Mesorregião da Zona da Mata
Mesorregião da Zona da Mata | |
---|---|
Divisão regional do Brasil | |
Localização | |
Características geográficas | |
Unidade federativa | Minas Gerais |
Regiões limítrofes | Metropolitana de Belo Horizonte, Campo das Vertentes, Sul e Sudoeste de Minas e Vale do Rio Doce (MG); Sul Fluminense, Centro Fluminense e Noroeste Fluminense (RJ); Sul Espiritossantense (ES). |
Área | 35 747,729 km² |
População | 2,175,254 hab, est. 2010 |
Densidade | 60,0 hab./km² |
Indicadores | |
PIB | R$ 19,112,899 IBGE/2008 |
PIB per capita | R$ 9 786,02 IBGE/2008 |
IDH | 0,762 PNUD/2000 |
A Zona da Mata Mineira é uma das doze mesorregiões do estado brasileiro de Minas Gerais, formada por 142 municípios agrupados em sete microrregiões. Situa-se na porção sudeste do estado, próxima à divisa dos estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo.
Antes da colonização, a Zona da Mata era habitada por índios botocudos e puris. Embora percorrida por alguns bandeirantes no século XVII, seu povoamento iniciou-se no século XVIII pelas localidades situadas às margens do Caminho Novo, mas de forma tímida, uma vez que a Coroa Portuguesa proibia a ocupação da região, então chamada de "Sertões do Leste".[necessário esclarecer][1] Com a decadência da produção aurífera, vários exploradores e suas famílias se deslocaram das vilas mineradoras para a Zona da Mata. O povoamento foi fortemente impulsionado ao longo do século XIX pela expansão da lavoura cafeeira.
A Mata Atlântica era originalmente a cobertura vegetal dominante, fato do qual deriva o nome da Zona da Mata. A floresta, entretanto, foi fortemente devastada e atualmente é restrita a exíguas áreas nos pontos mais elevados. O relevo da região é rugoso com altos morros. Na Serra de Caparaó, divisa com o Espírito Santo, situam-se o Pico da Bandeira e o Pico do Cristal. Pelos vales da Serra da Mantiqueira correm os principais afluentes da margem esquerda do Rio Paraíba do Sul, como o Rio Paraibuna, o Rio Pomba e o Rio Muriaé, e, ainda, o Rio Carangola, subafluente do Rio Paraíba do Sul. A porção norte da região é banhada por alguns dos principais formadores e afluentes do Rio Doce, como os rios Piranga, Xopotó, Casca e Manhuaçu.
Na economia da Zona da Mata destacam-se as indústrias, a criação de gado leiteiro e plantações de cana-de-açúcar, café, milho e feijão. A região é servida por importantes rodovias federais, tais como BR-040, BR-116, BR-262, BR-267 e BR-482. A região também é cortada pelas antigas ferrovias Central do Brasil e E.F. Leopoldina.
Índice
1 Microrregiões
1.1 Microrregião de Cataguases
1.2 Microrregião de Juiz de Fora
1.3 Microrregião de Manhuaçu
1.4 Microrregião de Muriaé
1.5 Microrregião de Ponte Nova
1.6 Microrregião de Ubá
1.7 Microrregião de Viçosa
2 População
3 Geografia
3.1 Vegetação
3.2 Relevo
3.3 Rede Hidrográfica
4 Transporte
5 Economia
6 Turismo
7 Referências
8 Ligações externas
Microrregiões |
Segundo a classificação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Mesorregião da Zona da Mata é formada por sete microrregiões:[2]
Microrregião de Cataguases
Microrregião de Juiz de Fora
Microrregião de Manhuaçu
Microrregião de Muriaé
Microrregião de Ponte Nova
Microrregião de Ubá
Microrregião de Viçosa
Microrregião de Cataguases |
Municípios que a compõem (total 14)[3]: Cataguases, Além Paraíba, Argirita, Dona Euzébia, Estrela-d'Alva, Itamarati de Minas, Laranjal, Leopoldina, Palma, Pirapetinga, Recreio, Santana de Cataguases, Santo Antônio do Aventureiro, Volta Grande.
