São Paulo





Disambig grey.svg Nota: Este artigo é sobre a cidade. Para o estado, veja São Paulo (estado). Para outros significados, veja São Paulo (desambiguação).





































































































Município de São Paulo

"Terra da garoa"
"Sampa"
"Pauliceia"


Do alto, em sentido horário: Catedral da Sé na Praça da Sé; visão geral do centro da cidade a partir do Edifício Copan; Monumento às Bandeiras no Parque Ibirapuera; Museu de Arte de São Paulo (MASP) na Avenida Paulista, Museu do Ipiranga no Parque da Independência e Ponte Octávio Frias de Oliveira na Marginal Pinheiros.

Do alto, em sentido horário: Catedral da Sé na Praça da Sé; visão geral do centro da cidade a partir do Edifício Copan; Monumento às Bandeiras no Parque Ibirapuera; Museu de Arte de São Paulo (MASP) na Avenida Paulista, Museu do Ipiranga no Parque da Independência e Ponte Octávio Frias de Oliveira na Marginal Pinheiros.











Bandeira de São Paulo


Brasão de São Paulo


Bandeira

Brasão


Hino
Fundação

25 de janeiro de 1554 (464 anos)

Gentílico

paulistano

Lema

Non dvcor dvco
"Não sou conduzido, conduzo"

Prefeito(a)

Bruno Covas (PSDB)
(2018 – 2020)
Localização

Localização de São Paulo

Localização de São Paulo em São Paulo


São Paulo está localizado em: Brasil


São Paulo


Localização de São Paulo no Brasil

23° 33' 01" S 46° 38' 02" O23° 33' 01" S 46° 38' 02" O

Unidade federativa

São Paulo

Região
intermediária

São Paulo IBGE/2017[1]



Região
imediata

São Paulo IBGE/2017[1]



Região metropolitana

São Paulo
Municípios limítrofes


Distância até a capital
1 015 km[2]
Características geográficas

Área
1 521,11 km² (SP: 9º)[3]

Distritos

32 prefeituras regionais[4]

População
12 176 866 hab. (BR: 1º) –  estatísticas IBGE/2018[5]

Densidade
8 005,25 hab./km²

Altitude
760 m[6]

Clima

subtropical úmido Cwa[7][8][9][10]

Fuso horário

UTC−3
Indicadores

IDH-M
0,805 (SP: 14°) – muito elevado PNUD/2010[11]

PIB

R$ 650 544 788,73 mil (BR: 1º) – IBGE/2015[12]

PIB per capita

R$ 54 357,81 IBGE/2015[12]
Página oficial

Prefeitura

www.capital.sp.gov.br

Câmara

www.camara.sp.gov.br

São Paulo (pronuncia-se AFI[sɐ̃w̃ ˈpawlu] Loudspeaker.svgouça) é um município brasileiro, capital do estado homônimo e principal centro financeiro, corporativo e mercantil da América do Sul.[13] É a cidade mais populosa do Brasil, do continente americano, da lusofonia e de todo o hemisfério sul.[5] São Paulo é a cidade brasileira mais influente no cenário global, sendo, em 2016, a 11ª cidade mais globalizada do planeta,[13] recebendo a classificação de cidade global alfa, por parte do Globalization and World Cities Study Group & Network (GaWC).[14] O lema da cidade, presente em seu brasão oficial, é Non ducor, duco, frase latina que significa "Não sou conduzido, conduzo".[15]


Fundada em 1554 por padres jesuítas, a cidade é mundialmente conhecida e exerce significativa influência nacional e internacional, seja do ponto de vista cultural, econômico ou político. Conta com importantes monumentos, parques e museus, como o Memorial da América Latina, o Museu da Língua Portuguesa, o Museu do Ipiranga, o MASP, o Parque Ibirapuera, o Jardim Botânico de São Paulo e a avenida Paulista, e eventos de grande repercussão, como a Bienal Internacional de Arte, o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, a São Paulo Fashion Week e a Parada do orgulho LGBT.


O município possui o 10º maior PIB do mundo,[16] representando, isoladamente, 10,7% de todo o PIB brasileiro[17] e 36% de toda a produção de bens e serviços do estado de São Paulo, sendo sede de 63% das multinacionais estabelecidas no Brasil,[18] além de ter sido responsável por 28% de toda a produção científica nacional em 2005,[19] e por mais de 40% das patentes produzidas no país.[20] A cidade também é a sede da B3 (sigla de Brasil, Bolsa, Balcão), a 5.ª maior bolsa de valores do mundo em capitalização de mercado (dados de 2017), resultado da fusão da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&FBOVESPA) com a Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (CETIP).[21] São Paulo também concentra muitos dos edifícios mais altos do Brasil, como os edifícios Mirante do Vale, Itália, Altino Arantes, a Torre Norte, entre outros.


A cidade é a 8ª mais populosa do planeta e sua região metropolitana, com cerca de 21 milhões de habitantes,[22] é a 10ª maior aglomeração urbana do mundo.[23] A capital paulista também possui um caráter cosmopolita, sendo que, em 2016, possuía moradores nativos de 196 países diferentes.[24] Regiões ao redor da Grande São Paulo também são metrópoles, como Campinas, Baixada Santista e Vale do Paraíba; além de outras cidades próximas, que compreendem aglomerações urbanas em processo de conurbação, como Sorocaba e Jundiaí. Esse complexo de metrópoles — o chamado Complexo Metropolitano Expandido — chegava a 33 milhões de habitantes em 2017[25] (cerca de 75% da população do estado[25] e 12% da população do país) formando a primeira megalópole do hemisfério sul,[26] responsável pela produção de 80% do PIB paulista e de quase 30% do PIB brasileiro.[27]





Índice






  • 1 História


    • 1.1 Fundação


    • 1.2 Período colonial


    • 1.3 Período imperial


    • 1.4 República Velha


    • 1.5 Revolução de 1932 à contemporaneidade




  • 2 Geografia


    • 2.1 Clima


    • 2.2 Hidrografia


    • 2.3 Problemas ambientais


    • 2.4 Parques e biodiversidade




  • 3 Demografia


    • 3.1 Desenvolvimento humano


    • 3.2 Imigrantes e migrantes


    • 3.3 Religiões


    • 3.4 Segurança pública e criminalidade




  • 4 Governo


    • 4.1 Relações internacionais




  • 5 Subdivisões


  • 6 Economia


    • 6.1 Turismo




  • 7 Infraestrutura urbana


    • 7.1 Tecidos urbanos


    • 7.2 Planejamento urbano


    • 7.3 Saúde


    • 7.4 Mobilidade urbana e acessibilidade


      • 7.4.1 Transporte público




    • 7.5 Educação e ciência




  • 8 Cultura


    • 8.1 Literatura


    • 8.2 Música


    • 8.3 Mídia


    • 8.4 Esportes




  • 9 Ver também


    • 9.1 Listas




  • 10 Referências


    • 10.1 Bibliografia




  • 11 Ligações externas





História



Ver artigo principal: História da cidade de São Paulo


Fundação





Fundação de São Paulo, quadro de 1913 de Antônio Parreiras


A povoação de São Paulo de Piratininga surgiu em 25 de janeiro de 1554 com a construção de um colégio jesuíta por doze padres, entre eles Manuel da Nóbrega e José de Anchieta, no alto de uma colina escarpada, entre os rios Anhangabaú e Tamanduateí.[28] Tal colégio, que funcionava num barracão feito de taipa de pilão, tinha, por finalidade, a catequese dos índios que viviam na região do Planalto de Piratininga, separados do litoral pela Serra do Mar, chamada pelos índios de "Serra de Paranapiacaba".[29]


O nome São Paulo foi escolhido porque o dia da fundação do colégio foi 25 de janeiro, mesmo dia no qual a Igreja Católica celebra a conversão do apóstolo Paulo de Tarso, conforme disse o padre José de Anchieta em carta à Companhia de Jesus:[30]








Período colonial





Pátio do Colégio, no Centro Histórico de São Paulo. Neste local, foi fundada a cidade, em 1554. O prédio atual é uma reconstrução feita na segunda metade do século XX, tendo, como modelos, o colégio e igreja jesuítas que foram erigidos no local em 1653.[31]





Monumento às Bandeiras, em homenagem aos Bandeirantes





Monumento à independência no parque homônimo, situado no local onde foi proclamada a independência do Brasil


O povoamento da região do Pátio do Colégio teve início em 1560, quando, na visita de Mem de Sá, governador-geral do Brasil, à Capitania de São Vicente, este ordenou a transferência da população da Vila de Santo André da Borda do Campo, que fora criada por João Ramalho em 1553,[32] para os arredores do colégio, denominado "Colégio de São Paulo de Piratininga", local alto e mais adequado (uma colina escarpada vizinha a uma grande várzea, a Várzea do Carmo, por um lado e, pelo outro lado, por outra baixada, o Vale do Anhangabaú), para melhor se proteger dos ataques dos índios.[28] Por ser em uma alta colina, margeada por dois vales (dos rios Tamanduateí e Anhangabaú), era mais seguro que a Vila de Santo André da Borda do Campo (atual cidade de Santo André), próxima à Serra do Mar, que era constantemente ameaçada por índios mais combativos.[33]


São Paulo permaneceu, durante os dois séculos seguintes, como uma vila pobre e isolada do centro de gravidade da colônia, o litoral e se mantinha por meio de lavouras de subsistência. São Paulo foi, por muito tempo, a única vila no interior do Brasil. Esse isolamento de São Paulo se dava principalmente porque era dificílimo subir a Serra do Mar a pé da Vila de Santos ou da Vila de São Vicente para o Planalto de Piratininga. Subida esta que era feita pelo Caminho do Padre José de Anchieta.[34] Mem de Sá, quando de sua visita à Capitania de São Vicente, proibira o uso do "Caminho do Piraiquê" (hoje Piaçaguera), por serem, nele, frequentes os ataques dos índios.[28]


Em 22 de março de 1681, o Marquês de Cascais, donatário da Capitania de São Vicente, transferiu a capital da Capitania de São Vicente para a Vila de São Paulo, que passou a ser a "Cabeça da Capitania". A nova capital foi instalada, em 23 de abril de 1683, com grandes festejos públicos.[35]


Por ser a região mais pobre da colônia portuguesa na América, em São Paulo teve início a atividade dos bandeirantes, que se dispersaram pelo interior do país à caça de índios porque, sendo extremamente pobres, os paulistas não podiam comprar escravos africanos. Saíam, também, em busca de ouro e de diamantes. A descoberta do ouro na região de Minas Gerais, na década de 1690, fez com que as atenções do reino se voltassem para São Paulo.[36]


Foi criada, então, em 3 de novembro de 1709, a nova Capitania de São Paulo e Minas de Ouro, quando foram compradas, pela coroa portuguesa, a Capitania de São Paulo e a Capitania de Santo Amaro de seus antigos donatários. Em 11 de julho de 1711, a Vila de São Paulo foi elevada à categoria de cidade. Logo em seguida, por volta de 1720, foi encontrado ouro, pelos bandeirantes, nas regiões onde se encontram hoje a cidade de Cuiabá e a Cidade de Goiás, fato que levou à expansão do território brasileiro para além da Linha de Tordesilhas.[37]


Quando o ouro esgotou, no final do século XVIII, teve início o ciclo econômico paulista da cana-de-açúcar, que se espalhou pelo interior da Capitania de São Paulo. Pela cidade de São Paulo, era escoada a produção açucareira para o Porto de Santos. Nessa época, foi construída a primeira estrada moderna entre São Paulo e o litoral: a Calçada do Lorena.[38]



Período imperial





Largo da Sé em 1880, por Marc Ferrez





Pátio do Colégio em 1898, por Guilherme Gaensly



Ver também: História do Império do Brasil

Após a Independência do Brasil, ocorrida onde hoje fica o Monumento do Ipiranga, São Paulo recebeu o título de Imperial Cidade, conferido por Dom Pedro I do Brasil em 1823. Em 1827, houve a criação de cursos jurídicos no Convento de São Francisco (que daria origem à futura Faculdade de Direito do Largo de São Francisco), e isso deu um novo impulso de crescimento à cidade, com o fluxo de estudantes e professores, graças ao qual, a cidade passa a ser denominada Imperial Cidade e Burgo dos Estudantes de São Paulo de Piratininga.[39][40]


