Associação Portuguesa de Desportos










































































Portuguesa

Portuguesa de Desportos.png
Nome Associação Portuguesa de Desportos
Alcunhas
Lusa
Rubro-Verde
Lusa do Canindé
Lusa Veneno
Fabulosa
Torcedor/Adepto Lusitano
Rubro-verde
Mascote
Leão
Fundação
14 de agosto de 1920 (98 anos)
Estádio
Canindé
Capacidade 21.004[1]
Localização
São Paulo, Brasil
Presidente Alexandre Barros
Treinador
Luís Carlos Martins[2]
Patrocinador Armarinhos Fernando[3]
Material (d)esportivo
Icone Sports[4]
Competição
Campeonato Paulista - Série A2
Copa Paulista
Ranking nacional
Baixa 63º lugar, 1 395 pontos[5]
Website
portuguesa.com.br

















Cores do Time

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Uniforme
titular














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Temporada atual

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Associação Portuguesa de Desportos (DmC • MHIH • MHM) é um clube poliesportivo brasileiro com sede em São Paulo que tem como modalidade esportiva principal o futebol. Fundada em 14 de agosto de 1920 por membros da comunidade portuguesa radicados na capital paulista, suas cores são o vermelho e o verde, em alusão à bandeira nacional de Portugal.


Quinto maior clube paulista ativo em títulos estaduais, participações na elite e número de pontos conquistados no Campeonato Paulista,[6] passa por um momento de crise e declínio no futebol profissional, desde o título do Campeonato Brasileiro de Futebol de 2011 - Série B e permanência na elite em 2013, até 2018, quando não se classificou para alguma divisão do Campeonato Brasileiro pela primeira vez desde o início da era moderna da competição, em 1971.


O vice-campeonato brasileiro de 1996, o Campeonato Brasileiro - Série B de 2011, os títulos do Torneio Rio-São Paulo em 1952 e 1955 (a época o único campeonato interestadual do Brasil e precursor do Campeonato Brasileiro), e os 3 títulos do Campeonato Paulista (último em 1973) ficaram marcados como os seus mais célebres momentos.


A Lusa, como também é conhecida, já contou com grandes jogadores da história do futebol brasileiro. Djalma Santos, Julinho Botelho, Félix, Leivinha, Marinho Peres, Enéas, Roberto Dinamite, Dener e Zé Roberto foram só alguns dos grandes futebolistas que jogaram pela equipe paulistana em seus mais de 4.800 jogos.[7]




Índice






  • 1 História


    • 1.1 Fundação


    • 1.2 Portuguesa de 1933


    • 1.3 Portuguesa do biênio 1935/1936


    • 1.4 Portuguesa da década de 1950


    • 1.5 Portuguesa de 1971 a 1975


    • 1.6 Portuguesa de 1984 a 1986


    • 1.7 Portuguesa de 1996


    • 1.8 Portuguesa de 2002


    • 1.9 A Portuguesa na Série A2 paulista


    • 1.10 2011: Barcelusa


    • 1.11 2012: reforço campeão do mundo


    • 1.12 2013: Caso Héverton


    • 1.13 2014: rebaixamento para a Série C


    • 1.14 2015: processo de impeachment


    • 1.15 2016: rebaixamento para a Série D


    • 1.16 2017: sem divisão


    • 1.17 2018: despedida de Zé Roberto


    • 1.18 Situação financeira e administrativa atual




  • 2 Patrimônio


    • 2.1 Estádio do Canindé




  • 3 Fatos e feitos


  • 4 Títulos


  • 5 Campanhas de destaque


  • 6 Estatísticas


    • 6.1 Participações




  • 7 Recordes


    • 7.1 Maiores públicos


    • 7.2 Maiores artilheiros




  • 8 Ídolos


  • 9 Treinadores de destaque


  • 10 Elenco atual


    • 10.1 Transferências para 2018




  • 11 Uniformes


  • 12 Torcida


  • 13 Rivalidades


  • 14 Bibliografia


  • 15 Referências


  • 16 Ligações externas





História |



Fundação |


No dia 14 de agosto de 1385, as tropas portuguesas, lideradas por D. João, Mestre de Avis, derrotaram as tropas de D. João I de Castela em Aljubarrota. A batalha de Aljubarrota é um dos acontecimentos mais importantes da história de Portugal e marcou o início da dinastia de Avis, ligada aos descobrimentos que permaneceria no poder até 1580.


Quase cinco séculos mais tarde, no dia 14 de agosto de 1920, o jornal O Estado de S. Paulo anunciava em sua página esportiva:









Equipes da Portuguesa e do Palmeiras em partida do Campeonato Brasileiro de 2008 no Estádio do Pacaembu.


A Portuguesa surgia da fusão de cinco sociedades lusitanas já existentes: Luzíadas Futebol Club, Associação 5 de Outubro, Esporte Club Lusitano, Associação Atlética Marquês de Pombal e Portugal Marinhense. O pedido de filiação da Portuguesa à Associação Paulista de Esportes Atléticos (APEA) foi deferido no dia 2 de setembro de 1920, mas como não havia mais tempo para a inscrição no campeonato daquele ano, a Portuguesa fundiu-se ao Mackenzie, já inscrito, e participaram juntos do campeonato de 1920.


A Associação Atlética Mackenzie College foi o primeiro clube de futebol brasileiro para brasileiros. Fundada em 1898 por estudantes do Mackenzie College, era formada apenas por alunos do colégio. A Portuguesa-Mackenzie disputou os certames pela APEA até 1922.


Em 1923, a Associação Portuguesa de Esportes desligou-se do parceiro e passou a disputar jogos com sua antiga denominação. Em 1940 a Associação Portuguesa de Esportes alterou seu nome para Associação Portuguesa de Desportos.



Portuguesa de 1933 |


Principais jogadores deste ano, em que a Lusa foi a terceira colocada no Campeonato Paulista e também no Torneio Rio-São Paulo: Batatais, Neves e Machado.


No Torneio Rio-São Paulo, a competição mais acirrada do ano de 1933 no Brasil, a Lusa fez 30 pontos em 22 jogos, com 12 vitórias, 6 empates e apenas 4 derrotas, 57 gols pró e 33 contra, saldo favorável de 24 gols.



Portuguesa do biênio 1935/1936 |


A equipe da Portuguesa de 1935 e 1936 ficou marcada por ter sido bicampeã paulista.


Em 1935, a Portuguesa tinha quinze anos de história e venceu o campeonato paulista daquele ano com certa facilidade, tendo sido líder absoluta durante toda a competição, só não sendo campeã invicta daquele ano, pois tropeçou no último jogo da competição contra o Ypiranga, na rua dos Ituanos. Por causa de seu tropeço a Portuguesa voltou a enfrentar a equipe do Ypiranga numa melhor-de-três pontos, empatando com a equipe do Ypiranga por 2–2, mas impondo a sua melhor categoria na segunda partida, quando impôs uma goleada por 5–2, se tornando campeã paulista de 1935, naquele que foi seu primeiro título estadual.


No ano seguinte veio o bicampeonato, com certa facilidade, pois a Portuguesa chegou na final contra o mesmo Ypiranga que enfrentou no ano anterior, só que desta vez não foi preciso uma melhor de três, pois a Lusa goleou a equipe do bairro do Ipiranga por 6–1.


Escalação: Rossetti, Fiorotti e Oswaldo; Duílio, Barros e Mandico; Arnaldo, Frederico, Paschoallino, Carioca e Adolpho.


No último ano da década de 1930, em 1940, primeiro ano da Era Pacaembu, a Lusa se sagraria vice-campeã paulista.



Portuguesa da década de 1950 |





Djalma Santos, bicampeão do Torneio Rio-São Paulo com a Portuguesa.


O time da década de 1950 é considerado a melhor equipe de toda a história da Portuguesa, não só por ter conquistados títulos importantes dentro e fora do País, mas também por ter levado muitos jogadores para a seleção brasileira.


A Lusa conquistou um torneio disputado na cidade de Salvador no ano de 1951, torneio este disputado contra as equipes baianas do Esporte Clube Bahia, Esporte Clube Vitória e Esporte Clube Ypiranga, este último sendo na época, um dos grandes clubes da capital baiana, como os outros dois, que formam a conhecida dupla Ba-Vi, e também o Torneio de Belo Horizonte neste mesmo ano, disputado contra os clubes mineiros América, Atlético e Cruzeiro.[8]


Além do Torneio San Izidro 1951, conquistado na Espanha, a Portuguesa também ganhou a Fita Azul por 3 vezes, por ter feito três expedições fora do País invictas, nos anos de 1951, 1953 e 1954.


A 17 de setembro de 1954 foi feita Dama da Ordem Militar de Cristo.[9]


A Portuguesa dos anos 1950 também foi por duas vezes campeã do Torneio Rio-São Paulo, nos anos de 1952, na final contra o Clube de Regatas Vasco da Gama e em 1955, na final contra a Sociedade Esportiva Palmeiras.[10]


No último ano da década de 1950, a Lusa foi vice campeã paulista de 1960, terminando o campeonato dois pontos atrás do Santos Futebol Clube, do Rei Pelé. Uma derrota para o surpreendente Noroeste, que terminaria o campeonato estadual na quinta colocação, em Bauru, na penúltima rodada, em 11 de dezembro, foi determinante para separar os dois clubes na tabela de classificação final.[11]


Principais jogadores da Lusa na década de 1950: Brandãozinho, Djalma Santos, Ipojucan, Simão, Julinho Botelho e Pinga.



Portuguesa de 1971 a 1975 |


Terceira colocada do Paulista em 1971, a Lusa ainda chegaria em quarto em 1974, em duas belas campanhas estaduais.


No ano de 1971, a rubro verde conquistou o Torneio Oswaldo Teixeira Duarte, em Goiás, contra Goiânia, Goiás e Vila Nova, vencendo na final o Goiânia por 2–1.[12]


Em 1972 a Portuguesa venceu o Torneio Quadrangular de Istambul,[13] prenúncio da glória que viria a seguir.


A Portuguesa de 1973 será lembrada por um título estadual polêmico, quando foi co-campeã paulista com o Santos Futebol Clube, após um erro do árbitro Armando Marques na contagem dos pênaltis, perante cerca de 116.000 torcedores, mas poucos citam o fato de que a Lusa teve um gol anulado neste mesmo jogo, um gol legítimo de seu centroavante Cabinho. Para se classificar para final, a Portuguesa foi campeã invicta da Taça São Paulo, com 7 vitórias e 4 empates, vindo a vencer o Palmeiras na partida decisiva disputada no Pacaembu por 3–0, perante 29.600 torcedores pagantes.