Microrregião de Juiz de Fora |
Municípios que a compõem (total 33):
Cidade[4] | População[5] (estimada em 2016) |
---|---|
Aracitaba | 2.112 |
Belmiro Braga | 3.502 |
Bias Fortes | 3.648 |
Bicas | 14.481 |
Chácara | 3.072 |
Chiador | 2.798 |
Coronel Pacheco | 3.117 |
Descoberto | 5.029 |
Ewbank da Câmara | 3.940 |
Goianá | 3.928 |
Guarará | 3.951 |
Juiz de Fora | 559.636 |
Lima Duarte | 16.871 |
Mar de Espanha | 12.660 |
Maripá de Minas | 2.965 |
Matias Barbosa | 14.369 |
Olaria | 1.893 |
Oliveira Fortes | 2.182 |
Paiva | 1.580 |
Pedro Teixeira | 1.842 |
Pequeri | 3.335 |
Piau | 2.859 |
Rio Novo | 9.067 |
Rio Preto | 5.531 |
Rochedo de Minas | 2.278 |
Santa Bárbara do Monte Verde | 3.067 |
Santa Rita do Ibitipoca | 3.580 |
Santa Rita do Jacutinga | 5.054 |
Santana do Deserto | 4.024 |
Santos Dumont | 47.560 |
São João Nepomuceno | 26.439 |
Senador Cortes | 2.048 |
Simão Pereira | 2.646 |
Microrregião de Manhuaçu |
Municípios que a compõem (total 20): Abre Campo, Alto Caparó, Alto Jequitibá, Caparaó, Caputira, Chalé, Durandé, Lajinha, Luisburgo, Manhuaçu, Manhumirim, Martins Soares, Matipó, Pedra Bonita, Reduto, Santa Margarida, Santana do Manhuaçu, São João do Manhuaçu, São José do Mantimento, Simonésia.[6][7]
Microrregião de Muriaé |
Municípios que a compõem (total 20): Antônio Prado de Minas, Barão do Monte Alto, Caiana, Carangola, Divino, Espera Feliz, Eugenópolis, Faria Lemos, Fervedouro, Miradouro, Miraí, Muriaé, Orizânia, Patrocínio do Muriaé, Pedra Dourada, Rosário da Limeira, São Francisco do Glória, São Sebastião da Vargem Alegre, Tombos e Vieiras.[8]
Microrregião de Ponte Nova |
Municípios que a compõem (total 18): Acaiaca, Barra Longa, Dom Silvério, Guaraciaba, Jequeri, Oratórios, Piedade de Ponte Nova, Ponte Nova, Raul Soares, Rio Casca, Rio Doce, Santa Cruz do Escalvado, Santo Antônio do Grama, São Pedro dos Ferros, Sem-Peixe, Sericita, Urucânia, Vermelho Novo.[9]
Microrregião de Ubá |
Municípios que a compõem (total 20): Brás Pires, Coimbra, Divinésia, Dores do Turvo, Ervália, Guarani, Guidoval, Guiricema, Mercês, Piraúba, Presidente Bernardes, Rio Pomba, Rodeiro, São Geraldo, Senador Firmino, Silverânia, Tabuleiro, Tocantins, Ubá, Visconde do Rio Branco.[10]
Microrregião de Viçosa |
Municípios que a compõem (total 20): Alto Rio Doce, Amparo da Serra, Araponga, Brás Pires, Cajuri, Canaã, Cipotânea, Coimbra, Ervália, Lamim, Paula Cândido, Pedra do Anta, Piranga, Porto Firme, Presidente Bernardes, Rio Espera, São Miguel do Anta, Senhora de Oliveira, Teixeiras, Viçosa.[9]
População |
A Zona da Mata abrange 142 municípios, os quais somam uma população de 2 175 254 habitantes segundo o IBGE.
Cidades mais populosas da Zona da Mata (Minas Gerais) | |||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|
Posição | Cidade | População | Posição | Cidade | População |
| |
1 | Juiz de Fora | 563.769 | 11 | Além Paraíba | 35.866 | ||
2 | Ubá | 113.300 | 12 | Carangola | 33.559 | ||
3 | Muriaé | 108.537 | 13 | São João Nepomuceno | 26.538 | ||
4 | Manhuaçu | 88.580 | 14 | Espera Feliz | 24.805 | ||
5 | Viçosa | 78.381 | 15 | Raul Soares | 24.368 | ||
6 | Cataguases | 75.025 | 16 | Manhumirim | 22.784 | ||
7 | Ponte Nova | 60.361 | 17 | Lajinha | 20.301 | ||
8 | Leopoldina | 53.354 | 18 | Divino | 20.133 | ||
9 | Santos Dumont | 47.561 | 19 | Simonésia | 19.633 | ||
10 | Visconde do Rio Branco | 41.932 | 20 | Ervália | 19.015 | ||
Segundo o IBGE, os municípios da Zona da Mata podem ser classificados na hierarquia urbana do Brasil da seguinte forma[11]:
Juiz de Fora – capital regional
Manhuaçu, Muriaé, Ponte Nova, Ubá – centros sub-regionais A
Cataguases, Viçosa – centros sub-regionais B
Além Paraíba, Carangola – centros de zona A
Bicas, Leopoldina, Rio Pomba, Santos Dumont, São João Nepomuceno, Visconde do Rio Branco – centros de zona B- Demais municípios - centros locais.