Outro fator do crescimento de São Paulo foi a expansão da produção do café, inicialmente na região do Vale do Paraíba paulista, e depois nas regiões de Campinas, Rio Claro, São Carlos e Ribeirão Preto. De 1869 em diante, São Paulo passa a beneficiar-se de uma ferrovia que liga o interior da província de São Paulo ao porto de Santos, a Estrada de Ferro Santos-Jundiaí, chamada de A Inglesa.[40]


Surgem, no final do século XIX, várias outras ferrovias que ligam o interior do estado à capital, São Paulo. São Paulo tornou-se, então, o ponto de convergência de todas as ferrovias vindas do interior do estado. A produção e exportação de café permite à cidade e à província de São Paulo, depois chamada de Estado de São Paulo, um grande crescimento econômico e populacional.[40]


De meados desse século até o seu final, foi o período que a província começou a receber uma grande quantidade de imigrantes, em boa parte italianos, dos quais muitos se fixaram na capital, e as primeiras indústrias começaram a se instalar.[40]



República Velha



Ver artigo principal: Política do café com leite

Com o fim do Segundo Reinado e início da República a cidade de São Paulo, assim como o estado de São Paulo, tem grande crescimento econômico e populacional, também auxiliado pela política do café com leite e pela grande imigração europeia e asiática para São Paulo. Sobre o grande número de imigrantes na capital paulista, Cornélio Pires recolheu, em seu livro "Sambas e Cateretês", uma modinha, de 1911, de Dino Cipriano, que descreve a impressão que o homem do interior tinha da capital paulista:[41]





Estação da Luz em 1900





Avenida Paulista em 1902







Durante a República Velha (1889–1930), São Paulo passou de centro regional a metrópole nacional, se industrializando e chegando a seu primeiro milhão de habitantes em 1928. Seu maior crescimento, neste período, relativo se deu, na década de 1890, quando dobrou sua população. O auge do período do café é representado pela construção da segunda Estação da Luz (o atual edifício) no fim do século XIX e pela avenida Paulista em 1900, onde se construíram muitas mansões.[41]


O vale do rio Anhangabaú é ajardinado e a região situada à sua margem esquerda passa a ser conhecida como Centro Novo. A sede do governo paulista é transferida, no início do século XX, do Pátio do Colégio para os Campos Elísios. São Paulo abrigou, em 1922, a Semana de arte moderna que foi um marco na história da arte no Brasil. Em 1929, São Paulo ganha seu primeiro arranha-céu, o edifício Martinelli.[41]


As modificações realizadas na cidade por Antônio da Silva Prado, o Barão de Duprat e Washington Luís, que governaram de 1899 a 1919, contribuíram para o clima de desenvolvimento da cidade; alguns estudiosos consideram que a cidade inteira foi demolida e reconstruída naquele período.[43]


Com o crescimento industrial da cidade, no século XX, para a qual contribuiu também as dificuldades de acesso às importações durante a Primeira Guerra Mundial, a área urbanizada da cidade passou a aumentar, sendo que alguns bairros residenciais foram construídos em lugares de chácaras. A partir da década de 1920 com a retificação do curso de rio Pinheiros e reversão de suas águas para alimentar a Usina Hidrelétrica Henry Borden, terminaram os alagamentos nas proximidades daquele rio, permitindo que surgisse na zona oeste de São Paulo, loteamentos de alto padrão conhecidos hoje como a "Região dos Jardins".[41][44] No final da década de 1920 mais precisamente entre os anos de 1928 e 1933 foram elaboradas plantas cadastrais do municipio em escala 1:5.000 e 1:1.000, sendo este o primeiro executado no Brasil e um dos primeiros do mundo pelo uso da aerofotogrametria. Foi um dos pioneiros do mundo, com isso o municipio de São Paulo ganhava um grande detalhamento de seu território por meio da execução rápida da aerofotogrametria rápida quando comparado com levantamentos topográficos, método anteriormente utilizado.[45]






Vale do Anhangabaú na segunda metade da década de 1920.




Revolução de 1932 à contemporaneidade



Ver artigos principais: Revolução Constitucionalista de 1932 e industrialização do município de São Paulo



Anhangabaú nos anos 1950, com destaque para o Palacete Prates em primeiro plano e os edifícios Martinelli e Altino Arantes ao fundo


Em 1932, São Paulo se mobiliza no seu maior movimento cívico: a revolução constitucionalista, quando toda a população se engaja na guerra contra o "Governo Provisório" de Getúlio Vargas. Em 1934, com a reunião de algumas faculdades criadas no século XIX e a criação de outras, é fundada a Universidade de São Paulo (USP), hoje a maior do Brasil.[46][47] Outro grande surto industrial deu-se, durante a Segunda Guerra Mundial, devido à crise na cafeicultura na década de 1930 e às restrições ao comércio internacional durante a guerra, o que fez a cidade ter uma taxa de crescimento econômico muito elevada que se manteve elevada no pós-guerra.[48]


Em 1947, São Paulo ganha sua primeira rodovia asfaltada: a Via Anchieta (construída sobre o antigo traçado do Caminho do Padre José de Anchieta), liga a capital ao litoral paulista. Na década de 1950, São Paulo era conhecida como A cidade que não pode parar e como A cidade que mais cresce no mundo.[48]


São Paulo realizou uma grande comemoração, em 1954, do "Quarto Centenário" de fundação da cidade. É inaugurado o Parque do Ibirapuera, lançados muitos livros históricos e descoberta a nascente do rio Tietê em Salesópolis. Com a transferência, a partir da década de 1950, de parte do centro financeiro da cidade que fica localizado no centro histórico (na região chamada de "Triângulo Histórico"), para a Avenida Paulista, as suas mansões foram, na sua maioria, substituídas por grandes edifícios.[48]





Avenida Prestes Maia, onde hoje está o Anhangabaú, em 1974


No período da década de 1930 até a década de 1960, os grandes empreendedores do desenvolvimento de São Paulo foram o prefeito Francisco Prestes Maia e o governador do estado de São Paulo Ademar de Barros, o qual também foi prefeito de São Paulo entre 1957 e 1961. Prestes Maia projetou e implantou, na década de 1930, o "Plano de Avenidas para a Cidade de São Paulo", que revolucionou o trânsito de São Paulo.[49]


Estes dois governantes são os responsáveis, também, pelas duas maiores intervenções urbanas, depois do Plano de Avenidas, e que mudaram São Paulo: a retificação do rio Tietê com a construção de suas marginais e do Metrô de São Paulo: em 13 de fevereiro de 1963, o governador Ademar de Barros e o prefeito Prestes Maia criaram as comissões (estadual e municipal) de estudos para a elaboração do projeto básico do Metrô de São Paulo, e destinaram ao Metrô suas primeiras verbas.[50]


No início dos anos 1960, São Paulo já somava quatro milhões de habitantes. Iniciado a sua construção em 1968, na gestão do prefeito José Vicente de Faria Lima, o metrô paulistano começou a operar comercialmente em 14 de setembro de 1974 e em 2016 contava com uma rede de 71,5 quilômetros de extensão e 64 estações distribuídas por cinco linhas. Naquele ano, foram transportados pelo sistema 1,1 bilhão de passageiros.[51]


Em 2008, a cidade de São Paulo ocupava a 56.ª posição no ranking dos 75 mais importantes centros de comércio global, ocupando a 3.ª posição na América Latina.[52]






Vista panorâmica da cidade com destaque para o Espigão da Paulista em 2012.



Geografia





Pico do Jaraguá, o ponto mais alto do município, com 1 135 metros de altitude





Grande São Paulo, Baixada Santista e arredores à noite a partir da EEI



Ver também: Região Metropolitana de São Paulo

São Paulo é a capital do estado mais populoso do Brasil, São Paulo, situando-se na latitude 23°33'01'' sul e na longitude 46°38'02'' oeste. A área total do município é de 1 521,11 km², de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sendo o nono maior em extensão territorial.[3] De toda a área do município, 968,3248 km² são de áreas urbanas (2000), sendo a maior área urbana do país.[6]


São Paulo tem altitude média de 760 metros.[6] O ponto culminante do município é o Pico do Jaraguá, com 1 135 metros de altitude acima do nível do mar,[53] localizado Parque Estadual do Jaraguá, na serra da Cantareira, onde se encontra também a segunda maior floresta urbana do mundo, no Parque da Cantareira.[54][55]


O intenso processo de conurbação atualmente em curso na Grande São Paulo tem tornado inefetivas as fronteiras políticas entre os municípios da região, criando uma metrópole cujo centro está em São Paulo e atinge municípios, como por exemplo, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema (a chamada Região do Grande ABC), Osasco e Guarulhos, entre várias outros. A Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) foi criada no ano de 1973 e atualmente é constituída por 39 municípios, sendo a maior aglomeração urbana do Brasil e a terceira maior das Américas,[23] com 20 820 093 habitantes.[5] Seu Produto Interno Bruto (PIB) somava em 2009 cerca de 613 bilhões de reais.[56]


Clima



Ver artigo principal: Clima da cidade de São Paulo



Tempestade com relâmpagos na cidade


O clima de São Paulo é considerado subtropical úmido do tipo Cfa na classificação climática de Köppen-Geiger (com influência Cwa),[7][8][9][10] com diminuição de precipitações no inverno e temperatura média anual em torno dos 20,1 °C (no período entre 1981 e 2010), tendo invernos brandos e verões com temperaturas moderadamente altas, aumentadas pelo efeito da poluição e da altíssima concentração de edifícios (ilha de calor). O mês mais quente do ano é fevereiro (23,2 °C) e o mais frio é julho (16,7 °C).[57] A precipitação média é de 1 616 milímetros (mm) anuais, concentrados principalmente no verão, sendo janeiro o mês de maior precipitação (288,2 mm).[57] O tempo de insolação é de cerca de 1 893 horas/ano,[57] e a umidade do ar é relativamente elevada, com médias mensais entre 70% e 77%, sendo a média anual de 74%.[57] As estações do ano são relativamente bem definidas: o inverno é ameno e subseco, e o verão, moderadamente quente e chuvoso. Outono e primavera são estações de transição. Geadas ocorrem esporadicamente em regiões mais afastadas do centro, e em invernos rigorosos, em boa parte do município.[58]


Apesar da maritimidade que evita maiores variações de temperatura, a altitude de São Paulo faz com que nos meses mais quentes sejam poucas as noites e madrugadas cálidas na cidade, sendo que as temperaturas mínimas raramente são superiores a 23 °C num período de 24 horas.[59]




























































Maiores acumulados de precipitação em 24 horas registrados em
São Paulo (Mirante de Santana) por meses (INMET, 1961-presente)[60]
Mês
Acumulado
Data
Mês
Acumulado
Data
Janeiro
115 mm
16/01/2017
Julho
70,8 mm
02/07/1976
Fevereiro
109,5 mm
28/02/2011
Agosto
46 mm
21/08/2016
Março
106,2 mm
11/03/1994
Setembro
78,1 mm
09/09/2009
Abril
82,1 mm
07/04/2017
Outubro
72,7 mm
07/10/1991
Maio
140,4 mm
25/05/2005
Novembro
91,1 mm
25/11/2002
Junho
74 mm
15/06/1987
Dezembro
151,8 mm
21/12/1988

No inverno, porém, o ingresso de fortes massas de ar polar acompanhadas de excessiva nebulosidade às vezes fazem com que as temperaturas permaneçam muito baixas, mesmo durante a tarde. Tardes com temperaturas máximas que variam entre 14 °C e 16 °C são comuns até mesmo durante o outono e o início da primavera. Durante o inverno, já houve vários registros de tardes em que a temperatura sequer ultrapassou a marca dos 10 °C, como em 24 de julho de 2013, quando a máxima foi de apenas 8,5 °C.[59]


Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), desde 1961 a menor temperatura registrada em São Paulo, no Mirante de Santana, foi de 0,8 °C em 10 de julho de 1994,[59] mas o recorde mínimo foi de -2,1 °C, registrado em 2 de agosto de 1955.[61] Já a maior temperatura atingiu os 37,8 °C em 17 de outubro de 2014, ultrapassando a marca anterior de 37 °C observada em 20 de janeiro de 1999.[62][63] O maior acumulado de precipitação observado em 24 horas foi de 151,8 mm em 21 de dezembro de 1988,[60] sendo o recorde mensal de 607,9 mm em março de 2006.[64] O menor índice de umidade relativa do ar foi registrado na tarde de 14 de agosto de 2009, de 10%.[65]






































































































































