Era um time jovem que jogava de maneira irregular, mas com muita qualidade, tanto na defesa, quanto no ataque, que tinha ainda o centroavante Cabinho, que mais tarde seria ídolo no México.


Escalação: Zecão, Izidoro, Pescuma, Badeco, Calegari, Cardoso, Xaxá, Eneas, Wilsinho, Cabinho e Basílio.


A Lusa manteve a base nos anos seguintes, sagrando-se vice-campeã paulista em 1975, perdendo o título nos pênaltis para o São Paulo, após uma vitória de 1–0 para cada um dos oponentes nos dois jogos decisivos.



Portuguesa de 1984 a 1986 |


O time rubro-verde era liderado por Edu Marangon, criado nas categorias de base da Lusa, tendo estreado na equipe principal no ano de 1984, ano em que a Lusa foi sétima colocada no Campeonato Brasileiro. Edu foi o maestro do time vice-campeão paulista em 1985, assim como na quinta colocação do Paulistão 1986, vindo a deixar o clube em 1988.


Outro grande jogador neste período, foi o experiente zagueiro Luís Pereira, que comandava a defesa do time que teve apenas 4 derrotas em 36 jogos do Paulistão 1985, ano em que a Lusa não teve os seus jogos transmitidos pela TV que detinha dos direitos desse campeonato, inclusive a final, por não concordar em receber quantia menor pelos direitos de transmissão do que Corínthians, Palmeiras, Santos e São Paulo.[14]


A 23 de Abril de 1987 foi feita Membro-Honorário da Ordem do Infante D. Henrique.[15]



Portuguesa de 1996 |


A Portuguesa de 1996 não ganhou nenhum título de expressão, mas ficou marcada por estar entre as melhores equipes do país. Naquele ano, a Portuguesa conquistou o Torneio Início do Campeonato Paulista e foi vice-campeã brasileira.


A Lusa foi valente. Terminou a fase classificatória na 8ª colocação com 36 pontos. Um a mais do que o 9º, 10º e 11º colocados (Internacional-RS, Sport Recife e São Paulo, respectivamente). A Portuguesa, seguindo o regulamento da competição, pegaria o primeiro colocado, Cruzeiro, nas quartas de finais. Perguntado por jornalistas na sala de imprensa do Mineirão, logo após o jogo do Cruzeiro, o Presidente do clube ironizou: "Pegamos a Portuguesa? Então já estamos na semifinal!" Mas a Portuguesa cresceu, não se intimidou e despachou o Cruzeiro para Belo Horizonte com uma vitória convincente por 3–0 no estádio do Canindé. No jogo de volta a Lusa perdeu por 1–0, mas avançou.


Já nas semifinais a Lusa enfrentou outro time mineiro, o Atlético, mas o respeito era nítido. A Portuguesa fez o primeiro jogo no Morumbi e venceu por 1–0 a equipe mineira. Já no jogo da volta conseguiu um empate por 2–2 e avançou pela primeira vez em sua história a uma final de um campeonato brasileiro. O adversário, dessa vez seria um gaúcho, o Grêmio, sexto colocado na fase de classificação.


Na final a Lusa começou muito bem. No dia 11 de dezembro de 1996 ocorreu o primeiro jogo da grande final no estádio do Morumbi. A Lusa venceu por 2–0, gols de Gallo e Rodrigo. O título estava encaminhado. Mas no segundo jogo, dia 15 de dezembro de 1996, a Lusa não se encontrou nos primeiros minutos e logo aos 3' minutos tomou gol do atacante Paulo Nunes. Depois, foi entrando no jogo gradativamente. Perdeu grandes oportunidades e o futebol puniu. Aos 39' minutos do 2º tempo, no cabeceio do zagueiro César em uma bola que ia para tiro de meta, Aílton marcou o segundo gol do Grêmio, gol esse que valeu o títulos aos gaúchos, pois o regulamento previa que em caso de dois placares iguais, não haveria um terceiro jogo, sendo o título dado ao time de melhor campanha na fase de classificação.


Como a Lusa ficou em 8ª e o Grêmio em 6º, o título foi parar no Sul, trazendo revolta ao torcedor lusitano. Sentimento de injustiças pelas belas atuações, são lembrados pelos lusitanos que viveram essa fase, e tiveram orgulho de ser Lusa.


Escalação: Clemer, Walmir, Émerson, César e Carlos Roberto, Capitão, Gallo, Caio e Zé Roberto, Alex Alves (Tico) e Rodrigo Fabri. Técnico: Candinho.


A 18 de agosto de 1997 foi feita Membro-Honorário da Ordem do Mérito.[16]



Portuguesa de 2002 |


No Campeonato Brasileiro de Futebol de 2002, a Portuguesa de Desportos sofreu um rebaixamento pela primeira vez na sua história, inédito, em seus até então, 82 anos. Posteriormente, em 2006, a equipe sofreria o primeiro rebaixamento no Campeonato Paulista.



A Portuguesa na Série A2 paulista |


O maior clube a ser campeão da série A2 até hoje, é a Portuguesa, Campeonato Paulista de Futebol de 2007 - Série A2, mostrando claramente sua grandeza na campanha realizada. Em 27 jogos disputados ao todo, somou 16 vitórias, 8 empates e apenas 3 derrotas. Foi a melhor equipe da primeira fase do campeonato, com 38 pontos em 11 vitórias e apenas 3 derrotas. Na segunda fase, no Grupo A, composto por Portuguesa, Guarani, Bandeirante e São José, foi líder absoluta de forma invicta no grupo e garantiu a vaga na série A do Paulistão na 4ª rodada, após bater o Guarani por 1–0 e a vaga para a final na 5ª rodada, após um empate por 2–2 com o São José.


O time, em 6 jogos na segunda fase, conquistou 4 vitórias e 2 empates, sendo disparada a melhor equipe da segunda fase nos dois grupos e a única invicta, com 14 pontos, somando o dobro de pontos do Guarani (7 pontos), segundo colocado no grupo e que conquistou a vaga na série A do paulistão graças à Portuguesa, pois a mesma já estava classificada para a final e jogava na última rodada de grupos no Canindé contra o Bandeirante, que precisava de uma simples vitória sobre o time luso para conquistar o segundo lugar do grupo e, consequentemente, a vaga na série A do Paulistão. Porém, a Lusa não quis saber e fez a sua parte, venceu o Bandeirante por 1–0, e garantiu a volta do Guarani, que teve que torcer muito pela Lusa pois sua volta à elite paulista dependia daquele jogo.


A Lusa foi para a final enfrentar o Rio Preto, 3º colocado na 1ª fase com 34 pontos e 1º colocado do Grupo B da 2ª fase com 10 pontos, quatro a menos que a Lusa no Grupo A, de onde a Lusa passou com facilidade, de forma invicta, com antecedência e com o dobro de pontos do segundo colocado (o Guarani).


O primeiro jogo, em São José do Rio Preto, terminou empatado em 1–1, com um público menor que 2.000 pessoas, gols de Clayton para o Rio Preto e do lateral Leonardo para a Lusa. Já no Canindé lotado em São Paulo, com um público de aproximadamente 25.000 pessoas (12.000 pagantes), a Lusa pode dar o grito de campeã e fazer a festa depois do jogo, após bater o Rio Preto por 4–0, com gols de Rodrigo Uchôa (contra), Diogo, Rivaldo e Marcos Paulo.


Clayton, autor do gol do Rio Preto no 1º jogo da final, foi o artilheiro do campeonato com 12 gols, e logo após o termino do mesmo, foi contratado pela campeã Portuguesa, para a disputa da Copa do Brasil e da Série B.


A Lusa fez uma belíssima campanha, com apenas 3 derrotas no campeonato todo e disparada a melhor equipe em todas as fases disputadas no campeonato. Em uma pesquisa feita pelo site "Futebol Interior" com diversos jornalistas, dentre eles alguns da ESPN Brasil e Globo.com , foi eleita a seleção do campeonato. Metade da seleção pertencia à campeã Portuguesa do técnico Vágner Benazzi, que apostou principalmente na sua base, como Bruno Rodrigo, Rai, Leonardo, Joãozinho e Diogo, os 3 últimos foram vendidos para o exterior algum tempo depois. Os jogadores lusos eleitos na seleção foram: Tiago (o goleiro artilheiro da Lusa), Wilton Goiano, Leonardo, Marcos Paulo, Preto e Diogo.



2011: Barcelusa |


Na disputa do Campeonato Brasileiro Série B de 2011, a Portuguesa jogou um futebol envolvente, de toque de bola refinado e ofensivo, que ganhou por isso mesmo o apelido de Barcelusa, numa comparação com o Futbol Club Barcelona, time europeu que disputa as partidas com essas características de jogo. A comparação feita entre a Portuguesa e o Barcelona foi tão grande que as notícias se espalharam pelo mundo, e fizeram com que repercutissem notícias da Portuguesa em grandes jornais da Espanha, comparando o estilo de jogo da Lusa com o do Barça.[17]


A Lusa garantiu o seu retorno ao Campeonato Brasileiro Série A, ao vencer o Americana Futebol em 22 de outubro de 2011 por 3–2, em partida disputada no interior paulista, com 7 rodadas de antecedência, vindo a conquistar o título do Campeonato Brasileiro Série B de 2011 após empatar com o Sport Recife por 2–2, na noite do dia 8 de novembro de 2011, faltando ainda 3 rodadas para o fim desse campeonato, partida esta com um público que lotava as arquibancadas do Estádio do Canindé.


Em 38 jogos, a Portuguesa teve 23 vitórias, 13 empates e apenas 3 derrotas, marcando 82 gols e sofrendo apenas 32, tendo ainda ficado invicta por 21 jogos durante essa competição. A excelente campanha da Portuguesa na Série B de 2011 é considerada a segunda melhor campanha da História do Campeonato Brasileiro da Série B, e além disso, a Portuguesa, com seus 82 gols marcados, obteve a marca de melhor ataque de toda a História da Série B, marca esta que outros grandes clubes assim como a Lusa que disputaram a Série B jamais chegaram perto, como por exemplo Palmeiras, Botafogo, Grêmio, Atlético-MG, Corinthians, Vasco e Coritiba.



