Castro (Paraná)























































































Município de Castro

"Cidade do Leite[1]"

"De Immigrant" (O Imigrante), moinho em estilo holandês na colônia de Castrolanda

"De Immigrant" (O Imigrante), moinho em estilo holandês na colônia de Castrolanda











Bandeira de Castro


Brasão de Castro


Bandeira

Brasão


Hino

Aniversário
19 de março
Fundação

1778 (240 anos)

Gentílico

castrense

Prefeito(a)
Moacyr Elias Fadel Junior[2] (PMDB)
(2017 – 2020)
Localização

Localização de Castro

Localização de Castro no Paraná


Castro está localizado em: Brasil


Castro


Localização de Castro no Brasil

24° 47' 27" S 50° 00' 43" O24° 47' 27" S 50° 00' 43" O

Unidade federativa

Paraná

Mesorregião

Centro Oriental Paranaense IBGE/2008 [3]

Microrregião

Ponta Grossa IBGE/2008 [3]
Municípios limítrofes

Piraí do Sul, Doutor Ulysses, Cerro Azul, Rio Branco do Sul, Itaperuçu Campo Largo, Ponta Grossa, Carambeí e Tibagi
Distância até a capital
159 km
Características geográficas

Área
2 531,503 km² [4]

População
71 151 hab. estimativa IBGE/2018[5]

Densidade
26 50 hab,/km²

Altitude
988 m

Clima

subtropical Cfb

Fuso horário

UTC−3
Indicadores

IDH-M
0,736 elevado PNUD/2000 [6]

PIB

R$ 1 281 311 000,00 IBGE/2011

PIB per capita

R$ 19 023,81 IBGE/2011

Castro é um município brasileiro do estado do Paraná. Às margens do Rio Iapó, tem um potencial turístico devido ao relevo privilegiado (Canyon Guartelá e às belezas próprias da região dos Campos Gerais). Sua fundação ocorreu em 1778 e fez parte do caminho obrigatório para os tropeiros que iam de Viamão até Sorocaba, tendo forte origem no tropeirismo. Possui o primeiro Museu do Tropeiro do Brasil, fundado na gestão do prefeito Lauro Lopes.




Índice






  • 1 Etimologia


  • 2 História


  • 3 Geografia


    • 3.1 Clima




  • 4 Sociedade


  • 5 Economia


  • 6 Dados gerais


  • 7 Segurança Pública


    • 7.1 Polícia Militar


    • 7.2 Polícia Civil




  • 8 Principais atrações


  • 9 Paróquias


  • 10 Operadoras de telefonia fixa


  • 11 Operadoras de telefonia celular


  • 12 Agências bancárias


  • 13 Emissoras de Rádio


  • 14 Esporte


  • 15 Transporte


  • 16 Castrenses ilustres


  • 17 Ver também


  • 18 Referências


  • 19 Ligações externas





Etimologia |


Homenagem a Martinho de Melo e Castro, Ministro dos Negócios Ultramarinos de Portugal, nos anos de 1785 e 1790. Etimologicamente Castro origina-se do latim "Castru" que significa fortaleza.



História |



Ver artigo principal: História de Castro (Paraná)

Castro surgiu às margens do histórico Caminho de Sorocaba, que ligava esta cidade paulista a Viamão, na antiga Província de São Pedro do Rio Grande do Sul.[7] Inicialmente, o atual município de Castro foi um "pouso de tropeiros" à beira da antiga via, ponto de passagem de tropeiros e gado que iam à feira de Sorocaba.[8] Segundo Milleit de Saint' Adolphe, esta região era morada de aborígenes, notadamente os guarapiabas, do grupo tupi.[9] Também há o registro de ataques de índios caingangues aos tropeiros e colonos que circulavam pela região no século XIX.[10]


O local onde atualmente se encontram as pontes rodoviárias sobre o Rio Iapó era exatamente era o ponto que oferecia vau, onde cruzavam os tropeiros.[11] A boa aguada, pastagens e clima atraíram as primeiras famílias paulistas de Sorocaba, Santos e Itu, que estabeleceram-se a fim de incrementar a criação de gado, dando a uma povoação que se chamou Pouso do Iapó.[12] Contemporaneamente, ao começo da colonização foram requeridas, por paulistas, as primeiras sesmarias da região.[13]


