Facção Central








































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































Facção Central


Show do Facção Central, realizado em Bauru, SP
Informação geral
Origem

São Paulo, SP
País

Brasil

Gênero(s)


  • Rap

  • gangsta rap

  • political rap

  • horrorcore


Período em atividade

1989−presente
Afiliação(ões)

A286, Realidade Cruel, Trilha Sonora do Gueto, Detentos do Rap, Tribunal MC's

Integrantes

Dum-Dum

Ex-integrantes

Eduardo
Mag
Jurandir
DJ Garga
Eric 12
Smith-E
Moysés

Facção Central é um grupo brasileiro de rap, formado na cidade de São Paulo no ano de 1989. O grupo de rap alcançou enorme repercussão devido ao forte conteúdo de suas letras e até a prisão de seus integrantes após a veiculação do clipe "Isso aqui é uma Guerra".[1]




Índice






  • 1 História


  • 2 Após a censura


  • 3 Saída de Eduardo


  • 4 Curto período com Moysés


  • 5 Discografia


  • 6 Prêmios


  • 7 Referências


  • 8 Ligações externas





História |


O grupo foi formado em 31 de maio de 1989,[2] na região central de São Paulo e foi inicialmente integrado por Jurandir e Mag que posteriormente deixaram o grupo, sendo substituídos por Dum-Dum e Eduardo.


De 1997 para 1998, DJ Garga deixou o grupo e Erick 12 o substituiu, mas o mesmo também abandonou o grupo.[3] Nascidos e criados em cortiços, os componentes, conviveram desde a infância com violência social, tráfico de drogas, vícios, violência policial, delegacias e presídios.


Um passado violento transformado em fonte de inspiração e traduzido em composições contundentes que relatam a realidade cotidiana das camadas mais baixas da sociedade, além de criticar duramente aqueles que, na visão do compositor, seriam os causadores dos problemas discutidos nas letras das canções.[4] Ameaças policiais por telefone, censuras de algumas rádios, prisões pelo conteúdo de algumas letras e até mesmo a proibição de veiculação na televisão brasileira do videoclipe "Isso aqui é uma Guerra", considerado pelas autoridades como apologia ao crime, são algumas das consequências decorrentes da postura do grupo, outros exemplos da postura do grupo são o lírico das músicas.[5]


O grupo tem um estilo musical agressivo, violento, as letras do grupo seguem um violento estilo, entretanto racional. O grupo utiliza a linguagem da periferia (gírias) e a linguagem formal. Também é comum utilizar partes de músicas clássicas para iniciarem sua músicas. A religião se faz presente como mediadora, uma metáfora para a violência da Terra, como em "Hoje Deus Anda de Blindado" (Uma alusão à música de 1996 do grupo Pavilhão 9, "Se Deus Vier, Que Venha Armado").


Em 1999, o grupo lançou o disco Versos Sangrentos, com batidas fortes e letras de protesto, relacionadas aos temas violência, corrupção, fome, violência policial e a ineficácia do governo.


Ele foi alvo de censura, tendo o disco ido à loja com 15 músicas gravadas e um videoclipe da música "Isso aqui é uma Guerra", que foi acusada e censurada por apologia ao crime.[6][7] O clipe foi ao ar durante seis meses e chegou a passar na MTV, mas logo foi retirado pelo mesmo motivo.[8] Os integrantes afirmaram que não tinha nenhuma apologia no clipe, pois no final um dos bandidos que assaltaram o banco foi morto, com a mensagem de que o crime não compensa.[1]



Após a censura |


Após a censura do videoclipe do grupo no disco Versos Sangrentos, o Facção Central lançou o álbum A Marcha Fúnebre Prossegue, que inicia-se com uma introdução à notícia da censura, dada em vários telejornais com os dizeres "Rap que faz apologia ao crime, Facção Central", divulgado no Jornal Nacional por Fátima Bernardes. Essa introdução é composta por vários "recortes" de noticiários da televisão brasileira. Após a faixa "Introdução", vem em seguida a faixa "Dia Comum", que conta a história do cotidiano das periferias brasileiras, e, em seguida, a faixa "A Guerra Não Vai Acabar", uma espécie de "carta-resposta" a censura do videoclipe, que inicia-se com uma pesada letra e críticas a promotoria, dizendo "Aí promotor, o pesadelo voltou, censurou o clipe mas a guerra não acabou; ainda tem defunto a cada 13 minutos das cidades entre as quinze mais violentas do mundo", e no refrão da mesma música eles dizem " Pode censurar, me prender, me matar, não é assim promotor que a guerra vai acabar". Outras críticas seguem no decorrer do álbum e nelas se destacam "A Marcha Fúnebre Prossegue" e "Desculpa Mãe".[9] Mais dois discos foram lançados depois de A Marcha Fúnebre Prossegue: Direto do Campo de Extermínio e O Espetáculo do Circo dos Horrores.