2012: reforço campeão do mundo |


Empolgada com a grande campanha na Série B, a Lusa iniciava o ano de 2012 como favorita a uma vaga nas fases finais do Campeonato Paulista, ou até mesmo como um possível azarão na disputa do título.


Na primeira partida da temporada, mantendo a equipe-base da "Barcelusa" e o técnico Jorginho, a Portuguesa venceu o Corinthians (então campeão Brasileiro, e que meses depois conquistaria a Libertadores e o Mundial de Clubes) em partida amistosa no Pacaembu por 1–0 valendo o Troféu Doutor Sócrates, mostrando novamente o futebol envolvente de 2011. As expectativas para o ano que começava aumentavam ainda mais.[18]


O bom momento acabava aí. A derrota para o Paulista dentro do Canindé por 2–0 na estreia já prenunciava o pior. O time foi incapaz de crescer na competição, acumulou maus resultados e passou longe do G-8. Antes da última rodada a Lusa ocupava a 15ª colocação com 18 pontos, apenas 4 vitórias, 6 empates e 8 derrotas, e dependia de uma vitória sobre o Mirassol fora de casa para eliminar qualquer chance de rebaixamento. Foi goleada por 4–2.


Com o empate em 2–2 entre XV de Piracicaba e Mogi Mirim, e um gol marcado ao 43 minutos do 2º tempo pelo Botafogo de Ribeirão Preto sobre o Guarani, que definiu a vitória do Pantera por 2–1, a Portuguesa pela segunda vez em sua história foi rebaixada à Série A2. O clube chegava do céu ao inferno em apenas quatro meses e meio. Foi o primeiro de seis descensos sofridos em seis anos consecutivos, que levariam a Portuguesa aos piores dias de sua história.


Para o Campeonato Brasileiro de 2012, o técnico Jorginho foi trocado por Geninho. Para a posição de goleiro, carente de reforço após Weverton deixar o clube, foi contratado o consagrado Dida, campeão do mundo pela seleção brasileira em 2002. Dispensado pelo Milan e até então se dedicando ao futebol de areia, o veterano provou, aos 38 anos, que ainda tinha espaço na elite do futebol nacional. O meia Moisés e o atacante Bruno Mineiro também foram destaques da equipe que terminou a competição na 16º colocação. Um tranquilo empate em 0–0 com a Ponte Preta no Canindé pela 38ª rodada eliminou qualquer possibilidade de queda.



2013: Caso Héverton |


Geninho não permaneceu no comando técnico para a Série A2 do Campeonato Paulista e Péricles Chamusca, famoso pelo vice-campeonato da Copa do Brasil em 2002 com o Brasiliense, foi contratado. A condição de integrante da elite do futebol brasileiro parecia indicar que a Portuguesa não teria dificuldades para conquistar o acesso. Porém, apesar do bom aproveitamento, que manteve a equipe constantemente nas primeiras posições, a falta de técnica e de tática da equipe, mesmo após 25 dias de pré-temporada e 19 rodadas da primeira fase, incomodava a torcida. Algo estava errado, e isso ficou evidenciado na eliminação na 1ª fase da Copa do Brasil para o modesto Naviraiense em pleno Canindé e na derrota por 7–0 para o Comercial em Ribeirão Preto pela segunda fase da competição. Esta última custou o cargo de Chamusca e Edson Pimenta, auxiliar do clube, assumiu interinamente. Com 3 vitórias em 3 jogos, garantiu o acesso à elite do futebol paulista e levou a equipe à final da competição, vencendo inclusive o jogo de ida da contra o Rio Claro por 2–1 (gols de Corrêa e Matheus).


Para o jogo da volta, um empate ou até mesmo derrota por um gol de diferença seriam suficientes para a Portuguesa conquistar o título, o que não bastou para esfriar os ânimos no Canindé. Indignada com recentes declarações do presidente Manuel da Lupa, a torcida protestou contra a comissão técnica e diretoria antes, durante e depois da partida, vencida pelo Rio Claro por 1–0. A Portuguesa conquistava o título da Série A2 tendo a melhor campanha como critério de desempate. O auge da ruptura entre presidente e torcedores foi a cerimônia de entrega da taça, onde da Lupa fez questão de receber o troféu antes mesmo do elenco campeão e comemorou o título em um pódio montado o mais longe possível da própria torcida.[19]


Edson Pimenta foi efetivado para o cargo de técnico da Portuguesa no Campeonato Brasileiro. A decisão irritou a torcida, pois Pimenta possuía um histórico incompatível com um técnico de Série A: sua experiência se resumia a equipes amadoras da cidade de São Paulo e cargos auxiliares a convite de dirigentes da Lusa. Sua permanência se mostrou desastrosa, e Pimenta foi demitido após derrubar o time para a última posição. Guto Ferreira assumiu e iniciou uma campanha de recuperação que culminou com a 12ª colocação geral após o encerramento da 38ª rodada.[20]


Em 11 de dezembro, três dias após a última rodada do Campeonato Brasileiro, a CBF notifica ao STJD a escalação irregular do meia-atacante Héverton para a partida da 38ª rodada contra o Grêmio no Canindé.[21] Expulso em partida contra o Bahia pela 36ª rodada, cumpriu suspensão automática na 37ª rodada, foi punido com suspensão de 2 jogos pelo STJD em 6 de dezembro, 2 dias antes da 38ª rodada, mas mesmo assim foi relacionado. No dia 16 de dezembro de 2013, o STJD puniu a Portuguesa com a perda do ponto conquistado na partida (terminada em 0–0) e de mais 3 pontos, derrubando a Lusa para a 17ª posição e, consequentemente, para a zona de rebaixamento à Série B.[22] O clube recorre ao pleno do STJD, que mantém a sentença.[23] Foi cogitada uma apelação ao Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), localizado na Suíça, que não se concretizou.[24]


Investigação

O episódio motivou o promotor de justiça do consumidor Roberto Gomes Senise Lisboa a abrir inquérito contra a CBF e o STJD no Ministério Público de São Paulo em janeiro de 2014.[25] Quase dois anos depois, o inquérito foi arquivado por falta de provas.[26]


Versões dos envolvidos

O presidente da Portuguesa à época, Manuel da Lupa, considera o episódio um erro administrativo. Segundo ele, o advogado contratado para representar a Portuguesa nas audiências do STJD, Osvaldo Sestário de Lima, confessou não ter comunicado a suspensão de 2 jogos.[27]


Valdir Rocha, vice-presidente jurídico da Lusa no período, confirma a versão do ex-presidente, afirmando que testemunhou Da Lupa ligar para Sestário em 11 de dezembro, dia em que o caso ganhou os holofotes da imprensa, cobrando explicações. Sestário teria falado em um "lapso" de sua parte e se desculpado do ocorrido.[28]


Sestário, por sua vez, nega a versão dos dois. Ele se ampara em registros telefônicos mostrados à imprensa que indicam conversas com Valdir no dia do julgamento, uma antes e outra depois da sessão do STJD. Também se vale da declaração do promotor Roberto Senise, que o inocentou publicamente durante o andamento das investigações.[29][30]


Mas de acordo com Guto Ferreira, então técnico da Portuguesa e responsável direto pela escalação do jogador, Sestário comunicou ao clube a manutenção da suspensão de 1 jogo. O entendimento da comissão técnica era de que a suspensão já havia sido cumprida na 37ª rodada e que o atleta poderia ser relacionado normalmente. Guto saiu do país quase imediatamente após a partida contra o Grêmio: na semana que se sucedeu, concedeu entrevista de Miami, onde passava férias.[31]


Luís Iaúca, ex-vice-presidente e mecenas do clube na gestão Da Lupa, chegou a suspeitar do envolvimento de mais um atleta no caso: o meio-campista Souza, que alegou uma lesão muscular para não ser relacionado para a partida contra o Grêmio. Héverton não era relacionado constantemente, e segundo Iaúca, que questiona a veracidade da lesão, a dispensa de Souza teria sido um gatilho para a escalação do jogador. Souza rebateu Iaúca culpando a diretoria pela escalação irregular, disse que ignorou a lesão para salvar o clube da queda e que teve sequelas duradouras do referido problema muscular.[32]Émerson Leão, que treinou Souza no São Paulo e foi consultor de futebol da Portuguesa por um curto período, vai de encontro a esta versão, dizendo que Héverton forçou sua expulsão na partida contra o Bahia e que o mesmo foi escalado na 38ª rodada a pedido de um companheiro de equipe não revelado. Ainda segundo Leão, esta versão da história repercute bastante nos bastidores do clube.[33]


Ilídio Lico, eleito presidente da Portuguesa dias antes da fatídica partida, trabalhava na transição para a nova diretoria à ocasião. Afirmou que a escalação de Héverton havia sido comprada através da Unimed, principal patrocinadora do Fluminense à época. Ele isentou o jogador de qualquer responsabilidade, mas não isentou Manuel da Lupa, que segundo ele "tem de saber o que está acontecendo no clube". Celso Barros, então presidente do conselho administrativo da Unimed, e Mário Bittencourt, então vice-presidente de futebol do Fluminense, ameaçaram processar Lico pelas acusações.[34] Horas depois, Lico desmentiu a declaração, mas quando confrontado com a existência de uma gravação da sua fala, disse que foi mal interpretado e que apenas informou o que ouviu de um senador da república que não quis identificar.[35] O Fluminense então entrou com ação por danos morais contra Ilídio Lico. Quatro meses depois, Lico visitou o clube das Laranjeiras, se desculpou, minimizou as declarações anteriores, afirmou que o Fluminense se beneficiou da aplicação correta do CBJD e agradeceu Mário e Peter Siemsen, então presidente do Flu, pelo compromisso em retirar a queixa pela qual respondia. O estranho comportamento do ex-presidente atingiu o cômico quando Lico atribuiu suas acusações a um "vinho meio forte".[36]


O atacante Gilberto, julgado em 3 de dezembro de 2013 e suspenso para a partida que Héverton disputou de forma irregular, declarou que ao saber da punição pediu dispensa para acertar sua transferência para o Toronto FC, que pessoas da Portuguesa insistiram que ele teria condições de jogo, sem citar nomes, e que mesmo assim ignorou-as e deixou o clube. A declaração lhe rendeu uma intimação para depor.[37]


O vice-presidente de futebol em 2013, Roberto dos Santos, esclareceu o ocorrido com Gilberto dizendo que a Lusa pediria na sessão de 6 de dezembro do STJD a conversão do segundo jogo de suspensão em cestas básicas, o que liberaria o atacante para enfrentar o Grêmio. Quanto à sessão do STJD no dia 6, Roberto disse que ele e Valdir desconheciam o resultado da conversão e até mesmo do julgamento de Héverton.[38]