Pouso do Iapó se firmou como povoação, e, em 1751 foi construída uma pequena capela de "pau a pique", onde os ofícios religiosos eram conduzidos pelo frei Bento Rodrigues de Santo Ângelo.[14] Em 1769, os Padres Carmelitas, vindos de uma frustrada experiência na capela do Capão Alto, ergueram uma nova igreja às margens do Rio Iapó, para sede da freguesia que pretendiam criar.[14]


Em 15 de março de 1771, o Pouso do Iapó recebeu a visita do tenente-coronel Afonso Botelho de Sam Payo e Souza, ajudante de ordens do governador-geral da capitania e comandante das forças da ouvidoria de Paranaguá, que não mediu esforços para o desenvolvimento do lugar.[15] A partir daí, foi criada a Freguesia de Sant'Ana do Iapó.[12] Depois de cumpridas as formalidades exigidas pelo direito canônico, o frei Manoel da Ressurreição, bispo da Capitania de São Paulo, em provisão de 5 de março de 1775, determinou as novas divisas da freguesia.[12]


Na nova povoação, estabeleceram-se o capitão-mor Rodrigo Feliz Martins, o capitão Francisco Carneiro Lobo, um dos chefes expedicionários da primeira conquista de Guarapuava, Inácio Taques de Almeida, Manoel da Fonseca Paes, doutor Manoel de Mello Rego, Inácio de Sá Arruda, José Rodrigo Betim, Antonio Pereira dos Santos, João Batista de Oliveira e João Batista Pereira.[12]





Martinho de Melo e Castro, Secretário de Estado da Marinha e Ultramar de Portugal entre 1770 e 1796.


A freguesia de Sant'Ana do Iapó desenvolveu-se a contento, sendo que esta elevação à categoria de vila e alteração na denominação prende-se um fato ocorrido na prisão de Limoeiro, em Portugal.[16] Encontrava-se o capitão Manoel Gonçalves Guimarães, grande potentado, enriquecido no contrabando de ouro e dono de extensa área de terras, tanto na freguesia, quanto na Vila de Curitiba.[16] Em determinado dia, o Ministro dos Negócios Ultramarinos d'aquém e d'além mar, Martinho de Melo e Castro, fez uma visita à célebre prisão política, lá encontrou Manoel Guimarães, que, ajoelhado, pediu clemência e liberdade.[16] Em troca, informou que morava no Brasil, numa florescente freguesia, na qual não havia justiça, e os crimes ficavam impunes, mas que, se lhe fosse concedida a liberdade, trataria de elevar a freguesia à categoria de vila, e com o nome do ministro português, e melhorar a vida dos que ali moravam.[16]


O pedido sensibilizou o Ministro, além do que mexeu com sua vaidade, permitindo a libertação de Manoel Gonçalves Guimarães, que, imediatamente, pôs-se a elaborar um plano para cumprir o prometido.[12] Em São Paulo encontrou-se com dr. Francisco Leandro de Toledo Rondon, Ouvidor de Paranaguá, a quem expôs o acontecido. O próprio Ouvidor representou o pedido junto ao Capitão-General Bento José de Lorena.[12] Em 24 de setembro de 1788, a Freguesia de Sant'Ana do Iapó foi elevada à categoria de vila, com território desmembrado de Curitiba e denominação alterada para Vila Nova de Castro.[15] Em julho de 1854, através da lei provincial nº 2, foi criada a Comarca da Vila Nova de Castro, instalada em 21 de dezembro do mesmo ano.[15]


Pela lei provincial nº 14, de 21 de janeiro de 1857, a vila ganhou foros de cidade, porém com denominação simplificada para Castro.[15]