Saída de Eduardo |


No dia 18 de março de 2013, Eduardo postou um vídeo no YouTube informando que, devido a algumas desavenças, não fazia mais parte do grupo.


Sendo assim, deixando claro para os fãs que não irá abandonar o Rap, e ainda vai ter uma longa caminhada nessa estrada, relatando os problemas podres de nossa nação.



Curto período com Moysés |


O intérprete e compositor Moysés ingressou ao Facção Central logo após a saída de Eduardo, em 2013.


Durante seu período no grupo foram gravadas duas músicas e em pareceria com os Racionais MC's que estavam comemorando 25 anos de carreira se apresentou com Dum-Dum[10] em um show na Zona Leste de São Paulo.


E no dia 4 de agosto de 2014, anunciou seu desligamento alegando: "Minha decisão por sair do grupo foi tomada após eu entender que a forma que eu enxergo a guerra é diferente da forma que o meu mano Dum-Dum a enxerga, cada um tem sua visão sobre a opressão".[11] Hoje Dum-Dum carrega o nome do grupo como único responsável pelas atividades desde a saída de Eduardo em 2013.



Discografia |


Álbuns de estúdio



  • 1995: Juventude de Atitude

  • 1998: Estamos de Luto

  • 1999: Versos Sangrentos

  • 2001: A Marcha Fúnebre Prossegue

  • 2003: Direto do Campo de Extermínio

  • 2006: O Espetáculo do Circo dos Horrores

  • 2015: A Voz do Periférico


Álbuns ao vivo



  • 2005: Facção Central - Ao Vivo

  • 2018: Facção Central no Estúdio Showlivre (Ao Vivo)[12]


Coletâneas



  • 1993: Movimento Rap Vol. 2

  • 1999: Família Facção

  • 2014: Meu Campo de Guerra É Verde e Amarelo



Prêmios |

































Ano
Prêmio
Categoria
Ref

2003

Prêmio Hutúz

Música do Ano
[13]

2003

Prêmio Hutúz

Álbum do Ano
[14]

2006

Prêmio Hutúz

Grupo ou Artista Solo
[15]

2009

Prêmio Hutúz

Melhores grupos ou artistas solo da década

[16][17]


Referências




  1. ab Albin, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro. Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006. Amaral, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro. Edição do Autor, 2008. 3ª ed. EAS Editora, 2014.


  2. «MAG– Facção Central, carreira solo e críticas ao rap brasileiro». 7 de agosto de 2014. Consultado em 6 de abril de 2016 


  3. Ricardo Cravo (19 de julho de 2005). «Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin». Consultado em 6 de abril de 2016 


  4. «Entrevista com Facção Central - Hutúz em 2006». 17 de agosto de 2006. Consultado em 6 de abril de 2016 


  5. «Justiça veta vídeo de rap do grupo Facção Central na MTV». Folha de S.Paulo. 7 de agosto de 2014. Consultado em 6 de abril de 2016 


  6. «Facção Central – Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira». Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira. 24 de agosto de 2009. Consultado em 8 de abril de 2016 


  7. «Brazil The Censors Are Back Brazilian Censorship». Brazil.com. 7 de agosto de 2014. Consultado em 6 de abril de 2016 


  8. «Independentes saiba como foram feitos os clipes». MTV Brasil. 6 de abril de 2016. Consultado em 6 de abril de 2014 


  9. «Grupo de rap paulista é censurado pela justiça e ministério público de São Paulo». Consultado em 7 de agosto de 2014 


  10. «Facção Central vence prêmio 2009 no Hútuz». Folha de S.Paulo. Consultado em 7 de agosto de 2014 


  11. «Moysés anunciou sua saída do Facção Central». Portal Rap Nacional. Consultado em 4 de agosto de 2014 


  12. Facção Central no Estúdio Showlivre (Ao Vivo) (em inglês), 28 de setembro de 2018, consultado em 23 de outubro de 2018 


  13. «Premiados do Hútuz Facção Central um dos melhores grupo de Rap do ano leva prêmio». Portal Rap Nacional. 23 de dezembro de 2009. Consultado em 6 de abril de 2016 


  14. «Hutuz grupo leva prêmio». Portal Rap nacional. 23 de dezembro de 2009. Consultado em 6 de abril de 2016 


  15. «Grupo Facção Central vence o prêmio Hutuz em dois anos seguidos». Portal Rap Nacional. 23 de dezembro de 2009. Consultado em 6 de abril de 2016 


  16. «Hútuz 10 anos». Consultado em 23 de dezembro de 2009 


  17. «Entrevista com o Facção Central sobre o Prêmio Hútuz e a nova estraia do grupo». 15 de maio de 2011. Consultado em 6 de abril de 2016 



Ligações externas |



  • Facção Central (em português) no Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira


Wikiquote

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