Por fim, Héverton falou em "amadorismo" e tratou o erro como apenas mais um dos problemas administrativos que a Portuguesa vivia em 2013. Disse também se sentir culpado pelo ocorrido, se desculpou e lamentou as consequências que o rebaixamento impôs ao clube.[39]


Eleição presidencial

No dia 2 de dezembro, Ilídio Lico foi eleito presidente da Portuguesa para o triênio 2014-2016. Nas semanas que antecederam o pleito, o grupo da situação, composto pelo então presidente Manuel da Lupa e seus aliados, selou apoio a Lico, o que lhe permitiu concorrer ao cargo sem qualquer adversário.[40]


Lico foi vice-presidente de futebol da Lusa no final dos anos 1990, incluindo o período entre 1996 e 1998, quando o clube figurou entre os 8 primeiros colocados do Campeonato Brasileiro por três temporadas conscutivas. É conhecido pelo excesso de sinceridade e polêmica em suas declarações, como a proferida em abril de 1999, quando confessou a colegas de clube ter subornado um atleta da Portuguesa Santista durante o Campeonato Paulista do ano anterior. O depoimento vazou e foi publicado pela Folha de S. Paulo, após o qual Lico reagiu pedindo afastamento do cargo. O então presidente Amilcar Casado o reempossou três dias depois.[41]


O novo mandatário assumiu a presidência em 2 de janeiro de 2014, ainda em meio aos desdobramentos do Caso Héverton e da batalha judicial que lançava uma incógnita: a Lusa vai disputar a Série A ou a Série B do Campeonato Brasileiro em 2014?



2014: rebaixamento para a Série C |


No Campeonato Paulista, após um início ruim, a Lusa se recupera com a competição em andamento e termina na 12ª colocação.


Na Copa do Brasil, nova eliminação na 1ª fase, desta vez para o Potiguar de Mossoró.


No Campeonato Brasileiro - Série B o time viajou para a partida contra o Joinville pela 1ª rodada mas não entrou em campo, consequência da intensa disputa judicial que se iniciou após o rebaixamento decretado nos tribunais. O Joinville foi decretado vencedor por W/O (3–0 a favor). A Portuguesa disputou a Série B normalmente a partir da 2ª rodada, mas após terrível campanha, no dia 28 de outubro, uma derrota por 3–0 para o Oeste em Itápolis determinou, com 5 rodadas de antecedência, o rebaixamento para a Série C pela primeira vez em sua história. A Lusa terminou a Série B na última colocação.



2015: processo de impeachment |


No Campeonato Paulista, a Lusa não começa mal a competição, mas uma sequência de 8 jogos sem vitória nas últimas 8 rodadas rebaixou o clube. A Lusa chega à última rodada precisando somar pontos contra o São Paulo no Morumbi e torcer contra Linense, Capivariano e Penapolense. Perde por 3–0 e dá adeus à elite estadual, terminando a competição na 18ª colocação. Foi o quarto rebaixamento em quatro anos.[42]


Na Copa do Brasil, a Lusa supera o Santos do Amapá[43] mas é eliminada pelo Ituano na 2ª fase.[44]


Ainda no primeiro semestre, o presidente Ilídio Lico vira alvo de um processo de impeachment. O COF (Conselho de Orientação Fiscal) e o Conselho Deliberativo do clube acusaram-no de endividar a Portuguesa de forma irresponsável atrasando salários e parcelas de dívidas trabalhistas.[45] O balanço financeiro de 2014 não foi aprovado, e serviu de gatilho para o início do processo. Ilídio foi até mesmo acusado de desonrar intencionalmente as dívidas do clube visando beneficiar-se da venda do terreno onde se encontra a sede do clube e o estádio do Canindé. Renuncia em 20 de março, sendo substituído pelo vice de finanças Jorge Manuel Marques Gonçalves.[46]


No Campeonato Brasileiro - Série C, Júnior Lopes é dispensado após campanha irregular nas primeiras 5 rodadas.[47]Estevam Soares retorna ao Canindé,[48] o atacante Guilherme Queiróz se destaca como artilheiro isolado da competição com 12 gols em 19 jogos, e a Lusa se classifica para as quartas de final contra o Vila Nova valendo vaga na Série B.[49] O colorado venceu a primeira partida por 1 a 0 em Goiânia, o que não abalou a confiança dos lusitanos.[50] Mas apesar dos 17.282 pagantes que compareceram ao jogo da volta no Canindé, a presença maciça da torcida rubro-verde não se converteu no acesso. O Vila venceu por 2–1 e condenou a Lusa a mais um ano na terceira divisão do futebol nacional.[51]


Manuel da Lupa expulso

Em 29 de abril, o ex-presidente Manuel da Lupa foi expulso do Conselho Deliberativo da Portuguesa. O Conselho de Ética considerou da Lupa culpado pelo Caso Héverton e seus desdobramentos, quando o mesmo exercia a presidência do clube. Posteriormente, o ex-mandatário acionou a justiça e reverteu a decisão.[52]


Antes disso, ao fim de 2014, da Lupa "rogou praga" ao clube, dizendo que o destino da Portuguesa dali em diante seria o rebaixamento à Série D, o que se confirmou pouco menos de 2 anos depois.[53]



2016: rebaixamento para a Série D |


Estevam Soares é mantido no cargo, mas assim como em 2009, é demitido logo no início da temporada, após derrota para o Juventus em casa por 1–0 pela 2ª rodada do Campeonato Paulista - Série A2.[54] O clube da Mooca encerrou um tabu de 58 anos sem vencer a Lusa no Canindé.[55] Diferente de 2007 e 2013, quando conquistou a Série A2 com sobras sem passar mais de um ano fora da elite, a realidade do clube na divisão de acesso agora era outra. Ricardinho, e posteriormente Anderson Beraldo comandaram a equipe que terminou numa modesta 13ª colocação após empate contra o Atlético Sorocaba no Canindé pela última rodada, que eliminou qualquer chance de rebaixamento para a Série A3.[56]


Na Copa do Brasil, a Lusa supera o Parnahyba[57] mas é eliminada pelo Vitória na 2ª fase.[58]


Mas a campanha no Campeonato Brasileiro - Série C conseguiu ser pior do que a decepção no Paulista A2. O péssimo início de competição culminou na goleada sofrida para o Botafogo de Ribeirão Preto por 5–0 em pleno Canindé, que custou o cargo de Anderson Beraldo.[59][60] Jorginho Cantinflas, técnico da "Barcelusa" de 2011, retorna ao clube disposto a livrar a Lusa da degola.[61] Não consegue e acaba substituído por Márcio Ribeiro, responsável pela ascensão do Água Santa no futebol paulista, a apenas quatro rodadas do fim da primeira fase.[62] A derrota para o Tombense por 2–0 fora de casa na última rodada sacramentou o rebaixamento da Portuguesa para a Série D, quinto descenso em cinco anos.[63] Após a partida, torcedores invadiram e depredaram a sala da presidência em represália ao vexame histórico.[64]


Eleição presidencial

Em dezembro, Alexandre Barros é eleito presidente do clube para os próximos três anos vencendo Marco Antonio Teixeira Duarte, filho de Oswaldo Teixeira Duarte, por 147 a 35 votos.[65] Alexandre é filho de Armando de Barros, finado jornalista esportivo nascido em Portugal e radicado em São Paulo, responsável pela fundação da Equipe Líder de esportes, que possui o mote "com a Portuguesa onde ela estiver", priorizando todos os jogos e informações da Lusa. Alexandre herdou e comanda a Equipe Líder desde a morte do pai em 2001. Se destacou entre a torcida rubro-verde pelas críticas ácidas aos presidentes e dirigentes que comandaram a Portuguesa durante toda a sua vida profissional como repórter de campo e comentarista, situação que a partir de janeiro de 2017 se inverte, passando ele a ser o mandatário do clube, responsável pelos sucessos e fracassos da instituição no futebol profissional e sujeito aos questionamentos da imprensa, torcedores e sócios.



2017: sem divisão |


Tuca Guimarães é contratado técnico para o lugar de Márcio Ribeiro.[66] Com uma campanha irregular, deixa o clube após a 11ª rodada. Estevam Soares então retorna para sua terceira passagem como treinador no Canindé.[67] A Lusa termina o Campeonato Paulista - Série A2 na 13ª colocação, evitando o rebaixamento na última rodada graças às derrotas de Votuporanguense e Velo Clube.[68]


Na Copa do Brasil, a Lusa supera o Uniclinic[69] mas é eliminada pelo Boavista na 2ª fase.[70]


Para o Campeonato Brasileiro - Série D, a formação dos grupos coloca no caminho da Portuguesa equipes tradicionais do sudeste brasileiro: Bangu, Desportiva e Villa Nova.[71] Para comandar o meio-campo da Lusa na competição, o veterano Marcelinho Paraíba é contratado.[72]Mauro Fernandes é contratado técnico para o lugar de Estevam Soares.[73] O time faz campanha irregular e, dependendo de uma vitória na última rodada da 1ª fase, perde para a Desportiva por 1–0 em Cariacica e dá adeus à competição de forma precoce.[74]


Com a eliminação da Série D, a Portuguesa passa a depender da conquista do título da Copa Paulista para garantir uma nova participação no campeonato brasileiro. O atacante Guilherme Queiróz, destaque em 2015, retorna ao clube e mais uma vez se sagra artilheiro da equipe e da competição, com 14 gols.[75]Paulo César Gusmão é contratado técnico no decorrer da disputa. É o quarto técnico na temporada.[76] A Lusa chega à fase final com a 6ª melhor campanha e elimina o Desportivo Brasil nas quartas.[77] Mas, após desastrosa atuação da arbitragem no Canindé, perde para a Ferroviária por 2–0 no primeiro jogo das semifinais.[78] Na partida de volta, se despede da competição com uma insuficiente vitória por 1–0 em Araraquara.[79] O clube termina a Copa Paulista na 4ª colocação, não se classifica para a Série D de 2018 e, pela primeira vez desde o estabelecimento do Campeonato Brasileiro moderno em 1971, se ausenta da pirâmide do futebol nacional por tempo indeterminado, dependendo a partir de então de uma futura campanha de destaque em competições estaduais para retornar.