Geografia |
Vegetação |
A densa cobertura florestal, em suas condições originais, deu origem ao nome Zona da Mata. O padrão de explorações agropecuárias que se estabeleceu na Zona da Mata no início de sua colonização acarretou contínuas derrubadas das matas, que eram, então, substituídas pelas culturas que viriam a ser as tradicionais da região. A vegetação nativa era a floresta tropical, na verdade, expansão da Mata Atlântica das regiões serranas da vertente leste para o interior.
Hoje as matas reduzem-se a pequenas manchas e capoeiras nas encostas íngremes. A maior parte das terras da região está ocupada por pastagens naturais e artificiais (principalmente braquiárias), que suportam rebanhos bovinos predominantes mestiços - dupla finalidade - leite / corte, distribuídos em fazendas de porte médio e pequeno.
Entre as culturas tradicionais da região, o café foi o mais importante na formação de rendas. A erradicação dos cafezais contribuiu para o esvaziamento da economia regional, ao passo que a liberação da mão de obra dessa atividade, não absorvida pelos outros setores, reduziu as oportunidades de trabalho, criando tensões sociais.
Relevo |
O relevo da Zona da Mata é acidentado, dissecado, isto é, caracterizado pelo predomínio de colinas e vales estreitos e algumas serras, constituído por rochas cristalinas antigas, do arqueando: granito, gnaisse, etc.
O ponto culminante da região é o Pico da Bandeira, com 2 891 metros de altitude, situado na Serra do Caparaó junto à divisa com o Espírito Santo. As maiores altitudes da região ocorrem tanto na serra do Caparaó como na serra da Mantiqueira, situada na parte sul e oeste da região. As menores altitudes ocorrem no vale do Paraíba Sul, chegando a valores em torno dos 70 metros na foz do rio Pirapetinga. Em decorrência dessas altitudes, o clima predominante é do tipo tropical, de verões com médias térmicas mensais na casa dos 25o C. Há registros de temperaturas reduzidas em algumas áreas, sobretudo naquelas superiores a 1 000m de altitude. Outra característica importante são os valores anuais da pluviosidade, que são reduzidos a 1 200 a 1 400 mm.
Rede Hidrográfica |
A Zona da Mata situa-se integralmente na Região hidrográfica do Atlântico Sudeste. Os rios da Zona da Mata fazem parte de três importantes bacias hidrográficas dessa região hidrográfica:
Bacia do rio Paraíba do Sul: A porção sul da Zona da Mata é banhada por rios que integram a bacia do Paraíba do Sul. Os principais são o próprio Paraíba do Sul e seus afluentes como os rios Pomba, Muriaé, Paraibuna, Pirapetinga e subafluentes Carangola, Glória, Novo e Preto.
Bacia do rio Doce: A porção norte da Zona da Mata é banhada por rios que integram a bacia do rio Doce. Os principais são os rios Carmo e Piranga, formadores do rio Doce, os rios Xopotó e Turvo Limpo, afluentes do Piranga, e os rios Casca e Manhuaçu, afluentes do Doce.
Bacia do rio Itabapoana: Os rios Preto e São João, formadores do rio Itabapoana, bem como seu afluente Caparaó, banham os municípios da Zona da Mata situados na Serra do Caparaó e adjacências.
Transporte |
A Zona da Mata é bem servida de vias de comunicação rodoferroviárias.[12]
As rodovias federais que cortam a região são BR-040, BR-116, BR-120, BR-262, BR-265, BR-267, BR-393, BR-356 e BR 482.
Duas importantes ferrovias servem a região: a Ferrovia do Aço e a Centro Atlântica.
O principal aeroporto da região atualmente é o Aeroporto Regional da Zona da Mata, com vôos regulares para Campinas (SP) e pista com capacidade de operações de jatos comerciais. Os demais aeroportos da região atendem somente aviação geral, privada.