Foi grande o fluxo de imigrantes no território castrense, sendo que os primeiros grupos chegaram em 1885.[17] Eram colonos de origem polonesa e alemã, vindo às expensas do governo Imperial.[17] Posteriormente, vieram imigrantes italianos, neerlandeses e russos. Nominam-se as colônias Santa Cândida, Santa Leopoldina, Santa Clara, Carambeí, Iapó, Agostinhos e Russos.[17]


No período da Revolução Federalista (1893-1894), Castro tornou-se temporariamente a capital interina do Paraná, em decorrência do Decreto Estadual nº 24, de 18 de janeiro de 1894.[15] Este fato deu-se em função de Curitiba ter sido ocupada por tropas gaúchas, é rechaçado o poder estadual, que só voltou à normalidade em 18 de abril do mesmo ano, através do decreto-lei estadual nº 25.[15] A lei estadual nº 1 049, de 4 de abril de 1911 criou o Distrito de Socavão, e em 10 de abril de 1930, pela Lei nº 2 768, foi criado o Distrito de Morros, mais tarde denominado Abapã.[15]



Geografia |


Sua área é de aproximadamente 2.531,506 km², representando 1,2701% do estado, 0,4492% da região e 0,0298% de todo o território brasileiro. Situa-se no Primeiro Planalto, estando a 988 m acima do nível do mar. A distância de Curitiba é de 159 km. Sua população em 2010 era de 67 082 habitantes, conforme censo demográfico, e sua estimativa em 2018, conforme dados do IBGE, era de 71 151[5] habitantes.



Clima |


O clima é subtropical úmido, com ocorrência de geadas e ocasionalmente neve, com predominância de baixas temperaturas durante o inverno e o outono e temperaturas amenas durante o verão e a primavera, havendo, portanto, grande amplitude térmica. A temperatura média compensada anual é de 17 °C, atingindo temperaturas negativas no inverno. As precipitações são abundantes durante todo o ano, embora haja uma diminuição no inverno, não ocorrendo uma estação seca.


Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), desde 1961 a menor temperatura registrada em Castro foi de -8,4 °C em 6 de agosto de 1963,[18] e a maior atingiu 35,3 °C em 17 de novembro de 1985.[19] O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 153,6 milímetros (mm) em 1° de agosto de 2011. Outros grandes acumulados foram 137,2 mm em 12 de janeiro de 1989, 136,8 mm em 23 de maio de 1988, 123 mm em 29 de abril de 1965, 119,4 mm em 20 de maio de 1983, 114,1 mm em 16 de maio de 1978, 113,5 mm em 2 de janeiro de 1990, 112,4 mm em 12 de novembro de 1984, 112,3 mm em 22 de dezembro de 2014, 111,8 mm em 22 de dezembro de 2003, 107,9 mm em 25 de maio de 2005, 106,8 mm em 27 de agosto de 1973 e 101,6 mm em 6 de junho de 2017.[20] O mês de maior precipitação foi janeiro de 1990, com 497,2 mm.[21]






































































































































































Dados climatológicos para Castro
Mês

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez
Ano
Temperatura máxima recorde (°C)
33,5
34,4
33,8
31,5
30,4
27,4
28,1
32,2
33,9
34,8
35,3
33,8
35,3
Temperatura máxima média (°C)
26,8
26,9
26,4
24,6
21,4
20,5
20,2
22,1
22,3
24,4
25,8
26,5
24
Temperatura média compensada (°C)
20,9
20,7
19,9
17,9
14,3
12,9
12,5
13,9
15,3
17,6
19,2
20,2
17,1
Temperatura mínima média (°C)
16,8
16,6
15,8
13,7
9,6
7,9
7,3
8,1
10,4
12,9
14,4
15,6
12,4
Temperatura mínima recorde (°C)
8,6
8
3,6
-3,8
-4,6
-6
-5,9
-8,4
-5,9
1
3
4,1
-8,4

Precipitação (mm)
196,8
150,3
136,1
90,7
125,3
86,2
92,1
68,1
132,2
148,8
123,2
135,6
1 485,4
Dias com precipitação (≥ 1 mm)
15
13
11
7
7
6
6
5
9
10
10
11
110