PC Gusmão, alegando problemas familiares, opta por não renovar seu vínculo com o clube após a eliminação na Copa Paulista.[80]



2018: despedida de Zé Roberto |


Guilherme Alves é contratado técnico para o lugar de PC Gusmão.[81] A pré-temporada, iniciada no final de 2017, conta com apenas 11 jogadores no dia de reapresentação, evidenciando os problemas financeiros e estruturais do clube.[82]


O ano de 2018 coloca a Portuguesa no mais baixo patamar de sua história no futebol profissional: a eliminação na 1ª fase do Campeonato Brasileiro - Série D de 2017 custou sua ausência das divisões nacionais por tempo indeterminado pela primeira vez desde o estabelecimento do Campeonato Brasileiro moderno em 1971; e a queda para a 49ª colocação do ranking da CBF, junto com o insucesso no Campeonato Paulista - Série A2 de 2017, deixou a Lusa fora da Copa do Brasil após 11 anos de participações ininterruptas. Só o título da Copa Paulista pode recolocar o clube na última divisão nacional, competição cuja participação dependerá do desempenho no Campeonato Paulista - Série A2.[83]


Na Copa São Paulo de Futebol Júnior, o trabalho de resgate das categorias de base começa a render frutos. O elenco é composto por atletas dispensados de Corinthians, Palmeiras e São Paulo, comandados pelo técnico Márcio Zanardi (dispensado do alvinegro do Parque São Jorge).[84] A Lusinha, que desde 2010 não figurava entre os 8 melhores da competição, fez valer a utilização do Canindé como sede e superou Teixeira de Freitas, Remo, América Mineiro (na 1ª e 3ª fases), São Paulo do Amapá, Goiás e Palmeiras (algoz da última boa campanha, em 2010), alcançando a 4ª colocação geral (eliminada nas semifinais pelo Flamengo, que acabaria campeão).[85] A excelente campanha resgatou o orgulho de ser Lusa e a boa presença da torcida nas arquibancadas.


Aos 43 anos, após anunciar sua aposentadoria do futebol em Dezembro de 2017 e aceitar o cargo de assessor técnico do Palmeiras, Zé Roberto acerta sua participação na Copa Rubro-Verde pela Portuguesa para se despedir do clube que o revelou para o futebol.[86] Idolatrado pela torcida antes, durante e depois dos 2 jogos que disputou pela competição, participou da vitória sobre a Portuguesa Londrinense por 2–0 e do empate com a Portuguesa Carioca por 0–0, com vitória do clube do Rio de Janeiro nos pênaltis.[87] Após a cerimônia de premiação, o presidente Alexandre Barros anunciou que tentaria junto ao Palmeiras a liberação de Zé Roberto para disputar o Paulista Série A2 pela Lusa: o atleta disputaria apenas partidas realizadas na grande São Paulo e conciliaria uma rotina moderada de treinos com a função administrativa no clube do Parque Antárctica.[88] O alviverde não se manifestou favoravelmente à proposta.[89]


As expectativas para o Campeonato Paulista - Série A2 não eram as melhores: o fraco desempenho na Copa Rubro-Verde, onde a Portuguesa fracassou em celebrar o título na despedida do ídolo Zé Roberto, e a apressada montagem do time preocuparam a torcida. A negociação para a liberação de Zé Roberto pelo Palmeiras mascarou as deficiências do elenco profissional, e a derrota na estreia para o Batatais por 1–0 no Canindé evidenciou a fragilidade da equipe.[90] Após derrota para o Oeste por 3–0 no Canindé, com apenas 1 vitória, 1 empate e 3 derrotas, Guilherme Alves entrega o cargo.[91]Gérson Sodré, auxiliar técnico, assume interinamente por 2 jogos (empates contra Votuporanguense e Nacional) e Allan Aal, então técnico do Foz do Iguaçu, é contratado com a missão de manter a equipe fora da zona de rebaixamento para a Série A3.[92] A vitória por 2–1 sobre o Guarani no Canindé pela 14ª rodada eliminou qualquer chance de queda da Lusa, quebrando uma sequência de 6 anos de consecutivos rebaixamentos (de 2012 a 2017).[93]


Sem vaga nas finais do Campeonato Paulista - Série A2 e no Campeonato Brasileiro - Série D, a Lusa amargou mais de 4 meses sem competições oficiais.[94] Allan Aal foi mantido treinador. Em amistoso internacional, a Portuguesa venceu o River Plate da 1ª divisão uruguaia por 1–0 no Canindé.[95]


Na Copa Paulista, a esperança dos lusitanos era a conquista do título e de uma vaga no Campeonato Brasileiro - Série D, mas com uma campanha discreta no início da competição e desastrosa na reta final, a Portuguesa foi eliminada na 1ª fase. Num grupo de 7 clubes disputando 4 vagas na 2ª fase, a Lusa foi superada por Ituano, Atibaia, Juventus e Audax e eliminada com 1 rodada de antecedência.[96] Terminou a competição na 5ª colocação do grupo e na 17ª colocação geral. Em protesto a mais uma vexatória eliminação, a torcida organizada Leões da Fabulosa culpou o presidente Alexandre Barros, realizando um enterro simbólico do dirigente.[97]


Fim do parque aquático

Em meados de 2018, o parque aquático do Canindé foi demolido. Em nota assinada pelo presidente Alexandre Barros, a Portuguesa salientou a necessidade de "reconstrução total, pois, além de estar sempre sendo alvo da vigilância sanitária, a área encontrava-se oferecendo risco de acidentes e perigo aos funcionários, sócios e frequentadores, sendo interditada pelo Corpo de Bombeiros".[98] Adicionalmente, em um encontro destinado a sócios, Alexandre justificou a empreitada afirmando que a piscina olímpica apresentava vazamentos identificados pela Sabesp, e que as arquibancadas anexas corriam risco de desabamento.[99] Tal obra emergencial rendeu autuações e multas da Prefeitura de São Paulo ao clube por falta de alvará.[100]



Situação financeira e administrativa atual |


Administração judicial

Em 4 de outubro de 2017, Alexandre Barros entra com liminar na 42ª Vara Cível de São Paulo solicitando sua nomeação como administrador judicial da Portuguesa por 90 dias, em resposta à suspensão do principal acordo trabalhista do clube por falta de regularização dos poderes constituídos. Desde que Jorge Gonçalves deixou a presidência para a eleição de José Ferreira de Almeida em Abril de 2016, nenhuma ata de eleição ou termo de posse foi registrado em cartório, o que impede qualquer membro da administração vigente de responder oficialmente pela Lusa.[101]


O pedido foi deferido em 9 de outubro de 2017, para que Alexandre convoque e presida assembleia para recomposição da presidência, da Assembleia Geral, do COF e do Conselho Deliberativo até o fim do ano. Sócios demonstraram apreensão com a medida, alegando que a decisão permite a Alexandre administrar o clube de forma unilateral.[102]


Em 8 de fevereiro de 2018, o presidente Alexandre Barros obtém prorrogação da sua condição de administrador judicial, que perdura até os dias atuais.[103] Conselheiros do clube chegaram a acionar a justiça pela reconsideração da decisão, porém sem sucesso.[104]


Dívidas

Em abril de 2018, o COF estimou a dívida total da Portuguesa em R$353,9 milhões ao final do exercício de 2016. O valor que mais que dobrou em comparação com 2013, quando do Caso Héverton.[105] Em comparação com estudo do Itaú BBA sobre dívidas de outros clubes brasileiros ao fim de 2016, a Lusa era o 8º clube mais endividado do país.[106] O valor estimado do Canindé em leilão (cerca de R$160 milhões) é insuficiente para pagar sequer a metade desse montante, motivo pelo qual a Portuguesa corre risco iminente de falência.


Em entrevista à TV Gazeta em agosto de 2018, Alexandre Barros afirmou que a dívida atualizada do clube é de cerca de R$350 milhões e que o acordo trabalhista com a advogada Gislaine Nunes, que representa alguns dos principais credores do clube, voltou a ser honrado durante seu mandato.



Patrimônio |


Quando da sua fundação, a Portuguesa herdou a sede da Rua Domingos Paiva (sede do 5 de Outubro e do Lusíadas) e o campo da Rua Conselheiro Lafayette, Brás, que eram ambos alugados.


Em outubro de 1920, a Câmara Portuguesa de Comércio cedeu o 3º andar da Rua São Bento, nº 29-B, para que servisse como sede social. Em 1921, o Campo da Companhia Predial Álvares Penteado, situado na Rua 25 de Março, foi reformado e passou a ser utilizado para os treinos da equipe de futebol. Durante as obras de terraplenagem, os jogadores da Portuguesa treinavam às quartas-feiras e aos sábados no antigo campo do Corinthians, na Ponte Grande. Aliás, nesse ano de 1921, os jogadores da Lusa eram convocados por anúncios nos jornais, e o clube pagava as passagens de bonde.


Em 1922, a Portuguesa adquiriu o campo de futebol da União Artística e Recreativa Cambuci, situado na Rua Cesário Ramalho, nº 25, Lavapés, e que havia sido construído em terreno da prefeitura. No local já havia muros, pavilhões, cercas, campo gramado e arquibancada, mas foi apenas em 1925 que a APEA oficializou o estádio, permitindo o uso público.


Na inauguração, em 25 de janeiro de 1925, houve dois jogos: Corinthians 4–0 no Brás Atlética e a derrota da Portuguesa para o Germânia por 5–0.


Em agosto de 1929, foi comprado um terreno na Avenida Teresa Cristina, Ipiranga, que teve sua área ampliada ao longo dos anos. Em 1938, foram adquiridos 11 mil m² em volta do terreno original.


Em 1933, a sede social transferiu-se para o Edifício Martinelli, na Rua São Bento, 8º andar, onde permaneceu até 35, quando mudou-se para a Rua XV de Novembro, nº 18, 2º andar. A sede social mudou-se ainda para a Rua Onze de Agosto, nº 29, no ano de 1938. Esta foi a última sede social da Portuguesa de Esportes.


Em 1940, mudou-se para a Rua do Carmo, 177, 2º andar. O 1º andar do prédio era alugado e contribuía para o orçamento do clube. Nesse mesmo ano começaram as obras de construção do Estádio Municipal do Pacaembu e o lançamento da pedra fundamental do futuro Estádio Dr. Ricardo Severo, que seria construído no terreno da Avenida Teresa Cristina. O nome do estádio seria uma homenagem ao português Ricardo Severo, sócio do arquiteto Ramos de Azevedo. A "Gazeta Esportiva", na sua edição de 10 de junho de 1940, noticiou o fato:







Entretanto, o estádio nunca seria construído. A Portuguesa passou a disputar suas partidas no Pacaembu e a treinar no Parque do Ibirapuera. No ano de 1942, aconteceu outra mudança de sede social, agora para o Largo de São Bento, nº 25, 1º andar. Foi ainda no ano de 1942 que a Portuguesa vendeu o terreno do Ipiranga por 800 mil réis.