Economia |
A Zona da Mata tem participação de 7,6% no PIB de Minas Gerais. O setor agrícola, o setor industrial e o setor de serviços da região são responsáveis, respectivamente, por 8,4%, 5,4% e 9% da renda desses setores no estado. Juiz de Fora é o município de maior PIB, respondendo por 37% da riqueza produzida na região. Os municípios de menor representatividade na riqueza regional são Paiva e Pedro Teixeira[13]
O setor de serviços responde por 60,2% do PIB da Zona da Mata. O principal polo regional de serviços é Juiz de Fora, que é o quinto município do estado no setor. Outros municípios que se destacam no setor de serviços são Carangola, Ponte Nova, Viçosa, Ubá, Cataguases, Muriaé, Leopoldina e Além Paraíba.[13]
A indústria representa 19,9% do PIB regional, sendo os principais segmentos a indústria metalúrgica, automobilística, têxtil e moveleira. O principal polo industrial da região é Juiz de Fora, que ocupa a décima posição entre os municípios do estado no setor.[13]
A agropecuária representa 9,1% do PIB da Zona da Mata, sendo Carangola e Manhuaçu os municípios de maior destaque. A atividade também é muito expressiva nos demais municípios como Juiz de Fora, Leopoldina, Lima Duarte, Ervália, Muriaé e Ponte Nova. O principal produto agrícola da região é o café, cultivado principalmente na porção norte da região. Na pecuária, destacam-se a produção de leite e a criação de bovinos, suínos e aves. Como destaque na produção de leite, temos as indústrias Vale do Carangola.[13]
Na industria moveleira Ubá se destaca sendo o maior polo moveleiro de Minas Gerais e o segundo maior do Brasil.
Turismo |
- Estrada Real
- Caminho da Luz
- Parque Nacional do Caparaó
- Parque Estadual Serra do Brigadeiro
- Parque Estadual do Ibitipoca
Referências
↑ André Figueiredo Rodrigues. «Os sertões proibidos da Mantiqueira: desbravamento, ocupação da terra e as observações do governador dom Rodrigo José de Meneses». Consultado em 10 de dezembro de 2007
↑ «Macrorregiões de Minas Gerais». Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais. Consultado em 20 de fevereiro de 2012
↑ http://www.ufjf.br/polosus/files/2015/06/Munic%C3%ADpios_abrangidos_Cataguases.pdf
↑ MESO E MICRORREGIÕES DO IBGE - Governo de Minas Gerais
↑ «Estimativas da população residente no Brasil e unidades da federação com data de referência em 1 de julho de 2015» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 7 de março de 2016
↑ http://www.ufjf.br/polosus/files/2015/03/Munic%C3%ADpios_abrangidos_Manhua%C3%A7u.pdf
↑ http://pensaracademico.facig.edu.br/index.php/semiariocientifico/article/download/117/97
↑ TRAJETÓRIA E PERSPECTIVAS ECONÔMICAS DE MURIAÉ - MG: O PAPEL DOS ATORES LOCAIS NA ARTICULAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO - página 19.
↑ ab RESOLUÇÃO CEE-PSDB-MG nº 001/2017 - Anexo 1. Parece ter usado, por sua vez, https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/monografias/GEBIS%20-%20RJ/DRB/Divisao%20regional_v01.pdf
↑ http://www.uba.mg.gov.br/salvar_arquivo.aspx?cdLocal=2&arquivo=%7BD3BCAE6E-677C-66BD-EA1A-17852A0DB54A%7D.pdf - página 123
↑ «Regiões de influência das cidades 2007». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 10 de outubro de 2008. Consultado em 21 de setembro de 2011 [ligação inativa]
↑ «Mapa Multimodal Minas Gerais» (PDF). Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Consultado em 11 de setembro de 2011. Arquivado do original (PDF) em 10 de janeiro de 2013
↑ abcd «PIB dos municípios de Minas Gerais 2008». Fundação João Pinheiro. Consultado em 22 de setembro de 2011
Ligações externas |
- Zona da Mata no portal "As Minas Gerais"
- Geografia histórica da ocupação da Zona da Mata Mineira: acerca do mito das "áreas proibidas"
- Cartografia e ocupação do território: a Zona da Mata mineira no século XVIII e primeira metade do XIX
- Regiões geográficas de Minas Gerais
- https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv100600.pdf
- http://www.forunsregionais.mg.gov.br/wp-content/uploads/2017/11/MAPA-1-P%C3%81GINA.pdf
- https://www.almg.gov.br/acompanhe/noticias/arquivos/2015/05/28_comissao_participacao_popular_ouve_representantes_do_estado.html
- Com a criação dos territórios, conforme os "links" anteriores na ordem, a atual divisão do Estado em dez macrorregiões deixaram de existir. Para o secretário-adjunto de Estado de Planejamento e Gestão, Wieland Silberschneider, essas dez regiões administrativas, desenhadas nos anos 90, funcionaram apenas como referência burocrática. As microrregiões também foram alteradas com a divisão de algumas para a criação de novas. O Governo de Minas ainda manteve o termo "microrregiões". Mas o IBGE, por seu novo estudo apresentado em 2017, inovou com as "regiões geográficas intermediárias" que foram apresentadas em 2017, com a atualização da divisão regional do Brasil, e correspondem a uma revisão das antigas mesorregiões, que estavam em vigor desde a divisão de 1989. Inovou também o IBGE com as "regiões geográficas imediatas" que, por sua vez, substituíram as microrregiões.