Império Neobabilônico









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O Segundo Império Babilônico ou Império Neobabilônico é a denominação para uma época de 626 a.C. a 539 a.C.,em que os caldeus dominaram a região, neste tempo governou Nabucodonosor II e outros até sua conquista pelo Império Aquemênida.


































































Império Neobabilônico / Império Neobabilónico
Segundo Império Babilônico / Segundo Império Babilónico







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626 a.C. – 539 a.C.

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Localização de Caldeia

Oriente Médio no século VI a.C.. O Império Neobabilônico aparece em vermelho.

Continente

Ásia

Capital

Babilônia

Língua oficial

Acádio e Assírio

Religião

Mitologia Suméria

Governo

Monarquia Absolutista

Rei da Babilônia

 • 668-627 a.C.

Assurbanípal
 • 626-605 a.C.

Nabopolasar
 • 604-562 a.C.

Nabucodonosor II

Legislatura

Código de Hamurabi

Período histórico

Idade do Ferro
 • 626 a.C.
Fundação
 • 539 a.C.

Persas invadem o Império




Índice






  • 1 História


  • 2 Reis NeoBabilônicos


    • 2.1 Rei Nabopolasar ( Nabu-Apla-Utsur )


    • 2.2 Rei Nabucodonosor II ( Nabu-Kudurri-Utsur II )


    • 2.3 Queda do Reino de Judá


    • 2.4 Rei Amel-Marduk ( Evil-Merodaque )


    • 2.5 Rei Nergal-Sharezer ( Neriglissar )


    • 2.6 Rei Labashi-Marduk


    • 2.7 Rei Nabonido




  • 3 Belsasar


  • 4 Declínio


  • 5 Ver também


  • 6 Referências





História |


A formação do Segundo Império Babilônico ocorreu no ano de 612 a.C.. Após os caldeus terem sido derrotados os assírios, a Babilônia passou a ser dominada pelos caldeus. Com a morte do rei assírio Assurbanípal (r. 690–627 a.C.), o governante da Babilônia, Nabopolasar (r. 625–605 a.C.), reafirmou alianças com os povos medos e persas e concretizou a derrota assíria.


As primeiras cidades que os caldeus tomaram após a derrota dos assírios foram Assur e Nínive (cidade que tinha a maior biblioteca da Antiguidade). Com a destruição de Nínive, surgiu o intitulado Segundo Império Babilônico pois foi o segundo império, após a queda do Império Paleobabilônico que teve como capital, a cidade de Babilônia. Este foi de 604 a 561 a.C..



Reis NeoBabilônicos |



Rei Nabopolasar ( Nabu-Apla-Utsur ) |


Nabopolasar (r. 626-605 a.C.) aproveitando-se da morte de Assurbanípal, em 627 a.C. e de Kandalanu, o rei-títere que governava Babilônia se declarou rei de Babilônia. O vazio de poder criado por essas mortes, permitiu-lhe fazer crescer suas forças e adotar uma conduta audaciosa, lançando-se, exitosamente, contra as cidades assírias de Nippur e Uruk. Essas vitórias aumentaram-lhe o prestígio e o poder, abrindo-lhe o caminho para seu reconhecimento como novo rei de Babilônia (626 a.C.).


Mas os assírios mantiveram seu domínio sobre uma parte considerável do território babilônio e a luta continuou por vários anos. Em 616 a.C., Nabopolasar conduziu suas tropas ao longo do rio Tigre e sitiou Assur, porém viu-se obrigado a desistir, em parte devido ao apoio que os assírios receberam do faraó do Egito, Psamético I.


Foi então que, em 614 a.C., ele aproximou-se do Medos (referidos como umman-manda, nas "Crônicas Babilônicas"), um povo aguerrido, cujo poderio de encontrava em pleno processo de expansão. A aliança formalizou-se em Assur (tomada após três investidas), mediante o casamento do príncipe Nabucodonosor, filho de Nabopolasar, com uma princesa meda, filha do rei Ciáxares, chamada Amuea (segundo Abideno, citado por Eusébio).


Em 612 a.C., os aliados convergiram sobre Nínive e, após um longo cerco, afinal conquistaram a orgulhosa capital da Assíria. A cidade foi devastada e o rei assírio, Sinsariscun (Sin-shar-ishkun), desapareceu entre as chamas ateadas pelos invasores. Seu sucessor, Assurubalite II, ainda tentou resistir em Harã, com o apoio dos egípcios, mas essa cidade também caiu, três anos depois (606 a.C.).


Enfermo e já com avançada idade, Nabopolasar deixou esta vida em agosto de 605 a.C..