Umidade relativa compensada (%)
84
84,6
84,6
84,9
85,8
85,5
83,8
81,8
82,2
82,2
80,1
81,2
83,4
Horas de sol
135,6
127,9
152,9
141
141,1
139,9
152,7
152,4
124,3
128,2
147,9
134,2
1 678,1

Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) (normal climatológica de 1981-2010;[22] recordes de temperatura: 1961-presente)[18][19]


Sociedade |


Em 1855, chegaram ao município imigrantes alemães e poloneses, fundando as colônias de Terra Nova e Santa Leopoldina, sendo que no final deste século Castro recebeu os alemães protestantes, que se instalaram na região de Maracanã, Rio Abaixo e Bulcão. No início do século, em meados de 1911, chegaram os primeiros neerlandeses e fundaram a Colônia de Carambeí, e entre 1951 e 1954, com a vinda de mais 50 famílias, fundaram a Castrolanda que foi batizada assim em homenagem à cidade. Dedicaram-se à industrialização e comercialização dos produtos de origem animal e vegetal. Os japoneses chegaram em 1958 e impulsionaram a agricultura através de novas técnicas de plantio e produção.



Economia |


A atividade agropecuária é bastante expressiva no município, com plantação de soja, milho, feijão, arroz, cenoura, batata,uva, entre outras e possuindo milhares de propriedades rurais, que se dedicam à criação de gado leiteiro, suínos e aves. A bacia leiteira da região é considerada a principal do Brasil em produtividade e qualidade genética com capacidade aproximada de 400.000 litros/dia.


A Sociedade Cooperativa Castrolanda Ltda, mantém um rebanho de gado Holandês PO e PC com alto padrão genético, além da produção e comercialização de grãos e sementes, sendo que esta Cooperativa, juntamente com a CAPAL - Cooperativa Agropecuária Arapoti Ltda e a Cooperativa Agropecuária Batavo Ltda de Carambeí, fornecem matéria-prima para a Cooperativa Central de Laticínios do Paraná industrializar os produtos Batavo.


Castro também se sobressai na exploração mineral, com a extração de calcário e talco e na indústria gráfica, moveleira, alimentícia e de pincéis.



Dados gerais |


População: 65.496 hab (IBGE out. 2007)
Zona Urbana: 43.250 hab
Zona Rural: 20.331 hab
Coleta de esgoto: 55,36%
Água tratada: 99,86%
Emprego formal: 43,98%
Clima: Subtropical úmido



Segurança Pública |


A cidade é sede das seguintes instituições de segurança pública:



Polícia Militar |




  • Terceira Companhia de Polícia Militar / 1º BPM.


  • Segunda Seção de Bombeiros do 2º Subgrupamento / 2º GB.



Polícia Civil |



  • Delegacia de Polícia.


Principais atrações |


Paróquia Sant’Ana

A primitiva capela, de barro socado foi construída por escravos em 1704, em honra a Sant’Ana. Em 1769, foi realizada a primeira missa, tendo neste ano sofrido uma reforma. O primeiro pároco, Frei de Santa Teresa de Jesus, chegou dois anos mais tarde em 1771. Passou por diversas outras reformas, sendo que no ano de 1876 foi totalmente concluída, tomando seu aspecto atual. Um ano depois foi construída uma das torres e a segunda, anos mais tarde, no período entre 1945 - 1960, finalizada por Domiciano de Oliveira, que ao reconstruí-la cometeu um erro, esqueceu de inserir ao lado da segunda torre (construída posteriormente) quatro pilares. Anos mais tarde, Domiciano de Oliveira vinha junto a órgãos competentes requerer a correção da segunda torre, o que não foi permitido, pois essa característica passou a ser considerada um marco na história do município.


