Moisés de Morais Velinho









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Moisés Velinho
Nome completo
Moisés de Morais Velinho
Nascimento

6 de janeiro de 1902
Santa Maria, Brasil
Morte

27 de agosto de 1980 (78 anos)
Porto Alegre, Brasil
Nacionalidade

Brasil Brasileiro
Cônjuge
Lygia Vellinho
Ocupação

Escritor, jornalista e político


Moysés de Moraes Vellinho (Santa Maria, 6 de janeiro de 1902 — Porto Alegre, 27 de agosto de 1980) foi um escritor, jornalista e político brasileiro.


Filho de João Rodrigues Vellinho e Adalgiza de Moraes Vellinho, estudou o primário na aula pública da Professora Cacilda Fontoura, em sua cidade natal, no Colégio Paroquial São Luís, Santa Maria; Colégio Anchieta e Colégio Júlio de Castilhos, ambos de Porto Alegre.


Na mocidade, assinava sempre sob o pseudônimo de Paulo Arinos. Foi um dos criadores da Fundação Eduardo Guimaraens, Porto Alegre. Membro do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul. Integrou o Conselho Federal de Cultura, Rio de Janeiro, de 1967-70. Membro da Academia Portuguesa de Cultura Internacional.


Foi redator de A Federação e escreveu para o jornal Correio do Povo, ambos de Porto Alegre. Foi oficial de Gabinete do Ministério da Justiça, Rio de Janeiro, 1931; e do Ministério do Trabalho, depois deputado à Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, 1935-37. Membro do Departamento Administrativo do Estado, Porto Alegre, 1938-45. Diretor da revista Província de São Pedro, Porto Alegre, 1945-57. Ministro do Tribunal de Contas do Estado.


Historiador, escritor, ensaista e crítico literário. Vinculado à vertente lusitana da historiografia riograndense (junto com Aurélio Porto, Souza Docca, Othelo Rosa), dedicou-se a defender a origem e a evolução cultural luso-brasileira do Rio Grande do Sul.


Estudou o gaúcho brasileiro e sua importância no estabelecimento das fronteiras nacionais. Distingue o gaúcho brasileiro do gaucho platino , atribuindo menor influência indígena e africana ao primeiro (distinção polêmica que gera a acusação de fazer apologia de supremacia étnica).


Para ele, cada região do Brasil apresenta necessariamente suas características ou acento próprios, sem que daí decorram quaisquer riscos para a realização de um destino comum e solidário. Concorda com o sociólogo Paulo Prado em que a salvaguarda de nossa unidade territorial está na legítima expansão dos regionalismos.


Em seu ano de falecimento, 1980, foi homenageado como patrono da Feira do Livro de Porto Alegre.


O Arquivo Histórico de Porto Alegre foi batizado Moysés Vellinho em sua homenagem.




Índice






  • 1 Curiosidade


  • 2 Obras


  • 3 Bibliografia


  • 4 Referências





Curiosidade |


A aclamada banda de punk rock de Porto Alegre Moisés Velhinho possui esse nome em homenagem a ele. O batismo ocorreu após uma visitação ao Arquivo Histórico de Porto Alegre, durante uma disciplina do curso de Arquivologia da UFRGS, cursado por 3 integrantes da banda. As letras do conjunto se focam nas agruras e delícias de cursar Arquivologia e experiências da vida acadêmica, bem como temas dos universos underground, mainstream e o que mais aparecer.[1]



Obras |



  • O Rio Grande e o Prata


  • Capitania dÉl-Rei : aspectos polêmicos da formação Rio-Grandense. 2 ed.Porto Alegre: Editora Globo, 1970. Edições posteriores: Porto alegre: Instituto estadual do Livro, CORAG,2005

  • Fronteiras


  • Aparas do Tempo. Porto Alegre: Companhia União de Seguros Gerais,1981.



Bibliografia |



  • O Debate Historiográfico entre Moysés Vellinho e Manoelito de Ornellas UNISC


Referências




  1. http://www.rockgaucho.com.br/bandas/moises-velhinho.html








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