Rei Nabucodonosor II ( Nabu-Kudurri-Utsur II ) |


O sucessor do rei Nabopolasar, seu filho Nabucodonosor, tentou restaurar a época de Hamurábi. Reconstruiu a cidade da Babilônia, construiu templos para vários deuses, especialmente o de Marduk, e cercou a cidade com uma enorme muralha.


Embora o Segundo Império Babilônico tenha perdurado por menos de um século, o filho de Nabopolasar, Nabucodonosor (r. 605–563 a.C.), transformou a Babilônia num centro cultural e arquitetônico.
As conquistas realizadas pela expansão territorial babilônica fizeram com que Nabucodonosor adquirisse imensas riquezas, o que o possibilitou a realização de grandiosas obras arquitetônicas como o zigurate e os Jardins Suspensos da Babilônia.


Assim como o sumeriano Ninrode, bisneto de Noé, Nabucodonosor construiu um zigurate, provavelmente com a mesma estrutura que teve a Torre de Babel (3 000 a.C.) e em uma localização aproximada (o nome Babilônia deriva de Babel, quer dizer "Portal de Deus" em acadiano ou em hebraico confusão). Era uma torre de várias elevações com aparência piramidal, e que possuía no topo um templo dedicado a ídolos.


Os Jardins Suspensos da Babilônia foram outro grande feito arquitetônico realizado por Nabucodonosor. A obra era composta por seis terraços em forma de andares, sustentados por grandiosas colunas. Cada andar continha um jardim com várias espécies de plantas, sendo importante ressaltar que não existe nenhum vestígio arqueológico da construção, somente relatos escritos.


Os Jardins Suspensos são considerados uma das sete maravilhas do mundo antigo. As outras seis maravilhas são: as Pirâmides do Egito, o Colosso de Rodes (estátua na cidade grega de Rodes), o Farol de Alexandria (Egito), a Estátua de Zeus em Olímpia (Grécia), o Mausoléu de Halicarnasso (Cária, cidade grega) e o Templo de Ártemis em Éfeso, cidade grega.


Assim, a cidade da Babilônia retomou seu esplendor e tornou-se o maior centro comercial e cultural do Oriente Médio. A beleza da cidade era famosa, por conta dos chamados Jardins Suspensos da Babilônia, uma das sete maravilhas do mundo antigo. Os jardins foram construídos em terraços superpostos de onde nasciam flores e árvores exóticas.



Queda do Reino de Judá |


Ainda no reinado de Nabucodonosor, o reino de Judá foi invadido pelos babilônicos. Jerusalém foi invadida, seu rei capturado e o povo hebreu foi levado para a capital do império onde se tornaram escravos. Esse fato ficou conhecido tradicionalmente pelos judeus como “Cativeiro da Babilônia” (comentado no antigo testamento da Bíblia em 1 Crônicas capítulo 6:15) "e Jeozadaque foi levado cativo quando o Senhor levou em cativeiro Judá e Jerusalém por intermédio de Nabucodonosor", no qual os judeus foram dominados pelos babilônicos.



Rei Amel-Marduk ( Evil-Merodaque ) |


Amel-Marduk (r. 562-560 a.C.) introduziu seu reinado na Babilônia logo após a morte do seu pai, Nabucodonosor II, em Outubro de 562 a.C. O rei Amel-Marduk não conseguiu o apoio do seu povo e muito menos da elite babilônica devido a suas políticas domésticas que foram consideradas polêmicas. Eram reformas que foram feitas nas políticas de Nabucodonosor II e essas políticas enfureceram o poderoso clero da Babilônia ( sacerdotes do deus Marduk ).


Uma das reformas do rei Amel-Marduk está relatada na Bíblia, no livro de II Reis, capítulo 25, versículo 27 quando Amel-Marduk libertou o rei Joaquim de Judá que havia sido preso por seu pai, Nabucodonosor II por atos de revoltas contra a Babilônia "No trigésimo sétimo ano do exílio de Joaquim, rei de Judá, no ano em que Evil-Merodaque ( Amel-Marduk no acadiano ) se tornou rei da Babilônia, ele tirou Joaquim da prisão, no dia vinte e sete do décimo segundo mês. Ele lhe tratou com bondade e deu-lhe o lugar mais honrado entre os outros reis que estavam com ele na Babilônia. Assim, Joaquim deixou suas vestes de prisão e pelo resto de sua vida comeu à mesa do rei. E diariamente, enquanto viveu, Joaquim recebeu uma pensão do rei.".


Amel-Marduk, por ser de sangue medo-caldeu, consequência do casamento de Amitis da Média e Nabucodonosor II, enfrentou uma densa migração mediana durante seu reinado, isto porquê os medos achavam que seriam recebidos de braços abertos pelos seus. Era deve do rei Amel-Marduk, barrar essas imigrações, porém, não houve sucesso e o partido opositor ao reinado de Amel-Marduk começou a ganhar poder.