Dados climatológicos para São Paulo (Mirante de Santana)
Mês

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez
Ano
Temperatura máxima recorde (°C)
37
36,4
34,3
33,4
31,7
28,8
30,2
33
35,5
37,8
35,3
34,8
37,8
Temperatura máxima média (°C)
28,2
28,8
28
26,2
23,3
22,6
22,4
24,1
24,4
25,9
26,9
27,6
25,7
Temperatura média compensada (°C)
22,9
23,2
22,4
21
18,2
17,1
16,7
17,7
18,5
20
21,2
22,1
20,1
Temperatura mínima média (°C)
19,3
19,5
18,8
17,4
14,5
13
12,3
13,1
14,4
16
17,3
18,3
16,2
Temperatura mínima recorde (°C)
11,9
12,4
12
6,8
3,7
1,2
0,8
3,4
3,5
7
7
10,3
0,8

Precipitação (mm)
288,2
246,2
214,5
82,1
78,1
50,3
47,8
36
84,8
126,6
137
224,4
1 616
Dias com precipitação (≥ 1 mm)
16
14
13
7
7
4
4
4
7
10
10
14
110

Umidade relativa compensada (%)
77,2
76
77,1
75,3
75,6
73,2
71,6
69,4
72,5
74,3
73,6
75,5
74,3

Horas de sol
139,1
153,5
161,6
169,3
167,6
160
169
173,1
144,5
157,9
151,8
145,1
1 893,5

Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) (normal climatológica de 1981-2010;[57] recordes de temperatura: 1961-presente)[59][62]

Hidrografia



Ver artigo principal: Gestão integrada de recursos hídricos em São Paulo

Ver também: Crise hídrica no estado de São Paulo em 2014–2016





















Marginal Tietê e rio Tietê.




Represa Billings.




São Paulo está localizada junto à bacia do rio Tietê, tendo as sub-bacias do rio Pinheiros e do rio Tamanduateí papéis importantes em sua configuração. Seus rios já foram uma importante fonte de água doce e de lazer. No entanto, efluentes industriais pesados ​​e descargas de águas residuais no final do século XX fizeram com que os rios ficassem fortemente poluídos. Um programa de limpeza substancial para ambos os rios está em andamento (vide Projeto Tietê), financiado através de uma parceria entre o governo local e os bancos internacionais de desenvolvimento, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O rio é navegável no trecho que atravessa a cidade, embora o transporte de água se torne cada vez mais importante no rio Tietê devido à Hidrovia Tietê-Paraná.[66]


Não existem grandes lagos naturais na região, mas os reservatórios Billings e Guarapiranga nos subúrbios do sul da cidade são usados ​​para geração de energia, armazenamento de água e atividades de lazer. A flora original da área consistiu principalmente em angiospermas perenifólias. As espécies não autóctones são comuns, o clima ameno e as chuvas abundantes permitem cultivar a multidão de plantas tropicais, subtropicais e temperadas, especialmente o onipresente eucalipto.[67]


O norte do município contém parte do Parque Estadual Cantareira de 7.917 hectares, criado em 1962, que protege uma grande parte do abastecimento de água metropolitana de São Paulo.[68] Em 2015, São Paulo experimentou uma grande seca, que levou várias cidades do estado a iniciar o sistema de racionamento.[69]


Problemas ambientais






Rio Pinheiros, um dos mais poluídos da cidade. A degradação dos recursos hídricos é um problema crônico da metrópole.[70]





Smog visto no horizonte da região do Ibirapuera.



A poluição do ar no município é intensa,[71] devido principalmente à enorme quantidade de automóveis que circulam diariamente em suas ruas, avenidas e rodovias. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece um limite de 20 microgramas de material particulado por metro cúbico de ar como uma média anual segura. Em uma avaliação realizada pela OMS entre mais mil cidades ao redor do mundo em 2011, a cidade de São Paulo foi classificada na 268ª posição entre as mais poluídas, com uma taxa média de 38 microgramas por metro cúbico, índice bastante superior ao limite imposto pela organização, mas inferior ao de outras cidades brasileiras, como o Rio de Janeiro (64 microgramas por metro cúbico).[72] Um estudo de 2013 apontou que a poluição atmosférica na cidade causa mais mortes do que os acidentes de trânsito.[73]


Além da poluição atmosférica, o município tem sérios problemas devido à poluição hídrica, concentrada principalmente em seus dois principais rios, o rio Tietê e o rio Pinheiros, que estão altamente degradados e são alguns dos rios mais poluídos do país.[74] Atualmente o rio Tietê passa por um programa de despoluição que dura alguns anos.


O problema do abastecimento equilibrado de água para a cidade - e para a metrópole, de uma forma geral - também se configura como questão preocupante: São Paulo possui poucas fontes de água em seu próprio perímetro, tendo de buscá-la em bacias hidrográficas distantes. O problema da poluição da água também é agravado pela ocupação irregular das áreas de mananciais, ocasionada pela expansão urbana, impulsionada pela dificuldade de acesso à terra e à moradia em áreas centrais por parte da população de baixa renda[75] e associada à especulação imobiliária e precariedade nos novos loteamentos. Com isto, também ocorre uma sobrevalorização do transporte individual sobre o transporte coletivo - levando à atual taxa de mais de um veículo para cada dois habitantes e agravando o problema da poluição ambiental.[76]


Parques e biodiversidade



Ver artigo principal: Parques da cidade de São Paulo





















Parque Estadual da Cantareira, parte da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde de São Paulo.




Parque do Povo, localizado no distrito do Itaim Bibi, na Zona Oeste.




São Paulo possuía em 2010, 62 parques municipais e estaduais,[77] como o Parque Estadual Turístico da Cantareira, parte da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde de São Paulo e que abriga uma das maiores florestas urbanas do planeta com 7 900 hectares de extensão,[78] o Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, o Parque Ibirapuera, o Parque Ecológico do Tietê, o Parque Estadual do Jaraguá, tombado como Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 1994, a Área de Proteção Ambiental Capivari-Monos, o Parque Estadual da Serra do Mar, o Parque Anhanguera, o Parque Villa-Lobos, o Parque do Povo, entre outros.


Em 2009, São Paulo possuía 2,3 mil hectares de área verde, menos que 1,5% da área da cidade[79] e abaixo dos 12 m² por habitante recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).[80] Cerca de 21% da área do município é coberta por áreas verdes, incluindo reservas ecológicas (dados de 2010).[81][82]


No município é possível observar pássaros florestais que geralmente aparecem na primavera, devido ao cinturão de mata nativa que ainda cerca a região metropolitana. Espécies como o sabiá-laranjeira, sanhaço, bem-te-vi e colibri são as mais comuns. Apesar da intensa poluição, os principais rios da cidade, o Tietê e o Pinheiros, abrigam várias espécies de animais como capivaras, gaviões, quero-quero, garças africanas e ratões do banhado. Outras espécies encontradas no município são o veado-catingueiro, bugio, tucano-de-bico-verde e pavão-do-mato.[83]






Parque Ibirapuera com o Obelisco e a cidade ao fundo. Em 2013 foi eleito o melhor parque da América do Sul pelos usuários do site TripAdvisor.[84]



Demografia
























































































Crescimento populacional
Censo Pop.

1872 31 385
1890 64 934 106,9%
1900 239 620 269,0%
1920 579 033 141,6%
1940 1 326 261 129,0%
1950 2 198 096 65,7%
1960 3 825 351 74,0%
1970 5 978 977 56,3%
1980 8 587 665 43,6%
1991 9 626 894 12,1%
2000 10 405 867 8,1%
2010 11 253 503 8,1%
Est. 2018 12 176 866 [5] 8,2%
Censos demográficos do IBGE[85]

Ver também: Lista dos distritos de São Paulo por população

São Paulo foi a capital brasileira que mais cresceu em todo o século XX, atingindo a marca de um milhão de habitantes na década de 1930 e se configurando como o município mais populoso do Brasil desde 1960, quando ultrapassou o Rio de Janeiro em população.[86][87]


No censo demográfico de 2010, a população do município era de Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 11 253 503 habitantes, apresentando uma densidade populacional de 7 387,69 hab./km².[88]


Conforme o mesmo censo, 5 924 871 eram do sexo feminino (52,65%) e 5 328 632 do sexo masculino (47,35%). Ainda segundo o mesmo censo, 11 152 344 habitantes viviam na zona urbana (99,1%) e 101 159 na zona rural (0,9%).[89] Naquele ano, o distrito mais populoso de São Paulo era Grajaú, com 360 787 habitantes, e Marsilac, no extremo sul do município, o menos populoso, com uma população de 8 258 pessoas.[90] Para 2018, a estimativa populacional é de 12 176 866 habitantes.[5]


Desenvolvimento humano





Distritos de São Paulo por IDH, segundo o Atlas Municipal de 2007.[91]


O município possui um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) muito alto (0,805), o décimo quarto maior do estado e o 28º do Brasil.[11] Porém, a distribuição do desenvolvimento humano na cidade não é homogênea. Os distritos mais centrais em geral apresentam IDH superior a 0,9, gradualmente diminuindo à medida que se afasta do centro, até chegar a valores de cerca de 0,7 nos limites do município.[92]


A diferença social entre as regiões centrais e as periferias deve a questões históricas, uma vez que a área central, sobretudo a localizada entre os rios Pinheiros, Tietê e Tamanduateí, foi o local onde mais se concentraram os investimentos e o planejamento urbano por parte do poder público,[93] bem como onde se instalou, historicamente, quase a totalidade da elite econômica da cidade. As populações de mais baixa renda, por não terem como arcar com o custo de vida dessas áreas, acabam assim ocupando as áreas nas bordas do município, mais desprovidas de infraestrutura.[92]


Um ranking mundial de qualidade de vida, elaborado pela consultoria internacional em recursos humanos Mercer, aponta a capital paulista na 117ª posição entre 221 cidades e a terceira posição entre as quatro cidades brasileiras do ranking, atrás somente de Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre, e à frente de Brasília. O status ecológico em um ranking paralelo aponta a cidade na 148ª posição.[94][95]


O índice de Gini do município, que mede a desigualdade social, é de 0,62.[96] Os distritos de Vila Andrade, Vila Sônia e Tremembé possuem a maior disparidade econômica. Todos os índices são publicados no Atlas do Trabalho e Desenvolvimento de São Paulo, uma ferramenta eletrônica que abriga mais de duzentos indicadores socioeconômicos da capital.[91]


Imigrantes e migrantes


Ver também: Lista dos bairros paulistanos por imigração

Ver também: Imigração árabe no Brasil, Imigração japonesa no Brasil, Imigração italiana em São Paulo, Imigração portuguesa no Brasil, e Migração nordestina




Imigrantes italianos posando para fotografia no pátio central da Hospedaria dos Imigrantes (atual Memorial do Imigrante), ca. 1890





Restaurante italiano Famiglia Mancini.