Estádio do Canindé |


Em 1956, a Associação Portuguesa de Desportos fez a compra de um terreno que tinha o São Paulo como dono. Nessa época, o local abrigava uma pequena estrutura com campo para treinos, um pequeno salão, vestiários e outras dependências para treinamento.


Para a Portuguesa usar o terreno como seu campo, oficialmente teria que estar nas normas da Federação Paulista de Futebol, de modo que na época foram feitas várias reformas, erguidos alambrados e uma arquibancada de madeira. O estádio recebeu então o apelido de Ilha da Madeira.


Em 11 de janeiro de 1956 a Portuguesa fez a sua estreia na nova casa vencendo um combinado entre os rivais, Palmeiras e São Paulo, por 3–2.


Esta construção de madeira foi provisória, pois em 9 de janeiro de 1972 o Estádio do Canindé foi inaugurado com a partida Portuguesa 1–3 Benfica, sendo que nesse momento inicial o Canindé tinha capacidade para receber apenas dez mil torcedores.


Em 1979, o Canindé foi ampliado com capacidade para receber 27.500 torcedores e rebatizado com o nome de Estádio Dr. Oswaldo Teixeira Duarte, pelo então presidente, Manuel Mendes Gregório.



Fatos e feitos |


Maior goleada

A maior goleada da história da Portuguesa aconteceu longe da torcida. Foi na Bolívia, no dia 2 de fevereiro de 1970 e o adversário era o Ferroviário, da cidade de Oruro. O time da Lusa com sua reputação de tri-fita azul, acabou fazendo uma média de três gols para cada mil metros de altitude de Oruro. O jogo terminou 12–0, gols de Milano 3, Basílio 2, Ratinho, Leivinha, Ulisses, Élcio, Luís Américo, Rodrigues e Tatá.


Nenhum jogador do elenco rubro-verde poderia reclamar do técnico Aimoré Moreira, pois todos aqueles que viajaram, jogaram: Orlando (Rogério); Zé Maria (Deodoro), Marinho Perez, Guaraci e Américo (Ulisses); Lorico (Luís Américo), Leivinha (Basílio) e Paes (Élcio); Ratinho, Tatá e Rodrigues (Milano).


Rivellino na Lusa

Rivellino jogou na Portuguesa. É verdade que ele atuou menos de um tempo inteiro com a camisa da Portuguesa, mas foi o suficiente para registrar de forma enfática sua "passagem" pela Lusa.


Ele vestiu o manto rubro-verde por apenas 40 minutos, num jogo contra o Zeljeznicar, da Bósnia-Herzegovina, no dia 6 de janeiro de 1972, na época da inauguração do Canindé. A Portuguesa venceu o time da antiga Iugoslávia por 2–0 e, por incrível que pareça, Rivellino fez um dos gols da vitória com o pé direito, fato raro na carreira do jogador, seja com a camisa da Seleção Brasileira, do Corinthians ou do Fluminense, já que a canhota é que era o seu "pé bom".


Um acordo entre Lusa e Corinthians permitiu que o atleta participasse somente desse jogo, um dos que marcaram uma série de amistosos internacionais que ocorreram para celebrar a abertura do estádio.


Maradona na Lusa?

Muito antes de desfilar sua genialidade nos campos do mundo afora, Diego Armando Maradona esteve perto de ser jogador da Portuguesa. Em 1975, Diego Armando Maradona foi oferecido por seu empresário, Juan Figger, por US$ 300 mil. A diretoria da Lusa não quis, pois na época o jogador ainda era um jovem menino de 15 anos.


Roberto Dinamite na Lusa

No fim de sua carreira, Roberto Dinamite recebeu um convite para jogar pela Portuguesa. O jogador aceitou o desafio e participou do Brasileirão de 1989 pela equipe do Canindé.


Treinado por Antônio Lopes, Dinamite transformou-se rapidamente na grande estrela da Lusa. O atacante marcou nove gols nos seis meses em São Paulo, que o ajudaram a atingir a histórica marca de 190 gols em torneios nacionais, tornando-se o maior artilheiro da competição.


A campanha da Portuguesa foi boa, e o time paulista terminou na sétima colocação com 20 pontos, apenas seis a menos que o campeão Vasco da Gama, fez com que a diretoria tentasse a renovação com Dinamite. Em vão. O artilheiro cruzmaltino voltaria ao Vasco da Gama novamente.


O Garoto de Ouro

Depois de 1973, a torcida da Portuguesa só voltou a sentir o gosto de um título na decisão da Copa São Paulo de Juniores em 1991. Na ocasião o time da Lusa foi a sensação. Foram revelados os atacantes Sinval, Tico, e especialmente, Dener.


A final da Copa foi contra o Grêmio, e a vitória foi por 4–0, com um dos gols tendo sido marcado por Dener. Dener é considerado o maior craque revelado pelo clube em sua história, tendo falecido em 1994, no Rio de Janeiro, após um acidente automobilístico.


Zagallo na Lusa




Zagallo


A notícia pegou todos de surpresa. “Zagallo é o novo técnico da Portuguesa” foi manchete em vários veículos de comunicação, inclusive internacionais. O ano era 1999 e a Lusa parecia estar reencontrando o caminho da grandeza.


Não era para menos, nas quatro temporadas anteriores a equipe havia feito campanhas excelentes, chegando à final do Campeonato Brasileiro de 1996 e sendo eliminada na semifinal do Campeonato Paulista de 1998, após arbitragem desastrosa do argentino Javier Castrilli, na partida contra o Corinthians.


Ao assumir o comando técnico da Lusa, Zagallo também chegava pela primeira vez a um clube de São Paulo. Na bagagem, ele trazia um currículo respeitável: o de maior vencedor pela Seleção Brasileira. Ele esteve presente em quatro conquistas mundiais: 1958 e 1962 como jogador; 1970 como técnico e 1994 como coordenador-técnico. O velho lobo também esteve presente em 1998 quando o Brasil foi vice-campeão.


A sorte, fiel escudeira da Zagallo, devia estar de férias. A Lusa tinha perdido Evair, o jogador mais importante do elenco, que voltou ao Palmeiras e contratado Pintado, Didi e Marcio Goiano. As campanhas da Lusa daquele ano foram péssimas.


O time foi eliminado na terceira fase da Copa do Brasil, pelo Atlético-PR, não chegou às semifinais do Paulistão e no Brasileiro só não foi rebaixado devido ao regulamento contestado. Ficou na penúltima colocação e só não jogou a Segundona porque os resultados dos dois campeonatos anteriores eram considerados como critério de descenso.


Se dentro de campo o time foi um fiasco, a ação garantiu grande exposição da Lusa na mídia. Dezenas de jornalistas foram ao Canindé cobrir a apresentação do técnico, além de o clube receber repórteres setoristas, aqueles que acompanham diariamente um clube, de quase todos os grandes jornais de São Paulo durante o ano todo.


Na Revista Placar, edição 1148, de fevereiro de 1999, Zagallo disse: “Tenho que me adaptar às característica dos jogadores que estão aí. Aqui não é como a Seleção, em que eu chamava quem bem eu entendia."



Títulos |


A Associação Portuguesa de Desportos (DmC • MHIH • MHM), ao longo de sua história, além dos 3 títulos paulistas conquistados, foi vice-campeã paulista em 4 ocasiões, terceira em 13 e quarta colocada em 11 edições. Na história do Campeonato Brasileiro, a Portuguesa é a 17ª colocada no Ranking de Mérito da Revista Placar e a 18ª no Ranking de Pontos da mais importante competição brasileira.


De acordo com o Ranking de títulos do futebol brasileiro, organizado pelo estudioso do futebol Marcondes Dornelas, a Portuguesa ocupa o 5° lugar entre os clubes paulistas ativos, atrás de São Paulo, Santos, Palmeiras e Corinthians (6º considerando o Paulistano, inativo).[107]
















































































HONORÁRIOS


Competição

Títulos

Temporadas

Olympic rings without rims.svg



Fita Azul

3
1951, 1953 e 1954

NACIONAIS


Competição

Títulos

Temporadas

B Series Brazilian Championship Trophy.png

Campeonato Brasileiro - Série B

1

2011

INTERESTADUAIS


Competição

Títulos

Temporadas

Rio-SãoPaulo.png

Torneio Rio-São Paulo

2

1952 e 1955

ESTADUAIS


Competição

Títulos

Temporadas

Paulista Championship Trophy.png

Campeonato Paulista

3

1935, 1936 e 1973

WikiCup Trophy Gold.png

Taça Estado de São Paulo

1
1973

WikiCup Trophy Gold.png

Taça Governador do Estado de São Paulo

1
1976

Paulista Championship Trophy.png

Torneio Início

3
1935, 1947 e 1996

Paulista Championship Trophy.png

Campeonato Paulista - Série A2

2

2007 e 2013

Outras conquistas

Torneios internacionais



  • EspanhaTaça San Izidro: 1951.


  • TurquiaTorneio Quadrangular de Istambul: 1972.


  • BrasilTorneio Internacional do Estádio do Canindé (Torneio dos Refletores): 1981.


Torneios nacionais



  • Bahia Torneio Quadrangular de Salvador: 1951.


  • Minas Gerais Torneio de Belo Horizonte: 1951.


  • Goiás Torneio Oswaldo Teixeira Duarte: 1971.


Torneios estaduais



  • São PauloTaça Mário Soares: 1987.


  • São PauloTaça dos Invictos: 2 vezes — 1955 e 1974.


  • São PauloTroféu Sócrates: 2012.


Categorias de base



  • São PauloCampeonato Paulista de Aspirantes: 3 vezes — 1957, 1972 e 1997.


  • São PauloCopa São Paulo de Futebol Júnior: 2 vezes — 1991 e 2002.


  • São PauloCampeonato Paulista Sub-20: 2 vezes - 1990 e 2010.


  • São PauloCampeonato Paulista Sub-15: 2 vezes — 2002 e 2004.


Futebol Feminino



  • BrasilCampeonato Brasileiro: 1999.


  • São PauloCampeonato Paulista: 3 vezes — 1998, 2000 e 2002.