Em 6 de Agosto de 560 a.C., Nergal-Sharezer ou Neriglissar, cunhado do rei Amel-Marduk e casado com Kassaia, uma de suas irmãs, reuniu nobres descontentes junto a ele e naquele mesmo dia, destronaram o fillho de Nabucodonosor II e o assassinaram brutalmente. Amitis da Média fugiu para o Império Medo, onde seu irmão, o rei Astiages, reinava. Em Babilônia, após uma semana num vácuo de poder, Nergal-Sharezer estava instalado como novo rei de Babilônia.



Rei Nergal-Sharezer ( Neriglissar ) |


Nergal-Sharezer (r. 560-557 a.C.) introduziu o seu reinado na Babilônia no dia 13 de Agosto de 560 a.C., logo depois de derrubar e assassinar Amel-Marduk do trono. Nergal-Sharezer não é lembrado de muita coisa, uma especulação que existe é de que Nergal-Sharezer tenha quebrado a aliança entre Império NeoBabilônico e o Império Medo após ter assassinado Amel-Marduk[1] que possuía sangue medo, mas isto não passa de especulações.


Nergal-Sharezer é lembrado por ter edificado uma palácio ao lado do direito do rio Eufrates e por realizar campanhas militares bem sucedidas contra a Cilícia, Fenícia Anatólia e Ura aproximadamente no seu terceiro ano de reinado ( 558-557 a.C. ).


Appuašu, o rei de Pirindu, reuniu um grande exército e partiu para saquear e saquear a Síria. Neriglissar reuniu seu exército e marchou para Hume [Cilícia] para se opor a ele.


Antes de sua chegada, Appuašu colocou o exército e a cavalaria que ele havia organizado em uma emboscada no vale da montanha. Quando Neriglissar os alcançou, ele infligiu uma derrota sobre eles e conquistou o grande exército. O exército e numerosos cavalos que ele capturou. Ele perseguiu Appuašu ou uma distância de quinze horas duplas e marchou através de montanhas difíceis, onde os homens devem andar em fila indiana, até Ura, a cidade real.


Ele o capturou, agarrou Ura e o demitiu. Quando ele marchou por uma distância de seis horas duplas através de montanhas íngremes e passagens difíceis, de Ura para Kirši - a cidade real de seu antepassado - ele capturou Kirši, a cidade poderosa, sua metrópole real. Ele queimou seu muro, seu palácio e seu povo.


Pitusu, uma terra no meio do oceano, e seis mil tropas de combate que estavam estacionadas nele capturaram por meio de barcos. Ele destruiu sua cidade e capturou seu povo.


Nesse mesmo ano, desde a passagem de Sallune até a fronteira de Lydia, ele iniciou incêndios. Appuašu fugiu, então ele não o capturou.


Mas apesar de seu sucesso, o reinado de Nergal-Sharezer foi breve. Os motivos da morte não são muito bem conhecidos, mas sabe-se que ele foi sucedido por seu filho Labashi-Marduk em 556 a.C.



Rei Labashi-Marduk |


Labashi-Marduk ascendeu ao trono babilônico no ano de 556 a.C., após a morte de seu pai, o rei Nergal-Sharezer. Labashi-Marduk foi coroado em Maio de 556 a.C porém seu reinado foi breve. O sacerdote Beroso que escreveu 3 livros da história da Babilônia afirmou que Labashi-Marduk foi deposto pelos sacerdotes de Marduk devido a suas "tendências a se endireitar ao caminho do mal".


Acredita-se que a mãe do chanceler Nabonido, foi quem organizou a conspiração contra o rei Labashi-Marduk mas devemos lembrar que existem outras teorias de que Belsazar, filho de Nabonido, foi o verdadeiro responsável por tirar Labashi-Marduk do trono e colocar a coroa na cabeça de Nabonido, a versão mais aceita é que Labashi-Marduk teve a garganta cortada por Nabonido numa conspiração palaciana liderada pelo mesmo.


Foi apenas no mês de Junho que a morte de Labashi-Marduk foi declarada e Nabonido assumiu o trono oficialmente, por esse motivo, Beroso o atribui 2 meses de reinado.



Rei Nabonido |


Nabonido (r. 555-539 a.C.) subiu ao trono real após liderar uma conspiração contra Labashi-Marduk, que era o atual Rei de Babilônia. Nabonido não era um bom governante pois não tinha experiência e nem fora preparado para isso, dessa forma, Nitocris, por ter sangue real e ter um melhor preparo, foi a segunda Rainha-Reinante de Babilônia, atrás apenas de Semíramis ou Sammu-Ramath. Nitocris ordenou a construção de uma passagem artificial no centro da cidade de Babilônia, para o melhor trajeto de barcos comerciais que passavam pela grande capital do mundo da época. Nabonido, influenciado pela classe militar, realizou uma nova campanha na Cilícia, como o seu predecessor, Neriglissar.