São Paulo é a cidade mais multicultural do Brasil e uma das mais diversas do mundo. Desde 1870, aproximadamente 2,3 milhões de imigrantes chegaram ao estado, vindos de todas as partes do mundo. Atualmente, é a cidade com as maiores populações de origens étnicas italiana, portuguesa, japonesa, espanhola, libanesa e árabe fora de seus países respectivos,[97] e com o maior contigente de nordestinos fora do Nordeste.[98] No censo de 2010, da população total, 6 823 004 eram brancos (60,63%), 3 447 290 pardos (30,63%), 717 215 pretos (6,37%), 250 146 amarelos (2,22%) e 12 959 indígenas (0,12%), além de 2 891 sem declaração (0,03%).[99]


A comunidade italiana é uma das mais fortes, marcando presença em toda a cidade. Dos dez milhões de habitantes de São Paulo, 60% (seis milhões de pessoas) possuem alguma ascendência italiana. São Paulo tem mais descendentes de italianos que qualquer outra cidade italiana (a maior cidade da Itália é Roma, com 2,5 milhões de habitantes). Ainda hoje, os italianos agrupam-se em bairros como o Bixiga, Brás e Mooca para promover comemorações e festas.[100] Em 1870, como o início da substituição da mão de obra escrava pela de imigrantes europeus, a população italiana em São Paulo era de 30 mil pessoas. No início do século XX, essa população havia saltado para 240 mil pessoas.[101] São Paulo é a segunda maior cidade consumidora de pizza do mundo (dados de 2007). São seis mil pizzarias produzindo cerca de um milhão de pizzas por dia (dados de 2008).[102][103]


A comunidade portuguesa também é bastante numerosa, e estima-se que três milhões de paulistanos possuem alguma origem em Portugal.[104] A colônia judaica representa mais de 60 mil pessoas em São Paulo e concentra-se principalmente em Higienópolis (presença maior) e no Bom Retiro (presença menor, atualmente). A partir do século XIX, e especialmente durante a primeira metade do século XX, São Paulo recebeu também imigrantes alemães (no atual bairro de Santo Amaro), espanhóis e lituanos (no bairro Vila Zelina). Podemos destacar também a importante comunidade armênia, com suas diversas instituições instaladas nas proximidades dos bairros Bom Retiro, próximo a Estação Armênia do Metrô, Imirim e Brás. Os armênios fizeram do comércio e da fabricação de calçados suas principais atividades.[105]


Com a decadência da imigração europeia e asiática após a década de 1930, passou a predominar a vinda de migrantes, em sua maioria oriundos da região Nordeste do Brasil.[106]






















Bairro da Liberdade, reduto da comunidade japonesa.



Um bazar sírio em 1940.




A cidade já contava com população afrodescendente no século XIX, mas foi a partir da segunda metade do XX que a população de origem africana cresceu rapidamente, através da chegada de pessoas de outros estados brasileiros, principalmente da zona litorânea da Bahia.[107] De acordo com o IBGE, no Censo de 2000, 30,3% da população paulistana tinham alguma ascendência africana; isto é, declaravam-se como "pretos" e "pardos".[108]


Uma das colônias mais marcantes da cidade é a de origem árabe. Os libaneses e sírios chegaram em grande número entre os anos de 1900 a 1930. Hoje seus descendentes estão totalmente integrados à população brasileira, embora aspectos culturais de origem árabe marcam até hoje a cultura da capital paulista. Restaurantes de comida árabe abundam por toda a cidade, vendendo pratos que já entraram definitivamente na culinária brasileira: quibe, esfiha, charutinho de repolho etc.[109] A rua 25 de Março foi criada pelos árabes, que eram em sua maioria comerciantes.[110]


A cidade de São Paulo possui o maior número de pessoas que se declaram de origem asiática (amarelos) do Brasil. Cerca de 456 mil pessoas são de origem oriental,[111] dos quais 326 mil são japoneses. A comunidade japonesa da cidade é a maior fora do Japão. Imigrantes vindos do Japão começaram a chegar em 1908, e imigraram em grande número até a década de 1950. A maior concentração de orientais da cidade está no distrito da Liberdade. Este distrito de São Paulo possui inúmeros restaurantes japoneses, lojas com peças típicas do Japão, e nele veem-se letreiros escritos em japonês e ouve-se muito o idioma. A colônia coreana da cidade também é notável. São mais de 60 mil pessoas de origem sul-coreana, particularmente concentrados no Bom Retiro, Aclimação e Liberdade. No bairro da Aclimação é possível encontrar diversos restaurantes coreanos, além de locadoras de vídeo e mercearias coreanas. Os chineses são bastante numerosos nos distritos da zona central da cidade, como o Brás e a Liberdade.[105] Em 2016, o município possuía pelo menos um morador nativo de 196 países diferentes, segundo dados do Departamento de Polícia Federal.[24]






Panorama da Zona Central de São Paulo a partir do edifício Altino Arantes




Religiões





















A Praça da Sé e a Catedral Metropolitana.



Interior do Mosteiro de São Bento.




Tal qual a variedade cultural verificável em São Paulo, são diversas as manifestações religiosas presentes na cidade. Embora tenha se desenvolvido sobre uma matriz social eminentemente católica, tanto devido à colonização quanto à imigração — e ainda hoje a maioria dos paulistanos declara-se católica —, é possível encontrar atualmente na cidade dezenas de denominações protestantes diferentes, assim como a prática do islamismo, espiritismo, entre outras.[112]


O budismo e as religiões orientais também têm relevância entre as crenças mais praticadas pelos paulistanos. Estima-se que existem mais de cem mil seguidores budistas, seichonoitas e hinduístas.[113] Também são consideráveis as comunidades judaica, mórmon, e das religiões afro-brasileiras.[112]


De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2010 a população de São Paulo era de 6 549 775 católicos apostólicos romanos (58,2%), 2 487 810 protestantes (22,11%), 531 822 espíritas (4,73%), 101 493 testemunhas de Jeová (0,9%), 75 075 budistas (0,67%), 50 794 umbandistas (0,45%), 43 610 judeus (0,39%), 28 673 católicos apostólicos brasileiros (0,25%), 25 853 religiosos orientais (0,23%), 18 058 candomblecistas (0,16%), 17 321 mórmons (0,15%), 14 894 católicos ortodoxos (0,13%), 9 119 espiritualistas (0,08%), 8 277 islâmicos (0,07%), 7 139 esotéricos (0,06%), 1 829 praticavam tradições indígenas (0,02%) e 1 008 eram hinduístas (0,01%). Outros 1 056 008 não tinham religião (9,38%), 149 628 seguiam outras religiosidades cristãs (1,33%), 55 978 tinham religião indeterminada ou múltiplo pertencimento (0,5%), 14 127 não souberam (0,13%) e 1 896 declararam seguir outras religiosidades (0,02%).[112]






















Templo de Salomão, sede da Igreja Universal do Reino de Deus.




Catedral Metropolitana Ortodoxa de São Paulo.




A Igreja Católica divide o território do município de São Paulo em quatro circunscrições eclesiásticas: a Arquidiocese de São Paulo, a Diocese de Santo Amaro, a Diocese de São Miguel Paulista e a Diocese de Campo Limpo, sendo estas três últimas sufragâneas da primeira. O arquivo da arquidiocese, denominado Arquivo Metropolitano Dom Duarte Leopoldo e Silva, localizado no bairro do Ipiranga, guarda um dos mais importantes patrimônios documentais do Brasil.[114] A sé arquiepiscopal é a Catedral Metropolitana de São Paulo (conhecida como Catedral da Sé), localizada na Praça da Sé, considerada um dos cinco maiores templos góticos do mundo.[115] A Igreja Católica reconhece como padroeiros da cidade São Paulo de Tarso[116] e Nossa Senhora da Penha de França.[117]


A cidade possui os mais diversos credos protestantes ou reformados, como a Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra, a Igreja Cristã Maranata, Igreja Luterana, a Igreja Presbiteriana, a Igreja Metodista, a Igreja Episcopal Anglicana, as igrejas batistas, a Igreja Assembleia de Deus, a Igreja Adventista do Sétimo Dia, a Igreja Mundial do Poder de Deus, a Igreja Universal do Reino de Deus, a Congregação Cristã no Brasil, entre outras, além de cristãos de várias outras denominações.[112]



Segurança pública e criminalidade




Formação de soldados da PMESP na Academia de Polícia Militar do Barro Branco


Em 2008, a cidade de São Paulo ocupava a 493.ª posição na lista das cidades mais violentas do Brasil. Entre as capitais, era a quarta menos violenta, registrando, em 2006, índices de homicídios superiores apenas aos de Boa Vista, Palmas e Natal.[118][119] Em novembro de 2009, o Ministério da Justiça e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública divulgaram uma pesquisa que apontou a São Paulo como a capital brasileira mais segura para jovens.[120] Entre os anos de 2000 e 2010, a cidade de São Paulo reduziu em 78% a sua taxa de homicídios.[121]


De acordo com o Estudo Global de Homicídios 2011, divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU), no período entre 2004 e 2009 a taxa de homicídios caiu de 20,8 para 10,8 assassinatos por cem mil habitantes. Em 2011, a ONU apontou São Paulo como exemplo de como grandes cidades podem diminuir a criminalidade.[122] Em uma pesquisa sobre o Índice de Homicídios na Adolescência (IHA) em 2010, a cidade de São Paulo foi considerada a menos letal para os adolescentes, entre 283 municípios pesquisados, com mais de cem mil habitantes.[123] De acordo com dados do "Mapa da Violência 2011", publicado pelo Instituto Sangari e pelo Ministério da Justiça, a cidade de São Paulo tinha naquele ano a menor taxa de homicídios por cem mil habitantes entre todas as capitais do Brasil.[124]


Os indicadores de criminalidade, como o homicídio, segundo os dados de abril de 2017, apresentaram redução na capital paulista, comparados com 2016. No mesmo período, houve uma redução de 12,64% nos homicídios, o número de registros de latrocínio caiu de onze para sete (redução de 34%), e houve uma redução de 8,09% nos casos de estupro.[125] O 9º DP do bairro do Carandiru foi considerado em março de 2007, uma das cinco melhores delegacias do mundo e a melhor da América Latina.[126]


Governo



Ver artigo principal: Política e administração pública do município de São Paulo


Ver artigo principal: Lista de prefeitos da cidade de São Paulo



O Edifício Matarazzo, sede da Prefeitura de São Paulo.


Por ser a capital do estado de São Paulo, a cidade é sede do Palácio dos Bandeirantes (Governo Estadual) e da Assembleia Legislativa.[127]


O Poder Executivo do município de São Paulo é representado pelo prefeito e seu gabinete de secretários, seguindo o modelo proposto pela Constituição Federal. A lei orgânica do município e o atual Plano Diretor da cidade, porém, determinam que a administração pública deva garantir à população ferramentas efetivas de manifestação da democracia participativa, o que faz com que a cidade seja dividida em subprefeituras, cada uma delas liderada por um subprefeito nomeado pelo prefeito.[128]


O Poder Legislativo é representado pela câmara municipal, composta por 55 vereadores eleitos para cargos de quatro anos (em observância ao disposto no artigo 29 da Constituição, que disciplina um número mínimo de 42 e máximo de 55 para municípios com mais de cinco milhões de habitantes).[129] Cabe à casa elaborar e votar leis fundamentais à administração e ao Executivo, especialmente o orçamento municipal (conhecido como Lei de Diretrizes Orçamentárias).[130]


Em complementação ao processo legislativo e ao trabalho das secretarias, existem também uma série de conselhos municipais, cada um deles versando sobre temas diferentes, compostos obrigatoriamente por representantes dos vários setores da sociedade civil organizada. A atuação e representatividade efetivas de tais conselhos, porém, são por vezes questionadas. Os seguintes conselhos municipais estão atualmente em atividade: Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA); da Informática (CMI); dos Deficientes Físicos (CMDP); da Educação (CME); da Habitação (CMH); do Meio Ambiente (CADES); da Saúde (CMS); do Turismo (COMTUR); dos Direitos Humanos (CMDH); da Cultura (CMC); da Assistência Social (COMAS) e das Drogas e Álcool (COMUDA).


Pertence também à prefeitura (ou é esta sócia majoritária em seus capitais sociais) uma série de empresas responsáveis por aspectos diversos dos serviços públicos e da economia de São Paulo:




O Palácio Anchieta, sede da Câmara Municipal de São Paulo.




