens propriamente ditos, mas alegorias a representar sentimento, ideia - em peças onde o cenário (som, luz, ambiente, etc.) tenham maior destaque.[27][28]
Artes plásticas |
Pintura |
Ver artigo principal: Pintura do simbolismo
No âmbito da pintura, Gustave Moreau foi um dos principais expoentes do simbolismo. Suas pinturas mais conhecidas são "Júpiter e Semele", "Europa e o touro" e "Os unicórnios". Odilon Redon, outro artista francês, produziu obras seminais como "O carro de Apolo" e "Druida".
Oriundo do Impressionismo, Paul Gauguin deixa-se influenciar pelas pinturas japonesas que aparecem na Europa, provocando verdadeiro choque cultural, abandonando as técnicas ainda vigentes nas telas do movimento onde se iniciou, como a perspectiva, pintando apenas em formas bidimensionais. A temática alegórica passa a dominar, a partir de 1890. Ao artista não bastava pintar a realidade, mas demonstrar na tela a essência sentimental dos personagens.
Ainda na França, outros artistas, como Gustave Moreau, Odilon Redon, Maurice Denis, Paul Sérusier e Aristide Maillol, aderem à nova estética. Na Áustria, usando de motivos eminentemente europeus do estilo rococó, Gustav Klimt é outro que, assim como Gauguin, torna-se conhecido e apreciado. O norueguês Edvard Munch, autor do célebre quadro "O grito", alia-se primeiro ao simbolismo, antes de tornar-se um dos prodígios do Expressionismo.
No Brasil, o movimento simbolista influenciou a obra de pintores como Eliseu Visconti e Rodolfo Amoedo. A tela "Recompensa de São Sebastião", de Eliseu Visconti, medalha de ouro na Exposição Universal de Saint Louis, em 1904, é um exemplo da influência simbolista nas artes plásticas do Brasil.
Características marcantes |
Do ponto de vista pictórico, as características mais relevantes são as seguintes:
- Técnicas
- O intuito dos artistas simbolistas é o de criar uma pintura autônoma em relação à realidade, opondo-se fortemente ao realismo, onde cada símbolo possui uma significação própria a partir das perspectivas do espectador e ou pintor. Não existe uma leitura única, mas sim a transmissão de coisas distintas que a obra conceda a cada indivíduo.
- Cor
- Às vezes se utilizam de cores fortes e pastéis para ressaltar o sentido onírico do sobrenatural.
- Temática
- Perdura o interesse pelo subjetivo, pelo irracional, similaridades compartilhadas também com o Romantismo.[29]
Grupos simbolistas |
Les Nabis |
Ver artigo principal: Les Nabis
Como consequência do simbolismo, surge o grupo de Les Nabis. Possui a particularidade de ter formas mais simplificadas e cores mais puras. A arte torna-se uma realidade autônoma do real, pois nela estão patentes emoções, sentimentos e ideologias.[30]
A escola de Pont-Aven |
Ver artigo principal: Escola de Pont-Aven
Desde 1873 a cidade de Pont-Aven era frequentada pelos alunos da Escola de Belas Artes de Paris. Em 1886, Gauguin aporta e em 1888 se instala um grupo de pintores dispostos a seguir seus ensinamentos na Academia. Participam da exposição do Café Volpini em 1889. Neste mesmo ano, Gauguin segue para o Taiti e por consequência o grupo se desvanece. As vertentes desta Escola constituíram-se pela vontade de sintetizar formas, compêndios que se moviam entre o Impressionismo e o simbolismo.[31]
Principais representantes |
Gustave Moreau (1826–1898): Prolífico desenhista e de grande virtuosismo técnico. Narrador de visões únicas e oníricas. Sua fonte de inspiração maior era a mitologia.[32]
Gustav Klimt (1862–1918): Um dos maiores e mais importantes representantes do simbolismo, cujas obras mais destacadas são O beijo, Palas Atenea, Judith I, As três idades da mulher, Nuda Veritas e Dânae. A maioria de seus quadros está carregada de um sentido lírico-decorativo e retrata mulheres fatais, jovens e sensuais.[33][34]
Odilon Redon (1840–1916): Representa o mágico, o visionário e fabuloso. O sonho, A Esfinge, O nascimento de Vênus, As flores do mal, Mulher e flores.[35][36]
Carlos Schwabe: Um pintor de grande imaginação. Transmitia com maestria imagens oníricas. O precursor do modernismo. Spleen e ideal, A boda do poeta e da musa.[37]
Franz von Stuck (1863—1928): Tornou-se conhecido por cartuns para Blätter Fliegende, e por decorações de livros. Durante 1889 exibiu suas primeiras pinturas, quando ganhou uma medalha de ouro do The Guardian. Obras mais conhecidas: O pecado.[38]
Escultura |
O simbolismo possui uma estética acadêmica, e se relaciona mais às realizações esculturais de vanguarda.
Principais representantes |
- Jean-Joseph Carriès (1855-1894)
- Charles Van der Stappen (1843-1910)
- George Minne (1866-1914)
Auguste Rodin (1840-1917)
Antoine Bourdelle (1861-1929)
Max Klinger (1857-1920)
Galeria |
Gustav Klimt, Alegoria de Skulptur, 1889
Jan Toorop, As Três Noivas, 1893
Fernand Khnopff, Incenso, 1898
Salammbô (1907) de Gaston Bussière
Mikhail Vrubel, A Princesa Cisne, 1900
Franz von Stuck, Susanna und die beiden Alten, 1913
Ver também |
- Arte visionária
- Arthur Schopenhauer
- Romantismo
- Sigmund Freud
- Eliseu Visconti
- João Simões Lopes Neto
Referências
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↑ Santana, Ana Lucia. «Simbolismo». InfoEscola. Consultado em 17 de setembro de 2013
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↑ L'Album zutique
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Bibliografia |
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Ligações externas |
Collection of German Symbolist art The Jack Daulton Collection
Les Poètes maudits by Paul Verlaine (em francês)- ArtMagick The Symbolist Gallery
What is Symbolism in Art Ten Dreams Galleries – extensive article on Symbolism
Symbolism Gustave Moreau, Puvis de Chavannes, Odilon Redon
Literary Symbolism Published in A Companion to Modernist Literature and Culture (2006)- Arte do século XIX: Simbolismo
- O Simbolismo em poucas palavras