Nabonido logo começou suas reformas religiosas no reino de Babilônia. Ele criou a tríade, uma espécie de trindade entre os deuses, Sin, Šamaš e Ištar (Lua, Sol e Vênus). Consequentemente, a Babilônia, teoricamente pertencendo a Marduk, houve um forte conflito religioso entre o rei Nabonido e seus sacerdotes, de tal forma, que a classe sacerdotal passou a deixar de apoiar Nabonido aos poucos. Dois anos após estes acontecimentos, um golpe no Estado fantoche do reino da Cilícia fez com que Nabonido marcha-se com seu exército para a Cilícia a fim de sufocar a revolta. O objetivo foi feito com sucesso e Nabonido voltou a ser reconhecido, pois, o partido militar apoiou seu reinado até o final. Nabonido já era homem de idade, e não iria conseguir realizar suas responsabilidades como monarca daquela forma, pois, ele havia cerca de 65 anos na época. Por isso, Nabonido, colocou seu filho mais velho, Belsazar, como co-regente na capital aproximadamente em 553 a.C. e juntamente com todo o seu exército enquanto Nabonido se isolou em Tayma. Mais 2 anos se passaram desde que Belsazar assumiu o trono, Nabonido, já descansado em Tayma, recebeu a notícia de que sua mãe, uma sacerdotisa Assíria, havia morrido. Nabonido viajou de Tayma para Sippar onde reparou o templo de Shamash, também foi para Ur, onde reparou o tão conhecido, Zigurate de Ur.


Durante seus últimos anos de reinado, Nabonido vendo a oportunidade de tomar terras da média para reformar templos que foram destruídos, apoiou o Rei Ciro II da Pérsia na revolta contra o seu suserano, o rei Astiages. Nitócris era a mais sábia, e, vendo que o Império dos Medos, por ser grande, poderia tentar se expandir, e lembrando do destino de Nínive, destruída pelos medos, reformou Babilônia, para se preparar para a defesa.


No seu último ano de reinado, Nabonido guerreou contra os persas e foi mal sucedido na conhecida Batalha de Opis. Nabonido também realizou um acordo militar com os egípcios, porém, Ciro II dominou a região litorânea o que impossibilitou o contato entre babilônicos e egípcios. Após Ciro II, rei da Pérsia, ter conquistado Babilônia e assassinado Belsazar, que era o Co-Regente, Nabonido retornou a Babilônia e lá se rendeu, ele foi deportado e se tornou uma governador de uma das provìncias do Império Persa.



Belsasar |


Belsasar, rei de Babilônia. O assombroso relato da descoberta feita por orientalistas modernos a respeito da identidade de Belsasar. O fato de que o nome deste rei não se tivesse encontrado em fontes antigas alheias à Bíblia, enquanto Nabonido sempre aparecia como o último rei de Babilônia antes da conquista dos persas, usava-se como um dos mais poderosos argumentos na contramão da historicidade do Livro de Daniel. Mas as descobertas efetuadas desde meados do século XIX refutaram a todos os críticos de Daniel neste respeito e têm vindicado de maneira impressionante o caráter fidedigno do relato histórico do profeta com respeito a Belsasar.



Declínio |



Ver artigo principal: Queda da Babilónia

Os refinamentos da cidade da Babilônia transformaram-na numa cidade de corrupção e, pouco a pouco, suas defesas militares foram enfraquecidas.


Em 539 a. C., Ciro II, rei da Pérsia, aproveitou-se da decadência moral e militar da grande cidade e atacou-a, tornando impossível qualquer resistência. Os exércitos persas entraram na cidade sitiada sob os aplausos do povo, fato incomum na Antiguidade. A corrupção e as imoralidades vividas na corte de Nabonido, seu último rei, provocaram o descontentamento do povo, o que facilitou ainda mais a conquista persa. Era o fim de mais um império babilônico.



Ver também |



  • Arte da Babilônia

  • Filosofia babilônica

  • Lista de civilizações e povos antigos



Referências




  1. «Evil-Merodaque». Wikipédia, a enciclopédia livre. 10 de dezembro de 2017 





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Federico A. Arborio Mella (19??). DOS SUMERIOS A BABEL. A MESOPOTAMIA: HISTORIA, CIVILIZAÇAO, CULTURA. [S.l.]: Hemus. 9788528902273


https://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/1200001453


https://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/1200003229


http://www.livius.org/articles/person/neriglissar/?


http://www.livius.org/articles/person/labasi-marduk/?


https://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/1200003156


http://www.livius.org/articles/person/nabonidus/?






































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