  • São Paulo Turismo S/A (SPTuris): empresa responsável pela organização de grandes eventos e pela promoção turística da cidade.[131]


  • Companhia de Engenharia de Tráfego (CET): subordinada à Secretaria Municipal de Transportes, é responsável pela fiscalização do trânsito, aplicação de multas (em cooperação com o DETRAN) e manutenção do sistema viário da cidade.[132]


  • Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo (COHAB): subordinada à Secretaria de Habitação, é responsável pela implementação de políticas públicas de habitação, especialmente a construção de conjuntos habitacionais.[133]


  • Empresa Municipal de Urbanização de São Paulo (EMURB): subordinada à Secretaria de Planejamento, é responsável por obras urbanísticas e pela manutenção dos espaços públicos e mobiliário urbanos.[134]


  • Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Município de São Paulo (PRODAM): responsável pela infraestrutura eletrônica e informática da prefeitura.[135]


  • São Paulo Transportes Sociedade Anônima (SPTrans): responsável pelo funcionamento dos sistemas de transposte público geridos pela prefeitura, como as linhas de ônibus municipais.[136]



Relações internacionais



Ver artigo principal: Lista das cidades-irmãs da cidade de São Paulo

As cidades-irmãs da cidade de São Paulo estão regulamentadas através da lei nº 14 471/2007.[137]





  • Jordânia Amman, Jordânia


  • Paraguai Assunção, Paraguai


  • Romênia Bucareste, Romênia


  • Argentina Buenos Aires, Argentina


  • Romênia Cluj-Napoca, Romênia


  • Estados Unidos Chicago, Estados Unidos


  • Portugal Coimbra, Portugal


  • Espanha Córdoba, Espanha


  • Portugal Funchal, Portugal


  • Portugal Góis, Portugal


  • Alemanha Hamburgo, Alemanha


  • Cuba Havana, Cuba


  • Argentina Mendoza, Argentina


  • Itália Milão, Itália


  • Bolívia La Paz, Bolívia


  • Portugal Leiria, Portugal


  • Portugal Lisboa, Portugal


  • Angola Luanda, Angola


  • Uruguai Montevidéu, Uruguai


  • Chile Santiago, Chile


  • Canadá Toronto, Canadá


  • Síria Damasco, Síria


  • China Macau, China


  • Japão Naha, Japão


  • China Ningbo, China


  • Japão Osaka, Japão


  • China Pequim, China


  • Portugal Póvoa de Varzim, Portugal


  • Espanha Santiago de Compostela, Espanha


  • Coreia do Sul Seul, Coreia do Sul


  • Israel Tel Aviv, Israel


  • Arménia Yerevan, Armênia




Subdivisões


































































Subdivisões da cidade de São Paulo


Localização

População

Área
Zona est. de 2008
em km²
Central' 328.597 31
Centro-Sul 715.910 74
Leste 1 1.212.099 140
Leste 2 1.342.924 68,8
Norte 1.181.582 152
Noroeste' 1.007.691 144
Oeste 872.817 128
Sudeste 1.494.770 128
Sul 2.346.913 607
Cidade de São Paulo
10.940.311
1509
Fonte:[138]


Ver artigos principais: Divisão territorial e administrativa da cidade de São Paulo e Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado da Região Metropolitana de São Paulo (PDUI)

O município de São Paulo está, administrativamente, dividido em trinta e duas regiões administradas por prefeituras regionais, cada uma delas, por sua vez, divididas em distritos, sendo estes últimos, eventualmente, subdivididos em subdistritos (a designação "bairro", porém, não existe oficialmente, embora seja usualmente aplicada pela população). Os atuais distritos foram criados pela lei municipal nº 11 220 de 20 de maio de 1992, e as atuais subprefeituras pela lei municipal n° 13 399, de 1 de agosto de 2002.[139][140] As subprefeituras estão oficialmente agrupadas em nove regiões (ou "zonas"), levando em conta a posição geográfica e história de ocupação. Entretanto, há certos órgãos e instituições (companhias telefônicas, zonas eleitorais, etc.) que adotam uma divisão diferente da oficial.[128] Cabem às subprefeituras os serviços ordinários à população, dessa forma, descentralizando alguns serviços rotineiros.[128]


A divisão política oficial da cidade leva em conta tanto características histórico-culturais dos diferentes bairros de São Paulo como fatores de ordem prática (como a divisão de duas subprefeituras em uma avenida importante). Porém, muitas vezes tal divisão não reflete a percepção socioespacial que a população local tem dos lugares: há regiões da cidade que não são oficialmente reconhecidas pela prefeitura, de forma que sua delimitação seja informal e abranja diferentes distritos e subprefeituras, mantendo o nome por tradição, contiguidade física ou facilidade de localização. O fenômeno tende a se repetir na cidade inteira e considerado de forma ampla, pode levar a uma não identificação dos moradores com as instâncias políticas locais.[128]


Além da divisão política, há também uma divisão em nove zonas geográficas, cada uma delas representada por cores diferentes nas placas de ruas e na cor dos ônibus que circulam na região. Essas regiões são estabelecidas radialmente, usando apenas critérios topográficos, e, salvo algumas exceções, não têm uma homogeneidade urbana, nem qualquer distinção administrativa, com exceção do centro histórico e do centro expandido, onde vigora o rodízio municipal.[141]



















































































































































































Prefeituras regionais do município de São Paulo[142]

 
Região
Área
População
 
 
Região
Área
População
1

Aricanduva/Vila Formosa
21,5 km²
266 838

Mapa sp.svg
17

Mooca
35,2 km²
305 436
2

Butantã
56,1 km²
345 943
18

Parelheiros
353,5 km²
110 909
3

Campo Limpo
36,7 km²
508 607
19

Penha
42,8 km²
472 247
4

Capela do Socorro
134,2 km²
561 071
20

Perus
57,2 km²
109 218
5

Casa Verde/Cachoeirinha
26,7 km²
313 176
21

Pinheiros
31,7 km²
270 798
6

Cidade Ademar
30,7 km²
370 759
22

Pirituba/Jaraguá
54,7 km²
390 083
7

Cidade Tiradentes
15 km²
248 762
23


26,2 km²
373 160
8

Ermelino Matarazzo
15,1 km²
204 315
24

Santana/Tucuruvi
34,7 km²
327 279
9

Freguesia do Ó/Brasilândia
31,5 km²
391 403
25

Jaçanã/Tremembé
64,1 km²
255 435
10

Guaianases
17,8 km²
283 162
26

Santo Amaro
37,5 km²
217 280
11

Ipiranga
37,5 km²
427 585
27

São Mateus
45,8 km²
422 199
12

Itaim Paulista
21,7 km²
358 888
28

São Miguel Paulista
24,3 km²
377 540
13

Itaquera
54,3 km²
488 327
29

Sapopemba
13,4 km²
296 042
14

Jabaquara
14,1 km²
214 200
30

Vila Maria/Vila Guilherme
26,4 km²
302 899
15

Lapa
40,1 km²
270 102
31

Vila Mariana
26,5 km²
311 019
16

M'Boi Mirim
62,1 km²
523 138
32

Vila Prudente
33,3 km²
480 823

Economia





Painel de cotações da B3.




Atividades econômicas do município[143]





Ponte Estaiada, com o CENU.




Ver artigo principal: Economia da cidade de São Paulo

São Paulo possui o maior PIB dentre as cidades brasileiras, o décimo maior do mundo e, segundo projeção da PricewaterhouseCoopers, será o sexto maior em 2025.[16] Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2013 seu Produto Interno Bruto (PIB) foi de 570 706 191 594,60 reais, o que equivale a cerca de 10,7% do PIB brasileiro, 36% de toda a produção de bens e serviços do estado de São Paulo e 21% da economia da região sudeste.[17]


De acordo com uma pesquisa divulgada Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio), se fosse um país, a cidade de São Paulo poderia ser classificada como a 36ª maior economia do mundo, acima de nações como Portugal, Finlândia e Hong Kong. De acordo com o mesmo estudo, o município sedia 63% dos grupos internacionais instalados no país e 17 dos 20 maiores bancos.[144]


Sua região metropolitana possui um PIB de cerca de 613 bilhões de reais (dados de 2009).[145] Segundo dados do IBGE, a rede urbana de influência exercida pela cidade no resto do país abrange 28% da população e 40,5% do PIB brasileiro.[146]


A capital paulista é a sexta cidade do mundo em número de bilionários, segundo a listagem da revista Forbes considera como referência o endereço principal dos 1 210 bilionários da lista de 2011 feita pela revista, com base em valores convertidos para o dólar norte-americano.[147] Entretanto, a crise financeira de 2008-2009 afetou a renda média domiciliar per capita dos moradores de São Paulo, que, em 2008, era de 816,40 reais, o que posiciona a cidade na oitava colocação no ranking das capitais brasileiras, atrás de Florianópolis, Porto Alegre, Vitória, Brasília, Curitiba, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.[148]


Segundo pesquisa da consultoria Mercer sobre o custo de vida para funcionários estrangeiros, São Paulo está entre as dez cidades mais caras do mundo, classificada na décima posição em 2011, 11 postos acima de sua classificação de 2010, e na frente de cidades como Londres, Paris, Milão e Nova Iorque.[149][150]





Edifícios comerciais na Avenida Paulista




Vista da região do Itaim Bibi.





Rua Oscar Freire, na região dos Jardins, eleita a oitava rua mais luxuosa do planeta[151]



Um dos maiores centros financeiros do Brasil e do mundo, São Paulo passa hoje por uma transformação em sua economia. Durante muito tempo a indústria constituiu uma atividade econômica bastante presente na cidade, porém São Paulo tem atravessado nas últimas três décadas uma clara mudança em seu perfil econômico: de uma cidade com forte caráter industrial, o município tem cada vez mais assumido um papel de cidade terciária, pólo de serviços e negócios para o país. Em São Paulo, por exemplo, está sediada a B3 (sigla de Brasil, Bolsa, Balcão), a bolsa oficial do Brasil. A B3 tinha em 2017, um patrimônio de 13 bilhões de dólares.[21] São Paulo ficou em segundo lugar depois de Nova Iorque no ranking bi-anual da revista FDI das "Cidades do Futuro" 2013/14 nas Américas, e foi nomeada a cidade latino-americana do Futuro 2013/14, ultrapassando a Santiago de Chile, a primeira cidade na classificação anterior. Santiago agora ocupa o segundo lugar, seguido por Rio de Janeiro,[152] o estudo também indica que São Paulo recebeu mais Investimentos Estrangeiros Diretos que Nova Iorque.[153]


O município tem alguns centros financeiros espalhados por seu território, concentrados na região das subprefeituras da Sé, Pinheiros e Santo Amaro. O principal e mais famoso deles a avenida Paulista, que abriga sedes de bancos, multinacionais, hotéis, consulados e se impõe como um dos principais pontos turísticos e culturais da cidade. O centro da cidade, que apesar de ter sido ofuscado pelas centralidades econômicas mais recentes, abriga a bolsa de valores, diversas empresas e hotéis. Além destes, outras regiões que se destacam por sua intensa e moderna verticalização, pela presença de hotéis de luxo e empresas multinacionais são as regiões das avenidas Brigadeiro Faria Lima e Luís Carlos Berrini.[154]


Muitos analistas também têm apontado São Paulo como uma importante "cidade global" (ou "metrópole global", classificação dividida apenas com o Rio de Janeiro entre as cidades brasileiras[155]). Como cidade global, São Paulo tem acesso às principais rotas aeroviárias mundiais, às principais redes de informação, assim como sedia filiais de empresas transnacionais de importância global, além de importantes instituições financeiras, mesmo estando conectada marginalmente aos fluxos transnacionais de pessoas, investimentos e empregos.[156]


O urbanista João Sette Whitaker Ferreira, entretanto, considera que a desigualdade social e a segregação espacial descaracterizam São Paulo como uma cidade global.[157] Apesar de ser o centro financeiro do país, São Paulo apresenta também alto índice de negócios ligados à economia informal.[158] Neste mesmo cenário, segundo dados de 2001 da prefeitura do município,[159] cerca de 10% dos paulistanos vivia abaixo da linha de pobreza.


A cidade de São Paulo também tem se consolidado em um polo de comércio de produtos contrabandeados, pirateados e falsificados,[160] em geral localizados em alguns pontos do centro da cidade como a Rua 25 de Março, a rua Santa Ifigênia e áreas próximas a estações de metrô. Os artigos em geral são CDs com versões piratas de softwares, filmes ou álbuns em CD e DVD,[161] ou então acessórios e itens de vestuário, principalmente mochilas e tênis de marcas internacionais, entre outros artigos. Nos últimos anos, porém, tem crescido a apreensão desses artigos pirateados.[162]


Turismo






Parque da Independência, com o Museu Paulista ao fundo.