Campanhas de destaque |



  • BrasilVice-Campeonato Brasileiro: 1


(1996).


  • BrasilVice-Torneio Rio-São Paulo: 1


(1965).[108]


  • São PauloVice-Campeonato Paulista: 4


(1940, 1960 , 1975 e 1985) .


  • São PauloVice-Copa São Paulo de Futebol Júnior: 1


(1974) .


Estatísticas |



Ver artigo principal: Temporadas da Portuguesa


Participações |





Participações em 2019





































































































Competição

Temporadas

Melhor campanha

Estreia

Última

A Aumento

R Baixa
São Paulo Campeonato Paulista 92
Campeã (1935, 1936 e 1973)
1920 2015
3
Série A2 6
Campeã (2007 e 2013)
2007 2019 2

Copa Paulista 6 4ª colocada (2017) 2004 2019
Brasil Campeonato Brasileiro 35 Vice-campeã (1996) 1967 2013
3
Série B 11
Campeã (2011)
1982 2014 2
1
Série C 2 8ª colocada (2015) 2015 2016
1
Série D 1 1ª fase (2017) 2017 2017
Copa do Brasil 17 Oitavas de final (8 vezes) 1997 2017
Flags of the Union of South American Nations.gif Copa Conmebol 1 Oitavas de final (1997) 1997 1997
Copa Sul-Americana 1 2ª fase (2013) 2013 2013


Recordes |



Maiores públicos |


  • Aonde não estiverem especificados os públicos presente e pagante, a referência é apenas aos pagantes.[109]

No Campeonato Paulista


  1. Portuguesa 0–0 Santos, 116.568, 26 de agosto de 1973 (116.156 pagantes).

  2. Portuguesa 1–2 São Paulo, 106.315, 22 de dezembro de 1985 (99.025 pagantes).

  3. Portuguesa 1–3 São Paulo, 87.602, 15 de dezembro de 1985.

  4. Portuguesa 1–1 Corinthians, 77.808, 3 de agosto de 1975 (77.656 pagantes, rodada dupla).

  5. Portuguesa 1–1 Corinthians, 75.000, 18 de abril de 1998.

  6. Portuguesa 0–0 Corinthians, 64.589, 31 de outubro de 1976 (59.758 pagantes).

  7. Portuguesa 2–2 Corinthians, 61.428, 26 de abril de 1998.

  8. Portuguesa 1–0 São Paulo, 57.137, 17 de agosto de 1975.

  9. Portuguesa 0–1 Santos, 57.133, 3 de agosto de 1980 (57.093 pagantes).

  10. Portuguesa 0–2 Corinthians, 55.738, 9 de setembro de 1979 (51.143 pagantes).

  11. Portuguesa 2–2 Corinthians, 54.864, 25 de abril de 1976.

  12. Portuguesa 1–2 Palmeiras, 53.363, 2 de novembro de 1947.

  13. Portuguesa 1–2 Santos, 53.355, 7 de agosto de 1980 (53.337 pagantes).

  14. Portuguesa 3–3 Santos, 52.558, 27 de fevereiro de 1977.

  15. Portuguesa 1–2 São Paulo, 50.802, 2 de novembro de 2013.

  16. Portuguesa 3–0 Palmeiras, 50.717, 31 de julho de 1975 (50.585 pagantes, rodada dupla).

  17. Portuguesa 0–0 Corinthians, 50.332, 1 de setembro de 1974.

  18. Portuguesa 1–0 Corinthians, 49.070, 10 de julho de 1977.

  19. Portuguesa 0–3 Palmeiras, 48.321, 15 de julho de 1984.


No Campeonato Brasileiro

  • Considerando os jogos em São Paulo:


  1. Portuguesa 0–0 Corinthians, 64.589, 31 de outubro de 1976, Estádio do Pacaembu (59.758 pagantes).

  2. Portuguesa 2–5 Vasco, 47.572, 1º de maio de 1984, Estádio do Pacaembu (43.646 pagantes).

  3. Portuguesa 2–3 Santos, 40.248, , 4 de novembro de 1973, Estádio do Pacaembu.

  4. Portuguesa 0–2 Corinthians, 38.685, 24 de fevereiro de 1985, Estádio do Pacaembu.

  5. Portuguesa 0–0 Ponte Preta, 32.221, 17 de novembro de 1977, Estádio do Pacaembu (29.660 pagantes).

  6. Portuguesa 2–0 Grêmio, 29.355, 11 de dezembro de 1996, Estádio do Morumbi.


No Estádio do Canindé


  1. Portuguesa 1–3 Corinthians, 25.662, 10 de outubro de 1982 (23.858 pagantes).

  2. Portuguesa 3–1 Coritiba, 25.491, 15 de novembro de 1998.

  3. Portuguesa 0–1 Cruzeiro, 25.312, 9 de dezembro de 1998.

  4. Portuguesa 2–2 Palmeiras, 25.050, 1 de maio de 1982.

  5. Portuguesa 0–1 Flamengo (RJ), 23.570, 15 de março de 1984.

  6. Portuguesa 2–1 Palmeiras, 23.534, 15 de agosto de 1982 (21.989 pagantes).

  7. Portuguesa 2–1 Cruzeiro, 22.973, 5 de dezembro de 1998.

  8. Portuguesa 1–1 São Paulo, 22.606, 23 de abril de 1989.

  9. Portuguesa 1–4 São Paulo, 21.980, 13 de março de 1988.

  10. Portuguesa 1–0 São Paulo, 21.965, 22 de abril de 2001.

  11. Portuguesa 1–2 Palmeiras, 21.690, 1 de maio de 1996.

  12. Portuguesa 0–0 Palmeiras, 20.968, 10 de abril de 1994.

  13. Portuguesa 2–0 Ferroviária, 20.429, 11 de dezembro de 1985.

  14. Portuguesa 0–0 Santos, 20.305, 8 de novembro de 2001.

  15. Portuguesa 0–1 Santos, 20.192, 21 de maio de 1989.

  16. Portuguesa 2–3 São Paulo, 19.744, 9 de novembro de 2008.

  17. Portuguesa 0–2 Flamengo, 19.633, 7 de outubro de 1990.



Maiores artilheiros |





























Goleadores

Atleta

Gols

Pinga

190 Gol marcado (*)

Eneas

179 Gol marcado

Nininho

133 Gol marcado

Servílio

131 Gol marcado

Sílvio

120 Gol marcado


(*) Algumas listas contabilizam 222 gols, atribuindo tentos marcados pelo irmão de Pinga a seu favor.



Ídolos |




Basílio




Roberto Dinamite


Ao longo de sua história, a Portuguesa contou com jogadores e técnicos de grande expressão nacional, que contribuíram para as conquistas da equipe no futebol do Brasil.







  • Alex Alves

  • Alexandre Gallo


  • Augusto[110]

  • Badeco

  • Basílio

  • Batatais

  • Bentinho


  • Bolívar (anos 70)


  • Bolívar (anos 2010)

  • Brandão

  • Brandãozinho

  • Caio

  • Capitão

  • Carioca

  • Carlos

  • César

  • Cláudio Adão

  • Clemer

  • Conrado Ross

  • Daniel González

  • Dener

  • Dicá

  • Diogo

  • Dida

  • Ditão

  • Edno

  • Diogo

  • Djalma Santos

  • Edu Marangon

  • Émerson

  • Eneas

  • Evair

  • Evandro

  • Fabiano

  • Felipe

  • Félix

  • Filó

  • Henrique Frade




  • Ipojucan

  • Irênio

  • Ivair

  • Jair

  • Jair Marinho

  • Jonas

  • Jorginho

  • Julinho Botelho

  • Leandro Amaral

  • Leivinha

  • Lúcio Bala

  • Machado

  • Marinho Peres


  • Mathias (anos 1989)

  • Moisés

  • Nílson

  • Nininho

  • Noronha

  • Paulinho McLaren

  • Pinga

  • Ricardo Oliveira

  • Roberto Dinamite

  • Rodrigo Fabri

  • Servílio

  • Sílvio

  • Simão

  • Sinval

  • Tiago

  • Tite

  • Tiba

  • Toninho

  • Weverton

  • Wilsinho

  • Wladimir


  • Zé Maria (anos 1960)


  • Zé Maria (anos 1990)

  • Zé Roberto




Treinadores de destaque |



  • Candinho

  • Jorginho

  • Otto Glória

  • Vágner Benazzi

  • Zagallo



Elenco atual


Soccerball current event.svgÚltima atualização: 27 de junho de 2018.



Legenda





  • Capitão: Capitão.


  • Lesionado: Jogador lesionado.


  • E-NQS Central.png: Jogador emprestado.


  • Yellow-red card.svg: Jogador suspenso.


  • Farm-Fresh award star silver 2.png: Prata da casa (Jogador da base).



















Goleiros



Jogador
12
BrasilLeandro Santos
-
BrasilMatheus Oliveira Farm-Fresh award star silver 2.png










































































Defensores



Jogador

Pos.
3 Brasil Gabriel Santos
Z
4 BrasilMarcus Vinícius Z
13 BrasilMatheus França Farm-Fresh award star silver 2.png Z
- Brasil Léo Coelho Z
- Brasil Alex Maranhão Z
- Brasil Jean Pablo Z
2 BrasilAlanderson Farm-Fresh award star silver 2.png
LD
- BrasilDuda LD
- BrasilLito LD
11 BrasilCesinha Farm-Fresh award star silver 2.png LE
14 BrasilFranklin LE
- BrasilBrunetti Farm-Fresh award star silver 2.png LE
- BrasilJardiel LE



























































Meio-campistas



Jogador

Pos.
5 Brasil Jonatas Paulista
V
8 BrasilVinícius Barba V
- Brasil Luciano Sorriso V
- BrasilReinaldo Farm-Fresh award star silver 2.png V
- BrasilMaycon Canário V
7 BrasilVinícius Martins Farm-Fresh award star silver 2.png
M
15 BrasilRodrigo Vilares M
- Brasil Luizinho M
- BrasilLucas Bahia Farm-Fresh award star silver 2.png M
- BrasilDavi Ceará M
































Atacantes



Jogador
16
BrasilFernandinho
17
BrasilLuiz Thiago
18
BrasilBruno Duarte
-
BrasilDavi Farm-Fresh award star silver 2.png
-
BrasilMatheus Rodrigues
-
BrasilLeleco












Comissão técnica

Nome

Pos.
Brasil Allan Aal
T



Transferências para 2018



Legenda





  • Volta de Empréstimo: Jogadores que voltam de empréstimo.