Museu do Tropeiro

Criado pelas leis 13/75 e 71/76, a casa onde foi instalado o museu foi construída no século XVIII pela família Carneiro Lobo. Sua construção é de estuque, de fiel estilo. Pertenceu ao Padre Damaso, que a comprou de Francisco de Deos Martins e sua mulher Victoriana Alves de Nunciação. Em 1912, foi novamente vendida à Balbina Marques Ribas, que deixou por herança a cinco herdeiros. Em 1975, o imóvel pertencia à Leonilda Madureira e foi adquirido, por compra, pela prefeitura sendo submetido a restauração mediante orientação do Serviço do Patrimônio Histórico do Estado. Seu acervo conta com aproximadamente 400 peças. Além de retratar a vida do tropeiro, apresenta documentos e objetos históricos, peças sacras, aferições e artesanato. Está localizado na Praça Dr. Getúlio Vargas.


Colônia de Castrolanda

O crescimento da Cooperativa Batavo em Carambeí, possibilitou a vinda de novos colonos para o Paraná, sendo que em 1951, desembarcou no Rio de Janeiro um outro grupo de famílias neerlandesas. Castro foi o município escolhido e em 5000 ha, às margens do rio Iapó, foi fundada a Colônia de Castrolanda, onde os imigrantes construíram estradas, casas além dos estábulos para os reprodutores bovinos de produção leiteira, o que deu início à Cooperativa Castrolanda, que se desenvolveu apesar de todos os problemas de doenças, falta de assistência e dificuldades para adaptação dos imigrantes ao clima.


Para perpetuar as tradições e reviver a história, a comunidade criou em 1953 o Grupo Folclórico Holandês de Castrolanda, integrado por jovens descendentes, além do Museu dos Imigrantes, criado em novembro de 1991, uma réplica das primeiras residências construídas pelos pioneiros da região, deixada transparecer através dos móveis e objetos doados pelas famílias de Castrolanda, para mostrar este pedaço do Paraná holandês.


No local também são expostos e comercializados artesanato e souvenirs da colônia e da Holanda.


Em Castrolanda situa-se um dos maiores moinhos de vento do mundo: inaugurado em 30 de novembro de 2001, De Immigrant (O Imigrante) é um grande monumento de 26 metros de envergadura, possui duas mós conseguindo produzir até 3.000 kg de farinha de trigo, e mecanismos, engrenagens, pinos e encaixes feitos quase que totalmente em madeira. O projeto é assinado e executado pelo holandês Jan Heijdra, especialista em de moinhos de vento, como uma homenagem aos imigrantes neerlandeses da década de 50 que colonizaram a região. O moinho é acionado pelo moleiro Rafael Rabbers - único operador de moinho de vento diplomado do Brasil -, que trabalhou na construção e posteriormente foi treinado para operá-lo. De Immigrant funciona perfeitamente e pode ser visitado por dentro até a cúpula.
Além do moinho, a construção abriga salão de eventos, museu, restaurante, biblioteca e loja de artesanato.


Casa da Cultura Emilia Erichsen

Neste edifício em 1862 foi fundado o primeiro jardim de infância do Brasil por Dona Emilia Erichsen. O prédio foi vendido em 1 de agosto de 1905 à Carlos Betenheuser, e posteriormente, em 20 de julho de 1982 foi adquirido para desmembramento e instalações do Banestado (antigo Banco do Estado do Paraná, comprado pelo Banco Itaú). Em 16 de agosto de 1982, parte do prédio foi doada ao município, funcionando hoje como a Casa da Cultura. Localiza-se na Rua Dr. Jorge Xavier da Silva.


Morro do Cristo

Situa-se num dos pontos mais altos de Castro, e pode ser avistado de todos os lados da cidade e arredores. Sobre ele está uma estátua do Cristo Redentor e um pequeno parque de diversões. Localizado na Rua Coronel Olegário de Macedo.


Rio Iapó

Corta o perímetro urbano e permite a navegabilidade de canoas e lanchas de pequeno porte. Seu leito é sinuoso e bastante piscoso. Encontra-se a 18 km do centro e, nele está a queda do Pulo.


Saltos

O município possui um potencial hídrico representativo e de exuberante beleza, com inúmeros saltos, quedas e corredeiras, onde se destacam a queda do Pulo no rio Iapó, os saltos São João, da Cotia e das Andorinhas e as corredeiras do rio Guararema.