Pavilhão da Bienal Internacional de Arte de São Paulo




Interior do Mercado Municipal de São Paulo




Ver artigo principal: Turismo na cidade de São Paulo

São Paulo destaca-se mais como uma cidade marcada pelo turismo de negócios que pelo turismo recreativo. Grandes redes de hotéis cujo público-alvo é o corporativo estão instaladas na cidade e possuem filiais espalhadas em várias das suas centralidades. Toda a infraestrutura para eventos da cidade faz com que ela seja sede de 75% das principais feiras do país. Dentre as principais, estão o Salão do Automóvel de São Paulo, a Couromoda e a Francal, entre outras.[163] A cidade ainda promove uma das mais importantes semanas de moda do mundo, a São Paulo Fashion Week, sendo um dos principais centros geradores de tendências em moda.[164]


O turismo cultural também possui relevância para a cidade, especialmente quando se têm em vista os vários eventos internacionais que ocorrem na metrópole, como a Bienal de Artes de São Paulo e os vários espetáculos de celebridades estrangeiras que, quando se apresentam no Brasil, escolhem poucas metrópoles.[163] Além disso, a Parada do orgulho LGBT de São Paulo, que acontece desde 1997 na Avenida Paulista em prol do combate à homofobia, é o evento que atrai mais turistas à cidade.[165]


A cidade possui inúmeras atividades culturais e uma vida noturna que é considerada umas das melhores do país. Há diversos cinemas, teatros, museus e centros culturais, alguns atendendo a parcela de maior poder aquisitivo, outros contemplando mais o público popular, o que leva muitos a dizerem que "sempre há um programa para se fazer em São Paulo". A rua Oscar Freire, de acordo com a Mystery Shopping International, foi eleita uma das oito ruas mais luxuosas do mundo,[151] e São Paulo, a 25ª "cidade mais cara" do planeta.[166]


De acordo com a International Congress & Convention Association (ICCA), São Paulo ocupa o primeiro lugar entre as cidades que mais recebem eventos internacionais na América e a 12ª posição no mundo, depois de Viena, Paris, Barcelona, Singapura, Berlim, Budapeste, Amsterdã, Estocolmo, Seul, Lisboa e Copenhague.[167] De acordo com um estudo feito pela MasterCard em 130 cidades ao redor do mundo, a capital paulista foi o terceiro destino mais visitado da América Latina (atrás da Cidade do México e de Buenos Aires), com 2,4 milhões de viajantes estrangeiros, que gastaram 2,9 bilhões de dólares em 2013 (o valor mais alto entre as cidades da região). Além disso, estima-se que a metrópole se torne a mais visitada da América Latina até 2017.[168] Em 2014, a CNN classificou a vida noturna paulistana como a quarta melhor do mundo, atrás apenas de Nova York, Berlim e Ibiza, na Espanha, que ficou no primeiro lugar.[169]


A diversidade de povos e culturas que construíram a cidade faz também com que a rica gastronomia da região seja por si só um grande atrativo turístico. Essa afirmação pode ser comprovada através da ampla variedade gastronômica da cidade, que abrange mais de 50 tipos de culinária. Durante o 10º Congresso Internacional de Gastronomia, Hospitalidade e Turismo (CIHAT) realizado em 1997, a cidade recebeu o título de "Capital Mundial da Gastronomia" de uma comissão formada por representantes de 43 nações.[170] O município tem ganhado espaço em diversos jornais internacionais (ex.: The New York Times, The Wall Street Journal e CNN), que demonstram a pluralidade cultural da capital paulista para todo o mundo.[171]





Panorâmica da reta principal do Autódromo José Carlos Pace (Interlagos), durante o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula Um de 2009.



Infraestrutura urbana





















Vista da cidade a partir do Edifício Itália. Em destaque à esquerda o Edifício Copan, projetado por Oscar Niemeyer, e à direita o Ipiranga 165, antiga sede do Hotel Hilton.




Edifício Altino Arantes (à esquerda), o terceiro arranha-céu mais alto da cidade, e o Vale do Anhangabaú (à direita), no Centro Histórico de São Paulo.




Desde o começo do século XX, São Paulo é o principal centro econômico da América Latina. Com a Primeira e a Segunda Guerras Mundiais e a Grande Depressão, as exportações do café aos Estados Unidos e Europa foram fortemente afetadas, forçando os ricos cafeicultores a investir nas atividades industriais que transformariam São Paulo no maior centro industrial do Brasil. As novas vagas de trabalho contribuíram para atrair um número significativo de imigrantes (sobretudo da Itália)[100] e de migrantes, especialmente dos estados do Nordeste.[106] De uma população de apenas 32 mil pessoas em 1880, São Paulo passa a ter 8,5 milhões de habitantes em 1980. O rápido crescimento demográfico trouxe como consequência inúmeros problemas para a cidade.[85]


São Paulo é praticamente toda servida pela rede de abastecimento de água potável.[172] A cidade consome uma média de 221 litros de água/habitante/dia enquanto a ONU recomenda o consumo de 110 litros/dia. A perda de água é de 30,8%.[173] No entanto entre 11 a 12,8% das residências não possui rede de esgoto, depositando dejetos em fossas e valas.[172] Sessenta por cento do esgoto coletado é tratado.[173] Segundo dados do IBGE e da Eletropaulo a rede elétrica atende quase 100% das residências. A rede de telefonia fixa ainda é precária, com cobertura de 67,2%.[172] A coleta de lixo domiciliar cobre todas as regiões do município mas ainda é insuficiente, atingindo cerca de 94% da demanda, em distritos como Parelheiros e Perus.[172] Cerca de 80% do lixo produzido diariamente pelos paulistanos é exportado para outras cidades, como Caieiras e Guarulhos.[174] A reciclagem atinge cerca de 1% das 15 mil toneladas de lixo produzidas diariamente.[174]


Tecidos urbanos



Ver também: Favelas na cidade de São Paulo





















Favela de Paraisópolis, no distrito de Vila Andrade, com edifícios residenciais ao fundo.



Variação de tecidos urbanos na região na região dos Jardins. Lado a lado, áreas verticalizadas e de casario baixo.




São Paulo possui uma miríade de tecidos urbanos. Os núcleos originais da cidade apresentam-se verticalizados, caracterizados pela presença de edifícios comerciais e de serviços; e as periferias desenvolvem-se, de forma geral, com edificações de dois a quatro andares - embora tal generalização certamente encontre exceções no tecido da metrópole. Comparada a outras cidades globais (como as cidades-ilha de Nova Iorque e Hong Kong), porém, São Paulo é considerada uma cidade de "edifícios baixos". Seus maiores edifícios raramente atingem quarenta andares, e a média entre os edifícios residenciais é de vinte. Todavia, é a terceira cidade no mundo em quantidade de prédios, de acordo com a página especializada em pesquisa de dados sobre edificações Emporis Buildings,[175] além de possuir o maior arranha-céu do país, o Mirante do Vale, também conhecido como Palácio Zarzur Kogan, com 170 metros de altura.[176]


São comuns as seguintes regiões, caracterizadas de acordo com seu tecido urbano:





Torres da Avenida Paulista.




Região verticalizada da Avenida São João, no Centro de São Paulo.





Edifício Altino Arantes, considerado a maior estrutura de concreto armado do mundo,[177] visto do Palácio das Indústrias.





Edifício Martinelli, o mais antigo arranha-céu da América Latina.[178]




  • Casario composto por sobrados de classe média, recuados em relação ao lote, em bairros predominantemente residenciais ou comerciais.

  • Periferias nas quais a legislação de ocupação do solo é menos respeitada, composta por sobrados ou residências térreas mas com densidade maior que o casario supracitado

  • Bairros de classe média, normalmente localizados em um anel periférico imediatamente seguinte ao Centro da cidade, mas não tão distantes quanto as periferias extremas, ocupados por condomínios verticais (edifícios de apartamentos isolados em meio ao lote, contendo quase 50% de espaço livre e normalmente de acesso privativo).

  • Regiões verticalizadas do Centro da cidade, variando bastante a relação entre a largura da rua e a altura dos edifícios.

  • Novas regiões verticalizadas e com edifícios mais recuados e com maior presença do automóvel (como a Nova Faria Lima e a região da avenida Luís Carlos Berrini).

  • Regiões de condomínios fechados horizontais, de acesso restrito.

  • Regiões tradicionalmente caracterizadas como favelas.


Tal heterogeneidade de tecidos, porém, não é tão previsível quanto o modelo genérico pode fazer imaginar. Algumas regiões centrais da cidade passaram a concentrar indigentes, tráfico de drogas, comércio ambulante e prostituição, o que incentivou a criação de novas centralidades do ponto de vista socioeconômico. A caracterização de cada região da cidade também passou por várias mudanças ao longo do século XX. Com o deslocamento de indústrias para outras cidades ou estados, várias áreas que antes abrigavam galpões de fábricas transformaram-se em áreas comerciais ou mesmo residenciais.[179]


A mais caracterizada mudança no perfil econômico da cidade, porém, é o chamado vetor sudoeste, área da cidade que engloba as regiões oeste e centro-sul. A expressão refere-se à tendência do mercado imobiliário (e das empresas em geral) em "levar" o centro da cidade para regiões antes consideradas periféricas, seguindo em geral a direção nordeste-sudoeste, com algumas poucas exceções. Esta tendência pode ser acompanhada desde as primeiras décadas do século XX: partindo da região do Triângulo histórico (núcleo original da cidade), a centralidade socioeconômica da cidade (que difere da centralidade geográfica) passou para a região do Centro Novo (do outro lado do Vale do Anhangabaú), e mais tarde para a região da avenida Paulista.[179]


Nas últimas duas décadas do século XX, este processo tem levado tal centralidade principalmente para a região das avenidas Faria Lima e Berrini. Fora dessa região, existem também outras áreas como os distritos de Tatuapé e Santana, que também se desenvolveram e tornaram-se centralidades socioeconômicas regionais, funcionando ainda como pólo de comércio, serviços e lazer para outras localidades fora do eixo de desenvolvimento principal do município.[179]


As regiões que permanecem afastadas destas centralidades acabam, na maioria dos casos, servindo como bairros-dormitórios. Isto se deve ao processo de planejamento urbano da cidade ao longo do século XX, que manteve as áreas de habitação popular isoladas das centralidades principais do município.[180] Ao crescimento demográfico estiveram associados processos de especulação imobiliária que aceleraram a ocupação de áreas periféricas com pouca infraestrutura, em alguns casos fomentados pelos próprios programas urbanísticos estatais de habitação popular.[181] Nas últimas décadas, algumas famílias de baixa renda passaram a ocupar irregularmente regiões de mananciais.[182]


A constante mudança da paisagem paulistana devido às alterações tecnológicas de seus edifícios tem sido uma característica marcante da cidade, apontada por estudiosos como Benedito Lima de Toledo. Segundo Toledo, em um período de um século, entre meados de 1870 e 1970 a cidade de São Paulo foi praticamente demolida e reconstruída no mínimo três vezes. Estes três períodos são caracterizados pelos processos construtivos típicos de suas épocas: em um primeiro momento a cidade apresentava-se como um emaranhado de construções em taipa de pilão, situação que perdurou desde o período colonial até as últimas décadas do século XIX.[179]


No início do século XX, a cidade foi rapidamente transformada e passou a apresentar-se como uma cidade de alvenaria, importando métodos de construção e arquiteturas europeias. Enfim, com a necessidade de verticalização e expansão e a popularização de avanços tecnológicos, a cidade foi novamente demolida e reconstruída em concreto armado e metal, constituindo parte da paisagem atual. De cada um dos períodos anteriores restam poucos exemplares: algumas poucas residências bandeiristas preservadas e o Museu de Arte Sacra de São Paulo são os únicos resquícios da "cidade de taipa". Da mesma maneira, da "cidade de alvenaria", são preservados ainda edifícios como o da Pinacoteca do Estado.[179]


No entanto, segundo dados do censo de 2000 do IBGE, da fundação SEADE e de pesquisas feitas pela prefeitura de São Paulo no período 2000-2004,[183] o município apresentava até aquele momento um déficit de aproximadamente 800 mil unidades habitacionais. Isto equivaleria, segundo tais pesquisas, a aproximadamente três milhões de cidadãos sem acesso à habitação formal ou em habitações precárias: nestes números constam a população de loteamentos clandestinos e irregulares, a população moradora de favelas e a população moradora de cortiços.[184] Tal déficit equivaleria, segundo alguns autores, a aproximadamente um décimo de todo o déficit habitacional nacional (estimado em aproximadamente oito milhões de unidades[185]). Em 2006, dos 1 522,986 km² do município de São Paulo, 31 km² eram ocupados por mais de duas mil favelas.[186]


Aliado ao problema do déficit habitacional está o fato de que, ainda segundo dados das pesquisas em distritos censitários do IBGE e da fundação SEADE, a cada ano as áreas centrais da cidade - correspondentes às regiões centrais tradicionais e àquelas ligadas ao já citado vetor sudoeste - apresentam uma taxa negativa de crescimento demográfico (de -5% entre 2000 e 2008).[187]


Planejamento urbano





A cidade vista do Edifício Altino Arantes.