  • Emprestado: Jogadores emprestados.













Uniformes |


Jogadores


  • 1º - Camisa com listras verticais em vermelho e verde, calção branco e meias vermelhas;

  • 2º - Camisa branca com detalhes verdes e vermelhos, calção verde e meias brancas.

  • 3º - Camisa verde com detalhes de diferentes tons, calção e meias verdes.


  • 2017/06 (Icone Sports)


















Cores do Time

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Cores do Time

Cores do Time

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1º Uniforme













Cores do Time

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2º Uniforme













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Cores do Time

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3º Uniforme


Goleiros



  • Preto com detalhes cinzas;


  • Verde com detalhes brancos.


















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Cores do Time

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'













Cores do Time

Cores do Time

Cores do Time

Cores do Time

Cores do Time

'



Anteriores



  • 2016/06 - 2017/05 (Uniex)


  • 2016/01 - 2016/05 (Kappa)


  • 2015 (Pulse)


  • 2012 - 2014 (Lupo)



















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1













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2













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3




  • 2011 (Penalty)

















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1













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3



  • 2010 (Penalty)


















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1













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2













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  • 2009 (Penalty)



















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1













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  • 2008 (Penalty)




















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1













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3



  • 2008 (Champs)



















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1













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  • 2007 (Champs)



















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1













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2













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3




  • 2005/05 - 2006 (Kanxa)


  • 2004 - 2005/04 (Placar)


  • 2002 - 2003 (Finta)


  • 2001 (Lotto)



Torcida |




Torcedores da Lusa no Canindé.





Leão, símbolo da torcida Leões da Fabulosa e mascote da Lusa.


Leões da Fabulosa

A Leões da Fabulosa é a mais antiga e tradicional torcida organizada da Portuguesa, fundada em 26 de fevereiro de 1972, a Leões da Fabulosa foi a primeira torcida organizada do clube do Canindé. O nome surgiu de uma frase marcante para narrar a entrada da Portuguesa no gramado:"Entram em campos os leões da Portuguesa com a sua fabulosa torcida."


Na época o que chamava atenção era a emoção com o que a Torcida se comportava nas arquibancadas, pelo fanatismo e pelos belos uniformes que o grupo de torcedores vestia, calças brancas e camisas vermelhas com um leão bordado nas costas.


O tempo passou e a Leões foi se tornando cada vez mais conhecida nacionalmente, e hoje o Grêmio Recreativo Esportivo Cultural Leões da Fabulosa tem uma sede moderna e organiza reuniões, festas e confraternizações.


Segundo pesquisas do Instituto DATAFOLHA realizadas em 2007 e 2008, a Portuguesa possuía 0,3% da torcida dos paulistas, atrás dos quatro times tradicionais do Estado (Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo), assim como do Flamengo.


Em 2000 e 2001, a Lusa aparecia com 1,25% e 0,77% dos torcedores, como aparece com mais de 1% em vários momentos da década de 1990, valores significativos considerando os mais de 41 milhões de população do Estado de São Paulo, lembrando que a margem de erro dessas pesquisas costuma ser de cerca de 2%, o que afeta bastante a Portuguesa nos resultados finais, muitas não espelhando a realidade dos números, em função destas margens de erro.


Pesquisa DataFolha de 2012 identificou que 0,51% dos brasileiros torceriam pela Lusa, quase um milhão de torcedores.[113]



Rivalidades |


Os maiores rivais da Lusa são os principais clubes da cidade de São Paulo: Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Juventus. O clube também tem rivalidade com o Santos, da cidade homônima, e contra a Ponte Preta e Guarani, de Campinas.




  • Corinthians: Clássico dos Invictos


  • São Paulo: Norte-Sul Paulistano


  • Palmeiras: Clássico das Colônias


  • Santos: Portuguesa vs. Santos


  • Juventus: Dérbi dos Imigrantes


  • Ponte Preta: Portuguesa vs. Ponte Preta


  • Guarani: Portuguesa vs. Guarani



Bibliografia |




  • Os dez mais da Portuguesa, por Jorge Nicola, Editora Maquinária (2014).[114]


  • Um herói brasileiro (sobre Julinho Botelho), por Luciano Ubirajara Nassar, Editora Expressão & Arte (2010).[115]


  • Rei Enéas, um gênio esquecido, por Luciano Ubirajara Nassar, Editora Expressão & Arte (2007).[116]


  • Almanaque da Lusa, por Rafael Ribeiro Emiliano, Erico Faria Loreto, Marcio Monteiro de Alencar e Thiago Vasconcelos Teixeira de Azevedo (Tese Universitária, 2007).[117]


  • Futebol: Minha paixão, por Diomar Pereira, Editora Milênio (2005).[118]


  • Lusa - Uma História de Amor, por Orlando Duarte, Editora Teixeira (1999).[119][120]



Referências




  1. «Estrutura». Associação Portuguesa de Desportos. Consultado em 8 de dezembro de 2018 


  2. «"Rei do Acesso", Luís Carlos Martins é o novo técnico da Portuguesa». Gazeta Esportiva. Consultado em 10 de novembro de 2018 


  3. «Armarinhos Fernando é o novo patrocinador da Portuguesa». NETLUSA. Consultado em 28 de janeiro de 2017 


  4. «Portuguesa renova com a Ícone por mais três anos». NETLUSA. Consultado em 14 de dezembro de 2018 


  5. CBF (12 de dezembro de 2018). «RNC - Ranking Nacional dos Clubes 2019» (PDF). Cópia arquivada (PDF) em 12 de dezembro de 2018 


  6. RODRIGUES, Rodolfo - Corinthians lidera ranking histórico de pontos do Paulistão, página editada em 4 de fevereiro de 2017 e disponível em 26 de agosto de 2018.


  7. Site futebol80, Jogos da Portuguesa-SP, página disponível em 15 de Fevereiro de 2018


  8. Rsssf Brasil Torneio de Belo Horizonte 1951


  9. «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Portuguesa de Desportos de S. Paulo". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 9 de abril de 2016 


  10. Fichas técnicas de jogos que decidiram o Torneio Rio-São Paulo


  11. RSSSF Brasil - Campeonato Paulista de 1960


  12. Site Futebol de Goyas - Torneio Oswaldo Teixeira Duarte 1971, página disponível em 2 de fevereiro de 2015


  13. RSSSF Torneio Quadrangular de Istambul 1972


  14. História dos clubes nacionais


  15. «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Clube A Portuguesa de Desportos". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 9 de abril de 2016 


  16. «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Associação Portuguesa de Desportos de São Paulo". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 9 de abril de 2016 


  17. http://www.marca.com/2011/11/11/futbol/futbol_internacional/america/1320967386.html


  18. «Portuguesa vence Corinthians e leva troféu Dr. Sócrates no Pacaembu». Futebol Interior. Consultado em 18 de janeiro de 2012 


  19. «Lusa perde do Rio Claro, mas é campeã da Série A-2 do Paulista». globoesporte.com. Consultado em 12 de maio de 2013 


  20. «Grêmio e Portuguesa fazem jogo 'morno', ficam no 0 a 0 e atingem objetivos...». UOL Esporte. Consultado em 8 de dezembro de 2013 


  21. «CBF notifica irregularidades de Portuguesa e Flamengo ao STJD». globoesporte.com. Consultado em 11 de dezembro de 2013 


  22. «Punida, Portuguesa é rebaixada no tapetão; clube irá recorrer». Folha de S. Paulo. Consultado em 16 de dezembro de 2013 


  23. «Portuguesa, rebaixada, leva nova goleada no tapetão: 8 a 0». Veja. Consultado em 27 de dezembro de 2013 


  24. «Ministério Público faz Lusa desistir de tribunal internacional e Justiça Comum». globoesporte.com. Consultado em 9 de janeiro de 2014 


  25. «Ministério Público abre inquérito e Lusa pode voltar à Série A». O Estado de S. Paulo. Consultado em 8 de janeiro de 2014 


  26. «Sem provas, Ministério Público paulista arquiva investigação do "Caso Héverton"». globoesporte.com. Consultado em 18 de dezembro de 2015 


  27. «Ex-presidente da Lusa rompe silêncio sobre caso Héverton». globoesporte.com. Consultado em 28 de julho de 2016 


  28. «Ex-dirigente da Portuguesa diz que Sestário confessou erro e pediu desculpa». UOL. Consultado em 28 de janeiro de 2014 


  29. «Caso Héverton: advogado mostra fax e conta telefônica e Lusa rebate e pede acareação». globoesporte.com. Consultado em 20 de janeiro de 2014 


  30. «Ameaças e deboche: advogado fala sobre vida após Caso Lusa». Terra. Consultado em 11 de novembro de 2015 


  31. «Técnico da Portuguesa se defende: 'Eu jamais escalaria jogador irregular'». globoesporte.com. Consultado em 11 de dezembro de 2013 


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  35. «Após acusar Flu e Unimed, Ilídio Lico afirma na TV que foi mal interpretado». globoesporte.com. Consultado em 16 de junho de 2015 


  36. «Ilídio Lico pede desculpas ao Flu por acusação: "Tomei um vinho meio forte"». globoesporte.com. Consultado em 6 de outubro de 2015 


  37. «Gilberto, do Vasco, é intimado a prestar depoimento sobre o 'Caso Héverton'». ESPN. Consultado em 15 de abril de 2015 


  38. «Gilberto revela que pessoas da Portuguesa pediram que ele jogasse em 2013, mesmo suspenso». goal.com. Consultado em 20 de fevereiro de 2015 


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  118. Apresentação de capa do livro Futebol: Minha paixão, onde o autor relata a sua paixão pela Lusa


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  120. Apresentação e capa do livro Lusa - Uma história de amor pela Livraria Traça, página disponível em 21 de janeiro de 2015.



Ligações externas |




  • Site oficial da Portuguesa (em português)


  • LUSAnaWEB - Tudo sobre a Portuguesa em um clique! (em português)


  • Lusa News - O site do torcedor lusitano (em português)


  • Lusa Web - O Portal da torcida rubro-verde (em português)


  • Todos os jogos da Portuguesa de Desportos (em português)


  • Maiores públicos da Portuguesa (em português)


  • Documentário "O Fado da Bola" (em português)


  • Facebook oficial da equipe (em português)


  • Web Rádio Lusa (em português)



























































  • Portal do futebol
  • Portal do Brasil
  • Portal de São Paulo



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