Prainha - Parque Balneário Dr. Libânio Estanislau Cardoso

Praia do rio Iapó, no perímetro urbano e com total infraestrutura de lazer. É um dos principais balneários fluviais do Paraná e, tornou-se um ponto turístico e de lazer, com cascata d’água, lanchonete, campos de futebol, quadra de esporte, churrasqueira, ringue de patinação etc.


Fazenda Capão Alto

A vocação hospitaleira de Castro começou no século XVIII, quando tropeiros que faziam o caminho Viamão - Sorocaba transportando gado encontraram às margens do rio Iapó um pouso seguro. É nesta época, 1704, que se deu a fundação da Fazenda Capão Alto, localizada em terras de sesmaria concedidas a Pedro Taques de Almeida, seus filhos e genros. Por ocasião da morte do patriarca, os direitos da vasta concessão de terras passaram a seus descendentes, ficando Timóteo Corrêa de Góes com a gerência das terras localizadas no Capão Alto.


Em 1749, a fazenda foi levada a leilão e arrematada por José de Góes Moraes que, em 1751 teria feito doação ou venda da mesma, aos religiosos de Nossa Senhora de Monte Carmelo. Os carmelitas ali permaneceram por mais de um século como agricultores e criadores de gado. Em meados do século passado os religiosos deixaram a fazenda em quase completo abandono, sendo que seus inúmeros escravos passaram a tomar conta, organizando um quilombo ordeiro e pacífico. Dentro de um sistema de república altamente democrático, os negros do Capão Alto consideravam-se apenas de Nossa Senhora. Diariamente compareciam à capela, onde oravam, e pediam ordens da Virgem. Sempre sob sua inspiração elegiam semanalmente um diretor para orientar o serviço de distribuição de prêmios e sanções, segundo as necessidades. Em 1864, os "escravos carmelitas" foram vendidos para uma firma de São Paulo, mas quando seus donos vieram buscá-los, recusaram-se a sair da fazenda. Iniciou-se uma revolta que só foi dissipada pela intervenção do chefe de polícia de Curitiba.


Em 1870, Bonifácio José Batista, o Barão de Montecarlo, comprou a fazenda, que foi passando para seus herdeiros até chegar à sua neta Evangelina Madureira.


Após 1940 esteve em mãos de dois compradores estranhos à família e em 1979 foi vendida à Cooperativa Central de Laticínios do Paraná. Suas construções refletem a imagem dos casarões coloniais típicos das fazendas de café. A casa central foi erguida em taipa de pilão, uma das únicas do gênero do Paraná, achando-se tombada como patrimônio pelo Estado.


Fazenda Potreiro Grande

A casa sede de uma fazenda de gado toda construída em pedra é o local aconchegante e rústico onde são recepcionados os visitantes, admiradores da vida no campo e que podem desfrutar de uma área de 1200ha, incluindo matas nativas, trilhas ecológicas, passeios a cavalo, tanques para pescaria e piscina. Toda a alimentação é preparada com produtos da própria fazenda, como o leite, o pão, os peixes e os legumes. Distante de Curitiba 142 km, o acesso é feito pela BR 376 até Ponta Grossa, pegando a PR 151 por Alagados até o distrito de Abapã em Castro.


Sítio Santa Olívia



Paróquia Sant'Ana em Castro - PR


Situado no Canyon Guartelá às margens do rio Iapó possui pousada com acomodações para 12 pessoas, churrasqueiras, trilhas para passeios a pé e a cavalo em meio a exuberante vegetação. Corredeiras com pequenas cascatas e subida ao morro de São Francisco são algumas opções de lazer que juntamente com a pesca das famosas tubaranas ou tabaranas, proporcionam um excelente ambiente para relaxamento. Existe também um recanto para os esotéricos e místicos exercitarem suas mentes.



Artesanato, Comida Típica e Folclore

O artesanato local é bastante rico e variado, utilizando como matéria-prima argila, palha de milho, madeira, piri e lã de carneiro.


O prato típico é o "Castropeiro", uma homenagem aos tropeiros que colonizaram a cidade de Castro. Consiste no feijão tropeiro temperado, carne de gado e de porco, quibebe de abóbora, couve com torresmo acompanhado de pão caseiro.