Vale do Anhangabaú, no Centro, com destaque para o Palácio dos Correios à esquerda e para o Mirante do Vale e o Viaduto Santa Ifigênia à direita.





Avenida Paulista, um importante centro financeiro da cidade.[188]




Ver artigos principais: Zoneamento da cidade de São Paulo e Plano de Avenidas de São Paulo

São Paulo possui um histórico de ações, projetos e planos ligados ao urbanismo e ao planejamento urbano que podem ser traçados até as administrações de Antônio da Silva Prado, Barão de Duprat, Washington Luís e completado por Francisco Prestes Maia. Porém, de uma forma geral, a cidade constituiu-se ao longo do século XX, saltando de vila à metrópole, por meio de uma série de processos informais ou irregulares de expansão urbana.[189]


Desta forma, São Paulo difere consideravelmente de cidades brasileiras como Belo Horizonte e Goiânia, cuja expansão inicial seguiu determinações de um plano e de um projeto urbano original, ou de uma cidade como Brasília, cujo plano piloto fora inteiramente desenhado previamente à construção da cidade.[189]


Por outro lado, a sucessão de loteamentos periféricos e dos processos de requalificação e reconstrução de tecidos já consagrados, comuns na cidade ao longo de sua evolução, foi eventualmente acompanhada de planos urbanísticos que tentavam ordenar segundo diretrizes de planejamento a lógica informal própria da constituição da cidade. Se as primeiras intervenções de Prado e Teodoro possuíam caráter pontual, tais planos procuraram, ora setorialmente integrados e ora isolados, a definição de padrões a serem seguidos na produção de novos espaços urbanos e na regulação dos anteriores.[189]


A eficácia histórica de tais planos em cumprir aquilo a que, aparentemente, se propunham, porém, tem sido apontada por alguns planejadores e historiadores diversos como questionável. Por outro lado, outros destes mesmos estudiosos alegam que tais planos foram produzidos visando o benefício exclusivo das camadas mais abastadas da população, enquanto as camadas populares ficariam relegadas aos processos informais tradicionais.[190]


Em São Paulo, até meados da década de 1950, os planos apresentados para a cidade ainda possuíam um caráter haussmanniano, ou seja, eram baseados na ideia de "demolir e reconstruir". Podem-se citar planos como os apresentados pelo então prefeito Prestes Maia para o sistema viário paulistano (conhecido como Plano de Avenidas) ou o de Saturnino de Brito para as marginais do rio Tietê.[189]


Em 1968 é proposto o Plano Urbanístico Básico que se desdobraria no Plano Diretor Integrado de Desenvolvimento de São Paulo, desenvolvido durante a gestão de Figueiredo Ferraz. O principal resultado deste plano foi aquilo que ficou conhecido como lei de zoneamento e que vigorou até 2004, quando foi substituída pelo atual Plano Diretor. Naquele zoneamento, aprovado em 1972, notava-se uma clara proteção às chamadas Z1 (zonas cuja definição de uso era exclusivamente residencial e era destinada às elites da cidade) e uma certa indefinição da maior parte da cidade, classificada como Z3 (vagamente regulamentada como "zona mista" mas sem definições mais claras a respeito de suas características). Desta forma, tal zoneamento incentivou o crescimento de bairros periféricos dotados de edifícios de baixo gabarito aliados a processos de especulação imobiliária ao mesmo tempo que valorizava regiões nas quais se permitia construir edifícios altos.[191]





Região central da cidade vista do Edifício Itália.




Saúde





Instituto do Câncer, parte do complexo do Hospital das Clínicas


São Paulo é um dos principais polos de saúde na América Latina. Entre seus melhores hospitais estão o israelita Hospital Albert Einstein, classificado como o melhor da América Latina,[192] o Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, o maior complexo hospitalar latino-americano,[193] o Hospital Sírio-Libanês e o Instituto do Câncer, o maior centro de oncologia da América Latina.[194]


O município é a sede de instituições de todos os três níveis de governo: federal, estadual e municipal. O setor privado de saúde também é relevante e a grande parte dos melhores hospitais brasileiros está localizada na cidade. Os serviços públicos de saúde são geralmente de responsabilidade do governo municipal e estão espalhados por todo o território municipal, com um total de 770 unidades básicas de saúde (UBS), clínicas ambulatoriais e de emergência, e 17 hospitais.[195]


A Secretaria Municipal de Saúde tem 59 mil funcionários, entre eles mais de 8.000 médicos e 12.000 enfermeiros. Em setembro de 2009, a cidade de São Paulo tinha 32.553 ambulatórios, centros e escritórios de profissionais (médicos, dentistas e outros); 217 hospitais, com 32.554 leitos; 137.745 profissionais de saúde, sendo 28.316 médicos.[195]


Mobilidade urbana e acessibilidade



Ver artigo principal: Mobilidade urbana no município de São Paulo




Marginal Tietê, a principal via expressa da cidade


A cidade de São Paulo sofre um problema comum a outras grandes metrópoles mundiais: o grande congestionamento de carros em suas principais vias. O transporte coletivo, no entanto, representa um papel fundamental no dia a dia da metrópole. São Paulo conta com uma imensa estrutura de linhas de ônibus, com uma frota de cerca de quinze mil unidades[196] entre ônibus comuns e articulados (cerca de 10 mil), trólebus (215 veículos) e micro-ônibus (cerca de 5 mil). Em 2003, iniciou-se uma grande reformulação no sistema de transporte público na cidade que reduziu significativamente o grande número de lotações clandestinas, que em sua maioria foram recadastradas e organizadas em cooperativas.[197]


Na cidade, em média, existe um veículo para cada dois habitantes, totalizando mais de 6 milhões de unidades somente.[198] Além disso, São Paulo possui a terceira maior frota de táxis da América Latina[199] e a maior frota de helicópteros do mundo.[200]


Os trens da CPTM, o Metrô e o sistema de interligação entre eles completam o sistema municipal e estadual de transporte na cidade.


O sistema viário do município é notadamente heterogêneo, especialmente do ponto de vista rodoviário. A cidade é cortada por duas grandes vias que têm papel estruturador, tanto na escala infraurbana quanto na metropolitana: a Marginal Tietê e a Marginal Pinheiros. Estas duas "artérias" são consideradas as principais vias estruturais (ou vias expressas) do município, sendo que, a elas, conectam-se diversas rodovias estaduais e federais, dentre as quais a Anchieta, Anhanguera, Raposo Tavares, Dutra (acesso ao Vale do Paraíba e ao Rio de Janeiro), Fernão Dias (acesso a Belo Horizonte), Imigrantes (acesso à Praia Grande), Bandeirantes (acesso à região de Campinas), Castelo Branco e Ayrton Senna (acesso à Guararema). Está em construção o Rodoanel Mário Covas, que permitirá o acesso a vários municípios da região metropolitana de São Paulo.[201]





Trecho Sul do Rodoanel Mário Covas.




Terminal 3 do Aeroporto Internacional de São Paulo-Guarulhos



Com uma frota de 5 392 692 veículos em 2007,[202] estima-se que São Paulo alcançou uma taxa de motorização de 0,454 veículos por habitante, o que corresponde aproximadamente a um veículo para cada dois habitantes. A taxa média no Brasil é de 0,24, o que coloca São Paulo entre os municípios com maior nível de motorização do país, superado só por alguns como São Caetano do Sul (0,739), Curitiba (0,545) e Goiânia (0,512).[203]


O congestionamento de veículos na cidade é recorrente, principalmente, mas não restrito, aos horários de pico. Desde 1996, a prefeitura adota medidas paleativas para amenizar os problemas causados pelo trânsito, como a adoção do Rodízio Municipal, a restrição de estacionamentos (Zona Azul) e de circulação de caminhões e veículos de carga. O recorde de congestionamento da cidade foi o de 344 km, em maio de 2014.[204]


Hoje, como medidas para solucionar o problema do trânsito, investe-se a ampliação do metrô, na construção de mais corredores de ônibus, no alargamento da Marginal Tietê e na construção do Rodoanel Metropolitano e existem estudos para uma futura implementação de pedágio urbano.[205]


Em relação ao transporte aéreo a cidade possui dois principais aeroportos: Aeroporto de Congonhas/São Paulo,[206] que serve voos domésticos e o Aeroporto Internacional de São Paulo-Guarulhos,[207] locializado na município de Guarulhos, que serve voos domesticos e internacionais, sendo um dos principais aeroportos internacionais do Brasil, além destes aeroportos possui o Aeroporto Campo de Marte[208] que serve para helicopteros e aviões de pequeno porte. Com exceção do aeroporto internacional de Guarulhos, concedido à iniciativa provada pelo governo federal,[209] todos estes centros aeroviários são operados pela estatal Infraero.



Transporte público



Ver artigos principais: Metrô de São Paulo, CPTM e EMTU





Terminal Rodoviário Tietê, o segundo maior terminal rodoviário do mundo.[210]





Estação metro-ferroviária da Luz. Juntas, as redes de trens urbanos e metrô percorrem 334 quilômetros.



Os sistemas de transporte público também apresentam certa heterogeneidade e, eventualmente, alguma contraditoriedade. São comuns críticas ao sistema no sentido de que os vários sistemas que o compõem não respondem a uma mesma autoridade de planejamento, o que resultaria em situações paradoxais e duplicação de esforços. Tal fato se deve, primariamente, pelo fato de os dois principais meios de transporte público (o metrô e os ônibus) serem administrados por esferas diferentes: o Metrô de São Paulo,[211] a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM)[212] e a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU),[213] são empresas cujo sócio principal é o Estado de São Paulo, enquanto o sistema de ônibus municipais (composto por diversas empresas particulares) responde à São Paulo Transporte (SPTrans), entidade municipal.[214]


Na zona norte da cidade encontra-se o Terminal Rodoviário Tietê, o segundo maior do mundo,[210] que possui linhas de ônibus para diversos municípios paulistas e para muitos outros estados do país, além de linhas para outros países sul-americanos, como Chile, Argentina, Paraguai, Uruguai e Peru.[215][216] É integrado à estação do metrô Portuguesa-Tietê.[217] Existem também outros terminais rodoviários, como o Terminal Intermodal da Barra Funda (zona oeste), com destinos para outros estados brasileiros, e o Terminal Intermunicipal Jabaquara (zona sul), com linhas de ônibus para várias cidades do litoral paulista.[215]


A malha metro-ferroviária da cidade tem 335 quilômetros de extensão, sendo 75 quilômetros de linhas administradas pelo Metrô de São Paulo (34,6 quilômetros inteiramente subterrâneo), com cinco linhas em operação e 63 estações de embarque,[218] e 258 quilômetros de linhas administradas pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). A CPTM e o Metrô transportam em média 5,9 milhões de pessoas por dia,[219] e algumas linhas subterrâneas que estão sendo construídas vão adicionar ainda mais passageiros ao sistema dentro dos próximos cinco anos.


Segundo dados da administração atual espera-se expandir o sistema de trens urbanos de São Paulo para mais de 500 quilômetros nos próximos 10 anos.[220] O The Metros, principal premiação do setor metroviário no mundo, fez uma conferência no dia 23 de março de 2010, no Reino Unido, que analisou os 70 maiores metropolitanos do mundo, que deu resultado como o de São Paulo o melhor metrô das Américas, superando a dos Estados Unidos, Canadá e México.[221]






Educação e ciência





Cidade Universitária da Universidade de São Paulo (USP).





Instituto Pasteur, na Avenida Paulista.



Ver artigo principal: Educação na cidade de São Paulo

A cidade de São Paulo tem um sistema de ensino primário e secundário, público e privado, e uma variedade de profissionais de escolas técnicas. Com 2 725 estabelecimentos de ensino fundamental, 2 998 unidades pré-escolares e 1 199 escolas de nível médio, a rede de ensino da cidade é a mais extensa do país.[222] Ao total, são 2 850 133 matrículas e 153 284 docentes registrados.[222] Contemplado por expressivo número de renomadas instituições de ensino e centros de excelência, São Paulo é o maior polo de pesquisa e desenvolvimento do Brasil, responsável por 28% da produção científica nacional (segundo dados de 2005)[19][223] e por mais de 40% das patentes produzidas no país.[20]


O fator "educação" do IDH no município atingiu em 2010 a marca de 0,725 – patamar considerado alto, em conformidade aos padrões do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD)[11] – ao passo que a taxa de analfabetismo indicada pelo último censo demográfico do IBGE foi de 4,9%, superior apenas à porcentagem verificada nas cidades de Curitiba, Porto Alegre, Florianópolis, Rio de Janeiro, Vitória e Belo Horizonte.[224][225] Os melhores distritos classificados pelo IDH em educação são Moema, Jardim Paulista e Pinheiros, os piores são Marsilac, Jardim Ângela e Grajaú.[91]


Tomando-se por base o relatório do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) de 2007, São Paulo obteve a nona colocação entre as capitais brasileiras.[226] Na classificação geral do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) de 2007, três escolas da cidade figuraram entre as 20 melhores no exame, sendo os colégios Vértice, Bandeirantes e Móbile os respectivos terceiro, décimo quarto e vigésimo colocados.[227] Contudo – e em consonância aos grandes contrastes verificados na metrópole –, em algumas regiões periféricas e empobrecidas, o aparato educacional público de nível médio e fundamental é ainda deficitário, dada a escassez relativa de escolas ou recursos. Nesses locais, a violência costuma impor certas barreiras ao aproveitamento escolar, constituindo-se em uma das causas preponderantes à evasão ou ao aprendizado carencial.[228]





Instituto Butantã, um dos principais centros científicos do mundo.[229]





Universidade Presbiteriana Mackenzie.


No cenário atual, destacam-se importantes universidades públicas e privadas, muitas delas consideradas centros de referência em determinadas áreas. Entre as muitas instituições de ensino superior, podem-se destacar o Instituto Federal de São Paulo (IFSP),[230] a Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP),[231] a Universidade Estadual Paulista (UNESP)[232] e a Universidade de São Paulo (USP), criada em 1934, quando incorporou a histórica Faculdade de Direito de São Paulo, no Largo de São Francisco.[223]


Entre as universidades públicas, a USP é aquela com o maior número de vagas de graduação e de pós-graduação no Brasil, sendo responsável também pela formação do maior número de mestres e doutores do mundo,[233] bem como responsável por metade de toda a produção científica do estado de São Paulo e mais de 25% da brasileira.[234] Como o Brasil é responsável por cerca de 2% da produção mundial, pode-se dizer que a USP é responsável por 0,5% das pesquisas do mundo.[233]


Instituições filiadas à USP incluem o Instituto Butantan, pólo de pesquisa biomédica fundado em 1901, e atualmente vinculado à Secretaria de Saúde de São Paulo, fabrica antígenos e vacinas diversos, e é o maior produtor nacional de soros antiofídicos.[235] Centro de renome internacional em pesquisa científica de animais peçonhentos, conta com 14 laboratórios e um núcleo de biotecnologia.[236]


O município também possui universidades particulares de grande reputação nacional e internacional, como o Centro Universitário Belas Artes de São Paulo,[237]Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)[238] e a Universidade Presbiteriana Mackenzie,[239] além de diversos institutos de ensino superior e pesquisa em áreas específicas, entre os quais podem ser destacados a Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) (engenharia, artes e ciências humanas),[240] a Fundação Getúlio Vargas (FGV) (administração e direito)[241] e a Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).[242]


Cultura






Virada Cultural de 2007, próximo ao Teatro Municipal.







Teatro Municipal de São Paulo.





Pinacoteca do Estado de São Paulo.




Biblioteca Mário de Andrade




Ver artigo principal: Cultura da cidade de São Paulo

Ver também: Lista de museus da cidade de São Paulo

São Paulo é considerada polo cultural no Brasil, tendo-se consolidado como local de origem de toda uma série de movimentos artísticos e estéticos ao longo da história do século XX. Apesar de tradicionalmente rivalizar com o Rio de Janeiro o status de sede das principais instituições culturais do país, é em São Paulo que existe o maior mercado para a cultura, tendo hoje se consolidado como uma das principais capitais culturais do Brasil e da América Latina.[243]


A cultura da cidade de São Paulo foi largamente influenciada pelos diversos grupos de imigrantes que ali se estabeleceram, principalmente italianos. São Paulo possui uma ampla rede de teatros, casas de show e espetáculo, bares e grandes eventos culturais como a Bienal de São Paulo, Virada Cultural e o São Paulo Jazz Festival. Instituições de ensino, museus e galerias de arte não raro empregam superlativos em suas descrições (sedia, por exemplo, a maior universidade pública do país — a Universidade de São Paulo — a maior universidade privada — a Universidade Paulista — e a maior casa de espetáculos do país, o Credicard Hall).[244]


Entre os museus mais famosos da cidade estão Museu de Arte de São Paulo (MASP), o Museu do Ipiranga, o Museu de Arte Sacra, o Museu da Língua Portuguesa, a Pinacoteca do Estado de São Paulo, entre outras instituições de renome. Também abriga um dos cinco maiores parques zoológicos do mundo, o Parque Zoológico de São Paulo.[245]


Literatura


A literatura na cidade de São Paulo começa com a chegada dos missionários da Companhia de Jesus, cujos membros são conhecidos como jesuítas, no início do século XVI. Os padres jesuítas Manuel da Nóbrega e José de Anchieta são considerados os fundadores da capital paulista.[246]


Durante o século XIX a cidade teve grandes nomes da literatura como o escritor Álvares de Azevedo, representante da fase ultrarromântica do romantismo. Porém, os escritores paulistanos só atingem independência cultural e projeção nacional no início do século XX, com o movimento modernista brasileiro, principalmente após a realização da Semana de Arte Moderna em 1922.[247] Durante essa época surgem importantes escritores da literatura brasileira como Mário de Andrade e Oswald de Andrade, responsáveis pela introdução do modernismo no país e produtores de uma extensa e importante obra literária, dramatúrgica e crítica para a cultura brasileira.[248]



Música





OSESP na Sala São Paulo, classificada como uma das dez melhores casas de concerto do mundo pelo The Guardian.[249][250]


A cidade possui nomes de renome como Adoniran Barbosa, cujos sucessos mais lembrados são Saudosa Maloca e Trem das Onze, e os Demônios da Garoa, grupo de samba da década de 1940 ainda em atividade considerado o "Conjunto Vocal Mais Antigo do Brasil em Atividade".[251] O município também foi o berço de várias bandas de rock nas décadas de 1960, 1970 e 1980, como os Os Mutantes,[252] o Ultraje a Rigor e os Titãs.[253]


Entre os cantores paulistanos contemporâneos de maior reconhecimento, estão artistas como Ana Cañas, Criolo, Emicida, Maria Gadú, Maria Rita, Mallu Magalhães, Marcelo Jeneci, Racionais MC's, Tiê, entre outros. São Paulo também é um dos principais centros de música erudita do Brasil, sendo local de nascimento de compositores internacionalmente reconhecidos como Osvaldo Lacerda e Amaral Vieira, e palco durante o ano todo de apresentações de concertos e óperas em suas diversas salas, como a Sala São Paulo, o Teatro Municipal de São Paulo, o Teatro São Pedro e o Teatro Alfa. A Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) é considerada o melhor conjunto sinfônico da América Latina.[254]



Mídia





Birmann 21, sede do Grupo Abril


São Paulo é um dos principais centros de comunicação do Brasil e da América Latina, por reunir em seu território a sede de vários grandes grupos de comunicação. Dois dos jornais mais influentes do país[255] são publicados na cidade, ambos com reputação internacional: a Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo (o jornal mais antigo da cidade ainda em circulação).[256]


No campo da televisão, a cidade foi pioneira com a criação da primeira emissora do país, a TV Tupi, pelo empresário Assis Chateaubriand, em setembro de 1950.[257] A cidade também foi pioneira em publicidade, sendo que nela foi instalada a primeira agência de publicidade do país, chamada "A Eclética", em 1914. Atualmente, o município é um grande centro publicitário nacional e internacional.[258] São Paulo também concentra um grande número de editoras que produzem algumas das principais publicações do Brasil. Entre elas destaca-se o Grupo Abril.[259]


Esportes





Estádio do Pacaembu, onde também está localizado o Museu do Futebol


A cidade sedia eventos esportivos de importância nacional e internacional, como o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, realizado no Autódromo de Interlagos, o São Paulo Indy 300, evento que faz parte da IndyCar Series e é realizado no Circuito Anhembi,[260][261] e o Aberto de São Paulo de Tênis, realizado no Complexo de Tênis do Parque Villa-Lobos. Também realiza-se na cidade a tradicional Corrida de São Silvestre. Entre os principais eventos dos quais São Paulo foi sede, estão a Copa do Mundo FIFA de 1950,[262] os Jogos Pan-Americanos de 1963[263] e o Mundial Interclubes de 2000,[264] além de ser a cidade-sede que recebeu a Abertura da Copa do Mundo FIFA de 2014 (e mais cinco partidas do mesmo torneio).[265] A cidade conta também com um Jockey Club, onde a primeira corrida aconteceu em 29 de outubro de 1876.[266]


O município é sede de três grandes clubes brasileiros de futebol: Palmeiras, Corinthians, e São Paulo. Além do chamado "Trio de Ferro", ainda conta com outras agremiações futebolísticas, como a Portuguesa, o Juventus, o Nacional e o Barcelona.[267] Além dos clubes atuais, São Paulo teve vários clubes históricos na "Era Amadora do Futebol Paulista" que conquistaram o Campeonato Paulista de Futebol no início do Século XX, se destacando o São Paulo Athletic, primeiro campeão paulista e único clube brasileiro pelo qual jogou Charles Miller que trouxe o futebol para o Brasil,[268] o Paulistano e a AA das Palmeiras que seus dissidentes se juntariam para formar o São Paulo FC,[269] o Germânia que foi obrigado a trocar de nome durante a Segunda Guerra Mundial e passou a se chamar Esporte Clube Pinheiros, que até hoje é um importante clube da cidade,[270] o Americano, o Internacional e o São Bento completam os clubes históricos de São Paulo que conquistaram o Campeonato Paulista.[271]


A cidade conta com cinco grandes estádios: Morumbi, do São Paulo FC;[272]Pacaembu, da administração municipal; a arena Allianz Parque da S.E Palmeiras;[273]Estádio do Canindé, da Portuguesa de Desportos[272] e a Arena do Corinthians, do Sport Club Corinthians Paulista, localizado em Itaquera, zona leste da cidade, com capacidade planejada para 48 mil pessoas.[274] Conta também com diversos ginásios de vôlei e basquete, quadras de tênis, e muitas outras arenas esportivas, como o Estádio do Ibirapuera, destinado principalmente ao atletismo.[275]






Ver também






Portal
A Wikipédia possui o
Portal da cidade de São Paulo.





Portal
A Wikipédia possui o
Portal de São Paulo



  • Bolsa de Valores de São Paulo

  • Centro de São Paulo

  • Centro Histórico de São Paulo

  • Cidades globais

  • Complexo Metropolitano Expandido

  • Favelas na cidade de São Paulo

  • Marco zero da cidade de São Paulo

  • Megalópole Rio-São Paulo

  • Natal na cidade de São Paulo

  • Parques da cidade de São Paulo

  • Paulistas da cidade de São Paulo

  • Região Metropolitana de São Paulo



Listas




  • Lista das cidades mais populosas do mundo

  • Lista de arranha-céus da cidade de São Paulo

  • Lista de capitais brasileiras por IDH

  • Lista de cidades por PIB

  • Lista de municípios de São Paulo por IDH

  • Lista de municípios de São Paulo por população

  • Lista de subprefeituras de São Paulo por Índice de Desenvolvimento Humano

  • Lista dos cem municípios mais populosos do Brasil (2010)

  • Lista dos distritos de São Paulo por Índice de Desenvolvimento Humano

  • Lista dos municípios de São Paulo por área

  • Subprefeituras do município de São Paulo




Referências




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