O folclore manifesta-se através do Grupo Folclórico de Castrolanda formado em 1952 que visa a apresentação de danças típicas tradicionais das diversas regiões da Holanda e do CTG Querência Campeira, que revive o folclore gaúcho.



Paróquias |


Castro faz parte da Diocese de Ponta Grossa.
Possui quatro paróquias:




  • Paróquia Sant'Ana: fundada em 1774, no centro da cidade, a mais antiga da diocese, atendida pelos padres seculares (Diocesanos) - Pároco: Pe. Sandro José Brandt - Vigário: Pe. José Nilton Santos


  • Paróquia São Judas Tadeu: fundada em 1972, na Vila Santa Cruz, atendida pelos padres da Congregação das Escolas de Caridade (Cavanis) - Pároco: Pe. Valdecir Pavan - Vigário: Pe. Sebastião Adir de S. Bueno

  • Paróquia N. Sra. do Rosário: fundada em 1967, na Vila Rio Branco, atendida pelos padres da Comunidade de N. Sra. de Sion - Pároco: Pe. Osvaldo Candorin - Vigário: Pe. Faustino Tonini.

  • Paróquia N. Sra. do Perpétuo Socorro: fundada em 2005, no Jardim Colonial, tendida pelos padres seculares (diocesanos) - Pároco: Pe. Osvaldo Pinheiro



Operadoras de telefonia fixa |



  • Oi

  • Sercomtel



Operadoras de telefonia celular |



  • Claro

  • Oi

  • TIM

  • Vivo



Agências bancárias |



  • Banco Bradesco

  • Banco do Brasil

  • Banco Itaú

  • Caixa Econômica

  • Sicredi

  • Banco do Brasil



Emissoras de Rádio |



  • Rádio Castro: FM 95,5 MHz[23]

  • Antena Sul: FM 102,7 MHz[24]



Esporte |


No passado a cidade de Castro possuiu algumas equipes no Campeonato Paranaense de Futebol:o Caramuru Esporte Clube e o Juventude.[25]



Transporte |


O município de Castro é servido pelas seguintes rodovias:[26]




  • PR-090, que passa por seu território, que liga Curitiba a Alvorada do Sul (divisa com São Paulo)


  • PR-151, que liga Ponta Grossa a Jaguariaíva


  • PR-340, ligando a cidade à Ortigueira



Castrenses ilustres |


  • Biografias de castrenses


Ver também |


  • Castro (desambiguação)


Referências




  1. Castro, a Cidade do Leite. Gazeta do Povo, 9 de outubro de 2015. Consulato em 13 de julho de 2017


  2. «Moacyr Fadel é Prefeito Eleito de Castro pelo PMDB na coligação AVANÇA CASTRO»  Eleições 2016 - 1° de janeiro de 2017


  3. ab «Divisão Territorial do Brasil». Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1 de julho de 2008. Consultado em 11 de outubro de 2008. 


  4. IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de nº 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010. 


  5. ab «Estimativa populacional 2018 IBGE». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de agosto de 2018. Consultado em 5 de setembro de 2018. 


  6. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008. 


  7. Prefeitura Municipal de Castro. «História da Cidade». Site Oficial do Município de Castro. Consultado em 23 de agosto de 2010. 


  8. «O carteiro chegou e disse que a carta era de Castro destinada para Seu Pedro : autor=». Jornal Vanguarda. 9 de junho de 2009. Consultado em 23 de agosto de 2010.  !CS1 manut: Falta pipe (link)


  9. AGUILERA, Vanderci de Andrade. «Uma abordagem histórico-social da fala rural de Castro: a presença de tupinismos» 


  10. «Povos indígenas no Brasil». Socioambiental.org. 19 de março de 2014. Consultado em 29 de agosto de 2018. 


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Ligações externas |



  • Página da prefeitura

  • Confederação Nacional de Municípios

  • Trilhas do Paraná - Castro

  • Museu do Tropeiro

  • - Dia de Castro









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